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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

03
Jan24

De regresso à cidade

Com o gelo do ano velho


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Cá estamos com mais um regresso à cidade, desta vez, graças às festas, a acontecer só hoje, quarta-feira, dia de feira semanal, a primeira do ano.

 

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Com neste ano novo ainda não tivemos oportunidade de andar por aí a colher fotografias, ficam as últimas que tomámos no ano velho, no dia 27 de dezembro, ao fim da tarde, lá em cima no alto do Brunheiro, mais propriamente de Maços, Carvela e Tresmundes, já com o gelo a derreter, mas mesmo assim ainda com muito frio do caraças, daquele de engaranhar as mãos, o nariz, as orelhas e até a fala, mesmo com luvas e garruço. Imaginem o que é viver nestas aldeias… só de ver, dói.

 

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Fica assim três imagens do gelo do último ano que cobriu as aldeias mais altas do concelho de Chaves durante os últimos dias do ano.

 

Foi-se o gelo, regressou a chuva, agora só falta nevar…

 

Até amanhã!  

 

 

27
Dez23

O Brunheiro e os dias frios de Inverno


1600-brunheiro-dez-23 (11)

 

Tenho a Serra do Brunheiro por companhia, é para onde todas as manhãs lanço o primeiro olhar para sentir o pulsar dos dias.

 

1600-gelo (1)

 

Nestes dias de Inverno, por vezes as nuvens baixas fazem a névoa no grande planalto do Brunheiro, transformando-se em gelo a quem se quer impor à sua passagem. Gelo no planalto que ditam os dias frios no vale, daquele que dói quando através das roupas se entranha até nos chegar ao corpo.

 

1600-gelo (24)

 

São dias cinzentões que têm todos os ingredientes para serem odiados… mas quer o destino, ou sei lá o quê, que eu goste deles assim, tal como a flor que lá no alto da serra enfrenta o frio que a atravessa e não verga, mesmo que doa …

 

Um bom dia…frio.

 

 

12
Dez12

O Gelo do Planalto


 

 

Ontem foi dia de frio, daqueles frios que se entranha e que acontecem sempre que o nevoeiro se lembra ficar por cima de nós em forma de nuvens e não deixa que o frio da noite se “evapore” na atmosfera. Nestes dias, o nevoeiro sobe um pouco acima das nossas cabeças, mas não o suficiente para subir além do planalto do Brunheiro.





Pois quando estes dias de frio acontecem e cá em baixo no vale a temperatura, embora positiva, ronda os zero graus, é certo e sabido que lá em cima no planalto a temperatura é negativa e, com o fenómeno da subida de ar do vale, misturado com a humidade, proporciona um espetáculo de formações em gelo digo de ser visto, embora duro de ser suportado por quem lá reside, principalmente nas três aldeias onde este fenómeno costuma acontecer: Santiago do Monte, Maços e Carvela.





Pois ontem em pleno meio-dia ou quase, as condições estava reunidas para que o espetáculo de gelo estivesse a acontecer, e aconteceu. Os 2 graus positivos na cidade eram transformados em 2.5 negativos lá em cima, no planalto, e o resultado fica nas fotos de hoje, e é só uma amostra em relação ao que costuma acontecer por lá.



27
Nov10

Chegou o frio


 

 

*

 

Chegou, a tempo e horas, nunca falha – o frio já faz parte dos nossos dias.

 

Não se guiem pelas imagens, pois são de arquivo, e o frio ainda não é tanto assim de deixar a paisagem dobrada com o seu peso, sim, o peso do frio, porque por aqui, frio, significa gelo e uns graus abaixo de zero, o que não deixa de ter piada, pois as televisões da capital, dos de Lisboa, já anunciam o frio e os alertas da Protecção Civil. Coitadinhos dos de Lisboa, e os do litoral, e os do Sul, coitadinhos, pois sopram uns arezinhos frescos e entram logo em alertas amarelas e laranja, parece que vai acontecer o fim do mundo… então e nós!?, sim, nós que mamamos com os frios rigorosos de todos os invernos, com os gelos, com os abaixo de zero, com os dedos engaranhados até doer,  com as neves e geadas de deixar tudo teso… sim, e nós!? Bem, nós aproveitamos o frio para matar o reco, fazer o fumeiro e beber mais uns canecos à lareira, somos uns patuscos que estamos habituados a estas coisas do frio e ainda por cima, somos poucos e tesos, por isso, só há que ter cuidado com as lareiras e as braseiras, e chega, que ares condicionados e aquecimentos centrais, apenas são luxos para alguns.


*

 


 

*

 

É por isso que gosto do frio e também da crise. Dói, eu sei que dói ou vai doer, mas também dá algum gozo, pois nós por cá, embora também tenhamos frio e crise(s), já estamos habituados e lá as vamos aguentando, pelo menos enquanto houver lenha nos montes, batatas no barraco e couves na horta – venham daí os meninos e meninas de Lisboa, que por cá a gente é hospitaleira e se com o frio ficarem tesos como bacalhaus, quem sabe se não fazemos uma punheta com eles… ou seja, como se costuma dizer em linguagem boleira – até os comemos.

 

Nascemos assim, somos assim, já não há nada a fazer connosco!

 

Até amanhã e viva o frio – há que pensar em matar o reco!

 

PS – As fotos são de Santiago do Monte, aldeia da freguesia de Nogueira da Montanha, ou seja, aquela freguesia que fica lá em cima, no alto do Brunheiro e domina todo o seu planalto.

 


 

 

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