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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

03
Out20

Pastoria - Chaves - Portugal

Aldeias de Chaves


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PASTORIA

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia de Pastoria.

 

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Como vem sendo hábito, aproveitamos esta oportunidade para trazer aqui mais algumas imagens que escaparam às anteriores seleções que aconteceram aquando publicámos posts sobre a Pastoria, para os quais fica Link no final deste post.

 

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Pastoria é uma das aldeias onde vamos sempre com agrado, nem que fosse, e só, pela vida que aldeia ainda tem, sempre com gente nas ruas e nos campos em seu redor, mas também pela aldeia em si e por manter toda a sua integridade como uma aldeia típica transmontana.

 

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Mas hoje não estamos aqui para falarmos da Pastoria, isso, já o fomos fazendo ao longos dos vários posts que lhe dedicamos. Hoje estamos aqui pelo vídeo resumo com todas as imagens publicadas até hoje neste blog, ao qual passamos de imediato. Espero que gostem.

 

 

Agora também pode ser visto, este e outros vídeos,  no MEO KANAL nº 895 607

 

 

Post do blog Chaves dedicados à aldeia de Pastoria:

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/pastoria-chaves-portugal-1721158

https://chaves.blogs.sapo.pt/958725.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/376521.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/184109.html

 

 

E quanto a aldeias de Chaves, despedimo-nos até à próximo quarta-feira em que teremos aqui a aldeia de Pereira de Selão.

 

 

 

 

14
Jul18

Pastoria, Chaves, Portugal


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Então vamos lá retomar o regresso às nossas aldeias de Chaves que, segundo a metodologia da ordem alfabética, hoje toca a vez à aldeia da Pastoria.

 

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Uma aldeia que nos fica aqui ao lado da cidade e à qual gostamos de ir de vez em quando, mas pelos vistos nem tanto quanto pensamos que vamos, pois olhando ao registo das imagens, as últimas já têm data de 2009, ou seja, há 9 anos que não vamos por lá, mas vamos passando ao lado, é esta a desvantagem e vantagem de não ser uma aldeia de passagem, à beira de uma estrada com muitos destinos, embora apenas esteja a 3km de duas das principais vias do concelho de Chaves — a A24 (nó de Curalha) e EN103.

 

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Mas fica lá na sua pacatez de um pequeno vale, entalado entre estas duas vias e a montanha que resguarda a aldeia dos ares frios do Barroso, montanha em cuja croa se faz a divisão administrativa entre o concelho de Chaves e o de Boticas, a apenas 700m. Parece perto, mas a inclinação da montanha não permite qualquer ligação à outra vertente da montanha, e é pena, pois mesmo do outro lado está um interessante santuário, o da Nª Senhora das Neves, de Ardãos.

 

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Uma aldeia que vive na sua pacatez, mas ainda com vida dentro dela. Claro que não é uma aldeia exceção às questões do despovoamento, mas mesmo assim, pelo menos há 9 anos ainda assim era, é uma aldeia que tem sempre gente nas ruas e nos campos que ainda vão cultivando.

 

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Nestas nossas abordagens às aldeias flavienses, mas também do Barroso, geralmente não referimos quais são as suas principais atividades. Talvez uma falta nossa que cometemos porque o modo de vida nas nossas aldeias é transversal a todas elas, ou pelo menos à grande maioria. Mas estamos sempre a tempo de fazer uma espécie de diagnóstico social.

 

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Então podemos dizer de todas as nossas aldeias, com algumas poucas exceções, que entre os seus naturais, há os que partiram, abalaram, emigraram  e os que ficaram. Os que emigraram são a maioria, geralmente jovens. Os que ficaram, a minoria, são constituídos por idosos/reformados/pensionistas e alguns, poucos, mais jovens, ainda em vida ativa que se dedicam à agricultura e/ou pecuária, esta em menor escala. Ainda são menos os que trabalham fora e fazem da aldeia o seu dormitório, estes principalmente concentrados nas aldeias mais próximos da cidade ou de um ponto onde haja trabalho.

 

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Artistas e outros profissionais já não existem atualmente nas nossas aldeias e se por acaso ainda existir alguma, será para extinguir quando vagar. Artes e profissões como a do pedreiro, canteiro, carpinteiro, marceneiro, ferreiro, barbeiro, almocreve, ferrador, capador, enxertador, parteiro/parteira, costureira, tecedeira, carvoeiro, sucateiro, professor/a, padre, recadeiro, soqueiro, correeiro, albardeiro, curandeiro/a, cesteiro, e mais outras tantas ou mais que agora não se me ocorrem. Será mais fácil dizer as que ainda vão existindo: Reformados/pensionistas, desempregados, agricultores e pastores, estes últimos, em todo o concelho de Chaves, devem-se contar pelos dedos das mãos.

 

E com esta me bou. Estou de partida para o “Barroso aqui tão perto” para trazer cá, amanhã domingo, mais uma das suas aldeias.

 

 

 

18
Set16

Pastoria - Chaves - Portugal


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Nos últimos anos, quer pelo despovoamento das nossas aldeias quer pela crise financeira e económica que a todos afeta, as aldeias entraram num período de estagnação e envelhecimento. Além disto ser uma realidade serve também para justificar as imagens de hoje que são todas de há 9 anos. Mais precisamente do mês de março de 2009.

 

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Quanto ao despovoamento e envelhecimento das nossas aldeias há algumas exceções. Pelo que conheço da Pastoria penso que não é das aldeias mais afetadas por esses males, contudo também os sofre, em menor ou maior dose, mas nem tudo é mau neste pequena paragem no desenvolvimento que poderá mesmo contribuir para a salvação da integridade de algumas aldeias, não todas, pois para algumas já é muito tarde, mas pelo menos para algumas ainda será possível. Poderá parecer uma contradição, mas não o é, pois acredito que mais cedo ou mais tarde se tenha de fazer o regresso às aldeias e que aí impere o bom gosto dessa nova geração em preservar e reconstruir aquilo que as aldeias tinham e têm de mais genuíno, que as torna singulares e interessantes – refiro-me ao seu casario tradicional e tipicamente transmontano.

 

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Claro que para que isso aconteça serão necessários incentivos e apoios, incluindo o apoio técnico, sem imposições e sem o rigor que a maioria das vezes a Lei confere que ao querer controlar só descontrola, principalmente quando é controlada e aplicada por mentes quadradas que na Lei e nas suas lacunas apenas veem proibições.  

 

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Mas regressemos à Pastoria e a esta meia-dúzia de imagens que escaparam à escolha das imagens selecionadas para os posts dedicados anteriormente à aldeia. Quase sempre faz bem às imagens ficarem em banho-maria durante uma temporada, neste caso 9 anos, pois o nosso olhar e sensibilidade, com o tempo, também vai evoluindo, e depois como não estamos presos ao querer mostrar a aldeia toda de uma vez, como acontecia nos primeiros posts deste blog, agora temos mais liberdade para mostrar outros motivos, mas sempre limitados àquilo que temos em arquivo.

 

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Pelas mesma razões atrás apontadas, também se exige uma nova visita à aldeia, com um olhar mais apurado e sem as pressas de ter de cumprir calendário. Nas calmas e, se possível, entranhando-nos um pouco na vida da aldeia.

 

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Pois então fica combinado que voltaremos a passar pela Pastoria, só não sabemos é quando, mas uma vez que fica a promessa e não é promessa de político, cumpriremos. Até lá, não querendo com isto dizer que um destes dias a Pastoria não esteja por aqui outra vez com imagens que ainda temos em arquivo.

 

Antes de terminar fica ainda a informação que hoje não teremos a habitual crónica dos domingos de "O Barroso aqui tão perto", mas voltaremos de novo, ainda hoje, com uma reportagem que nos últimos anos sempre temos feito, a da procissão da Srª das Graças.

 

31
Ago13

Pastoria - Chaves - Portugal


 

Vamos lá então a mais uma voltinha pela nossa ruralidade. Hoje, mais uma vez, um passagem pela Pastoria.



Sinto que tenho de lá voltar, principalmente para captar a vida da aldeia, porque ainda é uma das que vai tendo alguma vida e quando assim é, ainda dá gosto fazer estas pequenas incursões, mas com todo o respeito.




Mas só a vida da aldeia atrai, pois o casario, os campos e até a proximidade da montanha que a abriga dos ares de Barroso dão-nos motivos mais que suficientes para que a Pastoria seja uma aldeia a considerar nas nossas visitas.




Mas o registo também vale para memória futura e, só lamento, ter despertado para esta coisa dos cliques fotográficos há tão pouco tempo, pois se das primeiras vezes que visitei a aldeia, e já lá vão uns bons vinte e tal anos, hoje teríamos aqui outro motivo de interesse, mas enfim, é o que temos e as lamentações não nos levam a lado nenhum. Assim, fico-me por aqui.



05
Dez09

É tudo uma questão de luz


 

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Os homens partem, mas não impunes. Deixam para trás, como se um crime se tratasse, as testemunhas da sua existência, as mesmas que os fazem carregar a pesada palavra saudade. A mesma que dizem ser só nossa e, acredito que sim, piamente, como piamente se parte à procura da luz, quando toda a luz do mundo está na coroa da montanha .

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Avenidas e ruas, por aqui é tudo o mesmo, são caminhos que nascem para a vida quando amanhece e que morrem quando o sol se põe.

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Não esperam pela noite. Sem qualquer pudor, as árvores despem-se e deixam-se penetrar por raios de luz. A natureza é assim, pura e descarada.

18
Jul09

São estes os reinos maravilhosos


Amoinha Velha

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Haveria que inventar umas palavras

Para estas imagens

Imagens dos dias

Que quase sempre se fazem

Sem palavras

 

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Avelelas

.

 

Dias que se sucedem

Na repetição dos dias

no entanto

São estes os reinos maravilhosos

Que se descobrem por entre montanhas

 que a montanha encobre

Ao nascer do dia

 

.

Pastoria

.

 

Haveria que inventar imagens

Para descrever estas palavras

 

.

 

05
Abr09

Pastoria - Chaves - Portugal


 

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Nas minhas ausências da terrinha, recordo há uns trinta e tal anos atrás, do que mais gostava, era quando no regresso, a recepção que a grande recta de entrada nos fazia, com o seu túnel de arvoredo acompanhado dos campos da veiga geometricamente alinhados e cultivados. Dava-nos aquela sensação de chegar a casa e de que antes, alguém se encarregou de arrumar e limpar a casa para nos receber. Recepção que da nossa parte era sempre tomada com um respirar profundo e uma pele de galinha que nos picava todo o corpo.

 

.

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Às vezes, agora já poucas, nas nossas aldeias sinto uma sensação idêntica, sem respirares profundos e sem peles de galinha, mas tenho a sensação que arranjaram, limparam e até iluminaram as suas entradas para receber quem os visita.

 

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A Pastoria é uma dessas aldeias que tem uma entrada triunfal, com campos verdes e tratados, mais ou menos geometricamente divididos pelos românticos muros de pedra solta, tons de verdes e outras cores , arvoredos desenhados ou imponentes sobreiros que demonstram bem o porquê de serem diferentes e até protegidos.

 

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Dá gosto entrar na Pastoria e,  antes de chegar à aldeia, parar um pouco, apreciar a calmaria dos campos, ouvir a música das aves, sentir ao de leve uma brisa que mal consegue fazer cintilar as folhas… isto sim, é entrarmos no coração do vale alto de Chaves e viver toda a sua plenitude, porque na Pastoria, ainda é assim que se vive.

 

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Ainda não entramos na Pastoria aldeia de casario, ainda estamos nos seus verdejantes campos que fazem a sua entrada como de jardins se tratassem. A um lado carvalhais e pinhais que terminam no recortar de uma serra que parece e faz fronteira para outros ares, mais frios do barroso, as vinhas sobre vinhas protegidas pelos tais muros de pedra que conforme a época do ano se transformam em cor de autênticas telas como se artistas estivessem a fazer os seus ensaios de cor, quentes, sempre quentes, mesmo de inverno nos seus tons sépias, avermelhados, amarelados ou de um café a tingir a brancura de uma chávena reconfortante de um nascer do dia, ou por fim, a verdura suave de verdes também quentes que se mostram sem agredirem ou sem violentarem a harmonia da quietude. Mais à frente, campos de “pão” ou lameiros recortados por linhas de muros ou arvoredo onde os que desfrutam das suas refeições continuam indiferentes a saborear, também todos os momentos sem saberem que estão a fazer a delicia dos olhares de quem já está quase em estado de hipnose com tanta arte com que o homem ou não, servem a natureza.

 

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Não, não estou em momento inspirado de poesia, a entrada da Pastoria é mesmo assim, com todo este encanto, que faz o encanto de quem tem também olhares para os ver assim, e felizmente, a Pastoria não é única, pois conheço mais meia dúzia de lugares assim, talvez não mais que isso, mas valem por todas as serras e vales, montanhas e planaltos deste nosso concelho e destes nosso Atrás-dos-Montes onde com lugares assim, até vale a pena ser o resto de Portugal que é paisagem, desde, claro, que perto destes pequenos paraísos haja vida para dar razão a tanta elevação.

 

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E termino por aqui o elogio à entrada da Pastoria, mas só à entrada, pois o elogio continua, precisamente nessa vida que ainda mexe na aldeia da Pastoria, na aldeia que há para lá da entrada, da aldeia onde há casas e gente nas ruas, animais à solta e a lide dos campos que quis a sorte, na minha última visita estivessem em plenas sementeiras ou em simples amanhos do que já era nascido.

 

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Claro que as terras férteis deste vale alto de Chaves não são estranhas ao seu amanho, vale que se desenvolve quase em paralelo ao vale baixo da veiga e que se começa a desenhar em terras de Bustelo, passa por Soutelo e Noval, prolonga-se até Valdanta, desce um pouco a Curalha e termina precisamente em terras da Pastoria.

 

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A Pastoria, como qualquer das nossas aldeias que se preze, começou a desenhar o seu casario onde a montanha começa a sua vertente, cá em baixo bem aconchegadinha e paralelamente ao desenvolver da própria inclinação da montanha, mas sem tocar os campos planos, que esses sempre foram sagrados até há poucas dezenas de anos, em que os campos dos vales férteis serviam apenas para serem cultivados e para nos oferecerem as coisas boas que a terra sabe dar se o homem dela lhas souber retirar. Eram sagrados até ao momento em que cultivar os campos era uma arte, mas também o sustento (até desafogado) de muitas famílias. Eram sagradas enquanto as políticas e a  modernidade não atraiu os filhos dos campos para as luzes das cidades ou enquanto estes não foram obrigados a partir e deixar as terras para sobreviver. Culpas também para as tais políticas que desde Lisboa erradamente sempre se defenderam e sempre foram um convite ao abandono das terras. Culpas para as políticas que convidam ou forçam constantemente ao abandono e despovoamento das nossas aldeias.

 

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Mas na Pastoria fiquei surpreendido com a quantidade de gente que ainda há nos campos e muita dela gente nova… mas alguém que sabe e sempre viveu na aldeia disse-me que isso, é agora, porque há muita rapaziada que ficou sem trabalho e emprego e agora lá se vão agarrando novamente à terra…mas deixemos de parte estas coisas que até já parecem uma nóia minha, a nóia do despovoamento e da crise que até deve ser aparente e que tudo se resume a uma questão de velocidades altas velocidades como a do TGV que os senhores de Lisboa insistem em fazer para os senhores de Lisboa enquanto por cá temos a paisagem, porque até os comboios, aqueles que andavam devagarinho, foram mandados arrumar, precisamente porque andavam devagarinho. Modernidade e velocidade é o que está a dar e o resto que se … mesmo que nós, provincianos transmontanos sejamos parte integrante desse resto.

 

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Mas já tinha chegado à Pastoria do casario de uma aldeia do tipo risca ao meio, ou seja em que há uma rua principal ao longo do qual se desenvolve todo o seu casario, onde sem grandes nem ricas construções solarengas, há algumas que demonstram um certo poderio económico do passado acompanhado de um casario tradicional  rural bem interessante com algumas pérolas e pormenores pelo meio e, claro, também alguns atentados onde o mau gosto dos alumínios também se veio impor, não é só Centro Histórico da cidade.

 

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Vamos deixar as estórias pelo caminho e vamos a um pouco da história da Pastoria cujo povoamento se pensa vir já desde o período de transição do Neolítico para a Idade do Bronze ou seja desde o Eneolítico, possivelmente do III ou II milénio a.C. e que ocuparia os montes das redondezas onde hoje existe uma importante estação arqueológica denominada Castro do Muro (para os puristas que se costumam perder nos montes à procura destas relíquias, esta estação também não a conheço pessoalmente, mas que é mencionada nos livros, lá isso é).

 

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Também os romanos tiveram por lá o seu poiso e há vestígios de outras civilizações terem ocupado as suas terras.

 

O povoado actual é essencialmente agrícola que se faz notar seu casario tradicional onde se nota que a agricultura já teve melhores anos, pelo menos a julgar por algum casario que demonstra algum poder económico, como já atrás referimos.

 

Na história encontram-se referências a cidadãos ligados a esta aldeia que se tornaram notáveis, como o caso de António Teixeira de Barros Araújo Lozada, tenente de cavalaria, fidalgo e cavaleiro da Casa Real,  9° Administrador do Morgadio de Nossa Senhora do Ginzo de Curalha, figura de relevo na luta contra as Invasões Francesas.  Sem querer voltar ao assunto, é mais um ilustre das Invasões Francesas, que acompanha no esquecimento o nosso Francisco Pizarro, agora que se homenagearam os de Vila Real de valor (em Chaves) duvidoso e esquecemos o nosso povo e os nossos ilustres e  heróis  flavienses. Talvez os rapazes que decidem essas coisas das homenagens e dos monumentos que lhe erguem, para além de um assessor de bom gosto, também precisem de um assessor em história…

 

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 Interessante ainda e de referir a existência numa das casas, situadas no lugar do Cabo, de duas inscrições epigráficas de bela e estranha simbologia interpretada como de origem judaica, que segundo alguns historiadores locais,  poderá indicar que aí funcionou uma antiquíssima sinagoga, possivelmente do grupo dos Edomitas.

 

Num pequeno largo da aldeia e bem mais  recente, situa-se uma pequena capela da devoção a S. Martinho, onde se destaca a uma bela  pia baptismal.

 

E pela Pastoria é tudo, uma aldeia que vale a pena descobrir e apreciar todos os seus pormenores e beleza, só resta mesmo agradecer ao representante da junta de freguesia o Sr. Álvaro Valtelhas e esposa a disponibilidade para nos mostrarem algumas das relíquias da aldeia.

 

Até mais logo, pois este post hoje chegou mais tarde que o habitual.

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