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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

14
Mar25

Vivências


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O que muda em 5 gerações?

 

Entre a geração das minhas filhas, nascidas na primeira década deste século, e a geração dos seus tetravôs, nascidos no último quartel do século XIX (a referência mais antiga que tenho na árvore genealógica da família), cabem quase 150 anos de história e 5 gerações. Não é, obviamente, possível efetuar comparações entre estas duas gerações - como poderíamos comparar uma aldeã analfabeta a trabalhar num campo algures em Trás-os-Montes ou na Beira Baixa e que, provavelmente, terá saído uma ou duas vezes da sua aldeia, com uma adolescente que estuda numa grande cidade, domina as novas tecnologias, viaja com os pais e ambiciona conhecer o mundo? Estamos a falar de contextos, vivências e expectativas completamente diferentes. Mas, não sendo possível a comparação, é, no entanto, importante conhecer e compreender o muito que se passou neste intervalo de tempo na família, em Portugal e no mundo (e aconteceram muitas coisas...).

 

Nas nossas famílias, nasceram filhos, morreram pais e avós, uniram-se famílias, construíram-se casas, compraram-se e venderam-se propriedades, fizeram-se partilhas, zangaram-se muitas comadres e souberam-se muitas verdades, contaram-se histórias à lareira, alimentaram-se namoros à janela, trabalharam-se terras de sol a sol, encheram-se celeiros e adegas, choraram-se colheitas, misérias e vidas perdidas…

 

Em Portugal e no mundo, mudámos duas vezes de século, derrubámos a Monarquia e instaurámos a República, atravessámos duas guerras mundiais, levámos o Homem à Lua, perdemos as colónias e ganhámos a liberdade, entrámos na Europa, perdemos o Escudo e ganhámos o Euro (o da moeda, primeiro, e o do futebol, depois).

 

Em 150 anos e 5 gerações cabem muitas histórias, muitos dilemas, muitas escolhas, muitos erros, em suma, muita vida e muitas vidas… E, quer queiramos quer não (e sem fazer quaisquer comparações ou juízos de valor), foram essas vidas que nos trouxeram até aqui e àquilo que hoje somos…

 

Luís Filipe M. Anjos

 

14
Fev25

Vivências


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Dia dos Namorados

 

Ditou o calendário que o dia da publicação das “Vivências” de fevereiro fosse precisamente no dia 14, o Dia dos Namorados. Obviamente que este dia pode (e deve) ser celebrado todos os dias do ano, mas, como em muitas outras coisas, também para os namorados existe um dia especificamente assinalado no calendário.

 

Sacré-coeur.jpg

 

Muito se poderia dizer e escrever sobre esta temática, mas, simultaneamente, não há necessidade de muito discurso, devendo-se nestas coisas do amor privilegiar, essencialmente, as ações: uma palavra sussurrada ao ouvido, uma carícia, um emoji a meio do dia, um ramo de flores, um jantar romântico…

 

Cuidem bem da vossa relação!

 

Um bom dia de São Valentim!

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, fevereiro de 2025

 

 

10
Jan25

Vivências


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Uma árvore, um livro, um filho

 

Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Por esta ou por outra ordem, tenho a certeza que todos já ouvimos dizer que estas três ações devem ser realizadas ao longo da vida. Mas como a vida e as motivações de cada um são diferentes das dos demais (e ainda bem), estou certo de que todos podemos acrescentar outras ações, umas mais singelas, outras mais grandiosas ou ousadas, mas todas igualmente válidas. Contudo, mesmo com uma lista extensa e diversificada, arrisco-me a dizer que haveria, muito provavelmente, uma ideia comum com as três ações enunciadas: deixar algo que perpetue a nossa passagem por este mundo.

 

Ter um filho - Muito mais do que constituir uma família e, no limite, assegurar a continuação da vida humana, ter um filho, ou melhor dizendo, educar um filho para a vida (o que é bem diferente), assume-se como o maior desafio de qualquer pai ou mãe, tal é a responsabilidade que passa a acompanhá-los até ao fim das suas vidas.

 

Plantar uma árvore - Muito mais do que um gesto pontual de preocupação ambiental, plantar uma árvore significa um verdadeiro compromisso com o planeta, reconhecendo que é o Homem que pertence à Terra, e não o contrário, e como tal ela deve ser cuidada para as gerações seguintes.

 

Escrever um livro - Muito mais do que um simples registo de palavras, escrever um livro representa a transmissão de algo, quer seja uma história empolgante, conhecimentos técnicos ou científicos ou, simplesmente, as singelas memórias de uma vida.

 

Para aqueles (seguramente mais novos do que eu) que ainda não fizeram nenhuma destas três ações, e se for essa a sua escolha para deixarem uma marca neste mundo, permito-me sugerir que comecem, o quanto antes, por plantar uma árvore. Alguns anos mais tarde ela dará uma agradável sombra para descansar ou brincar com os filhos e, quem sabe, um dia, num sereno entardecer, a inspiração para escrever um livro.

Luís Filipe M. Anjos

20
Dez24

Vivências


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Dias e noites

Luzes e sombras

Vidros e reflexos

Interiores e exteriores

Silêncios e bulícios

Pausas e avanços

Livros e imagens

 

1040-Mas sempre vivências.jpg

 

Tudo isto são vivências,

às vezes estranhas,

às vezes difusas,

às vezes desconcertantes,

mas sempre vivências…

 

Luís Filipe M. Anjos

 

11
Out24

Vivências

884


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884

884. Três dígitos apenas, mas não se trata de nenhum engano. Este era mesmo um número de telefone, no final da década de 70, assim mesmo, sem indicativo nem nada… Não era de minha casa, nem de nenhum dos meus familiares, mas sim da casa onde os meus avós paternos trabalhavam, na Rua Direita, em Chaves, mesmo em frente ao Largo do Pelourinho. E é o primeiro número de telefone que me lembro de ter memorizado…

 

Entretanto, os telefones foram chegando a cada vez mais casas, comércios e empresas e os números foram crescendo até chegarem aos seis dígitos. Nesta fase, os indicativos dos telefones fixos (os telemóveis ainda estavam a alguns anos de distância) começavam por “0”, e se estivéssemos a ligar para um número da mesma área não era necessário marcá-lo (bastavam os restantes seis dígitos). Assim, sabíamos que o indicativo de Chaves era o 076, mas só precisávamos de o marcar se estivéssemos a ligar de fora. Já para ligar para Vila Real ou para o Porto, por exemplo, tínhamos sempre de marcar o 259 ou 22, respetivamente, antes do número.

 

Nestes tempos era normal sabermos de cor os números de telefone das pessoas a quem ligávamos com mais frequência. Para os restantes números, tínhamos uma agenda em papel onde, por ordem alfabética, na página respetiva, íamos adicionando os nossos contactos.

 

Quando chegaram os telemóveis e as suas novas funcionalidades, quase sem darmos por isso, fomos deixando de memorizar novos números, e até fomos esquecendo os que já sabíamos. A agenda também se perdeu e, assim, o que antes estava na nossa memória ou registado em papel, está hoje algures numa “cloud”, associado a uma conta de Gmail…

 

Hoje, se pensarmos bem, a maioria de nós não deve saber de cor mais do que uns três ou quatro números… Confesso que é também o meu caso, e recordo-me perfeitamente que quando as minhas filhas começaram a usar telemóvel tive de me obrigar a memorizar os seus números, não vá dar-se o caso de um dia, por qualquer circunstância, ter de lhes ligar de outro telemóvel que não o meu…

Luís Filipe M. Anjos

 

14
Set24

Vivências


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O que queres ser quando os teus filhos forem grandes?

 

A pergunta é verdadeiramente brutal e surge na campanha de uma conhecida marca de alimentação infantil. Na primeira parte de um pequeno vídeo promocional várias crianças são desafiadas a partilharem o que querem ser quando forem grandes. As respostas, como sempre acontece quando falamos com crianças, surgem com toda a sinceridade e naturalidade (professor, engenheiro, bailarina, astronauta, jogador de futebol…) e são mostradas aos pais, que ficam, obviamente, emocionados.

 

Depois, na segunda parte do vídeo, são os pais dessas crianças a serem questionados sobre o que querem eles ser quando os filhos forem grandes. E, então, ao contrário das respostas quase imediatas dos filhos, surgem hesitações, pausas, muitos silêncios, e algumas respostas, tais como “…não sei o que vou fazer…” ou “…nunca tinha pensado nisso…”.

 

Como dizia no princípio, a pergunta é verdadeiramente brutal e espera-nos a todos os que somos pais. O nascimento dos filhos altera toda a nossa vida e a partir desse momento redefinimos quase tudo em função deles, a pensar no seu crescimento, na sua educação, no seu bem-estar e no seu futuro. Mas a verdade é que rapidamente nos apercebemos que eles vão crescer mais depressa do que nós pensávamos e ganhar asas para outros voos, com novos desafios, novos objetivos, novas conquistas e também algumas desilusões. Nesse dia, no dia em que eles partirem para o resto das suas vidas, deveremos ser capazes de dizer com confiança, a eles e também a nós próprios, “vai correr tudo bem”, e sentir cá dentro de nós que fizemos um bom trabalho enquanto pais. Mas, nesse mesmo dia, surgirão, inevitavelmente, silêncios e vazios para preencher e teremos de estar preparados para voltar a redefinir toda a nossa vida.

 

Por que não começar a pensar já hoje no que queremos ser quando os nossos filhos forem grandes?

Luís Filipe M. Anjos

 

09
Ago24

Vivências


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A riqueza também está naquilo que somos

 

Os mais novos poderão não o entender tão facilmente - porque simplesmente não o vivenciaram - mas os mais velhos sabem perfeitamente o que era a vida há algumas décadas, quer em Portugal, quer noutras terras para onde tivessem partido em busca de um futuro melhor. Eram tempos de muito trabalho, de dificuldades, de privações e, em muitos casos, de muita miséria.

 

Os tempos de hoje são, felizmente, muito diferentes. Nas últimas décadas mudaram as condições de trabalho, o modo de vida, os usos, os costumes, as vivências, o vocabulário, a tecnologia, os relacionamentos… No fundo, mudou tudo. E as mudanças foram claramente para melhor. Temos hoje trabalhos mais qualificados, maior conforto nas nossas casas, mais automóveis nas nossas estradas, mais computadores, mais telemóveis, mais e melhores roupas… Temos também maior acesso à informação e à cultura, maiores facilidades em viajar, melhores ferramentas para comunicar…

 

Por tudo isto, podemos concluir que as gerações mais novas de hoje são gerações mais ricas, materialmente falando, e mais vividas. Sim, é verdade. Mas não são, necessariamente, gerações mais felizes, mais cultas ou mais bem formadas… Olhando para a maioria dos jovens que frequentam as nossas escolas secundárias ou que saem das nossas universidades, e comparando com a geração dos seus pais, constatamos uma diferença abismal na sua forma de ser, de estar e, sobretudo, de saber estar em sociedade. Nesta espiral de consumismo desenfreado e de tudo-aqui-e-agora, e de tudo-online, perderam-se valores fundamentais que vinham passando de geração em geração e que nos definem como seres humanos: o respeito pelos mais velhos (os pais, os professores, os avós…), a entreajuda, a solidariedade e, se calhar até, a verdadeira amizade…

 

Estamos, por isso, provavelmente, mais pobres. Porque a riqueza ou a pobreza não está apenas naquilo que temos ou não temos – está também (e sobretudo) naquilo que somos.

Luís Filipe M. Anjos

12
Jul24

Vivências


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Rua Alexandre Herculano, nº 203

 

Estamos em 2024, pelo que foi há exatamente 30 anos (é verdade, já se passaram 30 anos, como é que é possível?). Nesse ano de 1994, algures durante o mês de julho, passei uma tarde pelas vitrinas do hall de entrada do edifício 1 do ISCAP, onde se afixavam as pautas, e vi a minha última nota, aquela que faltava para concluir o Bacharelato (um grau académico que atualmente já não existe e que correspondia a um ciclo de estudos de 3 anos, inferior em termos de tempo a uma Licenciatura, que tinha um ciclo de 5 anos). Alguns meses depois voltaria ao ISCAP para frequentar durante 2 anos um CESE (Curso de Estudos Superiores Especializados) que, uma vez concluído e em conjunto com o Bacharelato anterior, permitia a atribuição do grau de Licenciatura.

Durante este período de tempo no Porto, desde a minha chegada, em 1991, até ao fim da vida académica, em 1996, a minha residência foi o segundo andar do número 203 da Rua Alexandre Herculano, a não mais de 100 metros do edifício onde tinha aulas (exceção feita aos anos do CESE cujas aulas já decorreram nas novas instalações do ISCAP, bem longe dali, em São Mamede de Infesta). Em sentido contrário, descendo a rua em direção às Fontaínhas, e também a não mais de 100 metros, ficava o escritório e a paragem da Auto-Viação do Tâmega, pelo que conseguir uma melhor localização teria sido impossível, apesar de ter chegado ao Porto já com as aulas a decorrerem, apenas em novembro, por um erro de colocação (outras histórias…).

Ao longo dos anos fui voltando várias vezes ao Porto, e também à zona da Batalha, e até já passei na rua onde morei (hoje é a rua de acesso à Ponte do Infante). Notam-se, obviamente, algumas diferenças, mas o número 203 continua lá, com a mesma porta de duas folhas, em madeira, encimada por uma grade em ferro, como que ainda à minha espera, e talvez o meu quarto, de teto alto e alcatifa escura e gasta, com varanda para a rua, ainda seja o quarto de alguém (ou talvez não…). Quem virá à porta se um dia parar e tocar à campainha?

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, junho de 2024

14
Jun24

Vivências


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Os cafés das nossas vidas

 

Falemos de cafés. Não dos cafés que tomamos em casa ou com os amigos, mas sim dos estabelecimentos propriamente ditos. Podem ser históricos e emblemáticos, no centro de uma cidade, ou modernos e de ambiente descontraído em qualquer outro local, ou podem ainda ter muitas outras características. O que é indiscutível é que os cafés fazem parte da nossa identidade cultural, da nossa história e das nossas vidas. Se pensarmos bem, todos nós temos nas nossas melhores recordações momentos passados à volta de uma mesa de café…

 

Pessoalmente, também fui desde a minha juventude frequentador de cafés. Em Chaves, tínhamos o “Sport” e o “Aurora”, no Largo das Freiras, e também o “Geraldes”, na Rua de Santo António, mas eu e os meus amigos (talvez por sermos já de outra faixa etária) andávamos mais pelo “Espelho d’Água”, nas Caldas, pelo “Sétima Arte”, no Centro Comercial do Banco Nacional Ultramarino, ou pelo “Jennifer’s Piano Bar”, na Praça do Brasil, este último com a inovação de ter música ao vivo ao fim de semana (e onde me recordo de ouvir magníficas interpretações de músicas dos Delfins, entre muitas outras). Mais tarde, nos meus tempos de estudante, no Porto, frequentávamos o “Sinatra’s”, na Rua de Entreparedes, sempre com a música ambiente um pouco alta demais, e o Valentino’s”, na Rua da Alegria, onde até tínhamos direito a mesa reservada para o nosso grupo… Havia também os cafés na Ribeira onde íamos ocasionalmente, e um em particular que tinha uma jukebox, onde em troca de uma moeda de 50$00 (penso não estar enganado) podíamos ouvir músicas escolhidas por nós (lembro-me, particularmente, não sei porquê, do “Sub-16”, dos GNR…).

 

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Entretanto, porque as vidas e os tempos mudam, e também porque em algum momento da história as máquinas de café entraram nas nossas casas, hoje parece-me que já não saímos tanto para tomar um café, o que é uma pena… Mas saímos, ainda assim, e onde quer que seja haverá sempre espaço para uma das frases mais icónicas dos Portugueses: “Vamos tomar um café?”.

 

Luís Filipe M. Anjos

 

10
Mai24

Vivências


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Uma avó e uma neta numa manhã de domingo

 

Abril de 2024. É domingo de manhã, e como acontece quase todos os domingos, estou numa caminhada pela cidade de Leiria com mais dois Flavienses, amigos de longa data, e que aqui acabei por reencontrar, em 2004, quando me mudei para a cidade do Lis.

 

Em passo não muito acelerado, percorremos a zona junto ao rio, numa extensão de mais ou menos 6 km, quase sempre numa animada conversa. A meio do percurso paramos para um café e enquanto estou junto ao balcão (não há serviço de esplanada) observo uma situação pouco usual entre uma jovem e uma senhora de idade, ali mesmo ao meu lado. A jovem pergunta-lhe o que quer e depois encaminha-a para uma mesa lá fora, sugerindo-lhe delicadamente uma um pouco mais à sombra, enquanto ela espera pelo pedido. Percebo pela conversa que são avó e neta e não deixo de registar a ternura do momento.

 

Entretanto, volto com os nossos cafés e a conversa prossegue entre nós, mas não deixo de ir prestando atenção, à distância, ao momento de convívio entre aquela neta e a sua avó, duas gerações com seguramente 50 anos de distância entre si, ali, calmamente comendo uma torrada e bebendo um sumo de laranja numa manhã de domingo… Decididamente, o mundo preciso de mais momentos como este…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, abril de 2024

 

 

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