José Arantes expõe Barroso em Chaves
A Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS leva a efeito mais uma exposição de fotografia em Chaves. Intitulada Barroso, de autoria de José Aarantes, está desde ontem patente ao público na Adega do Faustino e no Polo da UTAD/ESEC, onde continuará até ao final deste mês de abril.
José Arantes nasceu em Paradela de Valdozende, Terras de Bouro, no ano de 1957.
É um dos Associados fundadores da Associação de Fotografia e Gravura – LUMBUDUS.
José Arantes vive em Montalegre desde 1973. Diz-nos que desde essa data ficou apaixonado por Barroso. Em consequência dessa paixão, apaixonou-se pela fotografia, tendo iniciado atividade de fotógrafo amador em 1981. Para José Arantes a fotografia é uma forma de expressar a nossa maneira de ver, mas também um meio que nos permitirá recordar momentos inesquecíveis que não se repetirão. Barroso, é um paraíso dentro de outro paraíso. Ao longo de séculos as pessoas, com o seu saber, aproveitaram os recursos naturais moldando, com harmonia, a paisagem envolvente. As águas das chuvas, dos rios e regatos, foram aproveitadas com muita mestria, quer para os moinhos, quer para os lameiros.
Com os seus muros rendilhados a separar os terrenos, os lameiros são a imagem mais caraterística da região de Barroso, são a principal fonte de alimentação do gado. Felizmente ainda são cuidados, dando-nos a oportunidade de vislumbrar cenários magníficos, inalterados desde há séculos. A par das suas gentes e do património construído, a natureza selvagem é outro paraíso que se conjuga na perfeição. As quatro estações, todas elas diferentes e marcantes, desafiam a desfrutá-las, seja pela beleza das formas, pelas cores, luz ou sons, todas elas nos convidando a ficar em silêncio, apreciando tal privilégio. Na primavera, a flora é deslumbrantemente selvagem. A fauna é muita variada e com vários espécimes raros.
O inverno é agreste e simultaneamente belo. As cores outonais convidam a entrar nos bosques de carvalhos e vidoeiros, caminhando, refletindo ou colhendo cogumelos. Os inúmeros regatos e pequenos rios que descem as montanhas, convidam a subir para ver e ouvir os elementos de rara beleza que tão harmoniosamente coabitam. A Natureza presenteou-nos com uma maravilha que teremos de respeitar, protegendo a fauna, a flora, as montanhas, os bosques, rios e regatos.