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Hoje é dia do Pai e embora eu não embarque muito em dias comemorativos ou com dedicatória, adiro a eles sem qualquer custo pela homenagem e reconhecimento que esses dias podem ter, embora, como neste caso, dia do pai sejam todos os dias em que eu sou filho, todos os momentos em que esteve presente, todos os momentos em que esperava por ele, todos os momentos em que me despedia dele, todos os momentos em que partilhava comigo os seus saberes, todos os momentos em que me educava ou repreendia, todos os momentos em que partilhávamos a mesma mesa, o mesmo lar, a mesma dor as mesmas alegrias e vitórias… dia do pai é todos os dias em que somos filhos, mesmo depois da inevitável e derradeira partida ele continua presente num gesto ou num saber que dele aprendemos ou herdamos.
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E como este blog só existe porque o meu pai existiu, ficam duas imagens da terra que ele amou acima de todas as outras, imagens da sua terra, da sua aldeia, das suas e também minhas origens. Eu sei que ele iria gostar de as ver aqui - Chama-se Parada do Corgo ou Parada de Aguiar, ali mesmo ao lado de Vila Pouca de Aguiar.