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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

15
Out19

Cidade de Chaves

A Semana do Turista - 2


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A semana do turista – 2

 

Ontem tínhamos ficado na visita à Torre de Menagem do antigo castelo de Chaves. Tinha deixado os nossos turistas no terraço da torre. Pois bem, há que descer, devagar, sem pressas. Chagados cá baixo, há que fazer a visita às nossas 4 praças monumentais e digo monumentais não pela sua monumentalidade sinónimo de grandeza, pois até são praças pequenas, mas monumentais, sim, porque é nelas que se encontram alguns dos nossos principais monumentos.

 

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Pois ao sair do jardim do castelo apanha logo de frente um pequeno conjunto colorido e florido de casario. Essa é a primeira praça a visitar. Trata-se da Praça do Município, sempre com bons motivos fotográficos e onde pode saborear o nosso afamado pastel de Chaves tal qual se deve comer, quentinho a sair ou acabado de sair do forno. Se for vegetariano, não há crise, ao lado existe uma frutaria. Estado aí, não deixe de apreciar a fachada posterior do edifício da Câmara Municipal de Chaves, antigo palacete de um fidalgo de Vilar de Perdizes.

 

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Contorne o edifício da Câmara Municipal e entrará na Praça de D.Afonso, I Duque de Bragança e 8º Conde de Barcelos, filho de D.João V que casou com a filha de D.Nuno Alvares Pereira, que viveram e tiveram os seus filhos nesta praça, daí eu chamar-lhe com toda a propriedade a praça do Duque, embora toponimicamente falando seja a praça do Camões. Pois o Sr. Duque é o homem que em estátua levanta a sua espada e lança olhares sobre a igreja Matriz e toda a praça (para saber mais sobre o duque, siga este link: https://chaves.blogs.sapo.pt/342269.html . Mas antes, ou depois de apreciar a estátua do duque, há que deitar um olho à pequena capela da Santa Cabeça, que é lindíssima. Demore-se nos pormenores do exterior e se estiver fechada, vá ao posto de turismo, que fica também nesta praça,  e exija que lha abram, pois o que é bonito é para se ver e eles têm lá a chave.

 

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Ainda aí, não deixe de entrar no edifício da Câmara Municipal de Chaves. Embora seja um edifício administrativo do executivo municipal, o átrio de entrada e escadaria central, merecem ser vistos, com um interessante painel de azulejos nas paredes do átrio. Pode visitar à vontade, pois é um edifício público e o que tem de interessante está à vista.

 

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Ao sair do edifício da Câmara Municipal, dirija-se ao edifício do lado, onde estão instalados o posto de turismo e o Museu da Região Flaviense de arqueologia e pré-história.

 

Até amanhã, ainda nas praças monumentais de Chaves.

 

 

02
Out18

Ocasionais - Flavistéis


 

 

ocasionais

 

 

 

“FLAVISTÉIS”

 

“Que temos nós de comum

com o botão de rosa que estremece

porque uma gota de água

lhe cai em cima”?

Fred.N.

 

 

Ontem passei numa Rua onde reparei num reclame que dizia “Pasteis de CHAVES”.

 

Já nem fui à passadeira: atravessei direitinho para a porta com o dito reclame.

 

 Casa asseada. Bem mobiliada e com ar condicionado: era hora de calor num dia quente deste Verão aldrabado.

 

Ao “Que desejam” (eu ia acompanhado por dois meus convidados) respondi:

 

- PASTÉIS DE CHAVES e cerveja.

 

- O agente-técnico-de-restauração-e-similares, solícito, perguntou se queria OS «pastéis de chocolate, de alheira, de bacalhau, de frango, de outras mixórdias, ou de «vitela».

 

Fui aos arames!

Nem dei conta que, de um salto, me levantei da cadeira.

 

- Ouça, amigo! Pedi “PASTÉIS DE CHAVES”!

 

Uma catraia, também agente-técnica-de-restauração–e-similares disse, penso que para o «colega de profissão»:

 

- São «pastéis de vitela»!

 

Apeteceu-me mesmo esganar «ambos os dois».

 

- Meus caros, eu quero “PASTÉIS DE CHAVES”   -  não gritei, mas quase!

 

Os “PASTÉIS DE CHAVES” são mesmo «de» vitela! Não «levam» outras tretas de pedante «inovação», nem de aldrabices, como carne de reco, de boi, de vaca, ou de burro, ou de cachorro nureongi, ou de  carneiro neozelandês!

 

A catraia pediu desculpa com o argumento de ser «nova, no emprego».

 

O agente-técnico-de-restauração-e-similares desculpou-se garantindo que não quis ofender-me.

 

Bem, lá vieram para a mesa os “PASTÉIS DE CHAVES”, depois de eu ter recomendado para virem mais morninhos.

 

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 Pastéis de Chaves (*)

 

AgÔra, os leitores e os flavienses imaginem se alguém pede, por exemplo, «pastéis de Tentúgal» e lhe perguntam se OS querem com carne de gato; se alguém pede, por exemplo, “Pastéis de Vouzela” e lhe perguntam se OS querem de «ovos de ornitorrinco»; se alguém pede, por exemplo, «covilhetes» (dos da “Bila”, os «Vilarrealetes», clarinho!) e lhe perguntam se OS querem de carne de rato; se alguém pede «Ovos Moles» (de Aveiro, claro!) e lhe perguntam se OS querem de Jacaré ou de mamba negra!.....

 

Estou mesmo a ver que, como se não bastasse já Santo Tirso ter-se envergonhado dos seus «Jesuítas» andarem aldrabados por todo o sítio e lado, CHAVES terá de mudar o nome aos seus ricos, deliciosos e retintos “PASTÉIS” para “FLAVISTÉIS”!.....

 

À pala da fama dos “NOSSOS Pastéis”, anda muita gentinha a governar-se servindo uma molengada qualquer a turistas pategos ou inocentes, e estes a sentirem-se regalados com a ilusão de terem papado um (ou mais) “Pastéis de Chaves”!

 

            E ‘inda dizem que “os milhores Pastéis do mundo”, os “PASTÉIS DE CHAVES”,  Já estão “CERTIFICADOS”!!!....

 

Bem mou Finto!!!...

Litoral, dezoito de Julho de 2018

Luís da Granginha

 

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(*) - Não foram estes pastéis (da imagem) que o Luís da Granjinha comeu com os seus amigos. Estes eram (já foram comidos) genuínos, mesmo de Chaves.

19
Mai15

Ocasionais - Era o que mais me faltava!...


ocasionais

 

ERA O QUE MAIS ME FALTAVA!...

 

Recebi uma carta [não, não é de condução, de caçador ... ou de chamada], bem, tenho de ser mais claro, não foi e-mail ou sms, como se chama agora a correspondência que veio substituir telegramas, telexes, faxes, postais, cartas, o “Código Morse” e o “Código Navajo”.

 

O Inverno está a empurrar com força a Primavera para o Verão.

 

Já há muita gente com férias marcadas e pronta a partir para elas.

 

Tinha recomendado a um casal amigo que fossem conhecer a NOSSA TERRA, CHAVES.

 

Surgiu-lhes a oportunidade e, ala morena, lá foram pela CREP-A41 até encontrarem o Casino de VALDANTA, segunda pista para saberem entrar na cidade.

 

Só quando sentiram o vento de Espanha é que deram conta do sinal de “Chaves”.

 

“OS de CURALHA” já não são o que eram doutro tempo.

 

Deixaram que lhe roubassem o comboio e a Estação.

 

Consentem nos maus tratos ao “CASTRO”.

 

Perderam o gosto na marginal do Tâmega até à cidade   - “a Estrada de Braga”.

 

Parecem mais envergonhados da sua linda terra que os presidentes de Câmara que tem havido desde o aparecimento da Auto-Estrada   -   nesta não existe uma placa a indicar «SAÍDA» para CURALHA nem para CHAVES! Parece quererem empontar os viajantes para Boticas e Carvalhelhos, como se CURALHA ficasse “no cu de Judas” ou entrada em CHAVES, pela “FONTE NOVA” fosse uma vergonha!

 

Realmente, os meus amigos, depois de Vidago, nunca mais encontraram «seta» para a cidade.

 

Assustaram-se na rotunda, julgando que a avenida para o Casino é que era o portão de entrada.

 

Deram meia volta e lá viraram pela ruela que os levou à porta do “Quartel”.

 

Rolaram por uma avenida com o chão coberto de folhas e pararam em frente aos portões de um cemitério, a pensar se seria para a frente, para o lado ou para trás que deveriam ir.

 

Estranharam ainda não ter encontrado um polícia, fosse ele de ronda, de trânsito ou de folga.

 

Desceram os vidros da janela do carro e perguntaram, a uma senhora que lhes pareceu simpática, onde ficavam as CALDAS.

 

Na ponte do Ribelas, em Santo Amaro, apeteceu-lhes mesmo parar: o casario e os quintais, de um lado e doutro da ponte mostraram-se-lhe sugestivos.

 

Na rotunda pareceu-lhes mais acertado seguir para a esquerda.

 

Junto ao Posto de Abastecimento perguntaram a um automobilista que ia entrar no carro estacionado onde ficava o Hotel de Chaves e onde podiam desougar-se dos “Pastéis de Chaves”, que um amigo lhes recomendou para o pequeno-almoço do meio da manhã e a que ele chama pomposamente «a hora do pingo».

 

- Logo à frente encontrarão uma esplanada, mesmo em frente à Farmácia. Os pastéis aí são quentinhos e bons. O Hotel é logo na grande rotunda, à frente,   - informou

 

O casal meu amigo entrou no “Carbela”. E, seguindo a minha recomendação, pediu um pastel (não disseram «de Chaves» de propósito, para ver a reacção da servente, perdão, da «auxiliar-técnica-de-engenharia-de-restauração-e-concomitantemente-afins-e-correlativos».

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Só que as “Meninas de Chaves” são «guichas». E, com a meia de leite para ela e o café para ele, trouxeram dois “Pastéis de Chaves” douradinhos e quentinhos. Mas, topando que eram visita noviça (mas não «nabiça», ó marotões!), a “Menina de Chaves” avisou para terem cuidado porque por dentro estavam muito quentes.

 

Eles. Os do parzinho meu amigo, já iam avisados. Mas a “Menina de Chaves” salvou-os do se terem esquecido.

 

A minha amiga e o meu amigo, levantando um pouco a sobrancelha a esquerda, ela, a direita, ele, olharam um para o outro, como a querem avisar-se para se porem finos.

 

Confessaram-me que os Pastéis (de Chaves) lhes meteram logo muita cobiça.

 

Trincaram.

 

Provaram.

 

Beberam um gole de café e de café-com-leite.

 

Trincaram.

 

Comeram.

 

E entre duas dentadas, enquanto de derretiam de prazer com a massa e a carne (de vitela) picada, acenaram para uma das “Meninas de Chaves” e pediram mais dois “Pastéis”.

 

Fizeram não ter dado conta, mas bem viram que as «Meninas de Chaves», ali estavam para os atender (bem, a moda é: «em que posso ajudar», porque pronunciar um «posso ajudar» transmite ao ego um ar de «poderosidade» (poder e superioridade) que não contém o «atender».

 

Garantido o alojamento, no Hotel, pediram à recepcionista a indicação do “Leonel”. Iam almoçar um «pernil fumado», por recomendação, disseram.

 

No Campo da Roda ficaram de barriga cheia e contentes.

 

No meu roteiro, mandei-os subir até ao Miradouro de S. Lourenço.

 

O dia estava bonito. Aí chegados, tiveram de inventar uma «táctica» (um método) de se “consolar com o que os seus olhos viam”, disseram-me.

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Olharam tudo à sua volta depressa, logo à primeira vez. Depois outra vez, mais devagar. Depois, ainda outra vez, mais devagarinho. Então combinaram dividir todo aquele horizonte em fatias. Nem deram conta do tempo passar. Queriam ir merendar mais uns “Pastéis de Chaves” e estava mais na hora do desejo e do apetite do que na hora da tarde. Mas ainda tinham de ir à “Ribeira de Sampaio” ver o destino que estão a dar à ponte e às margens do ribeiro.

 

Colhido o desgosto e desencanto com o desprezo dado àquele encanto, voltaram à estrada, e meteram pelo estradão do “Castelo”, em busca do «Cruzeirinho» das Eiras.

 

Já lhes crescia água na boca, só de se lembrarem dos Pastéis.

 

Voltaram em direcção à cidade. Procuraram o “Catonho Tonho”. Estacionaram e saíram para entrar noa “Loja do Bom Paladar”. Conforme lhes recomendei, perguntaram pela “Alice da Granginha” (era para causar «suspense»).

 

Aí, pegaram no telemóvel, ligaram-me e ralharam comigo, ameaçando que «tens de dizer à Luisinha para trazer remédios para o «colesterol» e o «emagrecimento»!).

 

Iam aos Pastéis e ficaram perdidos com a doçaria!

 

Não tiveram outro remédio senão alternar “Pastéis de Chaves” com os bolos da Alice da Granginha, acusaram-me!

 

Refastelados, foram para o Hotel, preparar-se para o jantar e a noite.

 

Tinham de descobrir o carreiro que dá para o adro de Santo Amaro, o sítio onde se faz uma boa, que não a última, ceia - O “Aprígio”!

 

E nessa primeira noite lá foram até ao Casino.

 

Bem dormidos, e com sonhos de fazer inveja a serafins e querubins, disseram-me, passaram pelas CALDAS, beberam um copo daquela água bem-fadada.

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Decoraram o sítio do “João Padeiro”, contornaram a Muralha e, vá lá, conseguiram lugar para o carro, no “Largo do Anjo”.

 

Procuraram a portinha dos “Prazeres na Loja”.

 

O cheirinho a Pastéis fresquinhos e quentinhos (que bem lhes fica este contraste!) logo orientou os meus amigos para o nº 14.

 

A “Suzy” recebeu-os com aquele lindo sorriso das retintas “Meninas de Chaves”.

 

- “Estamos aqui mandados…”

 

D.Helena do Jorge, da Abobeleira, juntou o seu sorriso de “Menina retinta de Chaves” ao da “Suzy” e atalhou-os:

 

- “Já sei quem são e ao que vêm. A encomenda do fumeiro está prontinha”.

 

A “Suzy”, ao ouvir isto, foi logo buscar dois “Pastéis de Chaves”. Par «prorβarem», disse.

 

Pois! «Proβar”!

 

Lá se vai a dieta, o colesterol e a elegância!

 

Meteu-nos numa boa, o Luís! - disseram um para o outro.

 

Virando-se para a Lena (D. Helena) do Jorge, da Abobeleira, o meu amigo (para admirar, mais guloso que a cara-metade), disse:

 

- Este foi apenas uma amostra. Faça o favor de me trazer outro, que é para provar.

 

Perdida de riso, (e que lindo o tem!), a “Suzy” trouxe mais dois “Pastéis de Chaves”.

 

-Ai a nossa vida! – exclamou a minha amiga cara-metade do meu amigo.

 

E o almoço?!

 

Vou segredar-vos: Eu já tinha telefonado para VILELA do TÂMEGA, à sucessora da D. Helena, a D. Maria do Céu, para ter preparado um «Arroz de Cabidela», para almoço destes meus amigos. Pior (melhor) ainda: recomendei-lhe para sobremesa uma (Uma! Duas ou três!) das suas compotas!

 

Imaginai!...

 

Almoçados, de VILELA foram fazer uma sesta no Hotel.

 

A meio da tarde, já tanto a Alice da Granginha, do “Bom Paladar”, como a Lena, dos “Prazeres na Loja”, lhes haviam falado da Freguesia de VALDANTA   -   da Barragem Romana d’Abobeleira, de “Outeiro Machado” e da CAPELA da GRANGINHA   -   meteram-se pelos Aregos acima e chegaram à Abobeleira. Com alguma perícia, deram com o monumento dos romanos. Em Valdanta, tiram um retrato ao “Forno do Povo”, junto à estrada, e seguiram as indicações que a minha afilhada Alice lhes deu para acertarem com “OUTEIRO MACHADO”.

 

Espreitaram a “Barragem”, atravessaram o CANDO e chegados ao “Largo do Carvalho”, na GRANGINHA, perguntaram ao XICO, da Srª Prazeres, onde ficava a CAPELA da GRANGINHA.

 

A zeladora mostrou-lhes aquela relíquia histórica e monumental.

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Claro que tiveram de entrar na casa da D. Nídia (bem, da Nídia, minha amiga e comadre - somos ambos padrinhos da Alice que indicou o “OUTEIRO MACHADO”).

 

E os que tiveram a sorte de visitar a GRANGINHA já sabem o que acontece naquela casa: - Uma boa merenda (almoço ou ceia) e… uma boa pinga.

 

O sol já estava pra lá da Serra d’Ardãos e o casal turista desceu pela «Barje» (Várzea).

 

Antes da chegada ao Hotel ainda pararam para olhar a “Azenha do Agapito”.

 

Aperaltaram-se para o Jantar e noitada, e foram comer ao “Faustino”.

 

Provaram uma linguiça assada, petiscaram um arroz de tomate e comeram um prato de orelha.

 

Na sobremesa, ela ficou-se pelo «Toucinho do céu», e ele, pelo “leite–creme”.

 

O meu amigo, disse-me, rematou com uma (não vale mentir: DUAS) «Geropiga”!

 

Desceram, a pé, Stº António, foram até meio da Ponte Romana, voltaram, meteram pela Rua do Tabulado, em direcção às CALDAS.

 

Havia por ali animação. Antes da «deita», frequentaram três dos Bares.

 

O Hotel ficava a dois passos. Amanhã era novo dia.

 

E remataram a missiva (palavrinha que se usava «intigamente» para significar «carta») com a promessa de me contarem as aventuras dos dias seguintes, no próximo correio.

 

- “É pra não te fazermos mais «imbeija», como dizeis aqui por CHAVES, ou julgas que não estamos a aprender?!” – terminava.

 

Uma carta destas!

 

E mandei eu estes dois marmanjos à NOSSA TERRA!

 

Era o que mais me faltava!....

M., 16 de Maio de 2015

Luís da Granginha

 

 

25
Set14

Vivências - Pastéis de Chaves em Leiria


 

Pastéis de Chaves em Leiria

 

Domingo, nove horas da manhã. Como já vem sendo hábito desde há alguns meses estaciono junto ao estádio municipal e espero por dois amigos flavienses, dos tempos em que andava na Escola Secundária Dr. Júlio Martins (já lá vão mais de 20 anos!), e que reencontrei quando me mudei para Leiria. O propósito deste encontro semanal é o de fazer uma caminhada, mais ou menos demorada, dependendo da nossa vontade, a qual acaba normalmente com um café numa esplanada da cidade. É um momento de encontro, de conversas animadas, e também, por vezes, de recordações da nossa cidade e dos tempos que lá vivemos até um dia a vida nos ter levado para outras paragens.

 

Os meus amigos chegam, cumprimentamo-nos, trocamos umas primeiras impressões e falo-lhes da notícia que vi na véspera num jornal da cidade: a abertura de um novo espaço no centro histórico da cidade, cujo principal produto é o pastel de Chaves… “confecionado com o segredo da massa folhada e a receita original, com carne de vitela” (assim era anunciado na notícia). A ideia de por lá passar agrada-nos a todos e já antecipamos mentalmente o prazer de nos sentarmos e nos deliciarmos com um saboroso e estaladiço pastel de Chaves e um café. Iniciamos a nossa caminhada pelas margens do Rio Lis, atravessamos a cidade e, a dada altura, invertemos a marcha para regressarmos ao local de partida, fazendo um pequeno desvio para irmos ao tal espaço. Já passa das dez da manhã quando chegamos ao local e, para nosso desalento, nos deparamos com a porta fechada… Ali ao lado, na praça, vários outros cafés e esplanadas se nos oferecem para uma pequena pausa, mas nós queríamos mesmo era um pastel de Chaves… Esperamos mais uns minutos e, como o estabelecimento não abre, seguimos caminho, inconformados e comentando que teremos de voltar num outro dia (e sem grande demora!) para provar os pastéis e averiguar se são realmente como os da nossa terra… e, quem sabe, em conversa, descobrir se por detrás deste espaço não estará também um(a) flaviense como nós…

 

Luís dos Anjos

 

30
Nov12

Pastel de Chaves Certificado com Indicação Geográfica


 

Hoje é dia de “Discurso Sobre a Cidade”, mas enquanto o discurso não chega, ficamos com aquele que hoje é notícia de primeira página nos dois semanários flavienses – O Pastel de Chaves – e tudo, porque segundo consta na notícia, no dia 14 passado foi reconhecido o seu registo, a nível nacional, como indicação geográfica, através de publicação no Diário da República.

 

Está de parabéns o pastel de Chaves pois este registo de Indicação Geográfica  é conferido a produtos que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

 

Mas sobre o assunto “Pastel de Chaves” ainda virei por aqui outra vez, talvez ainda hoje se o “discurso” não chegar, ou então fica para amanhã.

 

E já agora, se está por cá (Chaves), festeje comendo mais um dos seus pastéis, nem que seja em honra daqueles que gostariam de o fazer, e não podem por serem flavienses ausentes e não se deliciem com os da imagem que vos deixo, que esses já foram comidos há muito e garanto-vos que estavam uma delícia.

 

Até mais logo.

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