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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

02
Set23

O repasto do Plátano de Loivos

a comer sinais de trânsito vacas


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Fotografia de março de 2005

Por motivos alheios à nossa vontade, nos últimos fins de semana nem sempre temos vindo aqui ao blog com o mundo rural. Vamos esperar que de futuro retomemos o ritmo anterior, trazendo aqui aos sábados o mundo rural do nosso concelho de Chaves e aos domingos o dos concelhos vizinhos. Mas hoje deu para vir aqui, com uma curiosidade que temos vindo a acompanhar ao longo dos anos, pelo menos nos últimos 20 anos, uma história que vai evoluindo em Loivos, entre um sinal de trânsito e um plátano, em resumo, uma história em que o plátano resolveu “comer” o sinal de trânsito que colocaram à sua beira, um plátano que a julgar pelo desenrolar dos acontecimentos, gosta de comer metais, mas que ultimamente também se transformou em carnívoro, pois já começou a comer a vaca do sinal, pelo menos a cabeça já lha papou toda, incluindo os cornos.

 

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Fotografia de outubro de 2013

Ficam aqui quatro imagens do evoluir do repasto, onde aqui o termo repasto cai que nem ginjas para ajudar a digestão, pois se virmos bem, para além do seu normal significado de banquete, festa, refeição… também se pode considerar a união do re+pasto, em que o “re” toma o seu habitual significado de “repetição”  e o pasto o seu próprio significado de “pasto”, só que aqui as coisas estão invertidas, ou seja, em vez de ser a vaca a comer a árvore é a árvore a comer a vaca, modernices como a de um ser humano virar a vegetariano ou vegan, por opção, pois também que o seja por não ter dinheiro para a chicha, nem para o chicharro.   

 

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Fotografia de agosto  de 2018

Pois então, para ver a evolução do plátano a mamar o sinal e a vaca, fica uma imagem de março de 2005, a segunda é de outubro de 2013, a terceira de agosto de 2018 e a última de abril deste ano de 2023.

 

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Fotografia de abril de 2023

Só nos resta esperar pelos próximos anos para ver como evolui o manjar, pois ao que parece o plátano é dos que gosta de comer devagarinho, ou então lá será por uma questão de digestão demorada, também pudera, a comer metal e ainda por cima começou a comer a vaca pela cabeça, incluindo os cornos, que também devem ser bem duros de roer, penso eu… bá, ficamos por aqui. Tenham um resto de um bom fim de semana.

 

 

28
Ago20

O Barroso aqui tão perto - Loivos

Aldeias de Barroso - Concelho de Montalegre


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montalegre (549)

 

LOIVOS

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia das Loivos, Montalegre.

 

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Isto de vir aqui todos os dias com um ou mais posts e trazer as aldeias do Barroso duas vezes por semana, sendo uma de Boticas e outra de Montalegre leva-nos a criar alguns automatismos de edição, principalmente naquilo que repetimos mais vezes. Acresce a isto, que estes posts são feitos na hora, e à hora em que os fazemos, não temos ninguém que lhe possa dar uma vista de olhos para ver se cometemos algum lapso ou erro, e às vezes, aliás tenho consciência que regularmente os cometemos, mesmo que no final de cada  post leia o texto todo, se houver erro ou lapso, em geral, não dou por ele, acho que chamam a isso os erros de simpatia. Claro que passados dois ou três dias, se reler o texto, já dou conta dos erros, ou então, às vezes, os leitores e seguidores deste blog apercebem-se e dão o alerta.

 

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Ora nestes erros e lapsos às vezes estou a tratar e escrever sobre ula aldeia de Boticas e depois no título ou numa passagem do texto digo que é de Montalegre, tudo isto pelos tais automatismos que nos leva muitas vezes a estarmos a tratar e escrever sobre uma aldeia e em simultâneo já estamos a pensar na seguinte. Vem todo este palavreado para vos dizer que hoje ao escrever Loivos, Montalegre, não há qualquer erro, pois é mesmo a aldeia de Loivos de Montalegre e digo isto porque, sendo este blog feito em Chaves e tendo Chaves uma aldeia com o mesmo topónimo, vai haver por aí muito boa gentinha que vai dizer, “olha, encanou-se mais uma vez”, aqueles que só veem as imagens e vão deitando um olho à escrita, ou só leem  os títulos. Assim, esta aldeia de Loivos é mesmo de Montalegre.

 

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Esta aldeia de Loivos, localiza-se a 600m da barragem de Paradela (medida em linha reta e na horizontal), embora por estrada, seja mais um bocadinho e terá que passar primeiro pela aldeia de Paradela, que fica a pouco mais de 1 km. Seguindo a estrada em sentido contrário, temos a aldeia de Fiães do Rio, também a cerca de 1Km.

 

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Mas hoje não estamos aqui para falarmos das Loivos de Montalegre, isso, já o fizemos fazendo no post que dedicámos à aldeia (com link no final deste post). Hoje é mesmo pelo vídeo, mas também, e aproveitando esta ocasião, deixarmos aqui mais algumas imagens que escaparam à seleção anterior.

 

Aqui fica o vídeo, espero que gostem.:

 

 

Post do blog Chaves dedicados à aldeia de Loivos, Montalegre:

https://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-loivos-1722998

 

E quanto a aldeias de Barroso, despedimo-nos até ao próximo domingo em que teremos aqui a aldeia de Virtelo, do concelho de Boticas.

 

 

25
Jul20

Loivos - Chaves - Portugal

Aldeias do Concelho de Chaves - Com Vídeo


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Loivos

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia das Loivos.

 

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Aldeia de Loivos que calha nos nossos itinerários ou passeios já há muitos anos, aliás até houve três ou quatro anos (finais dos anos oitenta do século passado) em que Loivos (a estrada) se tornou um dos acessos principais à cidade de Chaves, isto devido às obras da EN2 entre Chaves e Vidago.

 

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Mas ainda hoje, quando saio do concelho em direção a Sul, no regresso, se o faço pela EN2, em Vidago ou mesmo em Saboroso, abandono a EN2 e rumo em direção a  Loivos, não apenas com o propósito de passar por lá, mas de fazer todo aquele trajeto, bem mais interessante que o da EN2.

 

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Mas também para recolha de imagens já repetidas vezes que parámos em Loivos, pois fotograficamente falando, a aldeia, mas também o seu vale, é muito interessante, nem que seja só para ver se a árvore da estrada (um plátano) já comeu a vaca….

 

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Mas hoje estamos aqui pelo vídeo que Loivos não teve nos posts anteriores, pois tudo que tínhamos a dizer sobre a aldeia, já o fomos dizendo nos posts que lhe dedicámos (com link no final deste post). Claro que aproveitámos para trazer aqui mais algumas imagens que escaparam às anteriores seleções. Vamos então ao vídeo, espero que gostem:

 

 

Post do blog Chaves dedicados à aldeia de Loivos:

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/loivos-chaves-portugal-1642556

https://chaves.blogs.sapo.pt/loivos-com-olhares-da-epoca-1469265

https://chaves.blogs.sapo.pt/loivos-ao-longo-do-vale-1370835

https://chaves.blogs.sapo.pt/o-outono-entre-seixo-e-loivos-1149690

https://chaves.blogs.sapo.pt/926726.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/367283.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/253017.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/163615.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/147958.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/53104.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/70099.html

 

 

E quanto a aldeias de Chaves, despedimo-nos até à próxima quinta-feira em que teremos aqui a aldeia de Maços.

 

 

 

 

14
Abr18

Ocasionais - O Trompete de LOIVOS


ocasionais

 

“O trompete de LOIVOS”

 

 

Naquele tempo”, nos idos anos quarenta e cinquenta, era eu um passageiro assíduo do comboio, principalmente entre Chaves e Vila Real.

 

A minha primeira viagem   -   «lembro-me bem ainda como se fosse hoje»!.....   -   foi para ir até à Igreja de S. Pedro, lá na «Bila», para ser baptizado.

 

Regalava-me, sem nunca me cansar, de apreciar a paisagem, mostrava-me refilão com o carvão que a fumarola do comboio depositava no colarinho da minha camisa branca; comparava o aprumo de uns e outros «chefes de Estação» ao abanarem a bandeira e a afinação do apito, ao darem o sinal de partida; media o «revisor» de alto a baixo e elaborava complicadas teorias de interpretação de personalidade diante dos seus gestos e «sermões» na verificação e perfuração dos bilhetes; admirava-me do tamanho do tanque de água e do funil, com que às vezes a locomotiva do comboio matava a sede; percorria as carruagens de 2ª e de 1ª , para anotar as diferenças entre os passageiros de umas e de outras, as diferenças entre os assentos ... e as das janelas; espreitava com especial regozijo as fungadelas da chaminé do comboio quando o maquinista queria assustar a bicharada ou «mandar uma mensagem» aos povoados circum-vizinhos, fosse a de ser a hora do jantar (agora ao jantar chama-se almoço,  e à ceia, jantar, não é?!)  ou, se a partida fosse de Chaves,  a hora de atar os cordões das botas (no Inverno) ou dos sapatos (no Verão) para se ir para a ESCOLA (Primária ou Liceu, para uns, ou a Comercial e Industrial, para outros), ou para o trabalho!

 

Ao longo dos (desses) anos, nas minhas  à «Bila», eu era acompanhado por umas seiras com caça, uns cestos com melões e melancias  ou umas cestas com aquelas coisas boas dos recos cevados!

 

Ao longo dos (desses) anos, nas minhas vindas desde a «Bila» à “FONTE NOVA” eu era acompanhado por cabazes de uvas e de laranjas «do Douro», juntinhas a duas ou três garrafas de «Vinho Fino”!

 

Numa dessas viagens de idas e vindas entre a terra do meu nascimento e a terra do meu baptizado, ali por perto de Vila Pouca (d’Aguiar), no Apeadeiro de Zimão, vindos da Festa de N. S. das Dores, entrou no comboio uma Banda de Música: era a de LOIVOS.

 

Os músicos misturaram-se pelos assentos com os passageiros. Uns três ou quatro ficaram-se pelo varandim.

 

Uns viajantes gabavam a sua Banda favorita. Outros indicavam qual tinha «levado o ramo» na Srª da Livração, no Senhor do Monte ou na Srª da Saúde.

 

Na Estação de Pedras Salgadas, a carruagem de 1ª pegada às de 2ª recebeu “senhoras e senhores todos bem-postos”.

 

Depois da passagem de nível, mal o comboio entrou na recta de Sabroso, de súbito, ouve-se o som de um trompete.

 

A algaraviada dos passageiros emudeceu.

 

O trompetista traduziu aquele silêncio repentino por um intenso «vibrato» na sua vaidade musical.

 

 

Empertigou-se.

 

Foi para o meio da porta da carruagem, e deu alma ao trompete.

 

Toda a gente o escutava com admiração.

 

A outra porta da carruagem de 2ª Classe abriu-se. Todos se viraram para lá.

 

Antecedendo a sua passada, um cavalheiro vestido com lustrosa casaca, camisa alva folhada, chapéu alto e negro luzidio, estendeu a bengala de punho encrustado por prata sobressaída em expressivos desenhos.

 

O trompetista suspendeu o sol sustenido.

 

O aristocrata avançou dois passos.

 

Levantou a bengala.

 

Apontou-a ao músico.

 

E. com pausada solenidade, disse:

 

- O sr. é um trompetista de primeira. Venha para a minha carruagem tocar!

 

Uma entusiástica salva de palmas ecoou  pelo Vale de OURA, fazendo até tremer os sinos e as sinetas de todas as igrejas e capelas das redondezas!

 

 

M., dezassete de Fevereiro de 2018

Luís Henrique Fernandes

 

17
Fev18

Loivos - Chaves - Portugal


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Hoje puxamos o garabelho e abrimos as portas à aldeia de Loivos, plantada à beira da veiga da Ribeira de Oura que começa aos pés de Escariz, passa pelo Seixo, encontra-se com Loivos, continua para Vila Verde de Oura, estende-se até Oura, estreita em Vidago, alarga-se em Arcossó e perde-se no Rio Tâmega. Quase tão longa como a veiga de Chaves, mas mais estreitita.

 

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Já Loivos, aldeia, é das aldeias mais larguinhas do concelho de Chaves, ou melhor, foi, pois com a modernidade do pós 25 de abril não cresceu tanto como as aldeias da proximidade da cidade. É, esta também é uma das verdades da democracia, que não só trouxe melhores condições de vida como também incentivou o êxodo do mundo rural.

 

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A aldeia de Loivos também foi uma das que foi traída por estes novos tempos e que, como quase todas as aldeias do interior, acabou por sofrer dessa maleita do despovoamento, Loivos, que a meu ver era uma das aldeias mais desenvolvidas do concelho de Chaves, servida por estrada nacional e estação de comboio (quando o havia), para além de ser uma animada, não fosse ela terra de músicos.

 

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E embora as imagens de hoje tente abordar um pouquinho de tudo que Loivos tem, o que em sete imagens é sempre impossível, mas complementam um pouco dos posts anteriores dedicados à aldeia. Embora tentemos fazer essa abordagem, dedico o resto das palavras à música, à sua banda filarmónica e aos seus músicos, que estão fartos de dar provas da sua qualidade. Palavras que lhes dedicamos, mas que fomos roubar ao site das bandas filarmónicas

 

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Fundada em 1826, a Banda Musical de Loivos tem vindo a desenvolver, ininterruptamente, uma ação promotora da música numa região que desde há muito tempo tem vindo a ser desconsiderara no que toca à qualidade musical que apresenta. Não obstante este facto, a Banda Musical de Loivos sempre se pautou por ser um polo de aglutinação de jovens e menos jovens, assumindo muitas vezes um papel de relevo na integração social dos habitantes de Loivos e aldeias vizinhas. Ao longo dos quase dois séculos da sua existência, a BML soube construir uma reputação de qualidade, entrega e paixão pela música, potenciando os parcos recursos que foi tendo à sua disposição, ao longo dos tempo, ao ponto do nome da aldeia que a alberga ser sinónimo de “música” e de “músicos” na sua região. Realiza regularmente concertos na sua região e é uma presença assídua nas festas e romarias, tendo sempre recebido críticas positivas por parte do público. Contou sempre com Diretores Artísticos abnegados e com espírito de missão que pautaram sempre o seu trabalho pela evolução musical da BML, sendo de registar alguns nomes importantes na história da BML, tal como os Maestros Francisco Gomes (anos 30 e 40), José Rodrigues “Carriço” (anos 50 e 60), José Maria (anos 80), José Lourenço Costa (anos 90), entre outros, que, pela sua longevidade frente à BML, deixaram construídas as bases para a banda de hoje.

 

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Atualmente, a BML é composta por cerca de 60 elementos, na sua maioria jovens, que conciliam a sua vida profissional e académica com a atividade musical nesta banda. Embora seja uma banda bastante jovem na sua composição, conta nos seus quadros com jovens músicos em formação no seu instrumento, fruto de uma aposta forte da BML na formação dos seus músicos como único meio para a evolução da banda e consequente afirmação num panorama musical mais alargado, através de protocolos com escolas de Ensino Artístico Especializado como através da sua escola de música onde jovens dão os primeiros passos no mundo da música, ingressando, mais tarde, no corpo da própria banda.

 

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Em 1999 gravou um disco cujos temas ilustram o trabalho desenvolvido pela Banda. Este trabalho visava registar e perpetuar, pela primeira vez, o resultado da dedicação e arte – com todas as limitações que este termo implica para quem apenas é amante da música sem, todavia, esquecer a pesada herança que uma organização quase bicentenária, como é a Banda Musical de Loivos, carrega e tenta legar às gerações presentes e vindouras.

Atualmente e desde Novembro de 2012, a BML tem como Diretor Artístico o Maestro Luciano Pereira que iniciou o seu percurso na BML com apenas 11 anos e natural da aldeia de Loivos, tendo iniciado uma nova etapa da sua contínua evolução, tendo como diretrizes a formação dos seus elementos, a abertura da Banda a novas realidades musicais e, acima de tudo, o respeito pela herança de dois séculos de heróis que mantiveram a BML sempre no caminho do progresso e da qualidade, sem nunca esquecer o meio envolvente e as pessoas que a ajudaram a construir, ano após ano. Dentro deste espírito de trabalho, a BML teve já o prazer de se apresentar em concerto no Festival “Filarmonia ao mais Alto Nível”, em 2013, tendo obtido uma critíca bastante favorável por parte do público.

Em 2015 concorreu na 2ª Secção do II Concurso Internacional de Bandas “Filarmonia d’Ouro”, tendo sido laureada com o 2º Prémio.

Para saber mais sobre a Banda Filarmónica de Loivos, clique aqui.

 

 

 

 

10
Dez16

Loivos com olhares da época


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Hoje vamos  fazer uma breve passagem por Loivos com alguns momentos da época.

 

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Da época de acender as lareiras, da névoa, da magia das cores ou apenas do p&b também com a sua magia.

 

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Um momento do aglomerado das casas, das neblinas na montanha, dos lares e lareiras a conviver com os pastos da envolvência onde a bicheza doméstica se deleita com a natureza para deleite dos olhares e registos dos passantes.

 

 

09
Abr16

Loivos ao longo do vale


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Já há algum tempo que não trazia aqui Loivos. Inconscientemente fui adiando a sua vinda aqui. Não quero com isto dizer que Loivos nunca tivesse passado por aqui, antes pelo contrário, pois teve o seu post alargado quer como aldeia quer como freguesia, e umas tantas vezes, com uma ou outra foto foi passando por aqui. Mas sempre senti que Loivos é mais do que aquilo que aqui deixei, mas ainda não consegui perceber o que me falta. No entanto hoje decidi trazer aqui a aldeia mais uma vez, mas de uma forma diferente, pois em vez de entrar na sua intimidade, hoje ficamos com algumas imagens do seu vale, ao longo da estrada, com exceção para uma imagem em que podemos, também da estrada, ver o anfiteatro do seu casario.

 

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No que me falta de Loivos sei que tem estreita ligação ao vale, mas também à montanha e não só. Penso que a sua localização geográfica foi outrora fundamental para o seu desenvolvimento. Talvez antes de Vidago existir ou de emergir com o seu desenvolvimento e a sua importância como estância termal. Talvez, mas isto são tudo suposições, pois não tenho qualquer documentação que me leve a afirmar com segurança isto que afirmo. Mas sente-se ainda hoje que Loivos foi um núcleo importante. Estas algumas das razões do tal adiar inconsciente que atrás referia, contudo, e antes que se faça luz sobre as minhas dúvidas e questões, penso que não há qualquer razão para deixar de, pelo menos em imagem, passar por aqui de vez em quando.

 

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E razões não faltam, mesmo fora da aldeia em si, pois ao longo do vale e da Ribeira de Oura não faltam motivos e composições interessantes. Hoje aventuramo-nos com alguns desses motivos, mesmo com a Ribeira a ficar de fora, mas ficam os campos verdejantes que lhe servem de margem.

 

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Mas também a estrada que em jeito de túnel com paredes de plátanos fazem a delícia de uma das entradas na aldeia, ou quase, pois a estrada desenvolve-se ao longo das faldas da aldeia, sem que não lhe faltem as casas que as estradas sempre atraíram, e ainda bem, pois também é por lá que vamos parando para tomar um café, e quem sabe se não será numa destas paragens que iremos encontrar o que nos falta de Loivos.

 

 

08
Jun13

Loivos - Chaves - Portugal


 

Mais tarde que o costume, mas cá estamos. Vamos lá então abrir mais um janeluco sobre o nosso concelho rural. Vamos mais uma vez fazer uma breve passagem por Loivos.




Com imagens de arquivo, mas que algumas poderiam ser de hoje, pelo menos esta última que dá ares de um dia feio, chuvoso de inverno. Pois é, estamos a um passo do verão, já deveríamos estar com a toalhinha estendida no areal da praia, mas não estamos, e desta vez a culpa não é da crise nem daquela gentalha de Lisboa que nos anda a desgovernar, mas é mesmo do frio e do mau tempo, pelo menos do frio de hoje que se não fosse por vergonha, já tinha acendido a lareira.




Mas deixemos as instabilidades do clima de parte, pois já nos chega a outra bem mais séria para nos ralar e incomodar, ou até já é mais que isso, muito mais, penso que a situação já é mesmo de revolta generalizada que, embora ainda pacífica, já se começam a ouvir os murmúrios ao passar da procissão e até já há quem não ajoelhe à sua passagem.




Mas se por um lado a instabilidade incomoda e as más políticas revoltam, por outro lado a nossa enraizada cultura secular manda que dos problemas se façam anedotas e que nos entretenhamos com o espetáculo da desgraça – Estamos em plena pré-campanha autárquica e anedotas já não faltam por aí e, temos garantido o espetáculo a partir do fim do verão.   

 

02
Mai10

O Florir da Mãe Natureza


Alanhosa

 

 

.

 

Já sei que a mãe é universal, ou seja, tanto é mãe na cidade como no campo, em Portugal como na China ou outro país qualquer e, hoje foi o seu dia. No entanto, aqui o blog também tem os seus dias temáticos e hoje é dedicados às aldeias do concelho e, não quis terminar o dia sem por aqui deixar qualquer coisa em imagem das nossas aldeias.

 

.

 

Bustelo

 

.

 

Voltando à mãe, também na natureza há outras mães que precisamente por esta altura estão no auge da sua fertilidade com a festa da flor que, um pouco por todo o lado, enchem a paisagem de cor.

 

Ficam então alguns momentos do florir da natureza, em três aldeias ao acaso, pois em qualquer uma das nossas aldeias encontraria este despertar e florir da natureza.

 

.

 

Loivos

 

.

 

Até já, pois daqui a pouco estará aqui o Chaves de ontem e de hoje, com mais duas imagens para comparar.

 

 

.

23
Mar10

Outros Olhares Sobre Chaves - José Gomes Pereira


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Já sabem que às terças-feiras dedico-me a roubar olhares de outros fotógrafos que vão publicando as suas fotos no flick. Há dias descobri uns tantos olhares sobre Chaves, mas também sobre o nosso concelho, em especial de Loivos. Azar o meu, pois as fotos não estavam disponíveis para serem roubadas, isto é, no flick apenas tinha permissões para as ver e não para copiar.

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Foto de Gomes Pereira - Curalha - Moinho do Tâmega

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Pois em vez de comunicar ao autor que lhe tinha roubado as fotos para publicação no blog, desta vez, tive que pedi-las, por correio eletrónico e,  a resposta foi pronta.

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Foto de Gomes Pereira - (Nora) Amial Moreiras

 

 

Para além do nome, do nick no flickr e eventualmente da naturalidade ou cidade de residência, geralmente, pouco mais sei dos fotógrafos autores destes olhares sobre Chaves. Com o nosso convidado de hoje, no flickr, apenas fiquei a saber o nome: Gomes Pereira.

 

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Foto de Gomes Pereira - Loivos vista desde o Crasto

 

 

Hoje, sei mais um bocadinho do nosso convidado. Chama-se José Gomes Pereira, é apaixonado por fotografia e sempre que vem de férias à terra, aproveita para lançar olhares sobre temas que lhe despertam o registo em imagem, para depois ir partilhando no Flickr ou no Google Earth.

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Foto de Gomes Pereira - Lagarelhos, Rebanho

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Olhares e temas que pela certa também regista para ir matando saudades dos lugares, casas, momento e pormenores que transporta consigo para Oberursel, na Almanha, localidade onde vive há cerca de 20 anos.

 

Matar saudades, porque o José Gomes Pereira é natural de Loivos, razão pela qual, além das outras fotos de Chaves, do concelho e de Portugal, Loivos tem uma atenção especial na sua galeria de fotos, que poderá e deverá ver aqui:

 

http://www.flickr.com/photos/46657731@N03/

 

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Foto de Gomes Pereira - Loivos, Poldras

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E disse que Loivos, pelo berço,  tem uma atenção especial do nosso convidado de hoje, mas pela certa não é só por isso e, quem conhece Loivos e gosta de fotografia, sabe bem porquê, pois, pelos motivos e casario, mas também pela luminosidade, Loivos é uma das aldeias mais interessantes de fotografar.

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Foto de Gomes Pereira - Loivos, Casa em Madeira

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Obrigado José Gomes Pereira pelos olhares sobre a nossa terra e, nunca esqueça de trazer a máquina fotográfica quando vier de férias.

Um abraço desde este cantinho.

 

Todas as fotos de hoje, são de autoria de José gomes Pereira.

 

Nota: Hoje as fotos têm um tamanho mais reduzido do que é habitual. Tudo graças ao SAPO, que simpaticamente nos disponibiliza este espaço, mas que às vezes nos prega umas partidas, pois hoje prega-nos mais uma com a alterações que introduziu na edição de posts, onde não nos é permitido alterar o tamanho pré definido das fotos. Peço desculpas ao autor das fotos e aos visitantes do blog. Penso que durante o dia de hoje ainda consigo resolver o problema. Até lá, ficam as fotos em tamanho reduzido com o devido pedido de desculpas

 

 

 

 

 

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