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Embora não tivesse dado a certeza, cá estou com mais imagens do dia, hoje quatro imagens, embora tomadas quase do mesmo local.
Aproveitando as horas douradas da fotografia, não pelo doirado mas por ser a hora que me deu mais jeito, lembrei-me de ir espreitar as obras da Ilha do Cavaleiro, porque finalmente entrou em obras e pode ser que também finalmente seja desta que o espaço do Baluarte do Cavaleiro ganhe a vida que merece após as obras a que foi sujeito há anos atrás, depois do espaço ter sido expropriado para o domínio público (até aí privado). Vamos esperar que além de ganhar vida seja um espaço animado, pois potencialidades não lhe faltam, assim haja ideias.
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Depois da queda da muralha (Baluarte do Cavaleiro) em 2001, por variadíssimas vezes fui à Ilha do Cavaleiro, mas confesso que só hoje vi a imagem de Nossa Senhora dos Emigrantes colocada na parede exterior daquela que era a primeira casa da ilha. Hoje chamou-me a atenção, não só a imagem como também o nome desta Nossa Senhora, que confesso mais uma vez, para além da minha ignorância iconográfica, nem sequer sabia que existia, mas ainda bem que existe, não só para a fé dos nossos milhares de emigrantes espalhados pelo mundo, mas também para guiar os novos emigrantes que vão partir a convite do “nosso” Primeiro Ministro. Quem sabe se não foi na Nossa Senhora dos Emigrantes que Pedro Passos Coelho se inspirou para nos convidar a emigrar…
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Depois da Imagem, passei à redescoberta do espaço que a maioria dos flavienses nem sequer sabe que existe e que muito raramente é visitado, e é pena, pois desde este novo espaço, criado na parte superior do Baluarte do Cavaleiro, têm-se vistas diferentes e daí interessantes, sobre a cidade, mais propriamente sobre a Madalena, mas também sobre a Rua do Tabolado e Rua 25 de Abril. As restantes vistas já não são tão interessantes, pois são vistas para as traseiras do casario da Rua do Sol e da Rua do Poço, com um emaranhado de antenas que confunde e incomoda a vista, bem como vistas paras as ruínas da construção que acompanha as Escadinhas das Manas, estas a meterem dó e já nem quero falar na imagem que dá ao Centro Histórico.
Mas vamos ficando pelas boas imagens, as que vos deixo, algumas das que podem ser vistas e apreciadas desde a parte superior do Baluarte do Cavaleiro e que vão muito mais além do núcleo histórico Madalena e da tal imagem clássica, que mais uma vez não resisti a deixar aqui.
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E a promessa, sem prometer, de trazer aqui imagens do dia até ao fim do ano, continua válida. Vamos lá ver o que se arranja para amanhã e, aceito sugestões, basta pedir, que eu vou lá, mas por favor não me peçam para sair do Centro Histórico, à excepção de dia 31, que aí pode ser uma aldeia.
Possivelmente até amanhã, para além da habitual crónica, que essa está garantida.
P.S. – Já agora fica um recado para o Sr. Veríssimo Serrano (?) – Meu caro, se estiver interessado em identificar-se devidamente, terei todo o gosto em aprovar o seu comentário, o qual ainda mantenho suspenso.