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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

06
Mar18

Garças e Corvos Marinhos em Chaves


1600-garca-real (12)

 

Hoje trago-vos aves que descobriram o Rio Tâmega para passar uma temporada e que há poucos anos atrás não era habitual vê-las por cá. Aliás, uma das espécies,  só esta semana é que as vi.

 

1200-garca-real (1).jpg

 

Como de aves apenas conheço as da capoeira e passarecos pequenos que existem por cá desde que tenho memória, tive de recorrer a quem sabe para as identificar, mais  propriamente ao Portal de Observadores de Aves – Aves de Portugal – Fica o link:

http://www.avesdeportugal.info/

Pois as palavras seguintes roubei-as às “Aves de Portugal”, apenas  no que respeita à “Abundância e Calendário” de cada uma das espécies, mas há mais características de cada espécie, e outras espécies, no portal. Passem por lá para ver e ficar a conhecer.

 

1600-garca-real (6).jpg

 

 

 

Garça-real
Ardea cinerea

 

Abundância e calendário
Comum. Ocorre em Portugal ao longo de todo o ano, mas é mais numerosa fora da época de nidificação. Surge associada a todo o tipo de zonas húmidas, sendo particularmente abundante nos grandes estuários e lagoas costeiras. Durante a época de  nidificação é relativamente escassa e tem uma distribuição mais restrita. Existem algumas colónias no Alentejo, especialmente nos distritos de Évora e Portalegre, mas são conhecidos casos de nidificação isolada noutros pontos do território. Algumas garças-reais não nidificantes podem ser vistas nas zonas de invernada ao longo da Primavera.

 

As três fotos que ficaram até aqui são da Garça-Real que costumava estar nas poldras do Tabolado. Estas fotos já são de há dois anos. A partir de aqui é que são fresquinhas, desta semana.

 

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Garça-branca-pequena
Egretta garzetta

 

Abundância e calendário
A garça-branca-pequena é sobretudo residente e pode ser vista em Portugal durante todo o ano. É mais abundante no litoral, especialmente na metade sul do território e é relativamente rara no interior norte, especialmente em zonas de altitude. Nidifica colonialmente havendo colónias importantes no Ribatejo, no Alentejo e no Algarve.

 

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Corvo-marinho-de-faces-brancas
Phalacrocorax carbo

 

Abundância e calendário
O corvo-marinho-de-faces-brancas é sobretudo invernante em Portugal. Está ligado às zonas húmidas, sendo localmente abundante, podendo ver-se concentrações de dezenas ou mesmo centenas de indivíduos. No interior do país é menos frequente, mas também ocorre junto a barragens, açudes e rios de grande caudal. Está presente no nosso país sobretudo de Setembro a Abril. Contudo, alguns imaturos e indivíduos não reprodutores podem ser observados durante a Primavera e o Verão, embora nesta época a espécie seja relativamente rara em Portugal.

 

1600-aves (85)

 

Esta última foto é uma montagem com a Garça Branca, apenas uma ave em cinco momentos do seu voo.

 

Corvos Marinhos e Garça Branca que as tenho visto entre a Ponte de S.Roque e a Ponte Romana onde já as consegui ver em grupo mas a guardar entre si a devida distância, com 4 exemplares de corvos marinhos e dois de garças brancas. Quanto às fotos, foram as possíveis, que as aves me permitiram e com a máquina que tinha à mão, por sinal que não era a mais apropriada para estas coisas, mas serviu para o registo e para identificar as espécies. Ficam de fora as cegonhas que já começam a ser veteranas cá na terra.

 

Webgrafia:

http://www.avesdeportugal.info/avesdeportugal-alfab.html

 

 

27
Set16

A Ardea cinéria flaviense


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Perguntaram-me se já tinha visto a cegonha que todos os dias pousava nas poldras do nosso Rio Tâmega… Pois não, ainda não a tinha visto e fui lá ver. Ela lá estava. Mas era estranha, diferente daquelas que costumo ver por aí nos ninhos e em voo e mesmo pouco mais conhecendo que as aves de capoeira, os pardais, pombas, pintassilgos, pegas, rolas, melros, gaios, boubelas, corvos e patos, deu logo para ver que aquilo não era cegonha, como de facto, pois após breves pesquisas cheguei à conclusão ser uma Ardea cinéria que em linguagem comum é uma Garça-real.

 

1200-garca-real (1)

 

Como já confessei não ser especialista em aves selvagens, ficam aqui as palavras de quem realmente percebe do assunto:

 

Garça-real
Ardea cinérea

 

Imponente, com o seu longo pescoço cinzento, a garça-real é muitas vezes a maior ave aquática que a vista alcança. Devido à facilidade com que é observada, é frequentemente uma das primeiras espécies a serem vistas por quem se inicia na observação de aves.

 

Identificação
Com quase 1 metro de altura, é a maior das garças que ocorrem  em Portugal. É uma ave cinzenta, que se destaca pelo seu longo desta. Ocasionalmente pousa em árvores ou mesmo em edifícios.  Pode ser confundida com a garça-vermelha, distinguindo-se desta pela total ausência de tons castanhos ou arruivados.

Quando em voo o pescoço encontra-se recolhido, sendo esta uma característica que a separa da cegonha-branca.

 

1600-garca-real (11)

 

Abundância e calendário
Comum. Ocorre em Portugal ao longo de todo o ano, mas é mais numerosa fora da época de nidificação. Surge associada a todo o tipo de zonas húmidas, sendo particularmente abundante nos grandes estuários e lagoas costeiras. Durante a época de nidificação é relativamente escassa e tem uma distribuição mais restrita. Existem algumas colónias no Alentejo, especialmente nos distritos de Évora e Portalegre, mas são conhecidos casos de nidificação isolada noutros pontos do território. Algumas garças-reais não nidificantes podem ser vistas nas zonas de invernada ao longo da Primavera.

 

1600-garca-real (5)

 

Onde observar

A garça-real é uma espécie fácil de encontrar. Qualquer mancha de água doce ou salobra de média ou grande dimensão é propícia à sua observação e em zonas de habitat muito favorável ou com abundantes recursos alimentares ocorrem por vezes concentrações de muitas dezenas ou mesmo centenas de aves.

 

Entre Douro e Minho – pode ser vista com facilidade no estuário do Minho e no estuário do Cávado e também na baía de São Paio (estuário do Douro). Ocorre igualmente no estuário do Lima e nas lagoas de Bertiandos. No interior é menos frequente, mas já tem sido observada nas serras de Fafe.

 

Trás-os-Montes – é a província onde a garça-real é mais escassa; observa-se sobretudo junto a barragens, nomeadamente na serra de Montesinho.

 

Litoral centro – bastante frequente e fácil de observar nas zonas húmidas costeiras como a ria de Aveiro, o estuário do Mondego e a lagoa de Óbidos, podendo também ser vista no paul do Taipal, no paul da Madriz, nas lagoas de Quiaios, e na barrinha de Esmoriz. Por vezes aparece no rio Tornada, perto de São Martinho do Porto.

 

Beira interior – as albufeiras de Vilar e de Santa Maria de Aguiar são os principais locais de ocorrência desta garça na Beira Alta; já na Beira Baixa a espécie pode ser vista nas albufeiras da Toulica e da Marateca. e também no vale do Zêzere, perto da Covilhã.

 

1600-garca-real (6)

 

Lisboa e Vale do Tejo – abundante e fácil de encontrar, a garça-real é particularmente numerosa no estuário do Tejo, podendo ser vista nos vários pontos de observação em redor do estuário como o parque do Tejo, as salinas de Alverca, o sapal de Corroios, o sítio das Hortas ou as lezírias da Ponta da Erva; ocorre também no paul da Barroca, na lagoa de Albufeira, no paul do Boquilobo e no rio Nabão, em Tomar. Ocasionalmente é vista na zona ribeirinha de Lisboa.

 

Alentejo – o estuário do Sado, a lagoa de Santo André e a ribeira de Moinhos são alguns bons locais para procurar esta garça junto à costa; mais para o interior, a espécie observa-se facilmente na lagoa dos Patos, nas barragens da Póvoa, de Montargil, do Maranhão e do Caia, bem como em muitas outras barragens e açudes da região. Outro local de ocorrência é o aterro sanitário de Beja.

 

Algarve – é frequente nas principais zonas húmidas da região, como a ria Formosa, o Ludo, o paul de Lagos, a ria de Alvor, o estuário do Arade, a Quinta do Lago, a lagoa dos Salgados, a zona de Vilamoura e a reserva de Castro Marim.

 

Ocasionalmente observa-se também na Boca do Rio, na Carrapateira e nas salinas de Odiáxere.

 

1600-garca-real (28)

 

E é tudo por agora, pois pode ser que surja uma nova oportunidade e que tenha à mão equipamento mais apropriado para este tipo de fotografia. Soube a pouco mas gostei de conhecer a Ardea Cinéria

 

1600-garca-real (30)

 

Já agora ficam os créditos e o link para o sítio de onde roubei as palavras de quem sabe destes assuntos de aves:

 

http://www.avesdeportugal.info/ardcin.html

 

 

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