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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

14
Jan16

Realidades com alguns sonhos à mistura...


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Finalmente as democracias começam a dar alguns sinais de mudança e tudo, graças à insatisfação das pessoas que vivem à margem da política partidária e dos grandes partidos que têm detido o poder, mas também graças a uma série de fatores, entre os quais a facilidade de uma comunicação independente que hoje a internet nos permite, à margem e a desacreditar a comunicação controlada, quer pelo poder económico e financeiro, quer pelo poder político que têm andado sempre de mão dada. Uma série de fatores, que conjugados, levam a que as democracias atuais tenham os anos contados, e ainda bem, pois acredito que essa nova democracia irá ser muito mais justa mas também mais exigente, principalmente ao nível participativo dos cidadãos e dos movimentos de cidadãos organizados extra partidos políticos. Mas, acredito também, que essa pretendida democracia ainda vai demorar uns bons anos a conseguir vingar.

 

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Tudo por culpa dos partidos, dos que vão alternado no poder. Sei que os partidos e seus militantes dizem que a democracia não se pode fazer sem partidos, e concordo plenamente, mas não com os atuais, ou com os que têm existido até aqui, que em vez de serem os principais atores da democracia, da justiça e da liberdade não passam de seitas ou famílias a defender os seus interesses. Enquanto os políticos que detêm o poder e os cargos do poder não forem condenados pelos seus pecados, alguns descarados, nunca atingiremos esse desejado estado de graça.

Tudo isto pelas imagens que hoje vos deixo com testemunhos do império do b€tão em que não houve o mínimo respeito pela história, pelos monumentos, pela LEI, pela vida social da cidade e pelos cidadãos, sem que ninguém fosse culpabilizado ou condenado por isso, antes pelo contrário…

 

 

 

30
Dez15

Ocasionais - A Cor Verde da Utopia


ocasionais

 

“A COR VERDE da UTOPIA”!

 

“Por mais egoísta que se possa imaginar o

homem, existem evidentemente na sua natureza

alguns princípios que o fazem interessar-se pela

sorte dos outros, e fazem com que a felicidade

destes se torne uma necessidade, ainda que não

derive dela nada mais do que o prazer de

contemplá-la”! - Adam Smith

 

 

Como é colorida a vida política dos Portugueses!

 

No Parlamento… e nas Televisões, os «pu – lí – ti - cos» desunham-se todos para ver qual deles é o mais prolixo em frases altissonantes de ridículas graçolas!

 

O “Zé Pagode” ri, acha graça, aplaude, regozija-se por poder dizer-se «amigo» (que é como quem diz, pertence ao «clube» do engraçadinho) de tal ou tal «campİão».

 

Lorpa, o “Zé Pagode” continua sem dar conta de que o «seu» Partido actua sempre no benefício dos seus dirigentes (e compinchas destes), e nunca no do interesse nacional!

 

Em Portugal, a política é, na realidade, um monopólio de um grémio de usurpadores, cretinos e tiranos.

 

A Democracia Portuguesa é uma ficção.

 

A Cidadania não passa de treta.

 

A igualdade de direitos está substituída pelas relações clientelares.

 

Na realidade, não há cidadãos: há súbditos e clientes da classe política.

 

Em Portugal, veja-se o recente caso do “BANIF”!

 

E nem vale a pena citar outros   -   o poder não está sujeito à Lei!

 

E a corrupção é a «primeira-dama» da política portuguesa!

 

O sonho do 25 de Abril   - a Democracia   -   foi-se transformando em pesadelo   -   em Partidocracia!

 

A aparição de um populista pantomineiro, um tal «sr. Sousa», como candidato à Presidência da República, é sintoma alarmante da renúncia que os Portugueses estão a fazer à sua condição de cidadãos!

 

E nem admira que outros «cromos» semelhantes lhe sigam o exemplo, com ou sem «Tino»!

 

Estamos num País, Portugal, em que nem sequer na enfermidade e na morte todos somos iguais   -   veja-se o caso recente do H. de S. José, em Lisboa, por falta de equipa médica!

 

Estamos num País em que a vida está pela hora da morte!

 

Para os trastes dos governantes «direitolas», que, apesar das chapadas com que foram corridos, teimam na desfaçatez, na sem-vergonha e na cretinice   -   os «mercados», para eles, foram sempre mais importantes que as pessoas; o rendimento do capital, mais importante que a saúde e a vida dos cidadãos!

 

Estamos num País, Portugal, onde pouco falta para que nele os Portugueses sejam «exilados»!

 

Nesta democracia   -   a «tal» “jovem Democracia Portuguesa”!   -   chegou-se ao ponto de se olhar para os Partidos políticos como clãs de mafiosos: a corrupção não é castigada; a justiça é denegada; aos trabalhadores são-lhes impostos contratos leoninos; aos idosos diz-se-lhes que estão a mais!

 

Não há, já, muito para dizer.

 

Mas há ainda muito por fazer!

 

M., 23 de Dezembro de 2015

Luís Henrique Fernandes

 

 

14
Dez15

Quem conta um ponto...


avatar-1ponto

 

269 - Pérolas e diamantes: o estrondo

 

Vaidoso, vulgar, manipulador, demagogo, narcisista, cínico, estatista, burocrata, maníaco, altivo, autocrata, despótico, carismático, egocêntrico, justiceiro, pseudo-iluminado, bimbo, banal, curto, limitado, paroquial, parolo, prepotente, medroso, sem brilho, sem dimensão, arrivista, reacionário, obtuso, confuso, cego, surdo, esquálido, interesseiro, inepto, simplista, oportunista, populista, mediano, salazarzinho de subúrbio, imitação barata, vingativo, tosco, arrogante, um bom hipócrita, pequeno, piroso, pusilânime.

 

Desta forma lisonjeira foi Cavaco Silva caraterizado pelo extinto jornal Independente, dirigido então pelo “irrevogável” Paulo Portas e pelo menino do laço, Miguel Esteves Cardoso.

 

Os autores da compilação são os jornalistas Filipe Santos Costa e Liliana Valente, autores do livro O Independente – A Máquina de Triturar Políticos.

 

Desafio os leitores mais ousados a tentarem riscar um único desses atributos imputados ao senhor presidente Aníbal sem que lhes não pese a consciência por estarem a faltar à verdade.

 

De uma coisa temos a certeza, é que tanto Cavaco Silva como Pedro Passos Coelho, bem assim como o inexprimível Paulo Portas, sempre acreditaram que a governação de um país tem de ser de indiferença face ao empobrecimento generalizado dos portugueses, com a ideia peregrina de que o empobrecimento é moralmente bom pois não só purifica como regenera.

 

No fundo, para eles a pobreza é uma virtude… nos outros. O Estado, qual demónio incandescente, tudo o que toca torna impuro. No fundo sentem que a troika, que eles ajudaram a entrar no país, é uma espécie de castigo divino para redimir os portugueses.

 

Contas feitas, o senhor Passos e o inefável Portas, retiraram a centenas de milhares de portugueses cerca de 25% do poder de compra, gente que está longe de poder ser apelidada de remediada. E nem uma palavra de consolo conseguiu transmitir-lhes.

 

Para eles, o desemprego é apenas uma abstração numérica, uma estatística, uma infelicidade, enfim: o destino.

 

Claro que os tempos são duros e o espaço de manobra acanhado, mas, santo Deus, o entusiasmo verbal com que anunciavam a aplicação das medidas mais gravosas era quase obsceno.

 

O Governo anterior caiu com enorme estrondo porque a maioria dos portugueses percebeu que o discurso fleumático de PPC e PP esteve sempre prisioneiro de meia dúzia de generalidades e vacuidades sobre o país, o seu tecido económico e social, cativo de outra meia dúzia de ilusões, refém de convicções pífias sobre receitas económicas e colado a lugares-comuns sobre a necessidade dos sacrifícios.

 

Estou em crer que não sugeriram a flagelação, o látego e o cilício por considerarem que ainda não se encontravam reunidas as condições para a purificação dos portugueses ser aceite sem alguma revolta. Mas vontade não lhes faltou.

 

A sua estratégia assentou sempre no medo, pois sabem que ele é eficaz como garante da passividade. Depois de interiorizado, o medo conduz à ideia da sua inevitabilidade. Mas o medo é também uma arma de dois gumes, quando termina ou enfraquece, potencia a vingança.

 

Manuel António Pina sempre esteve convicto de que um bom verso tem certamente mais hipóteses de durar do que um primeiro-ministro, ou um presidente. Escreveu numa das suas crónicas que “daqui a 50 ou 100 anos, o mais que algum rato de Universidade provavelmente conseguirá dizer sobre Cavaco Silva depois de ter vasculhado em todos os arquivos, é que foi um primeiro-ministro do tempo de Eugénio de Andrade”. Sobre a sua presidência, estou certo de que nem em nota de rodapé algo será encontrado.

 

No fundo, são eles os responsáveis pelo triunfo da mediocridade e da vulgaridade. Os sonhos de liberdade, de justiça e paz estão hoje reduzidos ao tamanho de um cartão de crédito nas mãos dos empresários de sucesso.

 

Os nossos políticos e governantes são como os chefes de uma repartição do Estado. No fundo limitam-se a executar as decisões tomadas por outros.

 

O corretor da Bolsa de Londres, Alessio Rastani, definiu bem o seu sonho de lobo em relação aos cordeiros que somos todos nós: “O nosso trabalho é ganhar dinheiro com a crise. Todas as noites sonho com mais uma recessão”.

 

Faço votos para que o programa do atual governo não seja mais um exercício de ficção. Não quero que o sonho de Alessio Rastani se transforme outra vez no nosso pesadelo.

 

João Madureira

 

 

19
Fev11

Vamos Brincar!?


 

 

A Câmara Municipal de Chaves há uns anos atrás publicou uma postura municipal em que proibida os animais de andarem na rua à solta. Claro que num concelho rural como o nosso, essa postura era impossível de cumprir e então vai daí que, já que os animais não saiam das ruas havia que tirar deles alguma utilidade para a sociedade e entrou numa de ensino dos mesmos para tarefas diárias em prol da população. A mais conseguida foi a dos cães com o ensino ministrado para ajudar pessoas a atravessar as passadeiras em segurança, colocando-se no meio da via em frente à passadeira enquanto os peões as atravessam ou sinalizando pessoas distraídas que ficam a falar no meio da via.

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Havia outra postura do género que obrigava os cavalos, éguas, burros e mulas a usar fraldas sempre que circulassem na via pública. Nas aldeias a coisa ainda foi funcionando, embora sem fralda, mas obrigando os proprietários dos animais a andarem de carreta e enxada para apanharem os detritos de animais. Na cidade, nem por isso a postura foi levada em consideração, às vezes até alguns animais de duas patas vão desrespeitando a postura, embora até sem muita culpa …

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Claro que tenho estado ironicamente a reinar embora as posturas até existam, mas fico assim sempre que vejo os políticos a reinarem connosco, a fazerem de nós parvos. Hoje caí na asneira, talvez por cansaço, de não procurar o comando da TV para mudar de canal e ver os meus habituais Simpsons,  enquanto decorriam as notícias e, claro, lá apareceram os do costume, Sócrates e Cavaco, um num de passeio de limpeza de imagem com mais um presente envenenado de construção de uma barragem a troco do fecho da linha do Tua e sacrifício do próprio tua, com as mentiras do costume de que Portugal só tem a ganhar com estes investimentos e com a criação de um milhar de postos de trabalho (que nunca diz ser temporário) e vai esquecendo toda uma população que vive junto ao Tua e que até dependia da linha do Tua para as suas deslocações, além dos habituais problemas ambientais e paisagísticos que a barragem vai gerar.

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Em simultâneo as notícias mostravam o agravamento das contas com a construção de um luxuoso TGV, do qual não prescinde e que em nada nos vai servir, em que só no troço do Poceirão-Caia se vão gastar cerca de 1700 milhões de Euros  e que já é sabido vir a dar prejuízo. Há dinheiro para TGV’s luxos e outras mordomias dos político mas não há para pagar os abonos de família que significava algum pão para muitas bocas. Venham daí as tais reformas profundas que devem começar pela classe política e pelo sistema actual. Venha daí o voto obrigatório para ver se estes políticos são mesmo os nosso representantes, venha daí o FMI pois a grande maioria não irá sentir a sua presença.

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Logo de seguida, e ainda a respeito de comboios e TGV’s,  aparece o “angelical” Cavaco Silva a dizer que se orgulhava de tudo que fez como Primeiro Ministro e nos seus feitos, no qual eu incluo o fecho da Linha do Corgo, pois esta nóia contra os comboios e a sua modernização já não é de hoje. O lobby dos transportadores rodoviários e dos construtores de auto-estradas, sempre falou mais alto.

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Para terminar a noite, recebo as “boas” notícias do Diário @tual (publicadas no post anterior) onde se dá conta que a tal auto-estrada que serviu de pretexto para o encerramento do nosso Hospital (pois o pouco que resta dele não pode ser considerado como tal)  vai passar a ter as anunciadas portagens e o percurso entre Chaves e Vila Real custará 6.40 Euros, o que ida e volta dá 12.80 Euros, mas contando que alguns dos serviços prestados pelo Hospital de Vila Real estão entregues a clínicas privadas de Amarante e Lamego, teremos mais 3.60 Euros (no caso de Lamego) que ida e volta para Chaves custará 20 Euros só de portagens. E Viva o Sócrates e já agora também a nossa deputada flaviense que concorda com tudo que o Sócrates diz, mesmo que seja contra nós.

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Custa viver no meio de tanta mentira e hipocrisia e ainda por cima vermo-nos despojados daquilo que é nosso e dos nossos e termos de pagar a factura dos luxos e dos equipamentos centralistas e do litoral dos quais não usufruímos. Farto de ser considerado igual em deveres mas não o ser em direitos, farto de ser gozado por esta corja que olha para nós de alto como se fossemos um povo de merda, farto das palhaçadas e troca de piropos entre políticos, principalmente os que ocupam lugares para os quais foram eleitos para nos representar, como os da Assembleia da República onde se fizessem um voto de consciência nem sequer deixavam transmitir em televisão as palhaçadas que por lá se passam. Custa-me ver as aldeias abandonadas e nada fazerem por elas ou pelos resistentes que se negam a abandoná-las. Tudo isto já por si custa e dói, mas gozarem connosco recorrendo constantemente à mentira, dói e custa muito mais. Mais que razão tem a Deolinda, mas não é só ela que é parva, mas todos nós somos parvos, em calar e consentir.

 

Fica a “Parva” da Deolinda:(Para ouvir a Deolinda, por favor desligue o som do rádio na barra lateral, localizado por baixo do calendário).

 


 

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