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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

19
Jan12

Duas imagens e um poema


 

No meu percurso estudantil tive a sorte de ter um professor que me despertou para a poesia. Nunca até então tinha lido verdadeiramente um poema. Até aí poesia era uma sucessão de palavras com algum sentido, outras vezes sem sentido nenhum e que tanto rimavam, como não, onde se brincava com as palavras que se apresentavam sempre de uma forma esguia que saía fora do formato normal de um texto de prosa. Com esse professor aprendi que a poesia não deveria ser olhada e muito menos lida com essa leviandade. Com ele, aprendi que a poesia é a verdadeira arte da palavra e do dizer, que pode até ter o poder e mais força, que um verdadeiro exército, ou, como diria o José Carlos Ari dos Santos – a palavra é uma arma – e eu até aí não sabia.

Gosto sempre de deixar os créditos das fontes, dos despertares e daqueles que verdadeiramente me ensinaram. O professor a que me refiro chamava-se José Henriques e tenho-o como uma das referências do Liceu de Chaves.

 

 

 

Tudo isto a respeito das duas imagens de hoje, que são a mesma, mas não o são. Numa há a tal poesia colorida, cheia de música e rima que encanta pela forma e pela luz doirada. É um cliché feito com um olhar leviano sobre um entardecer, apenas isso, mas, se apurarmos o olhar veremos que há muito mais que entardeceres doirados, que há muitas imagens, sentimentos e até um porto de partida ou chegada onde alguém espera ou se despede de um momento que nunca irá acontecer.


16
Jan12

Duas imagens e vários amores


 

Para começar a semana ficam duas imagens daquilo que temos de melhor, ou sejam, as maravilhas das construções militares que os nossos antepassados nos deixaram, mais propriamente a torre de menagem (Castelo) e o Forte de S.Neutel.

 

 

 

E terão de me perdoar mas são duas imagens que despertam em mim vários amores – os da fotografia, os dos anoiteceres, os da geometria, os da história de Chaves e os das silhuetas, neste último caso os das silhuetas das linhas retas, pois embora também seja amante de umas boas silhuetas curvas, elas não cabem neste post.

Ainda hoje, vamos ter duas crónicas. Às 9H00 “Quem conta um ponto…” de João Madureira e às 17H30 as "Intermitências” de Sandra Pereira. Até lá.


27
Dez11

Hoje são 4 imagens do dia


 

Embora não tivesse dado a certeza, cá estou com mais imagens do dia, hoje quatro imagens, embora tomadas quase do mesmo local.

 

Aproveitando as horas douradas da fotografia, não pelo doirado mas por ser a hora que me deu mais jeito, lembrei-me de ir espreitar as obras da Ilha do Cavaleiro, porque finalmente entrou em obras e pode ser que também finalmente seja desta que o espaço do Baluarte do Cavaleiro ganhe a vida que merece após as obras a que foi sujeito há anos atrás, depois do espaço ter sido expropriado para o domínio público (até aí privado). Vamos esperar que além de ganhar vida seja um espaço animado, pois potencialidades não lhe faltam, assim haja ideias.

 

 

Depois da queda da muralha (Baluarte do Cavaleiro) em 2001, por variadíssimas vezes fui à Ilha do Cavaleiro, mas confesso que só hoje vi a imagem de Nossa Senhora dos Emigrantes colocada na parede exterior daquela que era a primeira casa da ilha. Hoje chamou-me a atenção, não só a imagem como também o nome desta Nossa Senhora, que confesso mais uma vez, para além da minha ignorância iconográfica, nem sequer sabia que existia, mas ainda bem que existe, não só para a fé dos nossos milhares de emigrantes espalhados pelo mundo, mas também para guiar os novos emigrantes que vão partir a convite do “nosso” Primeiro Ministro. Quem sabe se não foi na Nossa Senhora dos Emigrantes que Pedro Passos Coelho se inspirou para nos convidar a emigrar…

 

 

Depois da Imagem, passei à redescoberta do espaço que a maioria dos flavienses nem sequer sabe que existe e que muito raramente é visitado, e é pena, pois desde este novo espaço, criado na parte superior do Baluarte do Cavaleiro, têm-se vistas diferentes e daí interessantes, sobre a cidade, mais propriamente sobre a Madalena, mas também sobre a Rua do Tabolado e Rua 25 de Abril. As restantes vistas já não são tão interessantes, pois são vistas para as traseiras do casario da Rua do Sol e da Rua do Poço, com um emaranhado de antenas que confunde e incomoda a vista, bem como vistas paras as ruínas da construção que acompanha as Escadinhas das Manas, estas a meterem dó e já nem quero falar na imagem que dá ao Centro Histórico.

 

Mas vamos ficando pelas boas imagens, as que vos deixo, algumas das que podem ser vistas e apreciadas desde a parte superior do Baluarte do Cavaleiro e que vão muito mais além do núcleo histórico Madalena e da tal imagem clássica, que mais uma vez não resisti a deixar aqui.

 

 

E a promessa, sem prometer, de trazer aqui imagens do dia até ao fim do ano, continua válida. Vamos lá ver o que se arranja para amanhã e, aceito sugestões, basta pedir, que eu vou lá, mas por favor não me peçam para sair do Centro Histórico, à excepção de dia 31, que aí pode ser uma aldeia.

 

Possivelmente até amanhã, para além da habitual crónica, que essa está garantida.

 


P.S. – Já agora fica um recado para o Sr. Veríssimo Serrano (?) – Meu caro, se estiver interessado em identificar-se devidamente, terei todo o gosto em aprovar o seu comentário, o qual ainda mantenho suspenso.

 

 

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