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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

21
Nov20

O Barroso aqui tão perto - Padroso C/Vídeo

Aldeias do Barroso - Montalegre


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PADROSO -  MONTALEGRE

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia de Padroso.

 

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Padroso que é uma das aldeias que já está implantada em plena Serra do Larouco e que faz parte de um conjunto de aldeias que rodeiam a serra, que do lado português da mesma, em plena serra ou nas suas faldas tem Sendim, Padroso, Padornelos, Gralhas e Santo André.

 

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As três primeiras aldeias, Sendim, Padroso e Padornelos estão todas localizadas acima dos mil metros de altitude, no entanto a mais alta é Sendim, que não só e a mais alta do concelho de Montalegre, como também é a mais alta do Barroso e de Portugal ao atingir os 1170 metros de altitude junto ao que me parece ser uma antiga casa florestal. Isto a considerar as construções hoje existentes, pois se recuarmos no tempo até ao tempo em que Sendim tinha o seu castelo, então aí atingia os 1268m de altitude. Mas hoje estamos aqui por Padroso, que fica mesmo ao lado de Sendim, a apenas uma reta de distância (na estrada principal) e numa cota ligeiramente mais baixa, pois Padroso, no ponto mais alto da aldeia, atinge os 1045m de altitude.   

 

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Terras altas, terras frias, estas sim, sem qualquer dúvida são aldeias do Alto-Barroso, onde nasce o Rio Cávado que irá atravessar todo o Barroso para depois seguir a sua vida por terras minhotas e atravessar 9 concelhos, muitas aldeias, algumas vilas e cidades até desaguar no oceano atlântico junto a Esposende, mas a primeira aldeia que o Cávado conhece é aldeia de Padroso, implantada na sua margem direita.

 

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Rio Cávado que é um dos principais rios portugueses nascidos em Portugal e que corre livre e feliz pelo menos até Sezelhe, onde é aprisionado pela primeira vez, depois a cantiga é outra e em menos de 100km, alimenta meia-dúzia de barragens, 3 ou 4, se considerarmos a de Sezelhe, são no concelho de Montalegre (Paradela, Venda Nova e Salamonde).

 

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Voltando outra vez à aldeia de Padroso, gostámos do que vimos, e pelos visto não vimos tudo. Tem o seu núcleo antigo perfeitamente definido e a manter a sua integridade como aldeia típica barrosã, com os seus elementos mais típicos, como o forno do povo. A aldeia “nova”, desenvolveu-se ao longo da estrada de acesso à aldeia antiga, tal como deveria acontecer na maioria das aldeias. Claro que a aldeia antiga também tem alguns pecados cometidos no seu seio, mas quem não os comete, também nós cometemos um, e ainda bem, pois assim temos um pretexto para voltar a Padroso, pois é imperdoável não termos imagens da igreja e mais uns pormenores que entretanto soube que tem por lá, como umas alminhas que faltam na minha coleção. Assim, quem sabe se na próxima nevada não vamos por lá, isso se entretanto a porcaria do bicho que anda por cá nos deixar sair do concelho…  

 

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E agora sim, o vídeo com todas as imagens da aldeia de Padroso que foram publicadas até hoje neste blog. Espero que gostem e para rever aquilo que foi dito sobre a aldeia no post que lhe dedicámos, fica um link para o post logo após o vídeo, ao qual passamos de imediato. Espero que gostem.

Aqui fica:

 

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no MEO KANAL Nº 895 607

 

Post do blog Chaves dedicado à aldeia de Padroso:

https://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428

 

 

E quanto a aldeias do Barroso de Montalegre, despedimo-nos até à próxima sexta-feira em que teremos aqui a aldeia de Pai(o) Afonso.

 

 

07
Nov20

O Barroso aqui tão perto - Padornelos

Aldeias do Barroso de Montalegre - Com Vídeo


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Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia de Padornelos, Montalegre.

 

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Aldeia de Padornelos que é também a porta de entrada (e saída) da Serra do Larouco e uma das aldeias mais típicas do Alto-Barroso, incluindo nos nevões que são tão familiares à aldeia, daí, ser uma aldeia de visita obrigatória, que também já serviu de mote a um romance de Ferreira de Castro – “Terra Fria”, que por sua vez deu origem a um filme. Mas hoje não estamos aqui para falar da aldeia, pois isso já o fizemos no post que lhe dedicámos para o qual fica link no final, hoje estamos aqui pelo vídeo que não teve nesse post.

 

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Montalegre vista desde Padornelos

 

E agora sim, o vídeo com todas as imagens da aldeia de Padornelos que foram publicadas até hoje neste blog, incluindo as que escaparam à seleção anterior e ficam de hoje aqui. Espero que gostem.

Aqui fica:

 

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no MEO KANAL Nº 895 607

 

Post do blog Chaves dedicados à aldeia de Padornelos:           

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152

 

 

 

E quanto a aldeias do Barroso de Montalegre, despedimo-nos até à próxima sexta-feira,  em que teremos aqui a aldeia de Padroso.

 

 

08
Mai16

O Barroso aqui tão perto... Padroso


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Continuando as nossas voltas pelo Barroso aqui tão perto, vamos continuar pelas aldeias da raia seca com a Galiza e das imediações da Serra do Larouco, ainda antes de entrarmos ou passarmos Montalegre para ou outro lado, ou seja, continuamos pelo Alto Barroso, hoje de visita a Padroso.

 

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Nos anos setenta do século passado ia com frequência a Montalegre, mais em tempo de férias escolares, onde de verão passava por lá uns dias em casa de familiares. Já então aproveitava, sempre que surgia a oportunidade, para ir pelas aldeias do concelho de Montalegre. Conheci algumas mas como então, hoje pena minha,  ainda não utilizava o registo da fotografia para memória futura, pouco retenho das aldeias de então, a não ser um fim de Tarde em Tourém em que assisti pela primeira vez à chegada de uma vezeira. Esse foi um momento inesquecível.

 

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Mas nesses anos, tal como disse, conheci algumas aldeias, que no geral do que ainda recordo delas, eram mais ou menos idênticas, ainda com algumas casas cobertas de colmo, muitas pessoas e animais na rua. Mas não recordo de então ter ido a Padroso, embora tivesse ido a Sendim, um pouco mais além. É o problema, sé é que é um problema, das aldeias não ficarem junto às estradas principais, onde sempre se vai deitando um olho sobre elas.

 

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Assim, no passado mês de abril, andando por aquelas bandas, resolvemos ir a Padroso pela primeira vez, embora ao me cruzar com o Rio Cávado recordar que afinal aquele troço de rio e o moinho não me eram estranhos, e não eram, mas também nos tais anos setenta em que fui por ali, não passei do Cávado nem do moinho.  

 

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Pois em abril entrámos pela primeira vez na aldeia, já passavam das cinco da tarde e a luz do dia não era lá grande coisa para a fotografia.  Aliás quando entramos pela primeira vez numa aldeia entramos sempre às escuras, mas aqui a luz é outra, pois entramos às escuras porque estamos a entrar no desconhecido, mas as luzes vão-se acendendo quando começamos a entrar nas suas ruas e a trocar dois dedos de conversa com os seus habitantes.

 

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Se a entrada em Padroso não desperta para nós muito interesse, pois é a parte nova da aldeia, o início da primeira rua mais antiga idem aspas, pois somos recebido pelo casario abandonado, algum em ruinas, e uma ou duas intervenções mais recentes que quebram a harmonia do casario tradicional, mas isto é no início da rua, pois conforme vamos avançando para o núcleo da aldeia, em torno da capela e do forno do povo, aí as coisas começam a melhorar no que ao casario típico e tradicional diz respeito, mas também à vida da aldeia, pouca, é certo, mas agradável nos curtos contactos que tivemos.

 

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Claro que os lamentos dos poucos residentes, aqui também resistentes,  é o do costume nas aldeias do interior em geral, aqui acrescido pelo facto de ser uma aldeia da raia, onde a abertura das fronteiras retirou alguma importância a estas aldeias, mas também pelo rigor dos invernos onde a neve é visita frequente. Neve que nós apreciamos tanto mas que tolhe os movimentos a quem é obrigado a conviver com ela.

 

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E como de costume vamos ver o que a página oficial do município diz sobre a aldeia, que aliás, com a última restruturação das freguesias, passou a fzer parte da União de freguesias de Montalegre e Padroso:

“Como todas as freguesias da raia seca também Padroso sofreu as agruras das agressões castelhanas e gozou com os benefícios ocasionais do contrabando. Foi uma das honras de Barroso. Mas Padroso tem outras glórias para passar à posteridade. Desde logo o ter sido lugar propício para a emigração clandestina – actos heróicos que salvaram da fome e da morte muitas famílias pobres do norte. E justo é recordar agora o Padre Domingos de Donões que foi vilipendiado e condenado ao ostracismo, perdendo o sacerdócio e o seu estatuto social, apenas por ter espírito cristão, caritativo e solidário. Quantos dos que o acusaram, foram mil vezes piores que ele! Padroso e um tal Júlio, cabo da Guarda Fiscal aí colocado, foram o sítio azado e a mão da justiça para “armar o laço” a um prepotente oficial que a agitação social, saída da “monarquia do Norte”, designara administrador do concelho de Montalegre. Este, tenente do exército, dos lados de Viseu, chamado Aurélio Cruz, trazia o povo aterrorizado, com ameaças, perseguições e multas incompreensíveis, com sovas e até com dias de prisão! Certo dia, ao ouvido do Dr. Custódio Moura, o tenente revelou intenção de oferecer à sua criada um xaile de veludo galego. Foi quanto bastou para o apanharem na esparrela. Como o cabo de Padroso lhe levantasse um auto de notícia, ao apanhá-lo em flagrante com o xaile de contrabando, o governo de então decidiu exonerá-lo, por indecente e má figura, despachando-o para setenta léguas de distância.”  

 

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E por Padroso é tudo. Em resumo, saímos de lá agradados, principalmente com o seu núcleo mais antigo que se desenvolve à volta da capela e do forno do povo.

 

Como  de costume ficam os sítios da net consultados para recolha de informação:   

http://www.cm-montalegre.pt/

 

Anteriores abordagens deste blog a aldeias ou temas do Barroso:

A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257

Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100

Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262

Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152

Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977

Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302

Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900

Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489

 

 

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