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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

15
Ago20

Mosteiró de Baixo - Chaves - Portugal

Aldeias do Concelho de Chaves - Com Vídeo


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Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia das Mosteiró de Baixo.

 

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Mosteiró de Baixo porque a pouco mais de um quilómetro, um pedacinho mais acima, existe outra aldeia com o mesmo topónimo de Mosteiro, ou melhor, Mosteiró de Cima, mas esta última pertence ao concelho de Valpaços, pois, mais ou menos a meio, entre as duas aldeias existe a linha imaginária do limite dos dois concelhos, Chaves e Valpaços.

 

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Mosteiró de Baixo é mais uma das nossas aldeias de Montanha, neste caso da Serra do Brunheiro, tendo como aldeia mais próxima a aldeia de Mosteiro de Cima, isto como quem sobe, pois se descermos, temos logo a seguir a Cela.

 

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Embora hoje só fiquem aqui fotografias do núcleo antigo de Mosteiró de Baixo, a aldeia atual, com o novo casario construído ao longo da estrada de acesso a Mosteiró, já esta ligada à aldeia da Cela. Aliás em número, o novo casario já ultrapassa em muito o velho casario da aldeia, deixando de ser uma aldeia com um povoamento concentrado para passar a disperso, ao longo dos arruamentos principais, mas principalmente ao longo da estrada de acesso principal.

 

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Casario novo que me parece ser bem recente. Penso mesmo que a sua maioria foi construído depois das minhas visitas à aldeia para recolha de imagens, pois foi das primeiras aldeias a visitar para recolha de imagens para o blog, isto já aconteceu em 2006 e 2009, portanto já lá vão 14 e 11 anos, respetivamente. Novo casario que com certeza poderá contribuir para a vida da aldeia, mas não para a vida deste blog, que está mais focado nos núcleos antigos das aldeias, aquilo que as torna diferentes das outras aldeias, pois o novo casario, moradias isoladas, são mais ou menos idênticas em todas as aldeias, bem como nos bairros novos da periferia da cidade, ou seja, seguem a linha da arquitetura em moda na atualidade.   

 

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Mas hoje estamos aqui pelo vídeo que Mosteiró de Baixo não teve aquando dos seus anteriores posts, e aproveitámos para meter mais algumas imagens que escaparam à seleção anterior, mas todas de arquivo, dos anos de 2006 e 2009, ou seja, mais uns anitos e já poderíamos dizer Mosteiró de Baixo antiga. Vamos então ao vídeo com todas as imagens da aldeia das Mosteiró de Baixo que foram publicadas até hoje neste blog. Espero que gostem e para rever aquilo que foi dito sobre as Mosteiró de Baixo ao longo do tempo de existência deste blog, a seguir ao vídeo, ficam links para esses posts.

 

Aqui fica:

 

 

 

Post do blog Chaves dedicados à aldeia de Mosteiró de Baixo:

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/mosteiro-de-baixo-chaves-portugal-1660948

https://chaves.blogs.sapo.pt/369150.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/389562.html

 

E quanto a aldeias de Chaves, despedimo-nos até a próxima quarta-feira, em que teremos aqui a aldeia de Moure.

 

 

 

31
Mar18

Mosteiró de Baixo - Chaves - Portugal


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Depois de uma sexta-feira santa em que andámos a desfrutar da neve e ainda antes de entrámos em Domingo de Páscoa, temos tempo ainda para trazer aqui mais uma aldeia do nosso concelho. Hoje toca a vez a Mosteiró de Baixo, uma das aldeias da Serra do Brunheiro já a invadir terras de Montenegro (S.Julião), ou seja, com acesso pela estrada de Valpaços até pouco depois de S.Lourenço.

 

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É também uma das aldeias que já há muito não passava aqui pelo blog, não por nenhuma razão em especial, mas talvez por uma que tem alguma força, pois para recolha de imagens só lá fomos uma vez e já lá vão 10 anos, tantos que uma miudinha que aparece numa das fotos, então em idade de escola primária, hoje já deve ser uma mulher a concluir a sua formação universitária, isto partindo do principio que continuou a estudar como se espera que aconteça com todos os jovens, e se assim não é, deveria ser.

 

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Pois houve algumas aldeias que escaparam a uma segunda  e terceira recolha de imagens, infelizmente Mosteiró de Baixo foi uma delas e assim, hoje, tivemos que nos valer daquilo que tínhamos em arquivo desde 2008.

 

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Ora começa a ser tempo de passar por Mosteiró de Baixo outra vez para uma nova recolha de imagens, algumas que nos escaparam, mas também repetir alguns motivos, agora com um olhar mais educado, pois ao longo deste tempo também fomos aperfeiçoando os nosso olhar e incluir nas composições outros motivos que outrora não achávamos interessantes.

 

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Fica assim a promessa de um dia lá voltarmos, tanto mais que fica aqui à mão para além de o itinerário, embora curto, ser bem interessante.  Para já ficam as imagens possíveis que escaparam a anteriores seleções.

Uma Boa Páscoa, mas amanhã, Domingo, estaremos cá outra vez.

 

 

 

28
Nov09

A teimosia da pedra - Chaves Rural, Portugal


 

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A teimosa da pedra vai-se mantendo de pé. Habituada que está à sua idade milenar, cairá só, e quando, nada tiver para a sustentar. Teimosamente continuará na função que lhe destinaram, de pedra sobre pedra, construir um abrigo, uma casa, um lar. Teimosa, deixa-se invadir por musgos e verdetes. Alheia a tudo e a todos diz teimosamente presente e, só a fúria da natureza que a pariu, terá força, um dia, para a tombar. Mas isso, será um dia…

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Aqui e ali, um pouco por todo o lado, mas sobretudo na montanha de onde quase sempre sai, quase sempre fica. Teimosa, estática, adormecida. Nem o bater das portas e janelas abandonadas, entregues a si próprias, num vai e vem constante se o vento sopra, terá força para a acordar e teimosamente, continuará adormecida. Com adorno ou sem adorno, continuará a ostentar a sua presença.

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Mas nem toda a pedra tem a mesma condição e, embora teimosamente seja a mesma, a algumas destinaram-lhe a nobreza dos templos. Assumida a arte da cantaria, da mestria dos relevos, deixa a natureza milenar para assumir a beleza secular dos tempos e dos templos que, embora carregados de fé, outrora dos Deuses, hoje de um Deus só, nem sempre têm a salvação garantida e, embora teimosamente lá, no sítio da sua condição, nem sempre tem a condição do sítio.

 

Há no entanto finais felizes e, o homem que corta, talha e ergue a pedra, às vezes, talvez num arremesso de alguma dignidade, lembra-se da nobreza e da dignidade que as pedras da fé devem ter.

23
Ago09

Aldeias de Chaves - Portugal


Mosteiró de Baixo

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Olá!  Penso que estou de regresso à quase normalidade do blog, pois esta semana que passou, é para esquecer, uma verdadeira semana de inferno, não só pelo calor próprio destes três meses de inferno, mas também pela PT, Portugal Telecom, que me brindou com uma semana inteirinha sem internet e 6 dias sem telefone  e, diga-se a verdade, foi graças e com recurso à cunha que consegui ter o serviço restabelecido. Pois é, parece que a PT com números de facturação, até funciona bem, agora com avarias, continua a ser uma empresa tipo “terceiro mundista” que pouco ou nada se preocupa com os seus clientes… mas é melhor ficar caladinho, pois com os tempos que correm, as represálias parecem estar de volta e, enquanto não tiver alternativas aos seus serviços, o melhor mesmo é não fazer muitas ondas.

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Póvoa de Agrações

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Enfim, já estava com algumas saudades de  vir aqui ao fim do dia com uns devaneios sentidos.

 

Como calhou regressar por aqui num Domingo, não poderia esquecer que os fins-de-semana são para as nossas aldeias, mas como o tempo ainda é pouco, vamos ficando apenas com algumas imagens que não couberam no post da aldeia.

 

Entretanto ainda não esqueci as aldeias que ainda não tiveram por aqui post alargado. Foi prometido que todas passariam por aqui e hão-de passar, mantenho a promessa e, podem ficar descansados, pois não é promessa de político.

 

Entretanto o blog está na rua, mais propriamente em exposição de fotografia no foyer do antigo cine teatro de Chaves onde, não couberam todas as aldeias nem freguesias, mas onde mesmo assim consegui arranjar espaço para a nossa ruralidade se bater com as modernidades da cidade e, até, um pequeno espaço para o fio azul, o melhor.

 

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Matosinhos

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Sobre a exposição e inauguração, mais logo, talvez deixe por aqui uma pequena reportagem, mas desde já agradeço a todos os amigos que me brindaram com a sua presença, e também com um agradecimento especial para as empresas que tornaram possível receber os amigos em inauguração com alguma dignidade.

 

Obrigado a todos. Aos amigos que não foi possível estarem presentes na inauguração, a exposição continuará patente ao público até meados de Setembro.

 

23
Mai09

Mosaico da Freguesia de São Julião de Montenegro


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Com algum esforço fiz com que, de esse lado, não se apercebessem da minha falta de dedicação ao blog no último mês. Concerteza que os mais atentos se aperceberam da leviandade com que o tratei, principalmente nesta rubrica dedicada às aldeias, mas como não há mal que sempre dure, estou de regresso, com o melhor que temos por cá, principalmente as nossas aldeias, mas também com o olhar atento sobre a cidade.

 

Assim, e, como era hábito,  aos Sábados tínhamos por aqui os mosaicos das freguesias e, vamos continuar a ter. Hoje com o mosaico da freguesia de Terras de Montenegro, ou seja, com o Mosaico de São Julião de Montenegro.

 

Pois S.Julião é sede da freguesia constituída pela própria aldeia de S.Julião e pelas aldeias de Mosteiró de Baixo e Limãos.

 

 

Localização:

Com S.Julião e Mosteiró de Baixo a 12 Km da cidade e Limãos a 15km, a freguesia situa-se na orla Nascente e limite do concelho de Chaves, confrontando com o concelho vizinho de Valpaços.

 

Confrontações:

Confronta com as freguesias de Alvarelhos, Ervões e Friões do Concelho de Valpaços e, com as nossas freguesias de Nogueira da Montanha (num único ponto), Cela, Eiras, Faiões (também num único ponto), Águas Frias e Oucidres. Só para esclarecer, quando digo que a confrontação se dá num único ponto, é porque de facto assim acontece, quando num ponto coincidem os limites de 4 freguesias.

 

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Coordenadas: (Junto ao Cruzeiro de S.Julião)

41º 42’ 54.75”N

7º 23’ 37.56”W

 

Altitude:

Variável – Entre 700m e os 800m

 

Orago da freguesia:

São Julião

 

Área:

15,29 km2.

 

Acessos (a partir de Chaves):

– Estrada Nacional 213, a tal que liga as duas cidades de Chaves e Valpaços onde recentemente se gastaram rios de dinheiro para ficar tudo na mesma, ou quase, pois por acaso, a excepção, até vai para o troço de estrada junto a São Julião onde se atenuaram meia-dúzia de curvas, mas só aqui.

 

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Aldeias da freguesia:

                - São Julião de Montenegro.

                - Mosteiró de Baixo.

                - Limãos.

 

População Residente:

                Em 1900 – 438 hab.

                Em 1920 – 393 hab.

Em 1940 – 512 hab.

                Em 1950 – 583 hab.

                Em 1970 – 429 hab.

                Em 1991 – 268 hab.

                Em 2001 – 293 hab.

 

Bem longe dos seus 583 habitantes de 1950, a freguesia atingiu o seu ponto mais baixo em 1991, tendo uma ligeira recuperação em 2001, mas creio que só aparente, pois conhecendo a realidade das aldeias da freguesia, principalmente Limãos e Mosteiró, penso que a linha de tendência decrescente se vai manter.

 

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Principal actividade:

- A agricultura em regime de subsistência. Em tempos, nos meados do século passado, existiu na freguesia uma importante exploração mineira, desactivada no pós II Guerra Mundial.

 

Particularidades e Pontos de Interesse:

Geograficamente falando, é uma freguesia de transição do concelho de Chaves para o de Valpaços, aliás para conseguirmos (por estrada) chegar a Limãos, temos que entrar no concelho de Valpaços e passar por uma das suas aldeias (Barracão), ocupando Limãos já a vertente da montanha que descai para a cidade de Valpaços. Já com S.Julião e Mosteiró de Baixo, passa-se precisamente o contrário, pois encontram-se ambas na vertente da Serra (Brunheiro) que descai para o Vale de Chaves. Mas seja em que vertente esteja da montanha, são por isso mesmo, aldeias de montanha, que conhecem bem o rigor dos invernos de estar lá bem no alto delas, principalmente S.Julião, que lá no topo, recebe logo os primeiros frios de inverno e também os primeiros nevões.

 

S.Julião é das poucas terras e freguesias que ainda mantém o antigo topónimo de Montenegro, ligada a antiga e extinta circunscrição concelhia, no entanto pensa-se que as suas terras não tenham um povoado antigo, localizando-se o seu povoado à época pré-nacional da reconquista e ligado ao vizinho Castelo das Eiras, que entretanto também desapareceu.

 

O seu principal valor patrimonial é mesmo o da Igreja Paroquial de São Julião, de raiz arquitectónica medieval e estilo românico, muito semelhante a Igreja de Moreiras. Despida da sua frontaria original , que se julga ter ruído no terramoto de 1755, foi reconstruída com estilo setecentista, com um portal rectangular simples e remate de dupla sineira. Na aldeia referem também que este frontal teria ruído também por alturas de um ciclone dos inícios do século passado, que é muitas vezes referido pela população mais velha do concelho. No entanto não há provas documentais que atestem a veracidade desta afirmação.

 

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A igreja é sem dúvida alguma um exemplar do Românico a ter em atenção, pese as alterações que lhe foram introduzidas, mantém a sua cachorrada em bom estado, desenvolvendo-se junto a ela, em pequenos panos de parede,  desenhos em relevo muito originais e (penso que únicos), nas igrejas e capelas do românico da região.

 

A população anseia por concluir o restauro interior da igreja, mas não tem dinheiro para tal. Pena e lamentável é que tenha de ser a população a preocupar-se com o restauro da igreja e, que não haja uma entidade oficial e responsável que preserve e recupere um património que é de todos e que atrai muitos visitantes, incluindo estrangeiros. É sem dúvida lamentável que isto aconteça, quando se esbanja tanto dinheiro em obras só para encher o olho do eleitor ou para tudo ficar como dantes, como aconteceu com a estrada nacional que por sinal passa bem próxima desta Igreja. Com tanto desinteresse pelas riquezas das aldeias, culturais, sociais, tradicionais e patrimoniais, não admira que os seus sejam atraídos pelas luzes das cidades e as abandonem. É este o Portugal que temos, ao qual já estamos habituados. Também para as aldeias, deveriam ser criadas novas oportunidades, mas a sério, sustentadas… pois dói ver a morte lenta desta aldeias, onde quase e só, os resistentes resistem, mas, e só, até ao dia do último resistente.

Para terminar, como de costume, fica o link para os post’s dedicados a cada uma das aldeias da freguesia.

 

Linck para os posts neste blog dedicados às aldeias da freguesia:

 

                - S.Julião - http://chaves.blogs.sapo.pt/374521.html

 

                - Mosteiró de Baixo - http://chaves.blogs.sapo.pt/369150.html

 

                - Limãos - http://chaves.blogs.sapo.pt/329659.html

 

Até amanhã, com mais uma aldeia de Chaves.

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