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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

19
Mar24

Chaves de Ontem, Chaves de Hoje


1024-Castelo-Quartel-1961 (1).jpg

 

Na última terça-feira, nesta rubrica de Chaves de Ontem, trouxemos aqui este mesmo local, com uma fotografia da mesma época das que hoje aqui deixamos (1962), com o troço da muralha que hoje também aqui fica, mas, na última terça-feira vista da sua face exterior, enquanto que hoje fica a face interior e também a fachada do antigo edifício militar que existiu até esse ano, acabando por ser demolida, tal como o terceiro piso do edifício onde hoje se encontra instalado o Museu da Região Flaviense.

 

1064-Antigo Quartel-1962.jpg

 

Este esclarecimento documentado em imagem, mostram bem que a muralha então existente, continua a existir, tendo sido apenas demolida num pequeno troço onde hoje se encontram umas escadas de acesso ao jardim do castelo, a partir do atual largo que se recuperou com a demolição do edifício militar. A muralha existente apenas foi desimpedida das construções que tinha adossadas e reconstruída, em bem. Ganhou-se um largo e o acesso à torre de menagem, que há muito é o nosso monumento mais visitado.

 

1600-44000.jpg

 

Ficam duas imagens atuais que provam bem que a muralha continua lá, felizmente, aliás é um dos poucos troços que ainda existe visível ao contrário da grande maioria da muralha medieval/seiscentista. Ficam as imagens atuais deste local para esclarecer algumas dúvidas que foram levantadas com a publicação da última terça-feira.

 

1600-53224.jpg

 

Até amanhã!

 

 

19
Out21

Chaves de Ontem, Chaves de Hoje

Muralhas do Castelo


1600-(53224)-OH

 

Neste Chaves de ontem, Chaves de hoje, iniciamos com a imagem atual, de um cantinho simpático das nossas muralhas que envolvem o castelo (torre de menagem). Aparentemente, até as podemos aceitar como sendo as muralhas originais, mas não o são, pelo menos na totalidade, pois não foi ainda há muito, que por cima destas muralhas existia um edifício militar, como se poderá ver nas próximas três imagens.

 

1024-1973-castelo.jpg

 

Lamentamos muitas vezes que a maioria do nosso cerco de muralhas tivesse sido destruído, pois poderia muito bem coabitar com então vila que vivia dentro delas e com a nova vila/cidade que viria crescer fora delas, e se na maioria das vezes se destruíram as muralhas para no lugar delas ou sobre elas nascerem edifícios militares, públicos e privados, também houve um tempo, finais dos anos cinquenta até aos anos setenta do séc. passado) em que se destruíram algumas construções construídas sobre ou adossadas às muralhas e se reconstruiram algumas muralhas, tal como aconteceu aqui (possivelmente entre 1958 e 1962 e nos anos setenta no Forte de São Francisco, e a cidade só ficou a ganhar com isso. Bem hajam os que tiveram essa feliz ideia.

 

1024-Antigo Quartel-1962.jpg

1024-desmant-1962.jpg

 

Ainda hoje, a meio da tarde, teremos por aqui o terceiro dia das "Crónicas da Quarentena". Até lá.

 

 

26
Abr10

Chaves de Ontem de de Hoje - Baluarte do Cavaleiro


 

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Baluarte do Cavaleiro, eis o nome que lhe calhou em sorte num remate seiscentista de uma muralha medieval.

 

Construído com a nobre missão de defender a Vila de Chaves, pouco defendeu, que se saiba, mas serviu mais tarde para encosto de casas e habitações e, se elas, serviram para lhes tapar as vistas e não lhe acrescentaram qualquer beleza, também não se meteram com ela. Encostaram-se a ela, ou adossaram-se a ela e foi tudo, ou quase, até ao ano de 2001 em que o baluarte se cansou de estar de pé e ruiu, levando consigo as casas a ele adossadas.

 

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Tal como acontece na Rua do Sol, já estava-mos habituados ao encosto das casas. Inicialmente aquele sítio ficou estranho, com pedra sobre pedra que não resistiu à força da natureza. Decidiu-se e bem, reconstruir o baluarte e dar-lhe a forma original de baluarte, apenas baluarte.

 

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Depois de uma reconstrução atribulada com novo desmoronamento  pelo meio, finalmente o baluarte fica de pé. Após a reconstrução, a imagem inicialmente é estranha para quem estava habituado a ver-lhe as casas adossadas e passar por lá, ver o correeiro e o sapateiro Quim, as bugigangas o fotógrafo e os óculos, até advogado havia por lá…felizmente já ninguém habitava por lá e a desgraça ficou-se apenas pela derrocada, sem sacrifício de vidas pelo meio. Calhou!

 

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Estranhas as novas vistas, mas penso que toda a gente concordou com a nova imagem e não fossem negociações mal negociadas e teimosias que acabaram na eternidade dos tribuniais, acrescidas d os “guardas” do lixo que lá lhe plantaram, e neste momento o baluarte poderia mostrar toda a sua nobreza, mas não. A um canto o lixo que convida toda a gente ao afastar-se do local e depois a cerca campista com carro estacionado, dão ar terceiro mundista à nobreza de um baluarte de um cavaleiro de uma cidade que aspira ser património da humanidade!

 

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Já era tempo do acampamento estar resolvido tal como o interior do baluarte e a ilha do cavaleiro estarem abertos à cidade em vez de envelhecerem e degradarem-se por falta de uso ou mau uso, mas enfim, vamos aguardando por melhores dias e que estes pormenores sejam entendidos como partes que servem e devem servir para melhorar a imagem da cidade. Vamos ter fé.

 

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Ficam as imagens para fazer um pouco de história e também memória futura de um local, um pormenor que até se nota e entra nas vistas de quem nos visita e muita gente se pergunta o que faz o raio de uma vedação e um carro estacionado (para além do lixo) encostado à muralha.

06
Ago08

Ás voltas pela cidade - Chaves - Portugal


 

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Congratulo-me com a cidade de Chaves e principalmente as nossas aldeias estarem em festa. É a festa dos que regressam à terrinha para uns dias, que são sempre poucos, mas que servem para matar saudades.

 

É sempre bom ver por cá caras novas mas também velhos amigos que andam lá fora a lutar pela vida, que seja lá fora no estrangeiro, quer seja lá fora neste nosso Portugal.

 

Pena que a cidade não esteja de todo preparada para receber tanta gente, principalmente em questões de trânsito e estacionamentos, que já por si, durante o ano deixa muito a desejar e que neste mês fica um autêntico caos. É o velho problema de sempre que vai sendo sempre adiado.

 

Tenha pena também que neste mês que tanta gente recebe, não só dos nossos, que só por estarem na terrinha já estão satisfeitos, mas também de muitas visitas de primeira vez de turistas à cidade, algumas das nossas maravilhas não estejam no seu melhor quanto a apresentação, principalmente o nosso Tâmega que apresenta uma imagem escanzelada devido a abertura das comportas por motivo de obras que se prendem com a ponte pedonal, a tal que vai fazer figura (sem dúvida) mas que não passa de um luxo em tempo de crise, quando ali mesmo ao lado temos uma ponte pedonal por excelência e com 2000 anos de história. Enfim, políticas que eu não contesto, mas que me custam a engolir… Mas se por um lado o “escanzelamento” do rio dá uma má imagem a quem nos visita,  tem servido para repor e reconstruir as nossas românticas poldras que os mais ousados e sem vertigens ou medos, poderão atravessar até à outra margem. Já agora poder-se-ia aproveitar o “escanzelamento” do rio para o limpar e retirar dele alguns lixos que agora estão tão visíveis.

 

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E já que estou em maré de lamentos, lamento também que um dos principais cartazes turísticos em exibição seja o que está exposto na base da muralha, no baluarte do cavaleiro, com tenda de campismo, carro estacionado, vedação e contestação exposta, como se os cinco “polícias” do lado não chegassem para atormentar as vistas da muralha.

 

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Turisticamente falando continua a faltar um roteiro da cidade digno e apresentável bem como um posto de divulgação daquilo que temos de melhor, quer no que respeita à cidade histórica e monumental como também à gastronomia, presunto à parte, pois embora afamado, não conheço nenhum local na cidade onde o presunto faça as honras da casa e se possa comer um naco do dele, acompanhado de um bom vinho e um pedaço de pão centeio, umas azeitonas e uma cebola com sal, tudo da região. (S.Lourenço à parte, onde ainda se encontra disto tudo, mas nem a estrada foi melhorada para um bom acesso). Claro que estou a falar de presunto de Chaves e não daquele que há em todos os sítios e que se compra ali ao lado aos nossos amigos de Feces.

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Turisticamente falando fica aqui também um lamento e que se prende com o nosso actor principal que dá pelo nome de castelo. Um lamento que não é meu, mas de quem o visita, pois o seu terraço na cobertura, de onde se tem uma vista privilegiada para o centro histórico das nossas ruas medievais, está fechado por motivos de obras do telhado. Que raio de mês para entrar em obras, precisamente quando o castelo é mais concorrido em visitas. Não haveria por aí um mês do ano em que o castelo está às moscas para arranjar o telhado!? Já agora, as pombas são bonitas e até ficam bem na fotografia, mas em termos higiénicos e de salubridade  deixam muito a desejar e como diz o outro “cagam tudo” e em todos também, e não é por nada, mas já tomaram de assalto o edifício do poder, a praça do duque e o castelo e o problema é se elas engripam. Já agora, que é feito dos patos do Tâmega!?

 

Até amanhã, com o coleccionismo de temática flaviense.

 

 

10
Dez07

Guarita das muralhas do Castelo - Chaves - Portugal


 

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Já sabem que para mim as segundas-feiras são um desastre, por isso é natural que se reflictam também um pouco naquilo que faço.
 
Há dias, um amigo de há longos anos, dizia em jeito de comentário: - “ a capacidade de descobrir coisas novas nos mesmos sítios e incrível.....” e é mesmo, e também é nisso que a fotografia (como arte) é espantosa, pois tem a capacidade de seleccionar momentos, emoções e olhares únicos, que no entanto estão ao alcance de todos os olhares, só que a fotografia, descobre-os e realça-os e, o contrário também é verdadeiro, pois também esconde muita coisa e atenua outras tantas. Depende da manipulação que se fizer delas.
 
Claro que por aqui as fotografias também são manipuladas e os olhares seleccionados e/ou às vezes realçados. Geralmente só aparece por aqui aquilo de que gosto e que é bonito mostrar. Exceptuando um ou outro lamento que se reflecte também em imagem, nego-me a fotografar aquilo de que não gosto e com isto, a cidade fica mais pequena, pequenina até e lá temos que partir e usar da tal capacidade de descobrir coisas novas no mesmo sítio… A nossa Top Model, por exemplo, já foi fotografada milhares de vezes, mas pela certa que não há duas fotografias iguais, e por isso, continua diariamente a ser fotografada.
 
A guarita da imagem de hoje é também uma das que não escapa ao olhar atento de um fotografo, mas tal como a Top Model, também não há duas fotografias dela iguais. Pois hoje fica mais um olhar. Ah! E a propósito, a fotografia também tem uma característica muito singular, é que transmite a imagem e até as emoções de um local, mas nunca reproduz o cheiro desse momento. Lamenta-se por isso, mas às vezes também dá jeito, pois há-os,  que de modo algum ficariam bem na fotografia.
 
Até amanhã, com mais um olhar diferente do meu.
26
Nov07

Chaves, Largo do Postigo e muralhas medievais, Portugal


 

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Já uma vez referi aqui em tom de brincadeira que em Chaves havia muralhas com janelas. Pois hoje vou mais longe e digo-vos que em Chaves há muralhas com janelas, varandas, quartos, salas e até retretes, ou seja, temos muralhas com casas lá dentro. É o caso da foto de hoje em que as construções em segundo plano estão todas construídas dentro ou em cima das antigas muralhas medievais.
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Hoje vamos a um bocadinho de história, da possível, oferecida por um leigo na matéria (eu), que no período escolar sempre a detestou e que nos últimos anos tem andado por aí à procura da historia de Chaves e, diga-se, que para leigo a tarefa não é assim tão fácil.
Se hoje abordo este tema é precisamente pela maneira complicada como os historiadores apresentam a história e não a oferecem ao povo “descomplicada”, para toda a gente entender.
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Desde que iniciei este blog senti-me na obrigação de oferecer também um bocadinho da história da cidade e, diga-se também, que nas bibliotecas não falta matéria sobre o assunto, mas cada vez que se aborda um flaviense não historiador sobre a história da cidade, está a léguas de distância da nossa realidade passada.
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A maioria das pessoas conhecem as nossas muralhas (restos existentes) e as nossas fortificações de S.Neutel e S.Francisco, mas quando se fala em muralhas medievais e seiscentistas, aí já a porca torce o rabo, pois muralhas são muralhas e são todas iguais, são muralhas e “prontos”, mas às vezes até a tiram pela pinta, pois, as medievais deverão ser da idade média e as seiscentistas talvez dos anos 600, ou 1600 ou século XI ou então XVI… sem dúvida alguma se entrarmos pelos conhecimentos da história que os flavienses Têm sobre a história da cidade, dava pela certa para mais um capítulo da “História de Portugal em Disparates”.
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Como disse no início, também eu sou um leigo nestas matérias da história e pela certa que também contribuiria com alguns disparates, mas tenho tentado informar-me e já sei quais são as muralhas medievais e as seiscentistas e para quem quer ficar a saber qual é qual há um truque simples para as distinguir – as seiscentistas são inclinadas e as medievais não. Claro que o melhor mesmo é ter acesso a uma carta antiga da cidade onde venham projectadas as duas muralhas. No blog Chaves Antiga já deixamos por lá imagens destas.
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Mas vamos a datas e à descodificação da história complicada, começando pelas muralhas medievais e pelo antigo castelo medieval. Atenção que a partir de aqui, já não sou eu a falar, mas antes a informação dispersa ou compilada que encontrarei por aí e que transcrevo, acreditando claro, em que a escreveu.
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“O castelo medieval”
“À época da Reconquista cristã da península Ibérica, Chaves foi inicialmente tomada aos mouros por Afonso III de Leão (866-910), que teria determinado uma reconstrução de suas defesas. Esta primitiva edificação do castelo é atribuída ao conde Odoário, no século IX. No primeiro quartel do século X, entretanto, Chaves voltou a cair no domínio mouro.
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Afonso VI de Leão e Castela incluiu a povoação de Chaves no dote da princesa Teresa de Leão e Castela, quando a casou com o conde D. Henrique de Borgonha (1093), passando a integrar os domínios do Condado Portucalense. A tradição local refere, entretanto, que, por volta de 1160, os irmãos Rui e Garcia Lopes, cavaleiros de D. Afonso Henriques, conquistaram Chaves para a Coroa portuguesa.
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Por volta de 1221, Afonso IX de Leão e Castela, visando assegurar para a sua esposa, D. Teresa, infanta de Portugal, a posse dos castelos que o pai dela, Sancho I de Portugal (1185-1211) lhe legara em testamento, e que o irmão, Afonso II de Portugal lhe reivindicava, invadiu Portugal, conquistando Chaves. O domínio de Chaves só seria devolvido a Portugal entre o final de 1230 e o início de 1231, em virtude de negociações tratadas na vila do Sabugal (então leonesa), entre Sancho II de Portugal e Fernando III de Leão e Castela.
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Embora tradicionalmente se afirme que Chaves foi o local das núpcias de Afonso III de Portugal (1248-1279) com a infanta D. Beatriz, filha ilegítima de Afonso X de Castela, na realidade o soberano dirigiu-se a Santo Estevão de Chaves (1253). Foi este soberano quem, determinando a reconstrução de suas defesas, outorgou o primeiro foral a Chaves, em 1258, com direitos idênticos aos de Zamora, no reino de Leão. Data desta época, assim, o início da reconstrução do castelo com a erecção da torre de menagem.
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O seu sucessor, Dinis de Portugal (1279-1325), deu prosseguimento às obras, concluindo a torre de menagem e a cerca da vila. Afonso IV de Portugal (1279-1325), por sua vez, confirmou o foral à vila (1350).”
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Agora sou eu de novo a falar. Como se pode observar pelo texto que transcrevi, um dos muitos que andam por aí, as muralhas medievais são do ano de…bem…, talvez tivessem… ou melhor, facilmente se pode concluir que as muralhas medievais, são mesmo medievais e da época medieval.
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Quanto às muralhas Seiscentistas e, embora o nome possa induzir em erro, as coisas já são bem mais fáceis e mais recentes. Pois tratam-se de muralhas da Restauração, da mesma que se vai comemorar no próximo Sábado e que resumidamente são muralhas que foram edificadas por todo o nosso Portugal entre 1640 e 1668 para proteger o povo (português) do inimigo castelhano, ou seja, daqueles a quem hoje chamamos espanhóis. Quanto às nossas, reza a história que foram construídas a partir das medievais entre o ano de 1658 e 1662 (embora me pareça muito pouco tempo, pois actualmente para se reconstruir um só baluarte, demorou-se muito mais tempo…pormenores de um leigo).
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Quanto à Restauração, nisto já não somos leigos, pois todos sabemos que é dia feriado em Portugal e até é evocado em canção com os vivas do Rui Veloso … “e viva o Stº António, Viva o S.João, Viva o 10 de Junho e a Restauração…”
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A quem me aturou até aqui, um muito obrigado e desculpem lá a seca, com a promessa de que amanhã cá estarei de novo e se possível, mais breve em palavras.
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Até amanhã em Chaves!
09
Out07

Rua 25 de Abril 1993 - Rua 25 de Abril 2007


 

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Não, não se enganou nem  está no blog Chaves Antiga, está mesmo no blog Chaves (actual), mas trago aqui esta foto para podermos recordar como era esta rua em 1993 e que assim foi até 2001, altura em que a muralha (Baluarte do Cavaleiro) ruiu, caiu e arrastou com ela a maioria das casas que lhe estavam adossadas.
 
Hoje está assim:
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Mas não foi à primeira reconstrução que a muralha ficou de pé, pois ainda havia de ruir novamente antes de chegar à vista actual. Tudo fica bem, quando termina em bem… mas o problema, é que a história desta muralha ainda não terminou, e ao que parece ainda a procissão vai no adro, pois o proprietário das antigas casas nunca chegou a entendimento com a Câmara Municipal (o contrário também se aplica) e o caso vai decorrendo em tribunal. Até lá (ao entendimento) a nesga de terreno existente entre o passeio e a muralha é pertença do antigo proprietário e vai daí, que nos últimos dias, resolveu vedar a nesga de terreno, colocar portão, fechadura e até caixa de correio com número e tudo (cinquenta e picos), e cá pra mim, não tarda nada e, qualquer dia, bota pra lá com uma plantação de “coubes” ou nabiças. Vou dando notícias!
 
Ah!, só mais um apontamento. Os 5 guardas continuam por lá, bem alinhadinhos, perfeitamente perfilados e em sentido, pena é que esta “guarda real” nada tenha a ver com a nobreza do Baluarte do Cavaleiro e até hoje ainda não ouvi um argumento válido para que aqueles plantões estejam ali plantados, antes pelo contrário, basta passar por lá ao fim da tarde para ver que a companhia não é muito agradável, mas quem sabe se não virá a dar jeito ao proprietário da nesga, fertilizante, não falta por lá.
 
Até amanhã, em Chaves, com nesgas, couves, cavaleiros, muralhas ou sei lá…, amanhã logo se vê.

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