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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

15
Mar23

Cidade de Chaves

Um olhar florido


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Ia quase começar por “elas aí estão, as magnólias floridas”, e estão mesmo, mas já não são novidade dos últimos dias, pois já começaram a aparecer há umas poucas semanas atrás, mas com o sol dão mais nas vistas, principalmente agora, nas últimas décadas, em que começaram a ser plantadas e por quase toda a cidade, a florir sempre no final do inverno e a coincidir com a quadra pascal, mas sempre me lembro de existir, pelo menos uma magnólia em Chaves, que ainda existe e é hoje é uma árvore majestosa, que mete todas estas catraias novas, que populam na cidade, num chinelo. Trata-se da magnólia do jardim do palacete Sotto Mayor.

 

Até amanhã!   

 

 

07
Dez22

Cidade de Chaves, um olhar

Largo do Anjo


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Mais um olhar sobre a nossa cidade, desta vez com o largo do Anjo, em dia de chuva, que lá vai alternado com dias de céu nublado, de nevoeiro e às vezes, pouca ultimamente, com sol, mas nós lá vamos indo, tocamos pra frente e pronto!

 

 

 

Hoje ainda vamos ter por aqui as “Crónicas de assim dizer” da Cristina. Até lá.

21
Set22

Cidade de Chaves

Um olhar sobre o centro histórico


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Fica mais um olhar sobre um nisquinho da nossa cidade que há muito rebentou com as costuras do centro histórico, ou melhor, com as costuras da velha cidade, pois o centro histórico só nasceu com a cidade nova que cresceu além dos limites das antigas muralhas. Parece-me que a construção de grandes edifícios em altura parou, tal como o alargamento da cidade nova, ou pelo menos atenuou o crescimento da cidade,  e já não era sem tempo, porque crescimento, neste caso,  não é sinónimo de desenvolvimento… mas ainda bem que tal aconteceu ou está a acontecer, pois acabou/atenuou a construção de novos edifícios mas tem-se verificado, finalmente, e em quantidade considerável, a reconstruções do casario do centro histórico, que não está isento alguns pecados, é certo, mas que dá um ar renovado da cidade. Só espero que não seja esquecida a componente habitacional, pois são as famílias que dão vida às cidades, que as habitam, de verão e de inverno, nos bons e maus momentos.  

26
Mai20

Reflexões

cidade de chaves a desconfinar


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Desde que esta coisa do bicho Covid-19 apareceu,  a minha câmara fotográfica repousou no seu cantinho, até chegou a ganhar um pouco de pó. Mas agora que tudo está a desconfinar, como quem diz, a voltar à normalidade, também é tempo de fazer um cliques. Pois ontem fiz a rentrée fotográfica pós vírus, mesmo com ele ainda por aí, com as devidas distâncias e cuidados, mas foi bom, ver e registar o comércio tradicional com as suas portas abertas e a sua roupinha na rua e até apanhar os colegas e amigos no registo, mesmo fugindo ao passarinho, e que sem refletir, é traído e apanhado pelas leis da física e da reflexão.

 

 

 

05
Abr19

Cidade de Chaves - Rua do Sal de(molhada)


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Afinal com o frio também veio um pouco de chuva. Mais frio, que chuva!

 

Fica uma imagem da Rua do Sal com chuva, que em princípio deveria ter ficado demolhada, mas não, apenas ficou molhada!

 

Já agora, para quem não sabe, esta rua adotou o topónimo de Rua do Sal por ter sido este (o sal) um dos principais produtos que outrora se vendia na rua. Acontece que nas proximidades, no Largo do Anjo, existia o Armazém da Vedoria, que era uma espécie de depósito de munições e de víveres que a julgar pelo significado de vedoria, os produtos aí armazenados estariam também sujeitos a uma inspeção e fiscalização antes de saírem para o mercado. Mercado esse que se desenvolvia nas ruas mais próximas que convergiam para esse largo, tal como a Rua da Tulha (onde se vendiam cereais), a Rua dos Açougues (onde se vendiam carnes) ou a Rua Verde (onde se vendiam verduras — couves, grelos, alfaces, etc.), adotando estas ruas também o topónimo relacionado com os produtos que lá eram vendido.  Ou seja, o Largo do Anjo e as ruas mais próximas funcionavam com uma espécie de mercado municipal, pelo menos assim foi até aos inícios do século XIX, transferindo-se a partir de aí para o então Arrabalde das Couraças, atual Largo do Arrabalde, onde permaneceu até 1949, passando daí para  o espaço ao longo da Muralha Seiscentista entre a atual Rua do Olival e a Rua das Longras, onde, diga-se, ainda hoje deveria existir em vez do grande mamarracho que lá nasceu. Uma boa demonstração da força que o btão tem.

 

Quanto às ruas terem adotado topónimos relacionados com produtos que lá eram vendidos, na nossa opinião, está bem, pois assim também se vai fazendo um pouco da história da nossa cidade.

 

07
Jun18

Esperas!


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A melhor maneira de congelar um momento é, sem haver lugar para dúvidas, a fotografia. Mas não só, a fotografia vai muito para além de congelar momentos, principalmente no momento de a vermos. Por exemplo na foto que vos deixo consegui congelar o momento de 14 pessoas, que  na foto estão tão congeladas como a estátua do Padre Fontoura que o escultor mais que esculpir, também congelou para todo o sempre de enquanto ela durar. Mas voltando à foto, ao vê-la, surgem-nos uma série de questões. Quem são aquelas pessoas? De onde serão? O quê vieram cá fazer? O quê estão ali a fazer? — Para uma ou outra questão temos respostas, para outras não, mas também não interessa muito saber as respostas. Notoriamente estão cansados, e estão à espera. É, sem qualquer dúvida estão à espera. Todos estão à espera. Aliás, a maior parte da vida daquelas pessoas é feita de esperas, e esperam tanto que até esperam enquanto esperam. Aparentemente estas pessoas esperam por alguém e possivelmente pelo autocarro que as irá recolher, mas enquanto esperam pelo autocarro, uns esperam que alguém se levante para eles se poderem sentar, outros, esperam que uns se calem para eles poderem falar,  e quase todos esperam que aquele momento de repouso lhes dê algum descanso e conforto. Afinal de contas passamos a maior parte das nossas vidas à espera…à espera que chegue a hora de comer, de dormir, de acordar, de chegar a casa, à espera que deixe de chover, à espera que o dia nasça, à espera de ter oportunidade de… à espera que chegue o dia tal… à espera de alguém, à espera que nos paguem o que nos devem, e sempre à espera do fim do mês para receber, ou à espera que o nosso clube ganhe, e todos estamos à espera que Portugal ganhe este campeonato do Mundo de Futebol. Enfim, não fazemos mais que esperar, esperar, esperar e esperar, mas também tudo isto é uma ilusão. Afinal de contas todas estas pessoas não esperam por nada,  nem por ninguém, elas já nem sequer ali estão, exceção para a estátua que ainda lá deve estar, de resto já abalaram todos há muito tempo para o resto das suas vidas, pelo menos há oito anos que já não estão ali, pois esta foto não fez mais que congelar um momento, o preciso momento em que eram 15 horas, 57 minutos e 40 segundo do dia 27 de maio de 2010. 

 

E é chegado o momento de vos pedir desculpa, pois pela certa continuaram a vossa leitura até aqui, porque estavam à espera que eu dissesse qualquer coisa de jeito, mas não, lamento, mas apenas estiveram à espera que o texto acabasse para passarem a fazer outra coisa qualquer. Lamento, mas não deixa de ser verdade que a nossas vidas é feita de esperas e que uma fotografia apenas congela um momento que já não existe.

 

 

30
Jun16

Chaves - Largo do Anjo


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Graças à fotografia, deste largo da imagem de hoje existem vários registos dos arranjos urbanísticos a que foi sendo sujeito aos longo do século XX. Na minha opinião e esteticamente falando, a versão menos atraente é a atual. É certo que ao longo dos tempos se foi adaptando às necessidades da época, e no século passado, uma das necessidades foi adaptar largos e vias aos veículos automóveis. Era inevitável, mas com isso, perderam-se alguns espaços pedonais e de estar, como o foi neste caso do Largo 8 de Julho (Largo do Anjo), hoje em dia tão necessários ou mais que os espaços destinados aos automóveis, principalmente no que diz respeito ao Centro Histórico da cidade, que no nosso caso até nem é assim tão grande e onde preferencialmente deveria ser dada prioridade às pessoas, em vez de ser ao automóvel.

 

 Penso que este largo há alguns anos que necessita uma intervenção, no entanto, tendo em conta as intervenções que se têm feito nos últimos tempos (desde os anos setenta para cá) em que perdemos as mais belas e legendárias praças e largos da cidade (Centro Histórico), mais vale continuar como está e aguardar que novas mentalidades pensem a cidade onde o principal da urbe sejam as pessoas e o seu bem estar.

 

 

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