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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

30
Ago19

Cidade de Chaves - Desde a Ilha do Cavaleiro


1600-(36772)

 

Hoje dei uma voltinha pelo meu arquivo fotográfico e parei no ano de 2013, não muito distante, mas já lá vão 6 anos desde que tomei estas imagens. Alterações, penso que não há, pelo menos significativas que se possam assinalar, a única coisa que eu assinalaria como estranho, é a nível pessoal, pois tirando uma noite,  há dois invernos atrás, em que uma pequena reunião de amigos me que me levou  lá, é local que não calha nas minhas passagens, é um bocado como as aldeias de fim de estrada, em que para ir lá, tem de ser mesmo de propósito. E lamento.

 

1600-(36770)

 

Lamento,  porque é um local interessante, aliás as imagens de hoje, foram tomadas desde lá, num início de tarde de finais de setembro(2013) para lados opostos, e nem que fosse só por estas vistas, já valia a pena ir por lá mais vezes. Sinceramente desconheço qual é o ambiente do local, mas tem condições para ser um dos locais mais agradáveis da cidade, e estou em crer, que se as duas ruas do centro histórico que dão acesso a este local  (Rua do Poço e Rua do Correio Velho), atualmente as mais desprezadas e sem vida do centro histórico, tivessem a vida que mereciam ter, pela certa que teria imagens mais recentes do local, que pelo título do post, já perceberam que se trata da Ilha do Cavaleiro, localizada sobre o Baluarte do Cavaleiro das nossas muralhas Seiscentistas, aliás, também associadas a uma lenda flaviense.    

 

 

 

16
Ago18

De regresso à cidade, pela Ilha do Cavaleiro


1600-(48827)

 

Como ontem foi feriado, hoje regressamos de novo à cidade, pela Ilha do Cavaleiro, como se isso fosse possível…, mas não é. Podemos lá entrar e sair, passar é que não, mas diz a lenda que já houve quem tentasse, aliás lenda que está associada ao topónimo adotado. Pois bem, vamos ao topónimo, e este sim, fica-lhe bem, por várias razões. Primeiro porque se trata (ou tratava)  de uma verdadeira ilha, ou seja, um conjunto de habitações dispostas à volta de um pátio comum. Foi assim até há coisa de 15 anos onde de facto havia várias habitações com gente dentro. Ilha do Cavaleiro, pois quanto à ilha estamos conversados, quanto ao cavaleiro, é aqui que entra a lenda, pois conta a mesma que em tempos muito recuados, um cavaleiro apaixonado, fazia ali correrias, na mira da conquista de algumas moças, que ali iam encher a sua bilha no poço que lhe ficava junto. Certo dia, diz-se que o ânimo foi tanto e a precipitação igual, que fez com que o cavalo, na fogosidade, tentou saltar o muro sobre a muralha, ficando tem-te não caias, isolado ou islado. Só depois de muito trabalho e risadas do mulherio é que o cavaleiro saiu da sua ilha, meio envergonhado.

 

Pois lenda é lenda e é assim que ela consta na Toponímia Flaviense. Facto é que esta ilha dá acesso ao interior do Baluarte do Cavaleiro da muralha seiscentista, que hoje faz parte da nova ilha que passou, e bem, a um restaurante bar e penso que também com uma cozinha regional de fabrico de fumeiro, passando o baluarte a ser um espaço de estar e esplanada do restaurante bar, em vez de horta de apoio, como o era para as antigas habitações. É também um facto que para os tempos atuais as antigas habitações não tinham condições de habitabilidade, nomeadamente quanto a dimensões. Quando muito e para fazer face à novas exigências de habitabilidade,  toda a ilha poderia dar lugar a uma única habitação. Mas por mim está bem assim.

 

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Ilha do Cavaleiro em 2008

 

Fica também a imagem de há 10 anos, ainda antes da intervenção que se fez em todo o espaço (ilha e baluarte, aliás, reconstrução do baluarte que tinha ruido em 2001). Nesta altura já não estava habitado e já tinha sido adquirida pela Câmara Municipal de Chaves. Repara-se no pormenor do portão de entrada na ilha o que a transformava também num “condomínio fechado” ou quase, embora a ilha na prática já o fosse. O quase é pelo luxo ou ausência dele, pois em geral um condomínio fechado é sinónimo de construções mais luxuosas, coisa que as ilhas, em geral, não são.

 

 

 

27
Dez11

Hoje são 4 imagens do dia


 

Embora não tivesse dado a certeza, cá estou com mais imagens do dia, hoje quatro imagens, embora tomadas quase do mesmo local.

 

Aproveitando as horas douradas da fotografia, não pelo doirado mas por ser a hora que me deu mais jeito, lembrei-me de ir espreitar as obras da Ilha do Cavaleiro, porque finalmente entrou em obras e pode ser que também finalmente seja desta que o espaço do Baluarte do Cavaleiro ganhe a vida que merece após as obras a que foi sujeito há anos atrás, depois do espaço ter sido expropriado para o domínio público (até aí privado). Vamos esperar que além de ganhar vida seja um espaço animado, pois potencialidades não lhe faltam, assim haja ideias.

 

 

Depois da queda da muralha (Baluarte do Cavaleiro) em 2001, por variadíssimas vezes fui à Ilha do Cavaleiro, mas confesso que só hoje vi a imagem de Nossa Senhora dos Emigrantes colocada na parede exterior daquela que era a primeira casa da ilha. Hoje chamou-me a atenção, não só a imagem como também o nome desta Nossa Senhora, que confesso mais uma vez, para além da minha ignorância iconográfica, nem sequer sabia que existia, mas ainda bem que existe, não só para a fé dos nossos milhares de emigrantes espalhados pelo mundo, mas também para guiar os novos emigrantes que vão partir a convite do “nosso” Primeiro Ministro. Quem sabe se não foi na Nossa Senhora dos Emigrantes que Pedro Passos Coelho se inspirou para nos convidar a emigrar…

 

 

Depois da Imagem, passei à redescoberta do espaço que a maioria dos flavienses nem sequer sabe que existe e que muito raramente é visitado, e é pena, pois desde este novo espaço, criado na parte superior do Baluarte do Cavaleiro, têm-se vistas diferentes e daí interessantes, sobre a cidade, mais propriamente sobre a Madalena, mas também sobre a Rua do Tabolado e Rua 25 de Abril. As restantes vistas já não são tão interessantes, pois são vistas para as traseiras do casario da Rua do Sol e da Rua do Poço, com um emaranhado de antenas que confunde e incomoda a vista, bem como vistas paras as ruínas da construção que acompanha as Escadinhas das Manas, estas a meterem dó e já nem quero falar na imagem que dá ao Centro Histórico.

 

Mas vamos ficando pelas boas imagens, as que vos deixo, algumas das que podem ser vistas e apreciadas desde a parte superior do Baluarte do Cavaleiro e que vão muito mais além do núcleo histórico Madalena e da tal imagem clássica, que mais uma vez não resisti a deixar aqui.

 

 

E a promessa, sem prometer, de trazer aqui imagens do dia até ao fim do ano, continua válida. Vamos lá ver o que se arranja para amanhã e, aceito sugestões, basta pedir, que eu vou lá, mas por favor não me peçam para sair do Centro Histórico, à excepção de dia 31, que aí pode ser uma aldeia.

 

Possivelmente até amanhã, para além da habitual crónica, que essa está garantida.

 


P.S. – Já agora fica um recado para o Sr. Veríssimo Serrano (?) – Meu caro, se estiver interessado em identificar-se devidamente, terei todo o gosto em aprovar o seu comentário, o qual ainda mantenho suspenso.

 

 

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