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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

25
Jul21

O Barroso aqui tão perto - Montalegre

Pelourinho e Rua Direita


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Montalegre – Rua Direita e Largo do Pelourinho

 

No Barroso aqui tão perto de hoje, vamos até à Vila de Montalegre, mais precisamente para o Largo do Pelourinho a partir do qual nasce a Rua Direita, que travessa o Centro Histórico da Vila, terminando na praça onde se encontram os dois grandes edifícios público da Câmara Municipal e Tribunal.

 

Pelourinho que aparece à esquerda da imagem, de construção recente (Sec. XX), foi construído em memória do antigo pelourinho que tinha armas do Rei D.Sancho I (Sec.12/13) e foi implantado neste mesmo largo, onde esteve até meados do séc. XIX, tendo sido mudado para o Campo do Toural, onde esteve até finais do mesmo Séc.XIX, sendo mandado demolir pela Câmara Municipal para no seu lugar construir  um tanque.

 

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O atual pelourinho tenta ser uma réplica do original, que segundo descrições existentes seria composto por plataforma retangular, com acesso por três degraus lisos, com base retangular, com a parte inferior lisa e uma cornija saliente muito simples, coluna de fuste cilíndrico e cornija muito saliente; o remate era monolítico retangular, com o escudo de D. Sancho I, ou seja, com cinco escudetes em cruz encimados por coroa real aberta, na face frontal. (Fonte SIPA).

 

 

07
Dez09

Chaves de Ontem de de Hoje - Praça da República


Vamos mais uma vez para as imagens de ontem e de hoje de uma das principais praças de Chaves e também das mais interessantes – A Praça da República ou também popularmente conhecida pelo Largo do Pelourinho.

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Se há praças com história, esta é uma delas. História que desde logo lhe é dada pela sua localização central e junto à rua principal da cidade e que, desde sempre, fez com que fosse uma das praças mais nobres de Chaves.

 

Hoje Praça da República, adivinha-se que nem sempre teve este topónimo. De facto assim é, pois o actual topónimo só foi possível após a implantação de República em 1910, aliás adopta este topónimo por proposta do Dr. António Granjo, logo em 13 de Outubro de 1910, três dias após a implantação da República. E se a República depôs  a monarquia, também depôs o topónimo existente na altura e por sinal bem monárquico, pois até essa data era a Praça D.Carlos I, ou seja a praça do Rei e, daí, também testemunhar a importância da Praça. Com certeza que ao longo dos tempos adoptou outros topónimos, mas faltam-nos as referências aos mesmos.

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Também já aqui demos conta que a praça nem sempre foi assim tal como se apresenta nas fotografias de hoje.  Desde cemitério a praça do mercado, de largo do município a jardim, terminando num empedrado parque de estacionamento, já tudo foi um pouco.

 

E se esta praça desde sempre a conheço, também, como a praça das agências funerárias de Chaves, não deixou a ironia do destino de as ligar a um dos primeiros cemitérios de Chaves. O cemitério medieval, que de facto, foi nesta Praça durante longos anos, associado que estava (não às agências funerárias) mas à Igreja Matriz, que como sempre, tinham ligadas a si e implantados junto a elas e até dentro delas, os cemitérios.

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Desconheço quando deixou de ser cemitério. Sei, isso sim, que a partir de certa data não faltaram destinos e obras no largo. Iniciou-se pela construção da famosa casa dos arcos onde funcionou a Câmara Municipal e outros serviços públicos durante muitos anos até que a construção se tornou obsoleta  para tantos serviços e a Câmara Municipal a abandonou para ocupar as actuais instalações do Palacete do Morgado de Vilar de Perdizes, em 1861. No entanto não seria ainda aqui o fim da casa dos arcos, pois ainda resistiu durante mais 60 anos até à sua demolição, a qual foi arrematada (por 50$00) em 1920.

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Será só a partir desta data que a Praça ganhou a actual configuração, primeiro sem pelourinho, depois com pelourinho sem jardim, depois com várias versões de jardins para finalmente dar lugar ao actual empedrado que logo deu lugar a um parque de estacionamento. Hoje, embora já não seja parque de estacionamento, continua a desempenhar essas funções e, embora proibido, não há dia nenhum em que a praça não esteja compostinha com os seus popós.

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Quanto às fotos de hoje, embora a primeira pareça bem antiga, são todas posteriores a 1920 e de entre elas a que se manteve mais tempo, é (a meu ver infelizmente) a praça actual, pois esta já existe desde 1970. No entanto, a minha imagem de eleição é a do postal sépia ou do postal a cores, aliás com o mesmo desenho da praça, e pela simples razão de a ter conhecido assim (inclusive com o carochinha vermelho lá estacionado) e de ter a oportunidade de na memória a poder comparar com a praça de hoje e com a foto de há uns dias atrás.

 

As fotos são apresentadas por ordem cronológica, sem certeza das datas certas, mas sabendo que todas elas são posteriores a 1920.

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25
Out07

Praça da República, Chaves, Portugal


 

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Hoje apeteceu-me brincar um bocadinho com a Praça da República e com o pelourinho.
 
 Uma brincadeira inocente que não vai para além da fotografia, pois a realidade continua lá. Mas nem todas as brincadeiras à volta desta praça foram inocentes, pois conheço quatro ou cinco versões desta praça. Com casas na praça, sem pelourinho, com pelourinho e jardins, com pelourinho e jardim com bancos, sem bancos, com pelourinho e canteiros de jardim, e finalmente só com pelourinho. Nesta última versão (desde 1970) conheço-a com carros e sem carros. Actualmente sem carros, mas só teoricamente, pois rara é a hora do dia em que não há carros na praça e às vezes, até está a praça cheia deles. A verdade é que também não há muitos sítios disponíveis para os estacionar, mas isso, já são outras conversas.
 
A conversa de hoje é mesmo sobre a Praça da República, que sem dúvida alguma é uma das praças mais belas da cidade de Chaves. E já que falo em belas, claro que não as há sem um senão, e os senãos da praça actual são apenas dois: - um estaleiro que está lá implantado (pouco grave porque até é temporário, embora pudesse ter uma localização menos visível); e o outro é o casario da casa da palmeira (ou da D.Aparício), que ano após ano se vem degradando cada vez mais e está já em estado de meter dó. Faltam os tais incentivos para a recuperação do nosso património, ou então, alguém com dinheiro que compre e recupere aquele quarteirão que sem dúvida alguma é também um conjunto dos mais belos que temos na cidade. Vamos ver até quando, pois não tarda e começa a cair aos poucos.
 
Até amanhã, por aí na nossa cidade de Chaves.

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