Não há longe nem distância
Começo a acreditar que o sexto sentido existe mesmo, um outro sentido parecido com a intuição, chamem-lhe perceção extrassensorial se quiserem, o que sei é que em geral parece-me tropeçar com ele, levando-me até àquele ponto em que dizemos – era mesmo isto o que queria ou que procurava.
Resumindo, na seleção das imagens de hoje, calharam estas que vos deixo e ao reparar no pormenor de que a chaminé da primeira imagem aparece no ponto central da segunda imagem, soou logo na minha cabeça o título de “não há longe nem distância”, que por sinal é um título bem conhecido de um pequeno livro de Richard Bach que li quando ainda era adolescente e que dele já pouco ou nada recordo, mas que hoje me levou diretamente, também ao acaso, até um texto de Piedade Lalanda que termina assim (tal como vou terminar este post):
Não há longe nem distância para quem estiver onde está o seu coração.