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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

10
Jan12

Três imagens do dia de hoje


 

Diz a sabedoria do povo que “Em Janeiro sobe ao outeiro, se vires verdejar põe-te a chorar, se vires terrear põe-te a cantar.” Não é bem ao terrear do pentear da terra que o provérbio se refere, pois este ano até está mais para verdejar mas sem chuva. Frio sim, geadas também já caíram algumas das boas, mas mesmo assim, este Inverno tem-se mostrado um bocado fora daquilo que a gente da terra gostaria de ter. Mas gosto sempre de ver a terra penteadinha e por isso não resisti ao clique.


Hoje vou andar “ao pa trás”, em imagens, ou seja, ficam pela ordem inversa em que foram tomadas a caminho de casa, e embora seja habitual dizer-se que todos os caminhos vão dar a Roma, os da veiga, vão todos dar a minha casa – à das origens e à que habito. Mas isto que acabei de dizer, agora, também não é bem verdade, pois ultimamente parece que todos os caminhos vão dar a Santiago, pelo menos a julgar pelas tabuletas que se encontram em tudo que é caminho e cruzamento… E com a cantiga dos caminhos já ia esquecendo dizer que a foto é do Lugar de S.Bento.


Por último, a última imagem. Não, não se trata de mais uma travessia sobre o Tâmega, são mesmo as nossas poldras. A engenharia por muito avançada que esteja, ainda não consegue deixar as pedras suspensas no ar. É apenas um olhar diferente sobre as nossas poldras e, sem truques nem montagens.


30
Dez11

Hoje são 4 as imagens do dia


Hoje temos quatro imagens.

 

Lembrei-me de subir aos altos e miradouros com passagem pelo vale e pelas origens.

 

 

Iniciei pelo Calvário, que é uma espécie de um pequeno miradouro sobre um pouco da cidade, pois a pequena colina das praças monumentais, a torre de menagem e alguns mamarachos, não deixam ver mais. Ainda bem que com o olhar da objectiva conseguimos seleccionar os olhares e assim, o que não interessa fica de fora.

 

 

Desci a cidade atravessei o Tâmega e eis-me em plena veiga. Tive saudades das origens e além demais tinham-me dito que o meu berço estava em obras. Fui ver. Nunca demoro por lá muito tempo, pois os bons velhos momentos de criança começam a vir ao de cima e é inevitável começar com as comparações e as ausências. Faltam rostos, hortas, crianças a brincar na rua. Eram tantas no meu tempo. Agora nem uma!

 

Já que estava por aquelas bandas fui até ao Senhor da Boa Morte ver se a casota do pastor estava no sítio, e estava. Esta, está sempre lá e é sempre um regalo vê-la e fotografá-la.

 

 

Já que ali estava, fui um pouco mais além, como fazia em criança quando andava a bicicletar os caminhos da veiga, mas desta vez não fui à Quinta da Condeixa. Decidi-me pelo prado, depois as Eiras e porque não o Castelo e o Miradouro. Até ficava a caminho de casa, o mais longo, mas uma vista do Miradouro sobre a cidade apetece sempre. Chegado lá, olhei a cidade debaixo daquelas neblinas de frio que embaciam a cidade. Não era grande coisa para a fotografia, mas o Brunheiro, esse, proporciona sempre momentos interessantes aos quais não se resistem, mesmo que o registo seja repetido.

 

 

E foram assim as imagens do dia. Vamos lá ver se para o último dia do ano deixo por aqui a última fotografia do ano. Amanhã logo se verá.

 

Daqui a pouco temos mais um Repórter de Serviço e mais logo temos os “Pecados e Picardias” de Isabel Seixas.

 

 

27
Dez11

Hoje são 4 imagens do dia


 

Embora não tivesse dado a certeza, cá estou com mais imagens do dia, hoje quatro imagens, embora tomadas quase do mesmo local.

 

Aproveitando as horas douradas da fotografia, não pelo doirado mas por ser a hora que me deu mais jeito, lembrei-me de ir espreitar as obras da Ilha do Cavaleiro, porque finalmente entrou em obras e pode ser que também finalmente seja desta que o espaço do Baluarte do Cavaleiro ganhe a vida que merece após as obras a que foi sujeito há anos atrás, depois do espaço ter sido expropriado para o domínio público (até aí privado). Vamos esperar que além de ganhar vida seja um espaço animado, pois potencialidades não lhe faltam, assim haja ideias.

 

 

Depois da queda da muralha (Baluarte do Cavaleiro) em 2001, por variadíssimas vezes fui à Ilha do Cavaleiro, mas confesso que só hoje vi a imagem de Nossa Senhora dos Emigrantes colocada na parede exterior daquela que era a primeira casa da ilha. Hoje chamou-me a atenção, não só a imagem como também o nome desta Nossa Senhora, que confesso mais uma vez, para além da minha ignorância iconográfica, nem sequer sabia que existia, mas ainda bem que existe, não só para a fé dos nossos milhares de emigrantes espalhados pelo mundo, mas também para guiar os novos emigrantes que vão partir a convite do “nosso” Primeiro Ministro. Quem sabe se não foi na Nossa Senhora dos Emigrantes que Pedro Passos Coelho se inspirou para nos convidar a emigrar…

 

 

Depois da Imagem, passei à redescoberta do espaço que a maioria dos flavienses nem sequer sabe que existe e que muito raramente é visitado, e é pena, pois desde este novo espaço, criado na parte superior do Baluarte do Cavaleiro, têm-se vistas diferentes e daí interessantes, sobre a cidade, mais propriamente sobre a Madalena, mas também sobre a Rua do Tabolado e Rua 25 de Abril. As restantes vistas já não são tão interessantes, pois são vistas para as traseiras do casario da Rua do Sol e da Rua do Poço, com um emaranhado de antenas que confunde e incomoda a vista, bem como vistas paras as ruínas da construção que acompanha as Escadinhas das Manas, estas a meterem dó e já nem quero falar na imagem que dá ao Centro Histórico.

 

Mas vamos ficando pelas boas imagens, as que vos deixo, algumas das que podem ser vistas e apreciadas desde a parte superior do Baluarte do Cavaleiro e que vão muito mais além do núcleo histórico Madalena e da tal imagem clássica, que mais uma vez não resisti a deixar aqui.

 

 

E a promessa, sem prometer, de trazer aqui imagens do dia até ao fim do ano, continua válida. Vamos lá ver o que se arranja para amanhã e, aceito sugestões, basta pedir, que eu vou lá, mas por favor não me peçam para sair do Centro Histórico, à excepção de dia 31, que aí pode ser uma aldeia.

 

Possivelmente até amanhã, para além da habitual crónica, que essa está garantida.

 


P.S. – Já agora fica um recado para o Sr. Veríssimo Serrano (?) – Meu caro, se estiver interessado em identificar-se devidamente, terei todo o gosto em aprovar o seu comentário, o qual ainda mantenho suspenso.

 

 

29
Jun11

Duas imagens


 

Ainda antes de irmos até às “palavras colhidas do vento” de Mário Esteves, que virão já a seguir, ficam aqui duas imagens de hoje.

 

 

Uma recordando a história de sempre com a imponência do nosso Brunheiro ao fundo e outra, uma imagem de época para lembrar aos mais distraídos que o verão já chegou, embora cá por Chaves não seja necessária a “lembrança”, pois logo nos primeiros dias deste verão o termómetro já subiu acima dos 40ºC – É o primeiro dos três meses de inferno que Torga cantava.

 

Até já, com Mário Esteves.

 

 

26
Abr10

Imagem do Dia


 

.

 

A partir de hoje e para já, de vez em quando, vamos ter por aqui uma nova rubrica, apenas com imagem e que se chamará a “Imagem do dia”. Será uma imagem bem actual e do próprio dia em que é publicada. Para já e para iniciar fica o Sr. Duque a espetar a lua, numa publicação que a acontecer, acontecerá às 22 horas de cada dia.

 

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