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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

20
Fev23

De regresso à cidade...com visita a uma exposição

Exposição de Pintura e Fotografia de Luís Batista


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Hoje vamos fazer um regresso à cidade diferente, não vamos andar às voltas pelas ruas, largos, praças ou jardins, vamos diretos à Biblioteca Municipal de Chaves para ver a exposição de Luís Batista, que já está patente ao público desde o dia 3 de fevereiro, embora só inaugurada no dia 6 deste mês, e ao contrário do que é costume com as exposições de “Os nossos artistas”, que trago aqui sempre após a inauguração, esta só hoje cá chegou, não por haver uma razão para tal acontecer, mas, e apenas, pela falta tempo disponível que cada vez tenho menos, mas tal como diz o povo, mais vale tarde do que nunca, e ainda com muito tempo esta exposição de Luís Batista ser visitada, pois só encerra ao público no dia 27 deste mês.

 

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Vamos lá então à exposição, com algumas imagens da inauguração e imagens de algumas das obras expostas, de uma exposição interessante que reúne duas formas de arte e expressão do artista na mesma sala, a pintura e a fotografia.

 

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E agora algumas das obras em exposição, ambas (pintura e fotografia) temáticas, com textos a acompanhar, mas nem há como ir por lá para poder apreciar mais um dos nossos artistas flavienses, da minha parte foi uma agradável descoberta. As imagens que se seguem são de autoria de Luís Batista, incluindo as fotografias, que aqui ficam de forma aleatória, embora em exposição tenham uma ordem definida.

 

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05
Mai22

A arte dos nossos artistas

PAULO FONTINHA


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Paulo Fontinha, de fundo " Mariupol" - Acrílico sobre tela, 200x100cm, 2022

Foi inaugurada na última terça-feira (dia 3), no salão polivalente da Biblioteca Municipal de Chaves, uma exposição de pintura de autoria de Paulo Fontinha.

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Esta exposição faz parte do conjunto de exposições que o município de Chaves está a organizar com artistas locais, nascidos ou residentes na cidade de Chaves.

 

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Este ciclo de exposições intitulado “os nossos artistas”, iniciado no passado mês de abril com o artista flaviense André Graça Gomes, tem agora continuidade com Paulo Fontinha, continuando nos próximos meses com outros artistas flavienses, prevendo-se que cada mês dê lugar a uma exposição de artes plásticas, em todas as suas formas e expressões artísticas ou conceção estética, incluindo a fotografia, multimédia, design e outras artes visuais.

 

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Um momento da exposição

Este espaço e ciclo de exposições está aberto a todas as artes visuais e a todos os artistas naturais ou residentes em Chaves, prevendo-se a sua continuidade nos próximos anos, de modo a abranger todos os artistas interessados em expor as suas obras.

 

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"O agricultor no seu pomar" - Acrílico sobre tela, 200x150cm, 2022

Da nossa parte, sempre que possível, iremos dando conta das novas exposições, deixando aqui alguma informação sobre as mesmas e algumas imagens das obras expostas, dos artistas e das inaugurações das mesmas.

 

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"O cão" - Escultura em aço, 60x30x6mm

Assim, e sobre estas exposições de “os nossos artistas”, estaremos cá de novo no próximo mês de junho com mais um artista e exposição, podendo ainda, durante o mês, relembrar qual a exposição que está patente ao público.

 

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Um momento da inauguração

Esta exposição de Paulo Fontinha abriu ao público desde dia 3 e poderá ser visitada até dia 30 de maio, no salão polivalente da Biblioteca Municipal, com entrada livre, no horário de abertura ao público da Biblioteca Municipal, incluindo os sábados de manhã, apenas estando fechada nos sábados à tarde e domingos.

 

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"O homem da guerra que leva os nossos filhos" - acrílico sobre tela, 100 x 100cm, 2022

Da nossa parte foi uma agradável surpresa conhecer de perto a obra do Paulo Fontinha, um artista que se mostra atento em transformar em arte aquilo que o rodeia, mas também temas da atualidade.

 

 

25
Out20

JOÃO RIBEIRO - EXPOSIÇÃO DE PINTURA

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CHAVES * 24.OUT.2020 a 10-JAN-2021


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Homem Conversando com Cavalo (2001)

 

Abriu ontem, sábado, dia 24 de outubro e prolongar-se-á ate dia 10 de janeiro de 2021, na Biblioteca Municipal de Chaves, exposição de pintura de João Ribeiro – “ UM MUNDO PROVISÓRIO ÀS AVESSAS

 

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A vanguarda apenas interessa a João Ribeiro enquanto conceito. A praxis que hoje lhe é associada, seja a da arte conceptual ou a da arte multimédia, enquanto arte panfletária de uma pretensa vanguarda, anquilosada e cristalizada num conceito secular, interessa-lhe apenas como isso mesmo, como efémero epifenómeno agrilhoado ao decadente esplendor de um conceito.

 

Por outro lado, a João Ribeiro interessa, sim, a pintura, a pintura no sentido clássico, uma pintura que se alicerça ainda, devotamente, no desenho. Isto torna-se evidente quando a liberdade gestual do tratamento de fundo das suas obras cede lugar ao minucioso tratamento das figuras apresentadas em primeiro plano.

 

Para além deste obsessivo culto pelo desenho e de uma inalienável paixão pela pintura, João Ribeiro conjuga ainda uma irreprimível necessidade de constantemente experimentar diferentes suportes com o frenesim de alterar periodicamente as temáticas das suas séries, complementando esta atitude com um acentuado gosto pelos trocadilhos subversivos e pelo ensaio paródico.

 

É a transmutação de tudo isto que a sua exposição agora nos oferece, seja através de séries mais antigas, como Biombos, Homens Conversando com Cavalos e Mapas Alquímicos, seja através de séries mais recentes, como Contos da Chuva Agreste e Tábuas Sírias.

 

Esta exposição, comissariada por António Augusto Joel, assinala e celebra a doação de duas importantes obras do artista, Homem Conversando com Cavalo (2001) e Oklahoma (2009), ao Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso.

 

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JOÃO RIBEIRO (Lisboa, 1955) Licenciatura em Pintura / FBAUL. Mestrado em Artes Visuais / Ensino / ULHT https://www.joaoribeiroartistavisual.com

BIBLIOGRAFIA Alexandre Melo, Amadeu Lopes Sabino, Ana Isabel Ribeiro, António Augusto Joel, Batista-Bastos, Bernardo Pinto de Almeida, Cristina de Azevedo Tavares, Eduardo Paz Barroso, Eurico Gonçalves, Fernando Pamplona, Fernando Pernes, João Pinharanda, Joaquim Saial, José Luís Porfírio, José Manuel Anes, Mário Caeiro, Nuno Crespo, Nuno Rebocho, Rocha de Sousa, Rodrigues Vaz, Sílvia Chicó

 

COLEÇÕES INSTITUCIONAIS

 BIBLIOTECA DE SANTA MARIA DA FEIRA / BIBLIOTECA DA FCT-UNL / CM CHAVES / CM MATOSINHOS / CM PORTALEGRE / CM REGUENGOS MONSARAZ / CM SEIXAL / CM VILA NOVA DE FAMALICÃO / COLEÇÃO DA CGD / COLEÇÃO DO BCP / COLEÇÃO DOS CTT / MINISTÉRIO DA JUSTIÇA / MUSEU DA CIDADE DE VILA FRANCA DE XIRA / MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA NADIR AFONSO, CHAVES / MUSEU DE ARTE E PINTURA DIOGO GONÇALVES, PORTIMÃO / TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE SEIA

 

FILMOGRAFIA

2010 Pássaro Cego, vídeo de João Ribeiro com música de Manuel Paulo e palavras de João Monge

2009 Oklahoma, vídeo de Ricardo Reis sobre a obra homónima, com música de Kalu e Vasco Pinhol

2007 O Artista no seu Atelier, filme de Álvaro Queiroz no acervo da Cinemateca / ANIM

2005 Entre Nós, filme da RTP2 / Universidade Aberta

 

PARCERIAS ARTÍSTICAS E PROJETOS

2018 «WRS», exposição e projeto coletivo na Casa da Liberdade / Mário Cesariny, Lisboa

2017 «Além Marchas», exposição e projeto coletivo na Galeria Perve e na Sociedade Boa União em Alfama, Lisboa «Conexões Afro-Ibéricas Americanas», exposição e projeto colectivo, com organização da Galeria Perve, na UCCLA, Lisboa

2012 Com a VOARTE, autor do libreto do bailado no projeto multidisciplinar «O Nada», Guimarães, capital da Cultura «Objet Trouvé», instalação com vídeo e duas pinturas, projeto coletivo com curadoria de Mário Caeiro, na Galeria Plataforma Revolver, Lisboa

2011 «Vicente», instalação com desenho, projeto coletivo na Galeria Ermida de Nossa Senhora de Belém, com curadoria de Mário Caeiro, Lisboa

2010 Com a VOARTE, no projeto multidisciplinar «Depois»

2009 A convite de Joaquim Benite, realiza o espaço cénico da peça Dois Homens, de José Maria Vieira Mendes, e inaugura a exposição «Oklahoma» no Teatro Municipal de Almada A convite do Festival Imaginarius, colabora com Gonçalo M. Tavares, João Gil e Pedro Sena Nunes no projeto de vídeo e instalação «Ladrões de Deus», Mercado de Santa Maria da Feira Com João Monge, Manuel Paulo e Nancy Vieira colabora no projeto musical e vídeo «Pássaro Cego» Com a VOARTE, colabora no projeto multidisciplinar «O Aqui» Realiza a instalação / projeção «Lágrimas de S. Lourenço», com curadoria de Mário Caeiro, Skyway 09, Tórun / Polónia

2003 Realiza um biombo monumental no Museu da Cidade de Vila Franca de Xira, em colaboração com o arquiteto Cândido Chuva Gomes

 

PRÉMIO ESPÍRITO SANTO ESTEVES /II BIENAL DE CHAVES /PORTUGAL /1985

 

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS

1988, 1986, 1984 BIENAL DE LAGOS / PORTUGAL

1987, 1985 BIENAL DOS AÇORES / PORTUGAL

1987 MARCA / MADEIRA / PORTUGAL

1985 BIENAL DE CHAVES / PORTUGAL

1985 BIENAL DE DESENHO / COOPERATIVA ÁRVORE / PORTO / PORTUGAL

1984 BIENAL DE VILA NOVA DE CERVEIRA

 

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PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

2018 3 GERAÇÕES / MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA NADIR AFONSO / CHAVES

2017 MAPAS ALQUÍMICOS / BIBLIOTECA CAMÕES / CÂMARA MUNICIPAL / LISBOA

2016 A SANTIDADE DA ÁGUA / SPGL / LISBOA

2015 WHISPERS / GALERIA PERVE / LISBOA

2009 OKLAHOMA / TEATRO MUNICIPAL DE ALMADA

2007 DEUSES DE JARDIM / BIBLIOTECA UNL / CAMPUS DA CAPARICA

2005 O PARAÍSO PROVÁVEL / GALERIA CUBIC / LISBOA

2003 O PARAÍSO IMPROVÁVEL / GALERIA ENES / LISBOA

1999 VIVA PORTUGAL / CASA DA CULTURA / V.N. FAMALICÃO

1998 VIAGEM / GALERIA ALMADA NEGREIROS DO CGP / TORONTO / CANADÁ A LUA COM A MÃO ESCONDIDA / GALERIA ENES / LISBOA

1993 O PARAÍSO DE ALFREDO / GALERIA DE S. BENTO / LISBOA

1991 BAPAUMESTRAAT / GALERIA DE S. BENTO / LISBOA CONTES FANTASTIQUES / GALERIE FAYLA / BRUXELAS / BÉLGICA

1987 NIRVANA URBANA / GALERIA DE S. BENTO / LISBOA

 

 

 

24
Jul19

Arte & Cultura partilham-se na Sala Multiusos do CC – Joaquim Rodrigues


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"Uma geração, Dois Momentos"

8 de julho a 30 de agosto

Sala Multiusos do Centro Cultural de Chaves

 

com a participação dos artistas flavienses A.Pizarro, António Vilanova,  Carneiro Rodrigues, Joaquim Rodrigues, Mário Lino e Rui Rodrigues.

 

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Joaquim Rodrigues (Porto, 1957 – Chaves,2008)

 

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Cabeça ao vento 2003

54 x 73 cm Óleo / tela

Em exposição até 30 de agosto na Sala Polivalente do Centro Cultural de Chaves

 

Joaquim Rodrigues

Natural da Foz da Douro, Porto, onde nasceu a 27 de agosto de 1957. Passou a residir em Chaves a partir de 1975, onde viria a falecer em 31 de maio de 2008. Autodidata. Iniciou o seu percurso artístico no ano de 1985, participando em diversas exposições individuais e coletivas.

 

-- 1985 II Bienal Jovem Arte Portuguesa, Chaves.

- 1985/86 Galeria do Posto de Turismo, Chaves.

- 1986 Panaceia Bar, Leiria.

- 1997 Teatro Experimental Flaviense (TEF), Chaves.

- 1997/98/99 Pórtico Bar, Chaves.

- 2000 Festa do 75º Aniversário da Vila de Vidago.

- 2000/01/03/04 “Arte Nossa” ADRAT, Chaves.

- 2001 “O Regimento e a Cidade”, Chaves.

- 2001 “O Fruto das Mãos” Forte de S. Francisco Hotel, Chaves.

- 2002 Mostra Luso-Galaica D´Arte Contemporânea, Chaves.

- 2003 Adega Regional do Faustino, Chaves.

- 2003 AMARTE Centro Cultural de Chaves

- 2004 “Sonhos de Abril” Centro Cultural de Chaves.

- 2004 “Imagens e Artistas” Associação “Chaves Viva”.

 

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Sem título

32 x 45 cm Técnica mista / papel

Em exposição até 30 de agosto na Sala Polivalente do Centro Cultural de Chaves

 

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Sem titulo 1998

54 x 65 Óleo / tela

Em exposição até 30 de agosto na Sala Polivalente do Centro Cultural de Chaves

24
Abr19

Cidade de Chaves - Uma proposta cultural...


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Hoje deixo aqui um alerta para os mais distraídos que gostam de arte contemporânea e ainda não viram a exposição de Ema Berta e das 3 Gerações (Carlos Barreira, Cristina Valadas e João Ribeiro) que está patente ao público no MACNA - Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso. Pois se ainda não viu estas exposições só terá mais 4 dias para as poder ver, mais precisamente até às 19 horas do próximo domingo.

 

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Mas este alerta não é só para os distraídos que gostam de arte contemporânea, mas para todos em geral, e aqui, além das exposições temporárias como estas que estão de saída, acrescento a restante arte e restantes artistas que estão em permanência, refiro-me a Nadir Afonso e à sua exposição permanente neste espaço, mas também a Álvaro Siza Vieira e o próprio edifício do MACNA, também ele uma obra de arte contemporânea, porque a arte contemporânea não se limita apenas às artes plásticas.

 

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Escultor e Designer João Machado com a Pintora Ema Berta

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De facto esta nova tendência da arte nasce em meados do século passado onde, embora não rompendo de todo com a arte moderna até aí praticada, apresenta expressões e técnicas artísticas inovadoras, incentivando a reflexão subjetiva sobre a obra.

 

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Escultor Carlos Barreira com a Pintora Cristina Valadas

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Uma nova tendência que passou a manifestar-se além das artes plásticas, influenciando também outras artes como as do teatro, música, dança, fotografia, literatura, moda, instalações, etc, ou ainda, com recurso às novas tecnologias e o evoluir da ciência deu origem a vários movimentos como o minimalismo, arte conceitual, híper-realismo, body art, vídeo-art, happening, arte urbana, graffiti, arte póvera, internet art, etc. e outras formas onde os artistas encontrem uma forma de se expressar. A Arte contemporânea passou a valorizar mais o conceito, a atitude e a ideia da obra do que necessariamente o objeto final. A intenção é refletir de modo subjetivo sobre a peça artística, não apenas contempla-la pela sua natureza estética.

 

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Escultura de Carlos Barreira (Fotografia de Filipe Barreira)

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Mas embora a arte contemporânea tivesse encontrado outros espaços para os artistas expressarem e divulgarem a sua arte, tal como espaços ao ar livre, a rua, ou mais alargados e globalizados tal como os espaços que a internet disponibiliza, os museus continuam, cada vez mais, a acolher também todas estas formas de arte e outras que pelas suas características, só aí poderão ser expostas, transformando os museus também num espaço de reflexão que também poderá ser de provocação, exacerbando os sentidos de quem os visita, muito para além da simples apreciação estética da obra de arte.

 

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Pintor João Ribeiro com a Pintora Ema Berta

 

É assim a arte contemporânea, e mesmo que ainda haja por aí algumas mentes conservadoras que lhe queiram resistir em que a arte se limita apenas ao óleo sobre tela, agora a arte é outra, democratizou-se em todos as suas expressões e sentidos.

 

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Oratório e Oklahoma (5 painéis) de João Ribeiro

 

Tudo isto por causa das exposições de Ema Berta e 3 Gerações (Carlos Barreira, Cristina Valadas e João Ribeiro) que estão de saída do MACNA, onde, a título de curiosidade está um arista flaviense, o Escultor Carlos Barreira com as suas esculturas com movimentos e sons, onde não falta uma representação da Pedra da Bolideira.

 

 

 

13
Abr17

Vidas em Tela - Rui Rodrigues na Biblioteca Municipal de Chaves


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A Rui Rodrigues, que nasceu no Lubango, Angola em 1953 e faleceu com 63 anos, no passado Julho de 2016, em Chaves,  vítima de um acidente de viação, tinhamos dedicado um post neste blog em fevereiro de 2009 que hoje reproduzimos aqui na íntegra:

 

"Mesmo longe dos grandes centros, dos grandes interesses e influências, Chaves tem tido sempre uma palavra a dizer no campo das letras e das artes, quase sempre por conta própria, sem ajudas e sem mercado, é certo, mas é nesta aventura constante que a arte e as letras se fazem por cá, por amor, e sempre com arte e a mestria da resistência.

 

Falar de arte em Chaves é falar também de Rui Rodrigues, um dos pintores de referência da cidade. É ele o nosso convidado de hoje.

 

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RUI RODRIGUES nasceu no Lubango, Angola em 1953.

 

Em 1976 viaja para o Brasil onde trabalhou em desenho gráfico e publicitário. Vive em Chaves desde 1980 onde conheceu o Mestre Nadir Afonso, do qual foi colaborador até 1982. Curso de Pintura do Instituto Parramon.

 

Expôs individualmente pela primeira vez em 1978, tendo realizado até ao presente mais de duas dezenas de exposições individuais no Continente, Madeira e Espanha.

 

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Marlene Obesa

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Participou em mais de uma centena de mostras colectivas.

 

Em 1993, nas comemorações do dia da cidade de Chaves, participou numa exposição conjunta com o artista galego Manolo Busto, organizada pela Câmara Municipal de Chaves.

 

Em 1997, realizou uma retrospectiva de 20 anos de actividade, na Galeria Faustino, em Chaves.

 

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Pintura Matérica

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Sócio fundador da “Tamagani” – Associação dos Artistas Alto Tâmega e Vale de Monterrei.

 

É membro da Sociedade Nacional de Belas Artes desde 1985.

 

Está representado no Museu da Região Flaviense.

 

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Vénus Adormecida

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Principais colectivas:

 

1982 – Certame de Pintura e escultura, Chaves.

1983 – I Bienal “Jovem arte”, Chaves.

1984 – V Salão de Outono, Estoril.

1985 – II Bienal “Jovem arte”, Chaves. - II Bienal Nacional de Desenho, Porto e Lisboa. - V Bienal da Festa do Avante, Lisboa. - Expo Internacional de cartazes, Bagdad – Iraque.

1986 – Galeria AS , Porto. - Salão SNBA, Lisboa. - I Festival do mar, Sesimbra. 1987 – II Festival do mar, Sesimbra.

1990 – Gallaecia 90, Chaves.

1991 – “Nove artistas flavienses”, Sint Niklaas, – Bélgica. - “A Musaraña”, Pontevedra – Galiza.

2003 – IV Arte Nossa, ADRAT – Chaves.

2005 – Centenário da Casa de Trás-os-Montes, Chaves e Lisboa.

2006 – Expo Tamagani – Chaves.

2007 - II Encontro Luso-Galaico "Aromar" - Galiza.

 

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Zódes Voadores

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Prémios:

 

1º Prémio e Menção Honrosa no “Certame de Pintura e escultura” – Chaves, 1982.

Prémio “Nadir Afonso” – I Bienal Jovem Arte -Chaves, 1983.

Prémio aquisição – II Bienal jovem Arte – Chaves, 1985.

2º Prémio – IV Concurso de Pintura do Inatel, 1994.

Menção Honrosa, Salpodium, 2006.

 

 

Embora a pintura seja a sua principal actividade artística, também lhe conhecemos a arte que tem para a escultura e a fotografia. Pena que por cá não sejam modos de vida, pois é a arte quem fica a perder.

 

E se por aqui apenas deixo quatro reproduções de obras suas que marcam diferentes períodos da sua vida artística, no seu espaço da NET poderá apreciar cerca de uma centena de outras obras e que poderá visitar seguindo este link:

 

Gindungo no Matako "

 

 

 

16
Dez16

Exposição Retrospetiva de António Vilanova


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Há muito que o post de hoje deveria ter sido publicado aqui neste blog, mas, sem nunca ter sido esquecido,  foi sendo adiado até uma oportunidade ou um pretexto que lhe desse luz. Em boa hora esse pretexto surgiu e vamos tentar fazer a devida homenagem a um artista flaviense, também ele ilustre, que não o foi mais porque o destino lhe roubou  o tempo de ele subir ao patamar dos mestres, se é que não foi alcançado.

 

António José Rua Vilanova

Chaves, 29 de abril de 1958  -  Chaves, 16 de dezembro de 1997

 

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É verão.

 

O dia apresenta-se magnífico de luz e côr.

 

Num repente, o infinito sol espalha a sua luz, exaltando o recorte dinâmico da agreste paisagem que me rodeia.

 

Quase que me sinto renascer, num ambiente misto de violência e poesia.

 

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Ao mesmo tempo que as cores se multiplicam numa volúpia aparentemente sem fim, os diferentes cheiro emergem do nada, inundando este ambiente carregado de sentimento mágico.

 

O ar revigorante penetra-nos, provocando um clímax indescritível.

 

O olhar, perde-se no pacífico horizonte, fazendo-nos fruir com o silêncio e o esplendor da terra.

 

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Não creio que haja algo tão gratificante, do que observar esta paisagem bela, na qual só interfere do voo de uma ave, o vento, o suave oscilar das plantas ao ritmo de uma reconfortante brisa, os milimétricos reflexos nas calmas águas de uma albufeira, o longínquo som do chocalho de um boi possante e sereno, que aparece entre a floresta de pinheiros. O sol já erecto e dominador, oferece a melhor moldura à majestosidade da paisagem que nos rodeia.

 

O artista, funciona aqui como elo de ligação entre este conjunto dos símbolos visuais e os seus códigos cromáticos, criando uma harmonia de conjunto, através do ritmo das linhas e da sua sonoridade inerente, e a realidade do observador.

 

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Os desenhos que estão presentes neste livro, são memórias, pequenos reflexos, instantâneos dessas paisagens maravilhosas, às quais eu não consegui resistir e que sempre adorarei. São trabalhos do dia a dia, que sob a forma de exercício ou simplesmente de esboço rápido, formam um desenvolvimento diário, sujeito a emoções próprias, a estímulos únicos e concisos, encontrados no mais íntimo do nosso pensar, exaltando toda a essência interior do momento

 

António Vilanova, Chaves, Agosto de 1994

In “ 40 Desenhos do Agreste Transmontano”

 

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Para quem não o conheceu ficam as suas palavras na introdução ao seu livro de 40 gravuras publicadas em 1994, com alguns desenhos ou momentos do Agreste Transmontano ou do Barroso, a jugar pelos três locais que menciona no livro: Pitões das Júnias, Alturas do Barroso e Pisões.

 

Pois dizia eu no início do post que este não tinha acontecido, talvez, por faaltto. Pois o pretexto está agora aí, com uma exposição retrospetiva de António Vilanova  na sala Multiusos do Centro Cultural de Chaves, que abriu no início deste mês e continuará patente ao público até ao final deste mês de dezembro.

 

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E enquanto se vamos  deixando aqui alguns das obras em exposição, vamos dando também a conhecer o seu percurso de vida e artístico ao longo de pouco mais de dez anos.

 

António José Rua Vilanova  frequentou a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e, em 1986, ingressou no Curso de Pintura da ESAP.

 

Em finais dos anos 80 torna-se professor de desenho e de fotografia no ensino básico e profissional.

 

Realizou dezenas exposições individuais e coletivas. Obteve alguns prémios em concursos de arte, entre os quais se destaca o Prémio de aquisição na 2ª bienal de Chaves. Está também representado em várias coleções( privadas e públicas) , nacionais e internacionais.

 

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Fica também o registo de alguma da sua obra:

 

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

 

Galeria do Posto de Turismo de Chaves – 1984/85/88/91

Secretaria de Estado da Comunicação Social – Porto – 1985

Casa de Trás-os-Montes - Porto – 1985/86

Biblioteca municipal de Montalegre – 1985

“VER A BRANCO E PRETO” – Bragança – 1990

“DA CÔR” Instalação – Fin de Siglo – Espanha – 1991

Galeria A Musaraña  - Pontevedra – Espanha – 1991

Pórticos de Noche – “RETRATOS DE UM SOLO LUSO” – Arousa – Espanha – 1992

Galeria do Posto de Turismo – Póvoa de Varzim - 1983

Galeria Galeão – Paredes – 1993

Galeria Labirinto – Porto – 1993

 

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PRINCIPAIS COLECTIVAS

 

Ferreira  Borges – Porto – 1984

Colectiva Internacional de Cartazes – Bagdad .- Rep. Do Irake – 1985

Segunda Bienal  Jovem de Arte Portuguesa – Chaves – 1985

Galeria da Cooperativa Árvore / 24 NOVOS ARTISTAS – Porto – 1989

Fora D’Horas – S.João da Madeira – 1989

Português Suave – Porto – 1989

Espaço Tualca/Novos Artistas da ESAP – Porto – 1989

Museu da Região Flaviense / Arte e Meio – 1990

Intertâmega 91 – Verin – Espanha – 1991

Colectiva Internacional de pintura – A MUSARA^NA – Espanha – 1991

GALAÉCIA 91 – Orense - 1991

Celanova – Espanha – 1991

9  Pintores – Saint Nicholas – Bélgica – 1991

Acervo do Museu da Região Flaviense – Chaves – 1993

Galeria Galeão – Paredes – 1993

 

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TRABALHOS EM VÍDEO

 

“Perfil” – Porto – 1986

“Nada… direcção infinito” – Porto – 1987

“País Real” – Chaves – 1993

“Festa no Barroso” – Chaves - 1993

 

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PERFORMANCES

 

“ UB – GÀ, FOLIE”  - Porto – 1987

Fanzine “DEMOLIR, construir” – Porto 1987

“… VIA ABSINTO” – Juntamente com o Pintor Abel Silva – Ruas do Porto – 1988

 

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PRÉMIOS

 

Prémio de Aquisição – Pintura, na 2ª Bienal Jovem Arte Portuguesa – 1986

Menção Honrosa, C.T.M. – Porto – 1986

 

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REPRESENTAÇÕES

 

Secção de Artes Moderna do Museu da Região Flaviense

A.D.R.A.T. – Chaves

C.T.M. – Porto

GATAT – Gabinete de Apoio ao Alto Tâmega

Município de Sint Nicklas – Bélgica

Ministério da Cultura – Bagdad – Rep. Do Irake

Comissão Regional de Turismo do Alto-Tâmega

Associação Comercial e Industrial de Chaves

Além Portugal, também está representado em Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha e Brasil.

 

 

 

07
Mar16

De regresso à cidade com Pintura, Escultura e Jazz


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Hoje fazemos o regresso à cidade com “As cores do Jazz” de Iría Blanco Barca e Xosé Rivada, dois galegos, a Iría pintora natural de Vigo e o Xosé de Verin, numa exposição que inaugurou este sábado passado no Salão Multiusos do Centro Cultural de Chaves. Pinturas e esculturas que fazem uma viagem pela música e ambiente do Jazz.

 

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Iría Blanco Barca

 

Jazz congelado em esculturas e telas que também estas últimas (em duas telas) assumem as três dimensões, quer fisicamente quer na observação, com a ilusão da criação de um ambiente tridimensional que o nosso movimento corporal provoca à sua passagem.

 

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 Xosé Rivada

Uma exposição que deve aproveitar para ver, a não perder, e que vai estar patente ao público durante todo o mês de março.

 

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Mais sobre Iría Blanco Barca: http://www.iriablancobarca.es/

Mais sobre Xosé Rivada: https://www.facebook.com/xose.gomezrivada?fref=ts

 

 

 

10
Mar15

Metamorphosis de Rui Duarte em Chaves


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 Há vezes em que gosto daquilo que vejo e quando tal acontece gosto de o partilhar aqui no blog. O que hoje vos deixo é uma das coisas que ultimamente vi em Chaves e me agradou, por várias razões, começando pelo estilo do desenho pintado, pelo movimento (metamorphosis como diz o autor) dado ao motivo e pelo motivo propriamente dito que vai um pouco de encontro àquilo que eu também eu gosto de reproduzir em imagem – o nosso velho casario rural, tão singular e também ele em vias de extinção.

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Entendam estas palavras como elas são, sem qualquer pretensão de entrar na crítica de arte que não o sou nem nunca serei, pois eu apenas gosto ou não gosto, e em termos de pintura, na maioria das vezes, até nem gosto. Mas desta exposição em particular, gostei, e por isso aqui ficam algumas imagens do que está exposto.

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A exposição é de Rui Duarte, intitula-se Metamorphosis e está patente ao público na Sala Multiusos do Centro Cultural de Chaves. Inaugurou no dia 4 deste mês e termina dia 19 de março. Quanto ao Rui Duarte que desconhecia e penso não ser flaviense, é licenciado em Educação Visual e Tecnológica. Mestrado em Educação de Adultos e Doutoramento em Comunicação Visual e Expressão Plástica.

 

E é tudo. Espero que gostem, e se gostou mesmo e está por Chaves, nem há como ir à Sala Multiusos para o ver o resto, pois por lá há muita mais obra para ver e apreciar.

 

 

03
Jun10

João Vieira - Palavras


 

 

Exposição/Homenagem a


João Vieira

(Vidago 1934 – Lisboa 2009)

 


Centro Cultural de Chaves

de

1  de Junho a 4 de Julho

 

 

 

 

O Teatro 2009 - Acrílico s/tela - 250 x 450 cm

 

 

 

 

Pinto quadros por lettras, por signaes,

Tão luminosos como os do Levante,

Nas horas em que a calma é mais queimante,

Na quadra em que o verão aperta mais.

 

Cesário Verde

 

 

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