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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

12
Jan25

O Barroso aqui tão perto - Ruivães

Aldeias do Barroso do concelho de Vieira do Minho


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Hoje vamos até Ruivães, uma localidade que me ficou registada na memória desde os meus 7 anos de idade, isto é, desde o tempo em que passei por lá na minha primeira viagem nas “carreiras de Braga”, entre Chaves e Braga, e que no meu entender, foi a localidade mais importante e/ou interessante, por onde passei nessa “longa” viagem até Braga.

 

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Depois dessa primeira passagem por Ruivães, sempre dupla passagem porque era sempre de ida e volta, repeti o percurso durante mais uns anos, até aos meus 14 anos, pelo menos uma vez por ano (ida e volta). Depois dessa idade, só mais ocasionalmente, não só porque a ligação diária da carreira Chaves e Braga deixou de existir, mas também porque os nossos destinos mais frequentes passaram a ser o Porto, com itinerários via Amarante ou Guimarães.

 

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Fiz ao todo uma dezenas de passagens por Ruivães, mas a verdade é que nessas passagens nunca lá parei, inicialmente apenas o tempo de paragem da carreira, mas sem sair do interior do autocarro, depois, já em viatura própria, nem isso, era só passar, mais devagar em jeito de apreciação, e ala até Braga, ou Chaves, dependendo se ia ou vinha, ou seja, com estas localidades que nos fica na passagem dos nossos itinerários conhecemo-las sem as ficar a conhecer… mas o que via-mos era o suficientemente interessante para ficar na memória.

 

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Graças a esta ideia de trazer aqui ao blog todas as localidades do Barroso, do qual também Ruivães faz parte, pelo menos historicamente, e digo isto porque pareceu-me que o sentimento da sua população é o de que “antigamente pertencia”, fui agora obrigado a ir até lá, propositadamente, com paragem obrigatória, para poder sentir o pulsar de Ruivães e tomar algumas imagens, aliás mais que uma vez, primeiro numa passagem pelo seu interior para ter uma perceção do seu todo, com a toma de algumas imagens (em 08/08/2019), passados uns dias numa segunda vez (em 21/09/2019) aí já com algum tempo de estar e tomar imagens, e como não há duas sem três, fizemos uma terceira abordagem em 01/12/2022, daí nas imagens haver dias de chuva e névoas, e outras com sol radiante, mas como as aparências iludem, as de chuva e névoa são do Verão de 2019 e as de sol do Inverno de 2022.

 

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E ainda bem que lá fomos e parámos para poder sentir Ruivães e fazer alguns registos que de passagem sempre foram e são impossíveis de registar, registos que aqui partilho hoje, com um pouco daquilo que é e se pode ver em Ruivães, com destaques para a sua 11igreja, o largo principal, o seu casario mais nobre e o mais comum, o pelourinho entre outras vistas parciais e gerais, algumas delas tomadas desde o alto da Serra da Cabreira, em cuja encosta, falda, se encontra Ruivães.    

 

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Vamos então até Ruivães, com uma rica história, tendo já sido vila e sede de concelho com carta de foral de 1363, pelourinho, concelho esse que foi extinto em 1853. Posteriormente foi sede de freguesia do concelho de Vieira do Minho até à última Reorganização Administrativa do Território das Freguesias de 2013, passando a partir de aí a fazer parte da União de Freguesias de Ruivães e Campos.

 

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Seguindo a metodologia das anteriores abordagens às aldeias de Barroso, também hoje vamos deixar aqui uma seleção das imagens que recolhemos na aldeia, um vídeo resumo, a localização da aldeia, como chegar até lá a partir da cidade de Chaves, e alguma da sua  história, a  possível, com base na documentação escrita a que tivemos acesso, existente na internet, nas páginas oficiais dos municípios, turismo, etc.

 

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Vamos lá então partir da cidade de Chaves em direção a Ruivães, pelo nosso itinerário preferido, que julgamos ser mais interessante, que por acaso também coincide com o itinerário mais curto em pelo menos 10Km em relação ao itinerário alternativo, que também deixaremos aqui a referência para quem o queira utilizar.

 

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Então a estrada principal a tomar para chegarmos até Ruivães é a Nacional 103, também por nós conhecida como estrada de Braga, mas só até Sapiãos, onde devemos sair em direção a Boticas, onde devemos apanhar a R311 em direção a Salto. Na entrada de Salto (sem entrar), deverá deixar a R311 e seguir pelo CM1025-2 em direção à Borralha (Minas) onde também lhe deverá passar ao lado (sem necessidade de entra na aldeia) e seguir aa partir de aí pela M623 em direção a Linharelhos, e logo a seguir terá a Lamalonga, Campos e Botica onde entramos novamente na EN103, em direção a Braga, e logo à frente, a 2,5 Km temos a Ponte do Arco, na entrada de Ruivães. A todo são 69,1km, 1H20 de viagem, se for cumpridor do itinerário, das regras de transito e sem paragens. Fica a carta com o itinerário sugerido e o alternativo, sempre pela EN 103, igual tempo de viagem, mas com 79,1Km.

 

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Vamos então deixar alguns dados e história sobre Ruivães, alguns deles referente à antiga freguesia de Ruivães, que pudemos recolher e transcrever do Portal de Turismo de Vieira do Minho, informação essa que é mais ou menos idêntica à que existe nos portais oficiais do Município de Vieira do Minho e da União de Freguesias de Ruivães e Campos. Para todos ficam as referências no final deste post.

 

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"Freguesia de Ruivães

A freguesia de Ruivães está situada na margem esquerda do rio Rabagão, nas fraldas da Serra da Cabreira, a cerca de 25km da sede do concelho. Chamou-se antigamente Vilar de Vacas. Vem mencionada a primeira vez em documentos de 1426. Foi Vila e sede de Concelho, extinto por decreto de 31 de Dezembro de 1853. Conserva ainda o pelourinho, classificado como Imóvel de Interesse Público. Na sua área, perto da confluência do Cávado com o Rabagão, fica a Ponte da Misarela – lugar estratégico desde os Romanos (via militar Braga-Chaves-Astorga) e que foi cenário de combates na 2ª invasão francesa e nas guerras liberais (1827; 18-7- 1937). A antiga freguesia era reitoria da apresentação do reitor de Sta Maria de Veade.

 

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Imóveis de interesse patrimonial

- Pelourinho remonta possivelmente ao séc. XVI, tem na parte superior do capitel esculpidos cinco escudetes em amêndoa postos em cruz. Numa das faces estão gravadas as armas de Portugal-antigo. Está classificado como imóvel de interesse público pelo decreto-lei n.º 23122 de 11/10/1933).

- Ponte da Misarela ergue-se sobre o rio Rabagão, no limite do concelho com Montalegre. É uma ponte romana de um só arco, classificada como imóvel de interesse público pelo Decreto-Lei nº 42007, de 1958.

- Ponte de Rês encontra-se sobre o rio Saltadouro, liga Ruivães à freguesia de Salamonde. É uma ponte de origem medieval, de um só arco, cujas características sugerem que foi edificada entre o 13º e 14º século. Integra o traçado da antiga via que ligava Braga – Chaves.

 

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- Via Romana – Via XVII – via militar romana que ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga), por Aque Flaviae (Chaves).

- Dois Marcos Milenários foram encontrados no lugar de Botica

- Capela de Santa Isabel, em Espindo, data de 1921.

- Capela Nossa Senhora da Conceição da Casa de Dentro Capitão –mor.

- Capela de Nossa Senhora da Saúde da Casa do Corvo.

- Capela de São Pedro.

- Capela de Santa Teresa de Jesus e S. Cristovão, na Roca.

- Capela da Sr.ª do Amparo, em Frades, data de 1722.

- Capela da Sr.ª dos Remédios, na Botica, data de 1678.

- Capela de Santa Teresa e São Cristovão, antigamente localizava-se perto da Ponte de Rês, tendo sido transferida para o local actual e reconstruída cerca de 1930.

- Castro de S. Cristóvão a 650m de altitude é uma zona que indicia uma fortificação castreja. Aqui encontraram-se diversos fragmentos de cerâmica. Presume-se que por aqui terá passado a antiga via romana XVII que ligava Bracara Augusta a Aquae Flaviae.

 

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Casas de interesse patrimonial

- Casa de Dentro, também conhecida por casa do Capitão-Mor exibe um brasão do séc. XVIII e possui capela de dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Segundo a actual proprietária, a parte mais antiga remonta ao século XVI. Antigamente, a casa era conhecida por dar imunidade aos perseguidos pela lei.

- Casa do Padre Júlio Cândido César data de 1748, deu guarida a Paiva Couceiro. Segundo a população, esta casa possui salas labirínticas e que existe um túnel secreto que faz ligação à Casa do Capitão-mor.

- Casa do Corvo , em Vale, com boa traça arquitectónica, tem capela da Sr.ª da Saúde). Esta é a casa de família de Guilherme Abreu, notável figura do concelho.

- Casa dos Pardieiros, antiga grande casa de lavoura, data de 1875.

- Casa do Barroca data de 1729.

- Casa da Susana;

- Aglomerado Rural de Santa Leocádia, em Santa Leocádia.

- Aglomerado Rural de Botica é uma zona que envolve uma série de casas com características da arquitectura popular.

 

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Outros locais de interesse turístico

- Serra da Cabreira

-  Crasto de S.Cristovão

 

Esta freguesia é composta pelos seguintes lugares:

Arco, Botica, Espindo, Frades, Paradinha, Ponte, Quintã, Roca, Ruivães, Soutelos, Santa Leocádia, Vale, Vila e Zebral.

 

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Festas e Romarias:

- S. Sebastião e Santa Bárbara na Vila, no 3º Domingo de Agosto;

- Srª dos Remédios na Botica em 8 de Setembro;

- S. Pedro em Zebral em 29 de Junho;

- Stª Isabel em Espindo no 1º Domingo de Julho;

- Sr.ª da Saúde em Vale no 2º Domingo de Julho;

- Sr.ª do Amparo em Frades no 3º domingo de julho"

 

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Nota Final

Terminamos aqui a abordagem das aldeias do Barroso pertencentes ao Concelho de Vieira do Minho, freguesia de Ruivães e Campos. Contudo desde o início desta abordagem das povoações desta união de freguesias que tivemos algumas dúvidas quanto a alguns lugares e à existência de alguns topónimos que apareciam em alguma documentação, dúvidas que pensávamos que seriam dissipadas no terreno, mas tal não aconteceu. Pensamos que alguns desses topónimos se referem a lugares e/ou pequenos e antigos povoamentos que hoje não existem, tais como os topónimos Moural, Pinheiro de Frades, Panela e Vila. Conseguimos localizar os topónimos Arco e Quintã, mas que na nossa modesta opinião, pela proximidade, são lugares da povoação de Ruivães. Ainda na estrada EN-103 aparecem as placas de Cambedo e Paredinha, ambas bem localizáveis, uma logo à saída do Concelho de Montalegre, mas sem aglomerado de povoamento, apenas com algumas, pouca, construções dispersas ao longo da estrada, quanto a Paredinha, dedicamos-lhe um post conjunto com Santa Leocádia e Soutelos, aqui a nossa dúvida é quando ao nome correto do topónimo, se é Paredinha ou Paradinha? Embora na nossa publicação tivéssemos referido “Paredinha”, penso que o correto será “Paradinha”, mesmo a contrariar a placa que aparece nas entradas da povoação, pelo menos é o topónimo que mais me apareceu na documentação a que tive acesso.

 

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O Barroso irá continuar por a qui no blog aos Fins-de-semana e possivelmente este Barroso de Vieira do Minho também, no entretanto as próximas publicações serão dedicadas ao Barroso pertença do Concelho de Ribeira de Pena.

 

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Como é habitual nesta rubrica, fica o vídeo com todas as imagens publicadas neste post:

 

Referências:

https://vieiraminhoturismo.com/freguesia-de-ruivaes/

 

Com interesse, para consultar, sobre Ruivães:

https://www.uf-ruivaescampos.pt/

https://www.ruivaes.com/

https://cm-vminho.pt/pt/concelho/

 

 

05
Jan25

O Barroso aqui tão perto - Campos

Freguesia de Ruivães e Campos - Vieira do Minho


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Depois de uma longa ausência desta rúbrica das aldeias do Barroso neste blog, cá estamos de novo a retomar a nossa longa caminhada pelas aldeias barrosãs. Certo que já por aqui ficaram todas as aldeias do concelho de Montalegre e do concelho de Boticas, mas para o Barroso ficar completo, temos ainda que concluir as freguesias do concelho de Vieira do Minho e de Ribeira de Pena que também pertencem ao Barroso, mais propriamente as freguesias de Ruivães e Campos de Vieira do Minho, e a de Canedo de Ribeira de Pena.

 

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Do concelho de Vieira do Minho, freguesia de Ruivães e Campos, já aqui abordámos as aldeias de Botica, Espindo, Frades, Lamalonga, Paredinha, Soutelos e Santa Leocádia. Para concluirmos o “Barroso de Vieira do Minho” só está em falta a aldeia de Ruivães e Campos, sendo que esta última vai ser hoje aqui abordada.

 

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Seguindo a metodologia das anteriores abordagens às aldeias de Barroso, deixar-vos-emos aqui uma seleção das imagens que recolhemos na aldeia, um vídeo resumo, localização da aldeia, como chegar até lá a partir da cidade de Chaves, as nossas impressões pessoais sobre o nosso sentir da aldeia e a história, possível, com base na documentação escrita a que tivemos acesso, que é sempre rara e/ou alguma existente na internet, nas páginas oficiais dos municípios, turismo, etc.

 

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Vamos lá então partir da cidade de Chaves em direção à aldeia de Campos, pelo nosso itinerário preferido, que julgamos ser mais interessante, que por acaso também coincide com o itinerário mais curto em pelo menos 10Km em relação ao itinerário alternativo, que também deixaremos aqui a referência para quem o queira utilizar.

 

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Então a estrada principal a tomar par chegarmos até Campos é a Nacional 103, também por nós conhecida como estrada de Braga, mas só até Sapiãos, onde devemos saír em direção a Boticas, onde devemos apanhar a R311 em direção a Salto. Na entrada de Salto (sem entrar), deverá deixar a R311 e seguir pelo CM1025-2 em direção à Borralha (Minas) onde também lhe deverá passar ao lado (sem necessidade de entra na aldeia) e seguir aa partir de aí pela M623 em direção a Linharelhos, e logo a seguir terá a Lamalonga e de seguida o nosso destino – Campos. A todo são 66,5km, 1H20 se for cumpridor do itinerário, das regras de transito e sem paragens. Mas fica a carta com o itinerário marcado.

 

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A alternativa ao itinerário anterior é seguir sempre pela EN103 até passar a Barragem da Venda Nova, pouco mais à frente existe uma saída à esquerda em direção a Lamalonga e logo a seguir é Campos. Por este itinerário são mais 12Km, num total de 75.7km.

 

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As nossas deslocações a estas aldeias de Vieira do Minho iniciaram-se pouco antes da pandemia, tivemos que interromper por causa da mesma e só depois é que conseguimos concluir. Fizemos as nossas deslocações às aldeias sempre de Verão, mas calhou-nos na sorte apanharmos dias de inverno, embora com temperatura agradável, mas sempre com chuva, às vezes intensa, e nevoeiro. Exceção para um dia, de conclusão, maioritariamente dedicado à Serra da Cabreira, em pleno Inverno de Dezembro, com um dia de sol radiante.

 

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Gente nas ruas não havia, talvez pela chuva mas também pelo despovoamento que tem sido uma constante nas últimas dezenas de anos. exceção de uma ou outra que eram obrigados a andar nas lides diárias de levar o gado aos pastos que me pareceu ser a principal atividade da aldeia. Quanto ao casario é tipicamente barrosão, mais parecido ao do alto-barroso de rua estreitas e empedradas, com casas de granito a vista, incluindo a igreja e os canastros que abundam na aldeia, sendo uma aldeia ainda bem interessante no que respeita ao casario e ao seu aglomerado, com todos os seus pertences e sem grandes atentados de construções modernas. Os realces do que vimos, vão para a igreja, os canastros, o cruzeiro, o forno do povo e o casario privado em geral. Soubemos, entretanto, da existência de uma ponte romana que pelo que vi até bem interessante, mas não tivemos a oportunidade de ir até ela. Mas fica a referência. Em suma, mesmo com chuva e nevoeiro, gostámos do que vimos e recomendamos uma visita.

 

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Campos foi sede de freguesia até à última reorganização administrativa das freguesias de 2013, à qual pertencia a própria aldeia de Campos e os lugares de Lamalonga e Cambedo. A  freguesia foi extinta e passou a pertencer à União de Freguesias e Ruivães e Campos. A aldeia da Lamalonga já foi aqui abordada em tempo. Quanto ao lugar do Cambedo, pelo que nos apercebemos não se trata propiamente de uma aldeia com aglomerado tradicional, mas antes um lugar com algumas casas dispersas junto à EN103 e barragem da Venda Nova, mesmo em cima da fronteira com o concelho de Montalegre.

 

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E quanto ao nosso olhar pessoal sobre a aldeia, ficamo-nos por aqui, o restante que virá a seguir é de alguma informação que recolhemos na internet, sobretudo em dois portais, um do turismo e outro das aldeias de Portugal, que transcrevemos a seguir, e onde a aldeia é tratada como sendo ainda sede de freguesia, daí às vezes haver referências à própria freguesia e seus lugares.

 

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Do Portal de Turismo de Vieira do Minho temos o seguinte:

“Freguesia de Campos

A freguesia de Campos situa-se a cerca de 32 Km ENE da sede do concelho de Vieira do Minho, ocupando uma área de 1313 hectares. O rio Rabagão e a freguesia de Ferral do Concelho de Montalegre constituem o seu limite geográfico a Norte. Ruivães apresenta-se a Poente e Agra (Rossas) a Sul, enquanto a Nascente é a Barragem da Venda Nova e Salto(Montalegre) que delimitam a sua fronteira. Os aglomerados rurais concentrados de Campos e Lamalonga têm uma tipologia já marcadamente transmontana e a sua localização nas cotas 820 e 860 respectivamente condiciona naturalmente o tipo de actividades agrícolas aqui desenvolvidas. O nome desta freguesia adequa-se à grande quantidade de prados virados a sul, onde predomina a cultura do milho e centeio, sendo a pecuária (sobretudo do gado de raça barrosã) preponderante na subsistência de quem ainda se dedica ao sector primário. Os paúis existentes na encosta sul até à ribeira da Lage produzem pastos naturais de elevada qualidade.

 

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Terra de transição entre o Minho e Trás-os-Montes, a aldeia de Campos conserva um núcleo concentrado de habitações tradicionais, assim como um património valioso e uma paisagem natural excepcional. Com uma localização privilegiada por entre montes e campos, a aldeia oferece excelentes condições a quem procura um contacto directo com amplos espaços e conviver com o mais puro que a vida rural pode oferecer. Aqui, os pontos que merecem ser visitados são os Fornos Comunitários, local onde antigamente se refugiavam os pobres que passavam por Campos, a Igreja de S. Vicente de Campos, os vários espigueiros, as Alminhas e algumas casas de granito que datam do século XVIII.

 

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O carvalhal do Esporão, já próximo do limite com Linharelhos, é uma relíquia verde e um espaço aprazível de que esta freguesia se orgulha e tem procurado salvaguardar. Aqui fica o campo de Jogos e o parque de merendas, apetrechado com pontos de fogo, água e mesas adequadas, constituindo um espaço de lazer muito procurado nos períodos estivais.

 

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Dadas essas características, a aldeia de Campos foi classificada como “Aldeia de Portugal”, em 2005, pela Associação de Turismo de Aldeia (ATA).

 

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Origem histórica:

Primitivo povoamento pré-histórico (restos de crastos). Nos começos da nacionalidade estava incluída no julgado de Borba de Barroso, depois concelho de Ruivães, onde ainda permanecia conforme registos nas memórias paroquiais de 1758. Nessa altura, era povoada por trezentos e cinquenta habitantes distribuídos por sessenta e sete habitações. Em 1925, há referências que indicam a existência de quatrocentos e quarenta e três almas distribuídas por cento e quatro fogos.

A igreja matriz de antiquíssima fundação tem por orago S. Vicente e aparece com vigararia de apresentação do reitor de Viade até à extinção dos coutos, passando seguidamente à Coroa e desta, por doação à Casa de Bragança.

 

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Nos tempos da corrida ao volfrâmio, esta freguesia conheceu períodos de grande prosperidade e folgança financeira não só pela proximidade das minas da Borralha, como também pela existência de jazidas daquele minério em vários locais. Ainda são observáveis as ruínas da Lavaria e outros edifícios de apoio na zona da Quebrada, nas Cruzinhas e noutros locais.

 

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Imóveis de interesse patrimonial:

:: Dois Fornos comunitários um no lugar de Lamalonga sendo coberto de pedra lavrada a pico e outro no lugar de Campos.
:: A Igreja Paroquial de São Vicente é um belo exemplo da arquitectura religiosa barroca e neoclássica, tem Torreão e apresenta uma interessante traça arquitectónica na sua fachada principal, destacando-se o retábulo esculturado com nicho que alberga a imagem da Nossa Sra. Da Conceição em granito.
:: Capela de Santo António em Lamalonga tem na sua frente uma escultura em granito representando um frade.
:: Cruzeiro, situa-se a poente da Igreja paroquial e foi construído a partir de um arco miliário romano da antiga Geira

 

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Casas de interesse patrimonial:

- Casa das Fintas ou das Rendas (bom exemplar da arquitectura popular, apresentando uma janela ladeada por 2 caratonhas)
- Casa do Lopes (tem um forno todo em cantaria);
- Casa da Fonte; casa do Calado (ostenta soleiras e cornijas de boa cantaria) e casa do Tanque, todas no aglomerado rural de Campos
(…)

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Outros locais de interesse turísticos:

Carvalhal do Esporão, Quebrada (ruínas de volfrâmio e praia fluvial), ribeira da Lage, Serra da Cabreira (lado nascente), Albufeira da Venda Nova (junto à barragem do Cambedo, onde existe um parque arborizado) e fornos do Povo de Lamalonga e Campos.

Esta freguesia é composta pelos seguintes lugares:

- Cambedo, Campos e Lamalonga

Festas e romarias:

- Santo António – 2º Domingo de Agosto (Lamalonga)."

 

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No portal Portal “Aldeias de Portugal” apurámos o seguinte:

Com um vasto património para apreciar, parta à descoberta de Campos, em Vieira do Minho, uma aldeia cheia de personalidade e dotada de uma rara beleza natural! Abraçada pela Serra da Cabreira, esta aldeia bem preservada possui uma identidade rural muito própria que encanta descobrir pelas ruas e enquadramento verdejante.

 

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Um local para percorrer sem pressas, caminhando pelas pequenas e rústicas ruas empedradas, e visitando o património acumulado ao longo do tempo. O cruzeiro, a igreja, os moinhos, a ponte romana, o forno comunitário e os espigueiros são locais a não perder. Contam-se 46 espigueiros onde são guardadas as espigas de milho que, depois de arejadas secas são malhadas para dar aos animais e para fazer pão! As casas da aldeia de Campos, bons exemplares da tradição rural minhota, mostram-se na sua faceta mais prática, com o andar de cima como habitação e o de baixo reservado aos animais e lida agrícola. Eiras, eirados, celeiros e espigueiros são outros elementos que encontra pela terra, reveladores do passado ligado à terra e à agricultura.

 

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Mas mais do que pelo património, perca-se pelas lendas e tradições deste núcleo de vida em comunidade. Meta conversa com os habitantes locais e descubra a sua calorosa hospitalidade!

 

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Depois, deambule pelos contornos da aldeia e respire todo o ar puro deste ambiente de serra e encontre, escondidas pela densa vegetação, as ruínas das antigas minas de volfrâmio! Não perca, também, a gastronomia local, em que sobressaem a vitela barrosã, o cabrito das terras altas do Minho, o queijo, o mel e o fumeiro.

 

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Como é habitual nesta rubrica, fica o vídeo com todas as imagens publicadas neste post:

 

Poderá ver este e outros vídeos no YouTube, onde podem subscrever o nosso canal para serem avisados de todas as publicações que lá fizermos, e nós agradecemos. Pode passar por lá e subscrevê-lo aqui:

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Referências:

https://vieiraminhoturismo.com/freguesia-de-campos/

https://www.aldeiasdeportugal.pt/aldeia/campos/

09
Jul23

O Barroso aqui tão perto - Aldeias de Vieira do Minho

Paredinha, Soutelos e Santa Leocádia


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Paredinha, Soutelos e Santa Leocádia

Vieira do Minho

 

Outros afazeres e outras prioridades não nos têm permitido estar aqui aos domingos com as aldeias do Barroso, as aldeias que faltam, e ainda são algumas, não só do concelho de Vieira do Minho, que estamos quase a concluir, mas também as aldeias do Barroso que pertencem ao concelho de Ribeira de Pena, ou seja, as aldeias barrosãs que “saem fora da caixa” dos concelhos de Montalegre e Boticas.

 

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Assim, cá estamos de novo, e desta vez não como habitualmente com uma aldeia, mas com três – Paredinha, Soutelos e Santa Leocádia, todas da freguesia de Ruivães e Campos, do concelho de Vieira do Minho.

 

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São aldeias, tal como as restantes da freguesia, da Serra da Cabreira, na vertente Norte que desce para o rio Rabagão onde se começa a formar mais uma das barragens feita com as suas águas, a terceira desde a sua nascente, sendo a primeira a do Alto Rabagão, vulgarmente conhecida pela barragem dos Pisões, a segunda a da Venda Nova e a confrontar com esta freguesia a barragem de Salamonde.

 

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Tendo as barragens com referência, estas três aldeias de hoje,  localizam-se entre a barragem da Venda Nova e a barragem de Salamonde, ficando o rio Rabagão a menos de 500m de Paredinha e Soutelos, mas nenhuma das aldeias tens acessos (caminhos) diretos até ao rio, nem até a Ponte da Misarela, que fica a cerca de 800m de Soutelos. Embora com o rio e a ponto nas proximidades, a inclinação da montanha não é muito convidativa a caminhos.

 

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As três aldeias,  relativamente próximas, cabem todas dentro de um circulo com um raio de 800m, ficam à beira da estrada nacional 103, no troço entre Chaves e Braga, aliás, Paredinha e Santa Leocádia são mesmo atravessadas pela estrada nacional, apenas Soutelos, a aldeia do meio,  se distancia ligeiramente da estrada, num plano inferior, mas relativamente próxima, a menos de 200m de distância.

 

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Penso que com o que fomos dizendo até aqui estas aldeias já estão localizadas, mesmo assim, deixamos como habitualmente os nossos mapas e os da google para melhor se entender o enquadramento destas três aldeias com o terreno, e o melhor itinerário para lá chegar, itinerário esse que como sempre é feito com partida desde a cidade de Chaves, de onde partimos sempre para estas descobertas das aldeias do Barroso.

 

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Então, uma vez que a N103 atravessa estas três aldeias, bastaria tomarmos esta estrada em Chaves e deixar-nos ir por ela até encontramos Paredinha, mas vamos fazer um atalho, poupamos 7km e alguns minutos de viagem, além de pessoalmente achar que o atalho que se recomenda é mais interessante para quem vai em passeio e à descoberta.

 

vieira do minho-pormenor.JPGMapa parcial

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Assim, saímos pela N103 mas só até Sapiãos, onde devemos sair em direção a Boticas e aí apanhamos a R311 em direção a Salto. Já nas proximidades de Salto, num entroncamento, aparece sinalizada Salto para a esquerda e Venda Nova para a direita, deveremos seguir em direção à Venda Nova, onde retomamos a N103 em direção a Braga, e logo a seguir, ou quase (a cerca de 7Km e ainda com Padrões pelo caminho)) temos Paredinha, a primeira das nossas três aldeias. Ao todo, entre Chaves e Santa Leocádia (a última aldeia do percurso) são 68 km, cerca de 1h10 de viagem, isto sem paragens e a seguir as regras de trânsito.

 

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Paredinha é a mais pequena das três aldeias, ao todo uma dezena de construções entre casas, armazéns e anexos. Soutelos, fica logo a seguir, atenção à placa de estrada que indica Soutelos, pois a aldeia não é visível desde a estrada. Se vai de Chaves, embora a saída seja à direita, esqueça a placa e ande mais 100m, onde pode fazer inversão de marcha, volte atrás e então sim, saia da N103 e apanhe a estrada para Soutelos, isto porque vindo de Chaves para entrar na estrada para Soutelos teria de fazer uma curva a 360º, sem espaço para manobras. Impossível de fazer em modo de condução normal. Quanto à aldeia, pouco maior é do que Paredinha, talvez mais 4 ou 5 construções.

 

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Por último temos Santa Leocádia, esta sim, já é uma aldeia já com umas dezenas de construções, mas sem chegar à centena. Muito próxima de outra aldeia da freguesia, Botica, não havendo praticamente separação física entre as duas.

 

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Quanto às 3 aldeias, são aldeias de montanha (na vertente da Serra da Cabreira com vistas para a Serra do Gerês), à beira de estrada, com alguns, poucos, terrenos de cultivo, pastagens e alguma floresta, sendo esta última a que ocupa mais área, com carvalhos e alguns castanheiros e pinheiros à mistura.

 

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Estamos a chegar ao fim deste post e chegamos também àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

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… e no YouTube, onde podem subscrever o nosso canal para serem avisados de todas as publicações que lá fizermos, e nós agradecemos. Pode passar por lá e subscrevê-lo aqui: 

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No próximo domingo vamos tentar trazer aqui mais uma aldeia desta freguesia de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho, aliás será uma destas duas aldeias, pois sãos as que faltam para concluirmos a abordagem das aldeias barrosãs deste concelho.

 

 

19
Mar23

O Barroso aqui tão perto... Zebral

Aldeias da freguesia de Ruivães e Campos - Concelho de Vieira do Minho


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Já demos a volta completa ao Barroso, aldeia a aldeia, algumas até mais que uma vez, mas temos consciência que nos falta ainda descobrir muito Barroso, inclusive algumas das aldeias que visitámos, e a aldeia para onde vamos hoje, é uma delas, tudo que aqui deixamos, à exceção das vistas gerais, é uma pequena mostra daquilo que é Zebral.

 

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Para esta descoberta das aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, do concelho de Vieira do Minho, fomos lá quatro vezes, em julho, agosto e setembro de 2019, e a última em dezembro de 2022. Nas três primeiras visitas, embora todas no verão, por incrível que possa parecer fomos recebidos por autênticos dias de inverno, não pela temperatura que até estava agradável, mas pela chuva e nevoeiro, o que nos condicionou, e muito, o nosso levantamento fotográfico, principalmente pela pouca luz e visibilidade, além de, nas três vezes não irmos preparados para a chuva.

 

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Após essas três primeiras visitas, concluímos logo que a nossa recolha não estava completa, em nenhuma das aldeias, e sabíamos que tínhamos de lá voltar para completar a recolha de imagens. Entretanto aparece a pandemia, teletrabalho  e a proibição de aos fins-de-semana sair do nosso concelho de residência e, com notícias tão negras com que eramos bombardeados diariamente e ainda sem vacinas,  houve também alguns receios e precauções com as nossas saídas.

 

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Finalmente em dezembro de 2022 decidimos ir até a freguesia de Ruivães e Campos novamente, para concluir o nosso levantamento fotográfico, desta vez em pleno inverno, mas espante-se novamente, para contrariar as anteriores visitas, tivemos um autêntico dia de verão, até com temperatura agradável para a época, e foi um dia em que fizemos também uma abordagem diferente, pois iniciamos com uma subida à serra da Cabreira para daí lançar um olhar sobre quase a totalidade da freguesia de Ruivães e Campos, e aí, demos conta de que tínhamos feito tudo ao contrário, pois a nossa primeira visita à freguesia deveria ter começado precisamente pela subida à serra da Cabreira,  para daí ter uma ideia de como eram as aldeias que íamos visitar.

 

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Foi precisamente lá de cima da serra da Cabreira que tivemos noção de como era a aldeia de Frades, a qual já tínhamos visitado em setembro de 2019 e que desde logo soubemos também ter partido de lá com o levantamento incompleto. Mas como esta subida à serra da Cabreira demorou mais que o previsto e faltando-nos ainda Ruivães por levantar e outras aldeias mais próximas, não houve tempo para outra visita da Zebral. Hoje ao termos noção daquilo que é a aldeia e aquilo que fizemos na recolha fotográfica, constatamos que ficou muito aquém daquilo que se exigia, pois o que vos deixamos aqui hoje é apenas uma pequena mostra daquilo que é Zebral. As vistas que tomámos desde a serra da Cabreira sobre Zebral, mostram-nos que a aldeia é muito mais do que aquilo que aqui deixamos, pelo que, sinceramente lamentámos deixar-vos só o que deixamos, mas o assunto não ficará encerrado.

 

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Como a única visita que fiz à serra da Cabreira nos soube a pouco, deixou a vontade de lá voltarmos novamente, e faremos todos os possíveis para lá voltar e, quando tal acontecer, a descida da serra será para fazer direitinha em direção a Zebral, para fazer aquilo que deveria ter sido feito na última visita. Fica prometido, e aí, Zebral terá um novo post. 

 

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Vamos então para Zebral cuja situação geográfica e localização é muito semelhante à das restantes aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, ou seja todas elas localizadas na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado e Rabagão, onde se começa a formar a barragem de Salamonde e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga e, mesmo que Zebral seja a aldeia da freguesia mais distante da N103 e dos dois rios citados, fica igualmente perto, por outro lado, a par da aldeia de Espindo, é a que se encontra em cota mais elevada no que respeita a Serra da Cabreira, mas igualmente na mesma vertente das restantes aldeias da freguesia. A seguir ficam os nossos mapas e outros que pedimos “emprestados” à Google para melhor poderem acompanhar as nossas palavras e a localização da aldeia.

 

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Para chegarmos a Zebral, e repetimos, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e podíamos seguir sempre por até à entrada do concelho de Vieira do Minho, mais precisamente até à aldeia de Botica, mas não vamos por aí, recomendamos um caminho mais curto e mais interessante. Jà quanto ao regresso a Chaves, aí sim, poderá regressar pela N103, isto em alternativa ao regressar pelo mesmo caminho de ida. Assim, nós recomendamos um atalho, onde se poupam cerca de 10Km, ou seja, saímos obrigatoriamente pela N103 mas só até Sapiãos, aí viramos em direção a Boticas onde apanhamos a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos, Lamalonga e logo a seguir temos Campos, onde devemos sair para Zebral. Penso que existe sinalização a indicar Zebral, já não recordo, mas em caso de não existir ou de dúvidas, perguntem a alguém da aldeia. Desde Chaves até Zebral, ao todo, por este itinerário que recomendamos, são 69.2Km, 1H20 de viagem, sem paragens e a cumprir os regulamentos de circulação em estradas.

 

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Claro que estas dicas que por aqui deixamos, hoje, apenas se referem à aldeia de Zebral, mas a ideia é para aproveitarem todo um dia de passeio por esta aldeias e as suas vizinhas e ainda com subida obrigatória à Serra da Cabreira. Claro que para todo o dia há que fazer algumas paragens, uma delas para comer, almoçar, para a qual há várias alternativas, uma delas, a do piquenique de viagem, isto se gostar de piquenicar. Se gostar mais de sentar à mesa, esteja onde estiver, por estas bandas encontra sempre onde comer a menos de 15 minutos de viagem, às vezes o problema está mesmo em escolher onde.

 

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E por hoje é tudo, chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube, ficando também a promessa de um dia voltarmos a Zebral.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

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No próximo domingo continuaremos na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho, com mais uma das suas aldeias.

 

 

05
Mar23

O Barroso aqui tão perto - Frades

Aldeias do Concelho de Vieira do Minho


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FRADES 

Freguesia de Ruivães e Campos - Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de FRADES.

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Iniciámos já pela localização e itinerário para chegar até a aldeia de Frades, aldeia da margem esquerda do rio Cávado, onde este recebe dois afluentes, o do rio Rabagão e Cabril. Aliás esta aldeia para além de testemunhar um encontro de três rios é também ponto de encontro da linha separadora da serra da Cabreira e Serra do Gerês, do concelho de Montalegre e Concelho de Vieira do Minho, do distrito de Vila Real e o Distrito de Braga, da Província de Trás-os-Montes e Alto Minho.

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Embora localizada nas fraldas da serra da Cabreira, tem como vistas, privilegiadas, a serra do Gerês e terras do concelho de Montalegre, do outro lado do rio, ou rios que aqui são aprisionados pela barragem de Salamonde, que via rio Cávado e rio Rabagão, também recebe a água excedente que as barragens de Paradela, Pisões e Venda Nova libertam.

 

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Frades, embora próxima da estrada nacional E103, que lhe passa a cerca de 500m, não é visível desde a estrada, isto por causa de algumas elevações do terreno e também do arvoredo que se mete pelo meio, que impedem as vistas mas também o acesso à aldeia a partir desse ponto, acesso que só é feito a partir da aldeia de Ruivães, mas também próximo de Frades, um pouco mais, pois entre Ruivães e Frades pouco mais é que 1.500m.

 

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O acesso a Frades poderá também ser feito a partir do concelho de Montalegre, mais propriamente a partir da aldeia de Cabril, que por estrada fica a cerca de 4.300m, atravessando a ponte sobre o Rio Cávado que une os dois concelhos de Montalegre e Vieira do Minho. Esta ponte, em termos práticos, é a ponte que substitui a afamada ponte da Misarela que em tempos mais longínquos, mas não muito, servia para esse fim de ligar os dois concelhos.

 

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Penso que os dados que ficam já servem perfeitamente para localizar Frades. Quanto ao itinerário, é o do costume que temos indicado para as aldeias do Barroso pertencentes ao concelho de Vieira do Minho, ou seja, Saída de Chaves, como sempre, pela E103 até Sapiãos, depois Boticas, depois a R311 até as proximidades de Salto, depois Minas da Borralha, Linharelhos e logo a seguir estamos em Lamalonga que já pertence a Vieira do Minho. Chegados à Botica apanha-se de novo a E103 até à entrada de Ruivães onde se deve sair à direita para Frades. Ao todo, entre Chaves e Frades são 73Km, cerca de 1H20 de viagem.

 

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Já sabem que no regresso recomendamos tomar sempre outro caminho, pois as indicações que vou deixando são para pequenos passeios que podemos fazer ao Barroso aqui tão perto, para conhecer estas terras do Reino Maravilhoso que Torga foi descrevendo nos seus diários, e daí, já que se vai de passeio e para conhecer novas terras barrosãs, nem há como enriquecer esse passeio passando por outras aldeias no regresso a Chaves. Costumo recomendar o regresso via E103 (na totalidade), mas desta vez vou recomendar via Cabril, Paradela, Montalegre e Vilar de Perdizes. Não vos deixo indicações porque já as deixei inúmeras vezes aqui no blog aquando da abordagem das aldeias de Montalegre, mas também não é preciso, pois em geral as todas as estradas do concelho de Montalegre estão bem sinalizadas com indicações paras as localidades que referi.

 

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Quanto à aldeia de Frades não tem um núcleo definido, não se trata de uma aldeia de povoamento concentrado, mas antes ao longo de uma rua, em cerca de 700 m, existindo um pequeno núcleo separado e mais próximo da barragem e mais meia dúzia de casas dispersas no território da aldeia. Aliás este tipo de povoamento é um pouco característico nas redondezas, em que se sai do povoamento concentrado de forma arredondado mais ou menos em círculo no seu todo, é mais feito com construções isoladas e ao linear ao longo de uma estrada ou caminho.

 

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Também por aqui predomina a verdura dos campos, mas feito de vários matizes, conforme as culturas e a época do ano, em que alguns dos verdes, principalmente o dos arvoredos de folha caduca, dá passa pelos amarelos, vermelhos, laranjas e castanhos antes de cair, mas mesmo de inverno, o que predomina é mesmo a cor verde.

 

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A presença da água da barragem também é uma constante que faz parte das vistas da aldeia, mas apenas isso, pois trata-se de uma barragem de produção de energia elétrica e não me consta que exista qualquer atividade que esteja ligada à aldeia em termos de uso da barragem, a não ser ocasionalmente a pesca, suponho, pois como não sou pescador estou a meter a foice em seara alheia em termos de conhecimento, mas como onde há rios e barragens há sempre pesca, esta não deve ser exceção.

 

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O facto de estarmos numa região com 4 barragens de produção de energia elétrica, também aparece na paisagem destes lugares algumas centrais elétricas e outras construções de apoio, bem como uma rede aérea de cabos elétricos de alta tensão.

 

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Também é a partir de Frades que se faz um dos acessos à Ponte da Misarela, acesso pedonal, que se for feito a partir da estrada junto à ponte que liga ao concelho de Montalegre, são mais ou menos 800m para ir e os mesmo para regressar, a não ser que atravesse a Misarela e saia pela aldeia de Sidrós, do concelho de Montalegre.

 

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E por hoje é tudo, chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

 

 

26
Fev23

O Barroso aqui tão perto... Lamalonga

Aldeias barrosãs da freguesia de Ruivães e Campos - Vieira do Minho


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LAMALONGA

Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de LAMALONGA.

 

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Lamalonga é a quarta das onze aldeias da freguesia Ruivães e Campos a passar por aqui. Ao todo, para fazer o levantamento fotográfico destas onze aldeias,  fomos até esta freguesia de Vieira do Minho quatro vezes. Inicialmente pensámos que duas vezes seria suficiente, mas nestas coisas há sempre que contar com imprevistos, e esta freguesia não foi exceção.

 

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Em geral, vamos andando por aí durante todo o ano, com exceção do mês de agosto. Às aldeias da freguesia de Ruivães e campos fomos pela primeira vez no dia 13 de julho de 2019, em pleno verão, mas fomos recebidos por um autêntico dia de inverno, com muita chuva e nevoeiro, e se não fosse pela temperatura, que não era de inverno, juraríamos mesmo que estávamos nessa estação do ano.

 

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Também já o dissemos aqui, e toda a gente o sabe, que chuva e nevoeiro não são impeditivos para a fotografia, o problema, é que para tal, principalmente para que vai andar todo o dia no terreno,  terá que ir prevenido com impermeáveis e guarda-chuva, não só para nós como também para as câmaras fotográficas, senão ficamos com os movimentos embargados, e só podemos aproveitar os momentos em que não chove. Pois nós não íamos prevenidos, pois longe de imaginar que num dia de verão iríamos ter chuva todo o dia.

 

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Um mês depois, dia 8 de agosto de 2019, voltámos à carga, e foi mais do mesmo ou ainda pior, sem nevoeiro mas com muita chuva, igualmente desprevenidos, a chuva tomou conta do dia. Claro que teimosos que nós somos, lá fomos fazendo algumas imagens, mas cedo demos conta que teríamos de lá voltar, e voltámos. Um mês depois.

 

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Dia 21 de setembro de 2019, de novo na freguesia de Ruivães e Campos, e com não há duas sem três, tivemos chuva de novo, a história repetia-se, mais do mesmo, mas mesmo assim, lá fomos registando alguns momentos, com a certeza de que teríamos de lá voltar outra vez. Resolver dar um tempo ao tempo e voltar lá pela primavera, mas depois veio a pandemia, as quarentenas, a proibição de sair do concelho e tudo o resto que é sabido de todos. Voltámos lá uma quarta vez, mas já foi em dezembro de 2022, com dia marcado para subir à serra da Cabreira, desta vez em pleno outono, quase inverno, e espante-se, sem nevoeiro, sem chuva, um dia radioso de sol e temperatura agradável. O Barroso é assim, surpreende-nos sempre, mas seja com chuva, neve, frio, sol, nevoeiro ou o que quer que seja que a natureza nos reserve, vimos de lá sempre agradados.

 

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 Toda esta introdução para justificar as imagens que aqui ficam hoje, mas também, talvez, para justificar o topónimo de Lamalonga, pois com tanta chuva não admira que a lama se alongue no tempo, mas também no terreno, aliás penso que será mesmo que seja essa a origem deste topónimo, Lama+Longa, em que a Lama se refere a terra com muita água e Longa, mas neste último não vou pelo ser longa no tempo mas longa no comprimento que, se repararem bem na foto seguinte, tomada desde a serra da Cabreira, vê-se bem como Lamalonga fica a meio de um longo planalto, bem plano, coberto de verde e que se estende por três aldeias .

 

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Entremos agora em Lamalonga, mas para isso, vamos dizer-vos onde fica e como lá chegar. Ora tal como já dissemos no post das aldeias da freguesia aqui trouxemos, a situação geográfica e localização é muito semelhante para todas as aldeias da freguesia, ou seja, todas elas localizadas na vertente ou faldas da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga.

 

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Para lá chegarmos, e repetimos mais uma vez, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e bastaria seguir sempre por ela para chegarmos à freguesia de Ruivães e Campos, mas não vamos ir por ai, por suas razões, a primeira a de haver um caminho mais curto e a segundo porque a meu ver o caminho que recomendamos é mais interessante para quem vai em passeio.

 

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Não vamos pela N103 mas vamos ter que iniciar o nosso itinerário por ela, mas só até Sapiãos, onde devermos sair em direção a Boticas onde, devemos apanhar a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos e logo a seguir é Lamalonga, tão próximas que parecem estar de mãos dadas, embora administrativamente falando, Lamalonga e Linharelhos pertence a concelhos diferentes (Vieira do Minho e Montalegre), distritos diferentes (Braga e Vila Real) e províncias diferentes (Minho e Trás-os-Montes), e a promiscuidade é tanta, que há casas da aldeia de Linharelhos que estão construídas no concelho, distrito e província vizinha, mas é tudo Barroso.

 

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Pois entremos finalmente em Lamalonga que faz jus ao nome e que tal como dissemos no início tivemos as nossas visitas condicionadas às condições meteorológicas, mesma assim deu para ver que é uma aldeia toda ela interessante, mas onde se podem fazer alguns destaques, como para o seu parque de merendas cheio de verdura e sombras de frondosos carvalhos, uma igreja e mesmo em frente a esta umas alminhas sui generis, um cruzeiro o forno do povo muito parecido aos do Alto Barroso todo em pedra, incluindo  cobertura com grandes lajes de granito.

 

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E pouco mais temos a dizer, pois a maioria das imagens foram tomadas desde dentro do carro e só parámos mesmo onde havia algum abrigo coberto ou onde teve mesmo de ser, como junto à igreja que até visitámos. A envolvente verde da aldeia também  tem um  interessante cenário paisagístico mas que no dia das nossas visitas estava prejudicado pela chuva e nevoeiro, assim, vai sendo mesmo tudo, ficamos por aqui e chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

19
Fev23

O Barroso aqui tão perto... Montalegre

Lançamentos dos diários do Padre Fontes


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Aos domingos costumamos andar pelo Barroso aqui tão perto, ultimamente pelas aldeias do Barroso que vão para além de Montalegre e Boticas, mais propriamente pelas aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, mas mais uma vez, não tivemos tempo de preparar uma dessas aldeias para trazer aqui hoje, assim, vamos aproveitar o momento para anunciar mais um livro de um autor barrosão, os “Diários 1958-61” do padre Lourenço Fontes  que irá ser apresentado ao público na próxima quarta-feira (22/02/2023), na sede do Ecomuseu de Barroso, em Montalegre. Uma cerimónia que acontece no dia em que o padre Fontes celebra  os seus 83 anos. A obra, com a chancela da Âncora Editora, mostra os diários assinados pelo pároco no período de 1958 a 1961.

 

 

12
Fev23

O Barroso aqui tão perto ... Vales

Aldeias barrosãs do Concelho de Vieira do Minho


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VALE - Vieira do Minho

 

Continuamos no Barroso que vai além do concelho de Montalegre e Boticas, vamos até ao concelho de Vieira do Minho, para a freguesia de Ruivães e Campos, com mais uma aldeia desta freguesia, a aldeia de VALE.

 

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Fizemos o levantamento fotográfico das aldeias da freguesia barrosã de Vieira do Minho em três etapas, a primeira em agosto de 2019, a segunda em setembro do mesmo ano e a última, mais recentemente, em dezembro de 2022, esta última apenas para subir à Serra da Cabreira e completar algumas falhas das anteriores etapas.

 

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Contrariamente àquilo que seria de esperar, as primeiras duas etapas, de agosto e setembro de 2019, foi feita debaixo de chuva, já na etapa de dezembro tivemos a companhia de um radioso sol durante todo o dia. Isto, mais uma vez, para justificar algumas limitações que tivemos ao tomar as imagens que hoje deixamos aqui, que à exceção das duas primeiras imagens tomadas desde a Serra da Cabreira, são todas da segunda etapa de setembro de 2019, mais propriamente do dia 21 desse mês, um dia de chuva, mas felizmente não tão intensa e persistente como a de 8 de agosto.

 

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Vamos então até Vale, à sua localização e itinerário recomendado por nós para chegar até lá. Vale é a terceira aldeia da freguesia que abordamos aqui e tal como dissemos nas duas aldeias anteriores, o caminho para lá chegar é semelhante para todas as aldeias da freguesia de Ruivães e Campos, isto, porque todas elas estão localizadas na vertente da Serra da Cabreira que descarrega no rio Cávado, onde se começa a formar a barragem de Salamonde, e todas próximas da  N103 no troço que liga Chaves a Braga.

 

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Recordamos também que as nossas partidas para o Barroso são sempre feitas a partir da cidade de Chaves, e para os concelho de Boticas e agora Vieira do Minho utilizamos como saída de Chaves a N103, estrada que liga Chaves à cidade de Braga, e podíamos seguir sempre por ela até chegarmos ao nosso destino, no entanto recomendamos caminho mais interessante, mais rápido e mais curto, mas para isso temos que abandonar a N103 em Sapiãos na saída para a vila de Boticas onde se terá de apanhar R311 em direção a Salto e, mais metro, menos metro, entre as duas aldeias que dão nome à freguesia – Ruivães e Campos. VALE fica a cerca de 1km da N103 e o acesso à aldeia faz-se a seguir a Ruivães, imediatamente a seguir à passagem pela ponte do Rio Saltadouro, Claro que há que ter em conta que as nossas partidas são feitas desde a cidade de Chaves, pois se vier pela N103 desde Braga, o acesso à aldeia é imediatamente antes da referida ponte e antes de Ruivães. Para melhor entendimento deixamos alguns mapas.

 

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Para lá chegarmos, e repetimos, como sempre a partir da cidade de Chaves, teremos que apanhar a N103 e seguir sempre por ela até atravessarmos Ruivães, e logo após a ponte sobre o rio Saltadouro (a 400m do centro de Ruivães), saímos da N103, à esquerda e logo a seguir (1km) encontramos VALE. Embora a melhor referencia seja a N103, nós recomendamos um atalho, onde se poupam 10Km, ou seja, saímos obrigatoriamente pela N103 mas só até Sapiãos, aí viramos em direção a Boticas onde apanhamos a R311 em direção a Salto. Ainda antes de Salto, no cruzamento onde podemos virar para Salto ou Venda Nova, tomamos a direção de Salto, mas só por 100m, onde devemos sair à direita em direção às Minas da Borralha, depois de passarmos ao lado da Borralha, seguimos por Linharelhos, Lamalonga, Campo e Botica, aqui entramos de novo na N103 e logo a seguir é Ruivães, onde, logo à entrada, tem o desvio à direita para a aldeia de Vale. Atenção que não é necessário entrar em Ruivães, pois este cruzamento fica a cerca de 500 metros do centro de Ruivães, a mesma distância que terá de percorrer até a aldeia de Vale, desde que abandona a N103.

 

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Ao todo, este itinerário de Chaves a Vale, via Boticas e R311, tem 68,8Km, 1H15 de viagem, isto sem paragens e a cumprir os regulamentos e código das estradas. No regresso a Chaves, nós optamos sempre por outros caminhos, e aqui sim a opção pode ser regressar sempre pela N103, são 79,3km e 1H22 de viagem.

 

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Agora que já sabemos como chegar até a aldeia de Vale, entremos então nela, que, com tanta chuva e sendo, para além de barrosã também minhota, se espera que seja verde, e é, verdura não lhe falta, quer de verão quer de inverno, pois está rodeada por floresta e pastagens.

 

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Claro que estas dicas que por aqui deixamos, hoje, apenas se referem à aldeia de VALE, mas a ideia é para todo um dia de passeio por esta aldeias e as suas vizinhas e ainda com subida obrigatória à Serra da Cabreira. Claro que para todo o dia há que fazer algumas paragens, uma delas para comer, almoçar, para a qual há várias alternativas, uma delas, a do piquenique de viagem, isto se gostar de piquenicar. Se gostar mais de sentar à mesa, esteja onde estiver, por estas bandas encontra sempre onde comer bem a menos de 15 minutos de viagem, às vezes o problema está só em escolher qual.

 

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Quanto ao casario da aldeia vai-se desenvolvendo ao longo de uma rua principal, sem saída, ou seja, chegado ao fim da aldeia teremos que voltar para trás pelo mesmo caminho, havendo ao longo dele três pequeno aglomerados com ligação entre eles sem ser pela rua principal. No cimo da aldeia, no seu ponto mais alto está a capela da aldeia, notoriamente de construção recente, muito simples, com planta retangular e telhado com telhado de duas águas com paredes exteriores rebocadas sem quaisquer adorno (molduras de vãos, cunhais salientes, etc.), no interior, a simplicidade mantém-se, mas tem tudo o necessário para a prática do culto, afinal de contas é mesmo para isso que existem, contudo, desde o seu adro e largo no início do acesso, temos um autêntico miradouro, com vistas privilegiadas para a aldeia, para Ruivães e um pouco mais além para a Serra da Cabreira. Assim, torna-se obrigatório subir até a capela.

 

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Quanto ao casario tem algumas construções antigas entre as quais algumas ruinas, mas também algumas casas senhoriais, uma que se destaca pela sua arquitetura mais nobre. E vai sendo tudo por hoje pois chegamos àquela altura em que nos despedimos e anunciamos o vídeo resumo com todas as imagens que hoje aqui foram publicadas, vídeo que também podem ver no MeoKanal e no nosso canal do YouTube.

 

Aqui fica o vídeo que espero que gostem:

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no…

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… e no YouTube, onde podem subscrever o nosso canal para serem avisados de todas as publicações que lá fizermos, e nós agradecemos. Pode passar por lá e subscrevê-lo aqui: 

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No próximo domingo continuaremos por na freguesia barrosã de Ruivães e Campos do concelho de Vieira do Minho.

 

 

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