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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

13
Set10

Quem conta um ponto... Os Jornais da Capital


 

 

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Os jornais da Capital

 

Leio nos jornais da Capital: Papa condecora Cavaco e Sócrates. Leio nos jornais da Capital: Prostituição infantil passa das ruas para os motéis. Leio nos jornais da Capital: Lobo Antunes “Os factos não me interessam”. Leio nos jornais da Capital: Casamento gay não afecta Vaticano. Leio nos jornais da Capital: Estado gasta milhões a arrendar imóveis que vendeu a si próprio. Leio nos jornais da Capital: Aldeias sem remédio. Leio nos jornais da Capital: Como o coelho ibérico conquistou o mundo.


Estes são os títulos que leio num semanário da Capital que não consigo segurar à força de braços por ser tão grande e, por isso, o pouso na secretária do meu escritório a modinho para não levantar as folhas A4 que por aqui existem meias rabiscadas com pensamentos já gastos pela insónia que me povoa por ser um provinciano que se consome a ler jornais enormes que me falam de uma condição que sei ser tão medíocre como a minha, mas muito mais mediática.


Nos jornais da Capital, as notícias são os títulos. Por isso, à semelhança dos jornais regionais, também se lêem em cinco minutos. Depois podemos ficar mais um minuto a olhar para as fotografias, enormes, que ocupam um espaço que, num jornal da província, podem conter todas as escrituras e editais de uma edição. O que no jornal da capital é imagem capciosa, no jornal da província acaba por ser um espaço vital para a sua sobrevivência, preenchido a letra de tamanho oito, ou sete, ou quando o espaço se torna exíguo e à falta de notícias, a letra seis, que não se lê a não ser com o auxílio de uma lupa. Mas também quem é que lê as escrituras e os avisos do tribunal, ou da conservatória? É a velha luta entre a ostentação dos ricos e a economia dos pobres. Enquanto uns esbanjam o espaço das folhas do papel em estética, outros aproveitam-no para lá plantarem o seu sustento, tal e qual o nosso micro, pequeno ou médio agricultor que, numa nesga de terra, faz rebentar em vida e cor o jericó com lindos tomates, suculentos pimentos, doces cebolas, tenros feijões e deliciosas cenouras.


A primeira página é todo o jornal. Uma curiosidade: os jornais da Capital dão sempre as notícias em estereofonia. Os jornais da Capital, pelo menos os de referência, trazem sempre as mesmas notícias. Diferem apenas no cabeçalho e no grafismo. E no director. E, também, no grupo económico que o sustenta. No resto são iguais. São como as grandes superfícies comerciais: vendem todas os mesmos produtos e ao mesmo preço. O que ainda não conseguiram fazer é vender tudo num mesmo espaço e às mesmas pessoas. A todas as pessoas. Isso seria o ideal.  Mas é um ideal que não anda longe de ser concretizado. Actualmente, os centros comerciais têm o mesmo poder de atracão que o santuário de Fátima. Além de no último andar serem mega cantinas, possuirem ar condicionado e lojas que têm sempre promoções. Hoje já ninguém compra porque necessita de um determinado produto, actualmente compra-se porque as lojas estão sempre em promoção. E oferecem cartões de desconto. E presenteiam os seus clientes com descontos em cartão para o mês seguinte. E no mês seguinte tem mais uma promoção, com desconto em cartão para o mês seguinte. E se o cliente não vai ao centro comercial, abala o jornal a oferecer o cartão no quiosque ao leitor fiel, seja ele de esquerda ou de direita, ou ousa mesmo ir a casa do leitor assinante do jornal, que anuncia as suas notícias nos centros comerciais, que, por seu lado, vende jornais e produtos que vêm anunciados nos jornais ou nas revistas que esses mesmos jornais trazem com o suplemento de fim-de-semana.


Os jornais da Capital, fora um que outro diário especializado em escândalos sexuais e políticos, dão ao leitor aquilo que ele quer ler, ou melhor, respeitam integralmente a sua posição político-ideológica. Por isso é que o Público é um jornal de esquerda, porque a maioria dos seus leitores é de esquerda. Apesar de o seu proprietário ser de direita e um dos mais bem sucedidos empresários portugueses. E, apesar, de o jornal dar prejuízo. Lucro só o dão os jornais que são lidos por quem não gosta de ler, não gosta de política, abomina a cultura, pensa mal dos escritores, insulta os professores, bate nos filhos e na mulher, insulta os pretos e os ciganos e brada contra os jornalistas que têm a desfaçatez de redigir notícias que vão um pouco para lá das três linhas, com mais de um nome, dois adjectivos e um advérbio.


Outra coisa que distingue os jornais da Capital, especialmente os de referência, é a extensão das notícias e a forma de pagamento dos seus profissionais. Na Capital, os jornalistas são pagos à palavra em dinheiro vivo. E, os mais responsáveis, são mesmo recompensados com prebendas. Ao contrário da província, onde os escrevinhadores são pagos à peça, em géneros e em provendas. Fora isso, são idênticos. Fora isso e o número de páginas, a quantidade e a qualidade da publicidade, a formação dos jornalistas, o carácter e a sabedoria dos comentaristas e cronistas, o talento dos leitores e a diversidade dos noticiados. Mas, fora isso, a base é a mesma. E a forma. Todos os jornais, dignos desse nome, são impressos em papel.


Ainda outra coisa que caracteriza os jornais da Capital é o teor das notícias. Senão vejamos: na província nunca a condecoração de Cavaco e Sócrates seria notícia. Já a condecoração papal de um presidente de Câmara mereceria honras de primeira página. Mas só nos periódicos de província, pois os jornais da capital não lhe dariam o mais mínimo destaque. E de condecorações está o país farto e cheio. Todos os anos, no 10 de Junho, o senhor Presidente da República farta-se de outorgar medalhas a todo aquele que aparece mais de três vezes na secção gente do Expresso, Público e Visão, o que já possibilitou a condecoração de várias personalidades lusas mais de três vezes, com condecorações distintas, mas com o mesmo fim. Mas cá na província também já a moda pegou. E ainda bem. No 8 de Julho, os funcionários mais dedicados da autarquia flaviense são agraciados com distintas comendas. Nada do que são boas práticas nos deve ser estranho. E não é.


Mas como a crónica já vai longa, registo como boa a notícia que a prostituição infantil deixou as ruas da Capital para se instalar nos motéis, pois o que não é visto não é lembrado. Congratulo-me com a sabedoria de Lobo Antunes, que despreza os factos para se concentrar na leitura simbólica dos que mataram e morreram em África. Leio com alívio que o casamento gay não afecta o Vaticano, sem atinar bem com o propósito do escrito. Não me escandalizo com as compras e os alugueres que o Estado faz a si próprio, pois eu sei de ciência certa que o Estado somos todos nós e qualquer um e que por isso pagamos os impostos com que nos pagam a saúde e a educação e as estradas, e que pagando nós a saúde e os impostos e pagando o Estado também a saúde e pagando impostos das sua compra e vendas e pagando IRS e IRC que depois arrecada para pagar subsídios aos que deles necessitam pois são povo e Estado e, bem já me perdi, mas sei, também de ciência certa, que os senhores que governam o Estado não se perdem com tanta facilidade como eu pois sabem bem as linhas com que se cosem e com que nos cosemos todos. E fico triste com as aldeias pois não têm remédio. E se quem o diz é um jornalista da capital, só nos resta o caminho da resignação. O que não tem remédio, remediado está, bem diz o povo na sua imensa sabedoria, pois por isso é Estado e por isso paga os impostos e por isso é soberano na hora de escolher os nossos governantes que também são Estado e povo e por isso são sábios. Por fim, encho-me de orgulho pelo facto do coelho ibérico ter conquistado o mundo. Não sei se antes ou depois dos portugueses também o terem feito nas suas caravelas quinhentistas. Agora estamos na época dos futebolistas conquistadores. Sei que mesmo os pastéis de Belém já conquistaram adeptos em várias partes do mundo. Estou em crer que a seguir virá o tempo do porco ibérico, da galinha pedrês e dos frangos do aviário, mas apenas dos que são criados ao ar livre. Por fim, a globalização de Portugal vai ser uma realidade.


 

PS – Aproveitem o mês de Setembro para engraxar os sapatos de Verão e guardá-los no sótão. Dizem por aí que o Verão de 2011 vai ser pior do que o de 2010. E que a crise vai ser mesmo a sério. O tempo das vacas magras vai regressar. Por isso todos os cuidados são poucos.

 

 


16
Ago10

Crónicas Segundárias - Os Banais Jornais Regionais


 

 

 

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Os Banais Jornais Regionais


 

(Esta crónica, a última, é dedicada a todos os comentadores das minhas crónicas, todinhos, que me incentivastes a escrever e que me ensinastes algo com os vossos valiosos comentários, e também ao Fernando, que sei que tens pena que eu vá parar de colaborar durante uma temporada.


Ao António Roque e ao José Carlos Barros não lhes dedico mais crónicas. Foda-se, era o que me faltava! Nem sequer um comentariozito, nem uma palavrinha?! Ó rapazes, falta-vos a cidreira em casa? Tó diatcho!
)



Uma das coisas que mais entristece em Chaves é a qualidade dos seus jornais, que são de uma pobreza que mete dó. Aquelas três ou quatro folhas dobradas, com notícias mal escritas, pouco interessantes (que se lêem em 5 minutos, todas!), mais aqueles textos que nem notícias são, que são pura palha para encher, como se não houvesse nada para dizer, isso tudo somado (sumido?), é de bradar aos céus. Aliás, basta ir a Verin para se ver a diferença dos nossos para os jornais regionais espanhóis, que têm muita mais informação e qualidade. Os nossos são do piorio, pior seria impossível.


Mesmo o Semanário Transmontano, que parece ser aquele que quer ser o mais abrangente e mais importante, é muito mau, tão mau como os outros.


O que me irrita mais nos nossos jornais é as suas páginas estarem cheias de palha, de coisas ridículas, e, em vez disso, não terem notícias importantes que seriam do interesse da população. Já aqui dei o exemplo de como o ST nunca publicou, sequer, uma notícia, ou entrevista, sobre o João Vieira, o grande pintor de Chaves. Nem a sua morte (que foi notícia de todos os grandes jornais nacionais, como o Público e o JN, mais televisões e rádios) foi notícia. Isto é absolutamente ridículo! Há uns tempos, fiz, também, notar que havia um concerto de música clássica, comentado pelo Maestro Vitorino de Almeida, que nem sequer foi noticiado pelo ST. Como se nas nossas terras um concerto destes passasse despercebido e nem merecesse referência, até parece que os há às dezenas todos os dias. Mais exemplos como estes poderia dá-los às centenas, se tivesse tempo e disposição para isso. O que é irritante no ST é que para encher as páginas, como se não houvesse nada de interessante para escrever, metem artigos onde se contam anedotas de gosto duvidoso, por exemplo, como se nós precisássemos de um jornal para aprender umas anedotas fracas! Para nem falar noutro tipo de artigos péssimos, ridículos.


Hoje, só para chatear, vou dar mais um exemplo de uma pessoa que poderia ter sido tema de várias notícias mas que os nossos jornais continuam a ignorar. Poderia escolher outro exemplo mas vai este. É que há dezenas de flavienses a fazer coisas interessantes por esse mundo fora e que nunca são objecto de notícia. Temos flavienses a trabalhar na NASA, em Oxford, etc, que passam completamente despercebidos por causa da ignorância dos nosso pobres jornalista, embora não dos outros, dos de qualidade, como já vou mostrar, ufa, mais uma vez.


Porque é que os nosso jornais nunca escreveram uma notícia sobre o João Luzio (podem ver aqui a sua página no Myspace), um rapaz de Chaves que já ganhou um concurso de guitarra, o Guitarfest, no Coliseu do Porto, e que também gravou um álbum (Guitars From Nowhere) com alguns dos melhores guitarristas portugueses da música pesada, como o Gonçalo Pereira? Porque é que o Luzio já foi entrevistado num dos canais da televisão por cabo, o MVM, e não aparece em nenhuma notícia dos nossos jornais, apesar de ser notícia em jornais de fora? Isto é ridículo. Não deveria ser o inverso, os da terra a descobrirem os talentos locais e a destaca-los?!

 


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Por falar nele, ficais a saber que o Luzio está a concorrer a um concurso internacional de guitarristas, se quereis votar nele podeis ir ao seguinte link e faze-lo. Basta fazer o registo e votar. Vamos lá, vamos ajudar os da terra. Nem precisais de ver os outros guitarristas, o Luzio é o melhor! O link: http://www.guitaridol.tv/video/252


Voltando à questão. Porque é que os jornais regionais não dão notícias importantes como estas? A resposta só pode ser uma: burrice, pura ignorância. Não pode ser outra coisa porque se eles enchem os jornais com palha, também poderiam meter estas notícias, que lhes demorariam pouco mais tempo a escrever. O que eu não percebo é como é que eu, uma pessoa normalíssima, que nunca fui jornalista, que passo muitos meses sem ir a Chaves (vivo muito longe de Chaves, é por isso), sei destas coisas e falo delas, e os jornalistas flavienses parecem não saber nada do que se passa à sua volta?! Parece que se sabem mais notícias interessantes de Chaves durante um corte de cabelo no barbeiro do que numa leitura dos periódicos. Do desporto ainda vão dando bastantes notícias, mas isso não basta. No resto, são muito fracos, especialmente na parte da cultura.


Mas a secção dos nossos jornais que eu acho pior são as colunas de opinião, que muitas vezes não têm nada de opinante. O que é irritante nas colunas de "opinião" é a maior parte dos temas tratados não terem absolutamente nada que ver com a nossa região.
Na minha humilde opinião, um jornal regional serve para dar as notícias da região, as pequenas notícias que não interessam aos jornais nacionais, mais as notícias que saem nos nacionais mas que podem ser mais desenvolvidas pelos regionais, juntamente com alguma opinião sobre o que se passa na nossa região ou sobre leis e políticas nacionais que nos afectem. Para o resto, temos os jornais nacionais, como me parece evidente.


Reparem agora neste exemplo de opinião do ST, cujo título é: "Luanda, quem te viu e quem te vê!". Eu nem vou comentar o artigo, não vou dizer se acho que tem qualidade ou não, nem conheço o senhor nem tenho nada contra ele, nada disso interessa. O que acho incrível é que alguém vá para um jornal de Chaves falar da política de Angola. Para isso, não temos os cronistas dos jornais nacionais, os Pachecos Pereiras e os Sousa Tavares? Mas o exemplo que dei é um entre muitos. Há cronistas do ST que se põe a malhar no Presidente da República como se o homem fosse ler o ST ou dar-lhes atenção! O que parece é que estas pessoas não sabem do que falar e depois vão para o ST, e para os outros, dar uma de Pacheco Pereira, dar uma de grandes pensadores, de gente informada, quando nós já tínhamos lido a opinião sobre o mesmo assunto, e com muito mais nível, num dos jornais nacionais. O irritante é que sobre os temas da região não falam ou pouco falam. Lembro-me do tema das barragens no Tâmega, que é uma coisa que nos importa muito, e que só foi tema de crónica, muito ligeira, no ST, depois de o Fernando ter andado por aqui a escrever, mais e melhor, sobre isso. E, só sobre esse tema, poderiam escrever-se muitas crónicas. Mas não, vamos antes escrever sobre Luanda, Moscovo, e o caralho que os foda!


E não, não é por eu gostar de dizer mal das coisas, porque não tenho interesse algum em que alguém me venha dizer "Ó pá, os jornais da tua terra, de Chaves, não valem um chavo!". Tenho pena.


Nem acho que os jornais sejam fracos porque a gente é toda fraca. Sei bem que são fracos porque são escritos por gente preguiçosa, ignorante, e sem brio profissional. Para provar isso e para mostrar que eu também dou valor ao que é bom, dou-vos os exemplo do Jornal de Vilarelho, o Eito Fora, ou da revista Periférica, uma revista de muita qualidade que era feita por gente da região. Há gente na nossa zona capaz de fazer do melhor. Infelizmente não se pede esses para escrever.


E ainda há gente que incha o peito ao dizer que escreve no ST. Foda-se, a mim dá-me o riso. É pena que nunca ninguém me tenha convidado para escrever num destes pasquins, que era para eu poder... recusar. Claro, eu não me ia queimar e aliar o meu nome a merda, que é o que eu acho daquilo. Mas mesmo que eu me decidisse a escrever, por amor a Chaves, nunca o iria fazer porque ninguém me deixaria escrever o que realmente penso. Porque o que o ST precisava era de ter uma secção de Tiradas dos Outros (artigo semanal do ST a criticar artigos de outros jornais da região) chamada Tiradas do ST, em que eu pudesse gozar à farta com eles, para ver se aprendiam algo. Nunca no ST eu poderia ter a liberdade que o Fernando me dá aqui, que é total. Se, até, me apetecer dizer "Ó Fernando, falhaste, aquilo está uma merda.", sei que posso faze-lo, apesar de nunca ter sido preciso porque o Fernando tem nível, escreve bem e é um chefe de redacção de primeira. Por isso, escrever por escrever, escrevo aqui, e no fundo isto até tem mais leitores do que o ST.


Já agora, para a malta do ST que vem aqui ler as crónicas, porque eu sei que sim: ide lá fazer um artigo sobre o Luzio. E ide, também, descobrir quem é o flaviense que trabalha na NASA, porque eu não vos vou dizer, mexei esse cu, caralho, não mexeis uma palha, trabalhai porque é para isso que estais aí. Se um dia me dá na cabeça para comprar o ST despeço-vos a todos com justa causa, a brincar!



Até um dia, talvez um dia deste eu me resolva a escrever alguma outra crónica, nem que seja uma ocasional. Foi um prazer. Até já.

 

 

 


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