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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

01
Out18

De regresso à cidade com uma exposição


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Lembram-se de eu ter andado pr´aqui durante 100 dias com uma coisa chamada “Cem Brincadeira ComSiso”, pois 20 delas passaram a papel e estão em exposição, a partir de hoje, na Adega do Faustino, em Chaves, e irão estar por lá durante os próximos dois meses.

 

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Tal como desvendei na última publicação, o que até nem era necessário, todas essas “brincadeiras”, sem exceção tiveram como base uma ou mais fotografias tomadas no MACNA – Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso ao longo destes últimos dois anos, e mais que uma  “brincadeira”, foi o meu tributo à casa da arte contemporânea de Chaves, reunindo fotografias que só por si não eram nada, mas que por qualquer motivo despertaram o clique, quer pelas sombras, quer pelas formas ou por outra qualquer coisa…, longe de terem sido pensadas para a finalidade que tiveram. Deu-me gozo fazer essas brincadeiras, deu-me gozo partilhá-las durante 100 dias,  e agora penso que é tempo de uma seleção sair do mundo virtual dos computadores, do blog, do facebook, da internet, para em papel poderem estar penduradas numa parede durante uns tempos outubro e novembro), à disposição de quem as queira ver.

 

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E por nós só nos resta agradecer aos nossos parceiros por tornarem possíveis mais uma exposição de fotografia, esta com arte digital à mistura. Assim agradecemos à Adega do Faustino, à Sinal TV e à Associação de Fotografia LUMBUDUS pelo apoio,  e a nós próprios (Blog Chaves) pela organização.

 

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Para quem não acompanhou a publicação das 100 brincadeiras, fica um vídeo com todas, das quais estão agora vinte em papel em exposição.

 

 

 

É tudo. Acabou-se a brincadeira. Toca a trabalhar!

 

 

 

02
Dez16

Exposições do "Outono Fotográfico" em Chaves


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A partir de hoje e até ao final deste mês estarão patentes ao público duas exposições de fotografia integradas no Festival Galego de Fotografia – Outono Fotográfico, este ano com a tema “Dentro-Fora / In-Out”.

 

Uma exposição Individual de Fernando DC Ribeiro, na Adega do Faustino intitulada “Um mundo que acaba”

 

Um mundo que acaba

Por dentro e por fora do que resta de um mundo rural e de artes que acabam sem retorno possível. Um mundo de resistentes que por amor ao berço disseram não aos convites da partida.

 

Uma exposição que tenta ir de encontro à temática da 34ª edição do Festival Galego de Fotografia – Dentro/Fora, In/Out - com uma mostra de momentos captados no mais puro que há dentro do mundo rural, de um mundo de artes e saberes, de uma cultura singular, interior, telúrica, hoje feita de resistentes,  a contrastar com a provocação/sedução do glamour, dos neons, num ruído de culturas onde o multiculturalismo dos que partiram se globaliza e acultura, onde as berças ficaram para sempre sepultadas ou fazem doer a memória sobrevivendo apenas na saudade.   

 

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Cumplicidades

A outra exposição, coletiva, é da Associação de Fotografia – LUMBUDUS e depois de ter estado patente ao público durante o mês de novembro em Verin, chega agora à cidade de Chaves, onde estará patente ao público na Biblioteca Municipal até ao dia 30 de dezembro.

 

Nesta coletiva participam os fotógrafos Lumbudus António Souza e Silva, Fernando DC Ribeiro, Humberto Ferreira, João Madureira, Lamartine Dias, Paula Dias e Sergio Crespo. Intitulada “Cumplicidades” mostram o quotidiano, enquanto unidade de espaço e tempo, onde nos permite apreender as heterogeneidades do espaço vivido, concebendo novos sentidos e significados às experiências que vivenciamos, que envolvem e elaboram relações contraditórias entre o dentro e o fora, o antes e depois, mudança e permanência, espaço e tempo, apreendidas por distintos meios como os olhares dos fotógrafos.

 

 

23
Nov16

Hoje vamos ÓPorto!


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Hoje vamos até ao Porto, a nossa grande cidade do Norte e cada vez mais nossa, pois a isso somos também obrigados. Não quero com isto dizer que não vá por lá com prazer, mas com esta coisa da centralização e os de Lisboa quererem acabar com o interior, e os do interior nada fazerem para os contrariar. Que remédio, lá temos que ir até uma cidade grande à procura das coisas essenciais a que  todos têm direito, principalmente o direito à saúde, uma das razões que mais nos leva por lá, mesmo que privada (outra das nóias dos de Lisboa).

 

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Mas há mais razões e nesta obrigação de irmos por lá, também podemos desfrutar um pouco da cultura que por cá escasseia e da descoberta de um Porto que até há poucos anos atrás estava mais fechado e menos atrativo – o seu centro histórico na colina que desce para o rio.

 

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E sempre que vou por lá recordo também as palavras com que um amigo galego me surpreendia, há uns bons anos atrás quando me dizia: — “Já corri os cinco continentes, já visitei muitas cidades no mundo mas as mais bonitas que encontrei foi a cidade de Chaves e a cidade do Porto”. Pensei inicialmente que estava a gozar, mas depois de se justificar fiquei crente na sinceridade das suas palavras, que já agora subscrevo na parte de ambas as cidade serem as mais bonitas do mundo, pelo menos daquele que conheço, e pelas mesmas razões desse meu amigo.

 

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Pois há dias a Associação de Fotografia Lumbudus em colaboração com a Portografia, Associação de Fotografia do Porto levou-nos em passeio de um dia pelo Porto, sem a tal obrigação de termos de ir por lá à procura de saúde, mas antes à procura da descoberta da intimidade do Porto, hoje aberta ao turismo, mas também dos seus ícones mais importantes.

 

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Mas para não dar tudo por inteiro, pois aprendi que nunca se deve dar, hoje deixo-vos apenas sete imagens à volta de um bocadinho do Porto, desde o Jardim da Cordoaria, passando pelo miradouro da Vitória, uma entrada nas Estações de S.Bento (comboio e metro), uma passagem pela Sé e a descida até à Ribeira pela intimidade do casario, escadarias e ruelas.   

 

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Mas sem chegar à Ribeira, à Ponte de D.Luís, a Gaia e demais Porto do nosso passeio. E agora que estamos tesos que nem carapaus, sem pilim para férias, esta pequena mostra que vos deixo serve também de convite para irmos até uma grande cidade, aqui bem próxima, a pouco mais de uma hora de viagem. Um convite para ir por lá sem a obrigação de ir à procura daquilo que aqui não temos e ainda acessível às nossas bolsas.

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Para terminar o agradecimento à Lumbudus pela organização do encontro/passeio e aos amigos fotógrafos da Portografia, principalmente aos que nos receberam e nos fizeram companhia, nomeadamente o Francisco Oliveira, os Antónios – Sadinha e Tedim. Obrigado, pois sem Vós algumas das descobertas não seriam possíveis.

 

Um destes dias voltamos ao Porto com mais imagens.

 

 

 

19
Ago16

Dia mundial da fotografia


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Dia 19 de agosto, dia mundial da Fotografia.

 

Tudo começou em 1826 quando o francês Joseph Nicéphore Niépce, desde uma janela com uma placa de estanho coberta de um derivado de petróleo, exposta à luz durante quase oito horas chegava àquela é conhecida como a primeira fotografia:

 

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Primeira fotografia - 1826 - de Joseph Nicéphore Niépce

No entanto apenas era o ponto de partida,  o início dos inícios da fotografia e muita gente e ciências (física e química) esteve envolvida até que Louis Daguerre, em 1837 inventa um processo fotográfico que dá pelo nome de daguerreótipo que, passado dois anos, em 19 de agosto de 1839, a Academia Francesa de Ciências reconhece a invenção de Daguerre, data que hoje se celebra como Dia Mundial da Fotografia . No mesmo ano de 1839 William Fox Talbot inventa outro processo fotográfico, o calótipo, considerando-se assim o ano de 1869 como o ano da invenção da fotografia.

 

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 A primeira fotografia colorida, tirada por James Clerk Maxwell em 1861

Arte ou não, a discussão mantém-se, a realidade é que a fotografia está aí, na rua, em estúdio, em casa, no espaço, onde quer que seja há uma câmara fotográfica a congelar momentos, hoje maioritariamente digital, embora a analógica ainda tenha adeptos, a fotografia está ao alcance de todos e de todas as idades.

 

Em Chaves, em maio de 2010, 34 amantes de fotografia reuniram-se e formaram uma Associação de Fotografia e Gravura, a LUMBUDUS, à qual este blog dedica hoje este dia Mundial da Fotografia.

 

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 Hoje a Associação Lumbudus conta atualmente com mais de setenta associados e ao longo dos seus seis anos de existência e  tem garantido todos os meses, pelo menos, uma exposição patente ao público quer em Portugal quer na Galiza, promovido encontros fotográficos (dois por ano), realizado vários cursos de fotografia, cursos de Photoshop, workshops, concursos de fotografia, contando ainda com a publicação de um livro de coleções de postais, livro e postais comemorativos a chegada do comboio à cidade de Chaves, aliás exposição que está atualmente patente ao público e até ao fim deste mês na Adega do Faustino em Chaves.  

 

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A associação Lumbudus tem por objeto social a prática, promoção e divulgação da fotografia e da gravura,  e tudo tem feito por isso e mais não faz porque não pode ou não deixam fazer…. Não por falta de projetos mas antes por falta de apoio de quem tem competências e obrigação de apoiar projetos associativos, preferindo promover e apoiar iniciativas pessoais.  Mas a lumbudus tem a força dos verdadeiros amantes da fotografia, sem interesses pessoais,  sem fins lucrativos, não subsidiada, vivendo apenas da quotização dos seus associados e  colaborando em iniciativas, e abrindo as suas, à comunidade onde se insere numa perspetiva de reciprocidade.

 

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Mas enfim, temos pena que as associações independentes como o é a Lumbudus,  sejam esquecidas e mal amadas por quem tinha obrigação de as apoiar e em vez disso, apoiem seitas que em vez de servirem a fotografia se servem dela.

 

E é por esta e por outras que hoje, no dia Mundial da Fotografia, dedico este post à Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura.

 

 

05
Jul16

História da Pesca contadas em fotografia de António Tedim


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A partir de hoje e durante todo o mês de julho a Adega do Faustino, em Chaves, abre as suas portas à fotografia de António Tedim, com “Histórias de Pesca”.

 

António Tedim é fotógrafo amador, natural da Maia, tem participado em diversas exposições coletivas e individuais e é um dos fotógrafos amadores portugueses mais premiados em diversos concursos nacionais e estrageiros.

 

Esta é a segunda vez que expõe em Chaves. A primeira no ano de 2012 a convite da Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura, com uma exposição intitulada a “Rapa das Bestas”, documentando uma tradição galega com mais de 400 anos. Desta vez traz até nós “Histórias da Pesca”, contadas e imagem, com histórias da arte xávega, do mar e da ria.

 

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Mas, como sempre, mais vale uma imagem do que mil palavras e nem há como passar pela Adega do Faustino para ver esta exposição, para apreciar a arte de registar e perpetuar momentos únicos em fotografia.

 

Em palavras, há tempo ainda para reproduzir aqui o que António Tedim deixa registado no catálogo da exposição:

 

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HISTÓRIA DE PESCA

 

Escrever com os olhos é a melhor forma de sentir a ria, a laguna, as gentes, as artes, os alvores, os entardeceres e tanta, tanta beleza, que em tão pouco espaço nos deslumbra.

 

Esta exposição conta histórias de pesca da ria e do mar de Aveiro porque penso que a fotografia é uma das melhores maneiras de contar histórias.

 

A  PESCA  DO SÁVEL E DA LAMPREIA

 

O Murtoseiro que já tinha casa de tijolo no Tejo, quando lá chegaram os avieiros, e ali pescava o sável, a fataça e a eirós; a Murtoseira que, mais tarde, percorria a pé os caminhos que a levavam à Azambuja, carregando as redes feitas na terra e que ia vender aos do Tejo; o Murtoseiro é povo de muitas artes mas as de pesca são as suas preferidas.

 

Subam as lampreias e os sáveis as águas mais doces que de inverno escorrem na ria, e é vê-lo com novas redes, artes velhas, colhendo esses peixes que a norte e a sul são tão apreciados e caros, e tão mal pagos aqui, onde eles desde sempre as apanham.

 

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A  APANHA  DA  AMÊIJOA

É deste Murtoseiro que outro homem, o francês François Dennis, dirá que lavra o mar. Esse era o Murtoseiro do tempo dos bois nas artes do mar, na xávega. O Murtoseiro de hoje lavra a ria, na mais dura arte com que nela se trabalha, a cabrita. A arte da apanha da amêijoa, a arte onde os homens e as mulheres esfacelam rótulas, rasgam ombros, gingam dentro de água, se contorcem na dança mais estranha, dobram-se ao peso das massas brutas das cabritas.

 

A arte onde, por vezes, homens e mulheres parecem caminhar sobre as águas. A  arte que hoje é mãe do pão para tanto desempregado. É impossível imaginar a sobrevivência do pescador e de muitas das famílias ribeirinhas, sem a apanha da ameijoa.

 

Quanta fome a ameijoa mata? E quantos corpos lentamente destrói?

 

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A  ARTE  DA  PEIXEIRA  OU SALTADOIRO

 

Peixeira é aqui nome de arte, saltadoiro também lhe chamam, e é a tainha o peixe que busca. A peixeira do Ti Manel Viola, que já não pesca, e que o filho Alfredo herdou. A peixeira que ainda trabalha lá para os lados da Bestida, é uma arte em vias de extinção. Só o Alfredo a pratica.

 

A arte das redes, sempre por detrás das artes da pesca, artes que fizeram da ria mãe e que hoje é quase madrasta dos que dela vivem.

 

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As artes da ria. São artes de homens que resistem desde sempre e que comem pão salgado a cada dia, que vivem com o relógio das marés, que partem e regressam para tornar a partir.

 

É uma arte viver das artes da ria.

 

António Tedim

 

Para ficar a conhecer mais sobre António Tedim, nem há como acompanhá-lo no Facebook em:

https://www.facebook.com/antonio.tedim.7?fref=ts

 

Esta exposição é organizada pelo Blog Chaves, apoiada pela Adega do Faustino e a Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura e tem como Media Partner a Sinal TV.

 

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09
Jun16

Fotografia - Exposições


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Para este mês de junho a Associação de Fotografia Lumbudus brinda-nos com duas exposições de fotografia. Uma, coletiva de cut-out, já inaugurou no passado dia 6 de junho, na Biblioteca Municipal de Chaves.

 

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A segunda exposição, de autoria de Pablo Serrano, inaugura hoje às 18H30 na Adega do Faustino.

 

 

 

20
Mai16

12 - Era uma vez um comboio


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Comboio

 

Primeiro, o sonho, a ousadia, a vontade de unir terras e aproximar pessoas

- “Faça-se!”

E fez-se!

Pás, picaretas, força de braços a rasgarem novos caminhos

Pontes, túneis, carris, estações e apeadeiros

Finalmente, a máquina, carruagens e vagões…

Milhares de viagens, milhares de sonhos

Histórias, peripécias, amores e desamores

Partidas e chegadas

Gente subindo, gente descendo…

Outro mundo para lá dos horizontes da terra de sempre…

A todos serviu, cruzando vales, rios e serpenteando montanhas

A todos encantou…

- “Feche-se!”

E fechou-se!

 

                                                                                               Luís dos Anjos

 

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CP0041 – Locomotiva: CP E202, Data: Não datado, Local: Chaves, Portugal, Slide 35 mm

 

 

In “Memórias de uma Linha – Linha do Corgo – Chaves”, Agosto de 2014

Edição Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura

 

Fotografias – Propriedade e direitos de autor de Humberto Ferreira (http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt)

Gentilmente cedidas para publicação neste post.

 

 

06
Mai16

11 - Chaves, era uma vez um comboio


800-texas

 

Chaves, era uma vez um comboio - Um poema de Laura Freire

 

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CP0097 – Locomotiva: CP E207, Data: 1973, Local: Pedras Salgadas, Portugal, Slide 35 mm

 

“…fumegando…”

 

28 de Agosto de 1921

 

Chegaste, fumegando…

Amodinho…

Tímido, perante a multidão que te esperava…

Enquanto os “VIVA's” eram abafados pelo repenicar do teu apito…

Incansável…

Ofegante…

Com sede de água e fome de carvão…

Rasgaste as serras para cá chegar…

Depois, foi o silêncio de todos…

De todos os que serviste…

E partiste, fumegando…

 

1 de Janeiro de 1990

 

Laura Freire

 

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 CP0046 – Locomotiva: CP E207, Data: 1971, Local: Chaves, Portugal, Slide 35 mm

 

In “Memórias de uma Linha – Linha do Corgo – Chaves”, Agosto de 2014

Edição Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura

 

Fotografias – Propriedade e direitos de autor de Humberto Ferreira (http://outeiroseco-aqi.blogs.sapo.pt)

Gentilmente cedidas para publicação neste post.

 

 

 

02
Mai16

Outra Realidade - Exposição de Ana Iglesias


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A partir de hoje e durante todo o mês de maio, na  Adega do Faustino, estará patente ao público a exposição de fotografia “Outra Realidade” da fotógrafa galega Ana Iglesias.

 

“Se souberes esperar, a gente esquecerá a tua câmara,

e então, a sua alma sairá à luz.”

Steve McCurry

 

“Quando saio à rua com a câmara fotográfica, apenas procuro captar a realidade urbana que está cheia de luz e vida. Congelo momentos que transmitam uma emoção, um sentimento, uma situação especial que acontece num segundo e que às vezes apenas eu vejo. Com essa realidade trato de criar o meu próprio mundo, sem alterá-lo mas transformando-o em algo para mim belo. A beleza pode ser vista em todas as coisas, ver e compor essa beleza é aquilo que procuro nas minhas fotografias.”  - Estas palavras  são de Ana Iglesias e testemunham bem a arte que está patente nas suas fotografias, porque Ana Iglesias não se contenta com apenas congelar momentos, emoções e sentimentos, antes, serve-se desses registos para criar e compor ou  acrescentar-lhes  arte, em composições aos que acrescenta o seu cunho pessoal. É aí que começa a arte na fotografia e a distingue de uma qualquer banal fotografia, de um qualquer registo.

 

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Ana Iglesias é Membro da antiga  Agrupación fotográfica Ourensana e da  Comunidade Fotográfica  Fotocomunity.

 

Quanto a exposições, Ana Iglesias apresenta os seus trabalhos ao público desde 2010:

 

2010

Ateneo de Ourense.

 

2011

- Exposição coletiva - homenagem a Benito Losada.

- Concello de Carballiño.  “A través dos meus ollos” . Outono Fotográfico.

- Casa da Xuventude de Ourense.  Outono fotográfico.

- Exposição Coletiva  - Violetas em “ Noite de Ronda”

.

2012.

- Exposição Coletiva -  Violetas en la exposición “Muller,erotismo e sensualidade”

- Galería Mitte de Barcelona.

 

 2013.

- Exposição coletiva -  Violetas en el Outono fotográfico.

 

2014.

- Centro cultural Marcos Valcárcel  -  “Outra Realidade”   .

- Centro sociocultural O ensanche. Santiago de Compostela. Outono fotográfico.

- Concello de Carballiño. Outono fotográfico.

 

2015

- Policlínico Cosaga. “Outra realidade”.

 

1600-ana iglesias (16)

 

Prémios:

  • Mención especial Raigame 2013, en categoría de serie.
  • 2º Premio fotografia Raigame 2014.

 

 

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Publicações:

  • Revista fotográfica Tetrablock. 2012.
  • Revista fotográfica Los expulsados del Paraíso. 2013.

 

É também com Ana Iglesias que o Blog Chaves se inicia com a organização de exposições de fotografia, tendo como Media Partner  a Sinal TV e contando com o apoio da Adega do Faustino e da Associação de Fotografia e Gravura Lumbudus, aos quais o  Blog Chaves agradece desde já a colaboração dos seus parceiros, à  Adega do Faustino por ter as portas abertas à arte da fotografia e à cultura, à Lumbudus por além de organizar as suas próprias exposições apoiar outras exposições de fotografia e à Sinal TV por se disponibilizar a divulgar este tipo de eventos.

 

 

Da parte do Blog Chaves tentará trazer a Chaves o que de melhor conhece em fotografia e que seja desconhecido ou pouco divulgado por estas bandas. Pensamos que este início com Ana Iglesias é um bom início, mas cabe a que por lá for ver a sua arte dizer se assim é ou não.  

 

07
Abr16

Exposição de Fotografia


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Inaugura hoje, dia 7 de abril, às 18 horas, na Adega do Faustino em Chaves, mais uma exposição de fotografia da Associação Lumbudus.

 

“Domingo Corredoiro” é o título desta coletiva de fotografia em que participam três fotógrafos Lumbudus portugueses (António Souza e Silva,  Fábio Cunha e Paula Dias) e três fotógrafos espanhóis (Pablo Serrano, Sergio Crespo  e Xosé Fernández Serrano) onde está representado o olhar destes fotógrafos do dia em que se inicia o Entroido de Verín, na Galiza.

 

"O Domingo Corredoiro”  é o primeiro dia do Entroido de Verín em que os Cigarróns saem a correr pelas ruas com o chicote na mão em perseguição dos vizinhos. É por isso que se chama “corredoiro”, porque os vizinhos correm tratando de escapar dos Cigarróns. A saída da Igreja, numa mistura pagã e religiosa, os Cigarróns aguardam pelos devotos para lhe anunciar a chegada do Carnaval.



Vestir o traje de Cigarrón para além de implicar carregar com o peso dos sete quilos de fios e os cinco quilos das “chocas”, implica também vestir o peso da história, por isso, o traje de Cigarrón, é carregado com orgulho, emoção e quase devoção.

 

 

 

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