CHAVES

Ao contrário do que vem sendo habitual nos nossos regressos à cidade, quase sempre com a luz natural do dia, hoje vamos fazê-lo com a luz artificial da noite, e o colorido da iluminação de Natal, nas Freiras, na Rua de Santo António e na Av. Nun’Alvares.

E porque a época é natalícia, em vez de uma imagem de regresso, deixamos quatro, das muitas que seriam possíveis ao longo das ruas da cidade.

Um aboa semana, e boas festas!

Nem era preciso a iluminação natalícia para o Natal acontecer, mas que ajuda e enaltece o espírito natalício, lá isso ajuda, e depois já lá vai o tempo em que as crianças tinham de se ir deitar para que o menino jesus descesse pela chaminé para lhes deixar uma, (uma,) prenda no sapato que aguardava junto ao presépio, isto no tempo em que as lareiras tinham grandes chaminés cheias de fumeiro a secar, e o menino jesus tinha de fazer uma ginástica danada para passar por entre os lareiros  e de onde saia todo enfarruscado e cheio de gordura das alheiras. Foi por essa e por outras que o reformaram e o substituíram pelo pai natal, que por ser gordo não cabe nas chaminés e entra pela porta dos fundos, não com uma prenda por criança, mas com um saco carregado delas e para toda a gente, é um mãos largas e ainda goza com isso, com aquela espécie riso ou lá o que é do ouh!ouh!ouh!, à meia-noite em ponto lá está ele, basta ver que a luz se apaga e ele entra sala adentro, enfim.. agora os tempos são outros, mas o que interessa mesmo é o Natal, e deixem lá vir o gordo que as crianças gostam, sobretudo das prendas que o gordo deixa…

Até amanhã!