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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

14
Mar12

Passeios à beira rio


 

No Sábado passado fui dar uma voltinha pelas margens do rio. Convém de vez em quando dar umas voltas por aí, para nos irmos mantendo atualizados, pois enquanto lançamos uns olhares fotográficos também vamos pondo a conversa em dia e vendo um ou outro amigo que já não víamos há tempos e claro, também vemos outras pessoas.

 

 

Quando o meu tempo, infelizmente ou felizmente, não me permite muitas destas voltas ao longo do rio, poucas vezes gozo estes momentos mas ao chegar à antiga presa dos Agapitos e vejo o antigo edifício da presa onde funcionou a primeira central elétrica de Chaves, lamento que ninguém tivesse tido a feliz ideia de a incluir nas obras do Polis e recuperar um pouco da memória e da história de Chaves. Mas para que essas coisas aconteçam, é preciso ter alguma sensibilidade e também conhecer a história de Chaves.

 

 

28
Abr10

Hoje há feijoada no pântano


 

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Hoje quero-vos falar do Espaço Polis, junto ao nosso Tâmega, mas já lá vamos, antes, uns considerandos, desabafos ou devaneios, como queiram…

 

Quem acompanha este blog já me vai conhecendo, uns porque me conhecem pessoalmente, outros, embora não me conhecendo pessoalmente, vão-me conhecendo por aquilo que aqui trago e mostro, mas também pelas opiniões, confissões, desabafos  e defesas ou críticas que aqui vou deixando.


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Politicamente, uma vez que vesti a camisola de um partido, estarei ligado ou conotado a ele eternamente. Mesmo estando distanciado , desligado da militância e discordando das suas políticas.  Acredito na democracia e ainda no espírito de abril mas deixei de acreditar nos políticos e nos partidos atuais, despidos de ideais e ideologia, onde apenas o poder e o seu exercício importa, conquistado democraticamente nas urnas (é certo) mas nunca penalizado pelas mentiras e promessas que não cumprem, onde o valor da palavra já nada vale e os próprios valores estão hipotecados. É um pouco como o discurso de “abadia” – “Olha para o que digo e não olhes para o que eu faço”, um pouco assim à moda da Igreja Católica (e outras religiões) em que se tem de olhar e seguir a palavra e não os seus atos, e assim perdoar as matanças das cruzadas, a inquisição e um ror de repugnantes pecados que tem cometido ao longo da sua existência, como este mais recente da pedofilia no seu interior e que o bom católico lá terá que perdoar…

 

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Enfim, talvez defeito meu, não sei perdoar e muito menos esquecer, porque quem peca uma vez, pecará para todo o sempre, tal como um burro (os de 4 patas) por muito esperto que seja, nunca deixará de ser burro. Não sei perdoar, não sei esquecer mas também não consigo pôr-me de fora  e ficar indiferente. Sei que posso correr o risco de ficar só no caminho que escolher caminhar, mas será sempre a liberdade que me guia e será sempre a justiça que procurarei alcançar, mesmo que esse caminho me seja contrariado ou minado, apedrejado, é por ele que vou. Não consigo ficar impávido, sereno, conformado, apático às mentiras, traições, injustiças, incompetências, abusos e compadrios e muito menos ser colaboracionista de uma coisa, seja qual for, com a qual não concorde.

 

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Tal como vesti uma camisola política por ter acreditado nela, também vesti a camisola da cidade que me viu nascer, mas nesta cidade, ainda acredito e também acredito que há outros flavienses que tal como eu, também gostam dela, também lutam por ela e para ela defendem o melhor caminho, mas também, tal como na política, não perdoo nem esqueço o mal que lhe fazem.

 

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Também aqui, localmente, podemos e devemos contribuir para o bem da cidade. Elogiar o que está bem feito (porque quem faz gosta de ser elogiado) mas também denunciar e criticar (embora quem fez, não goste).

 

Mas para tudo são necessários exemplos e eles encontram-se tanto nas coisas mais importantes como nas mais insignificantes.

 

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Vamos para o espaço Polis, aquele que enriqueceu a cidade, que nos virou de frente para o rio, aquele no qual podemos ter orgulho porque é um espaço que nos fica bem e que além disso se usufrui e desfruta como ficaria bem corrigir os erros que tem.

 

É visível, ninguém o poderá negar (e não é coisa das cheias) que existem por lá espaços que deveriam ser verdes e relvados, que são pequenos pântanos. Erro de projeto, de execução, de fiscalização…não interessa de quem é ou quem o cometeu, se calha até erraram todos ou ninguém, mas o facto é que o erro está lá e pode, ou melhor deve ser corrigido, não só pelo mau aspeto de uma nódoa (ou algumas) em bom pano, mas porque ficava bem que tudo naquele espaço estivesse bem e depois as obras até têm garantia, só é preciso acioná-las ou então substituir-se a quem deve corrigir e, não vale a pena andar em tribunais (se for o caso) pois as tantas, os pântanos ainda ganham direito de usucapião do espaço que ocupam, tal como o carro da muralha.


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Também além da manutenção da relva (e muito bem) há o restante equipamento do espaço que por puro vandalismo, mau uso ou simples uso, se vai deteriorando, principalmente aquele que é essencial à higiene, limpeza e segurança do local, e já há muito material por lá estragado e outro que desapareceu (como os amortecedores do parque infantil) e nunca foram recolocados.

 

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Outra coisa que não consigo entender é como com tanta falta de locais públicos para se fazer chichi haja instalações sanitárias nesse espaço (tabolado) que nunca entraram em funcionamento, tendo servido até hoje apenas para os vândalos porem o seu vandalismo em prática.


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Claro que para tudo há desculpas, e são precisamente essas as que mais irritam, pois tal como nos pântanos, não interessa apontar culpados (se é a Câmara, a polícia, os vândalos, os putos ou a população)  interessa e só, que os problemas sejam resolvidos, quanto às culpas e políticas de fiscalização e prevenção, isso são assuntos e problemas paralelos que devem ser resolvidos dentro ou entre as respetivas instituições, para isso é que elas existem e todos nós contribuímos  com os nossos impostos.

19
Nov09

Repórter de Serviço - Polis


 

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Pois foi prometido e ele aqui está. O Repórter de Serviço, como não é político, ainda cumpre a palavra. Cumpre e pede desculpas por anteriores apontamentos e reportagens, principalmente as que se prendem com o burro do polis estar enterrado no pântano, pois o Repórter ignorava que as obras do polis ainda não tinham terminado, pois segundo o placar, ainda faltam 40 segundos para a obra terminar. Talvez cheguem para o burro…

 

Desculpas, tá!?

12
Ago09

Hoje não há feijoada


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As notícias de ontem da LUSA até davam ingredientes para uma boa feijoada à transmontana, senão leia-se:

 

O presidente da câmara, João Batista, apresentou hoje, em conferência de imprensa, o último projecto aprovado no âmbito do Programa Operacional do Norte (ON.2 - o Novo Norte), que representa um investimento total de 4,8 milhões de euros, com 2,8 de comparticipação do programa FEDER.

 

No âmbito do projecto "Chaves Monumental", o autarca destacou a construção do Museu das Termas Romanas sob as ruínas do balneário termal, possibilitando a visita das mesmas e de outras peças descobertas naquela zona como moedas ou peças de adorno.”

 

Não sei se os 4,8 milhões de euros chegarão para por baixo das “ruínas” do balneário termal romano se fazer um museu, nem sei se o IGESPAR consentirá que se proceda ao desmonte (suponho) do balneário romano para o tal museu ser levado a efeito. De qualquer das maneiras é uma obra ousada de engenharia à qual quero assistir….eheheh!

 

Calinadas à parte, hoje até nem há feijoada, pois o calor não convida a tal, mas continua a ser dia de feira em Chaves, e as feiras de Agosto, já toda a gente sabe, são bem animadas, com muito movimento e muita gente na rua e,  com a vinda dos emigrantes, Chaves está em festa.

 

Claro que com as férias dos nossos emigrantes, os nossos problemas também são agravados, principalmente naquilo em que Chaves já apresenta carências durante todo o ano, fazendo-se notar mais no trânsito e principalmente nos estacionamentos.

 

Contentinhos de todo, andam os restaurantes e alguns comerciantes, pois embora a crise esteja instalada em casa ou à porta de cada um, férias são férias e há sempre lugar para uns devaneios económicos bem compreensíveis, pois,  só se conhece o verdadeiro sabor da terrinha quando se está lá fora e a ela se regressa, principalmente de férias e por curtos dias, pois os resistentes, os que por cá ficam todo o ano, não dizem o mesmo. Acomodados à pasmaceira, estranham o mês de Agosto e até protestam por neste mês terem aquilo por que anseiam o ano todo, chegam mesmo a stressar de tão marasmados que andam o ano inteiro… a dar milho às pombas.

 

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Eu pessoalmente gosto da festa do mês de Agosto, ver caras novas e até, coisas bem interessantes. Claro que também me incomoda ter de andar às voltas ao quarteirão para encontrar um estacionamento, mas até já é um incómodo ao qual estou habituado, apenas é mais agravado, mas vale pela festa, pela quebra da rotina, por acontecerem coisas em Chaves, por vermos caras novas e só lamento mesmo, que as entidades responsáveis não entendam este regresso como uma verdadeira festa em Chaves, uma festa que requer festa e que neste mês deveria ser diária… mas nesse aspecto (da festa), ninguém se pode queixar  de stress, pois o marasmo, é aquele que habitualmente acontece durante todo o ano. Antigamente ainda havia as verbenas, agora nem isso. Restam as esplanadas dos bares e o grande acontecimento de Agosto, que parece resumir-se ao festimage das freiras…quando lá está.

 

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De tão ocupado que tenho andado, nem me sobra tempo para atender aos pedidos do Repórter de Serviço, mas ao que parece já esvaziaram o rio para finalmente repararem o muro do Tabolado. Mesmo em frente, a destruição do espaço verde polis continua, primeiro com a praia artificial para o futebol e agora com uma pista para radicais. Mas ainda há espaço para outras destruições… ATENÇÃO, nada tenho contra a bola na praia e as pistas dos radicais, até acho que são salutares e interessantes, já não compreendo é como se destrói aquilo que está bem feito para implantar estes espaços, quando por aí há tanto espaço a meter dó, bem localizados e que pede intervenções urgentes, onde estes espaços desportivos caiam que nem ouro sobre azul. Mas pela certa que são espaços que estão reservados ao b€tão, onde os interesses da “modernidade” mandam e falam mais alto que os interesses públicos. Fico-me por aqui.

 

Até amanhã, com coleccionismo de temática flaviense.

27
Jun09

Das margens do Tâmega até Segirei - Chaves - Portugal


 

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Hoje deveria ser mais um dia dedicado às aldeias e a realidade é que, hoje, toda a blogosfera flaviense (aderente) vai dedicar o seu dia a uma das aldeias mais interessantes do nosso concelho – Segirei.

 

De facto hoje todos os caminhos vão dar a Segirei, mesmo os da rota do contrabando, com início em Espanha, é em Segirei que vão terminar.

 

Longe da internet e da rede móvel telefónica, que ainda não chega a Segirei, entre um mar de montanhas em convívio pleno com a natureza, quarenta e tal fazedores, colaboradores, acompanhantes e amigos da blogosfera flaviense vão viver um dia diferente, bem longe do pequeno ecrã de contactos virtuais.

 

Do Minho ao Algarve, da Galiza, de Lisboa, do Porto, cá da terrinha, de Segirei, da Aveleda e de terras de Bragança, todos vamos estar em Segirei, quer para vestir a pele de um contrabandista percorrendo os seus caminhos, quer saboreando a boa gastronomia transmontana e flaviense, quer assistindo a momentos únicos de cultura com o lançamento de dois livros de autores flavienses, bem entranhados também nas lides da blogosfera flaviense, com a presença dos seus autores (Gil Santos e José Carlos Barros), mas também o som gaiteiro galego tocado por gentes de Segirei. Tudo isto vai ser realidade, hoje, em Segirei.

 

Claro que sendo uma festa convívio da blogosfera flaviense, onde vão estar presentes umas dezenas de blogues e muitos autores, é também uma festa aberta à população da freguesia de São Vicente da Raia, em especial à aldeia de Segirei, mas também a quem se queira associar a ela, hoje, durante todo o dia, em Segirei.

 

Sobre este encontro, mais logo, já noite avançada, se houver ainda alguma disposição e forças, darei aqui conta do que foi este dia de convívio da blogosfera flaviense, curiosamente de um dia passado bem (,) longe destas lides das comunicações informáticas e globais.

 

Mas hoje não poderia deixar passar em claro uma notícia de ontem que tem a ver com o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista 2009 e onde, indirectamente, Chaves também foi premiada, pois o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista na categoria de Espaços Exteriores foi atribuído ao arquitecto Luís Guedes de Carvalho, do atelier do Beco da Bela Vista, com o trabalho de Requalificação Paisagística das Margens do Tâmega, entre a Ponte de S.Roque e a Estação de Tratamento de águas de Santa Cruz, em Chaves.

 

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Aparentemente o troço menos atraente da requalificação POLIS das margens do Tâmega, acaba (e bem ) de ser premiado. Afinal de contas a arquitectura paisagística é isto mesmo, ou seja, intervir na paisagem, disponibilizando-a à população sem a ferir ou alterar. Pessoalmente também acho que o trabalho ali realizado é merecedor de ser premiado, principalmente porque nos oferece o rio em todo o seu percurso, mas também deixa transparecer sem ofender, o lado rural de Chaves. Ouro sobre azul, onde temos o campo e o rio em plena cidade.

 

Da parte deste blog, deixo aqui também os parabéns por este prémio ao seu autor, o Arquitecto Luís Guedes de Carvalho.

 

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Pena que não possa dar os parabéns também a outros arquitectos e outras intervenções recentes em Chaves, nomeadamente às intervenções feitas no Jardim das freiras e no Jardim Público, além de lamentar que árvores centenárias continuem a ser abatidas em Chaves, como há dias foram mais meia-dúzia delas no início da E.N.2, em frente ao Jardim Público, aliás, foi o remate final no assassínio total daquela que era uma das mais belas entradas em cidades de Portugal. Em apenas duas dezenas de anos conseguiu-se abater cerca de dois quilómetro de árvores centenárias que adornavam a entrada da cidade, conhecida como recta do Raio X e que eram também um dos nossos ex-líbris.

 

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Curiosamente, actualmente um dos responsáveis máximos desta nossa autarquia, é Arquitecto Paisagista e até é cá da terrinha… olha se não fosse. Ainda bem que não vai a concurso! Concretamente falando, estamos na época do concreto, que traduzido para português de Portugal (como se diz na net) estamos na época do b€tão e subjugados ao seu poder.

 

Até amanhã, se houver disposição e forças…mas pela certa qualquer coisa se há-de arranjar.

 

19
Jun09

Repórter de Serviço e o burro farto da sua condição - Parte 2


Depois do repórter de serviço de ontem, ao verem as actuais fotos deste repórter de serviço, poderiam pensar que o problema do burro insatisfeito com a sua condição de vida no pântano, estava resolvida, mas não é assim.

 

Acontece que muitas vezes acusam este blog de tornar público aquilo que é público, mas que, como pode ferir algumas sensibilidades, o público passa a tabu do qual não se fala e, no entanto está por aí, mas é como se não estivesse, ou então, também é aquela falta de cidadania de ignorar o que é público.

 

Pois o repórter de serviço, embora possa não parecer, usa o seu direito e cidadania não como denúncia, mas como alerta e geralmente, depois de muitos alertas antes de chegarem aqui.

 

Não é pois a pura denúncia que nos interessa, mas antes resolver pequenos problemas, que de tão habituados que estamos a eles, geralmente os tomamos como comuns e são ignorados.

 

Dentro dessa filosofia de ajudar a resolver o problema, o repórter de serviço deixa aqui duas soluções para a resolução do problema do burro insatisfeito com a sua condição pantanal, uma hipótese romântica e outra como hipótese acertada.

 

A Hipótese Romântica

 

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Em breves palavras esta hipótese resume-se a reformar o burro, manter tudo como está e povoar o pântano com alguns patos para acabar com a indústria de mosquitos, tendo ainda em conta que os patos são também um atractivo para as crianças. Claro que esta hipótese romântica traria alguns problemas para a sua concretização, principalmente no que diz respeito a convencer os patos para povoarem aquele espaço. Assim, o repórter de serviço levanta uma segunda hipótese, como a hipótese acertada.

 

A Hipótese Fácil e Acertada

 

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Mantém-se o burro e tapa-se a depressão do pântano com areia. Fácil de resolver e barata.

 

Conclusões:

 

Todas as obras, quer sejam públicas ou privadas, apresentam erros involuntários de projecto ou de execução. É um facto e na maior parte das vezes, é mais fácil solucionar o erro que ignorá-lo, o problema está em admitir um erro, pois ninguém quer admiti-lo ou assumi-lo e a história repete-se obra após obra, ou seja, o construtor culpa o projectista, o projectista culpa o noddy e a fiscalização, a fiscalização culpa ambos e o dono da obra culpa-os a todos e, neste jogo de culpa este e aquele, o problema torna-se eterno, ultrapassado e esquecido, até um dia, em que um qualquer problema ou acidente prejudica terceiros, e aí, joga-se a última cartada – o Tribunal, que decida, ou seja, eterniza-se o problema… que neste caso, o pântano, resolve-se com uma simples carrada de areia, e os buracos nas rampas de madeira, com meia dúzia de pregos e um martelo. Ah!, já esquecia, se for preciso, o repórter de serviço oferece os pregos e o martelo. Não deixem que aconteça o mesmo que foi acontecendo aos clips do Arrabalde, que aqui os prejuízos em terceiros não serão pela certa materiais, mas humanos e de crianças.

 

Um destes dias o repórter de serviço voltará com o grande pântano que também se resolve simplesmente invertendo uma curva de terreno, que tal como as vistas, também podem ser côncavas ou convexas…pois lá vai dizendo o ditado “a nódoa cai sempre no melhor pano”.

 

Já a seguir, mais um discurso sobre a cidade, de Fe Avarez, a nossa asturiana flaviense.

18
Jun09

Repórter de Serviço e o burro farto da sua condição


 

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Pois então eis o burro que não está contente com a sua condição de ser burro do pântano. Diz ele, porque os burros também falam, que preferia ter as patas sequinhas e ser montado pelas criancinhas, tal como as suas colegas vacas leiteiras, que apenas a uns metros de distância, têm esse consolo. Queixa-se ele também dos mosquitos que não o deixam em paz. Diz ele que já quis apresentar queixa, mas como não sabe a quem a apresentar e está tolhido das patas para ir por esse mundo fora à procura de quem mande, fica limitado à sua triste condição de burro do pântano, mas não está contente nem resignado, por isso, promete tomar outras medidas, como queixar-se à DECO ou ao Delegado de Saúde.

 

- Burro, queremos que saibas que nós estamos contigo!

 

O Repórter de Serviço

 

19
Nov08

Polis Chaves - A cidade reconciliou-se com o Rio


 

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Tal como ontem ficou mais ou menos prometido, hoje vamos até ao Polis Chaves.

 

Há coisa de 10 anos atrás (não sei precisar a data) mais ou menos por todo o país foram lançados os programas Polis, que tinha como principal objectivo a requalificação urbana e valorização ambiental das cidades.

 

Chaves foi uma das cidades concorrentes a esse programa e numa segunda fase foi contemplada com ajudas e financiamentos para as obras que se propôs levar a efeito. Tenho pena que também a nossa candidatura tenha sido apresentada em duas fases, ou seja, que da primeira para a segunda proposta de obras tivesse saído dos interesses do município uma obra que a todos agradaria – a recuperação do antigo Cine-teatro de Chaves e assim colmatar uma área em que Chaves ainda está deficitária:  a de ter uma sala de espectáculos digna para poder receber qualquer tipo de espectáculos com condições mínimas, pois auditórios e a sala de espectáculos do casino, não convencem ninguém. Mas o que interessa agora, deixando de parte os lamentos, é mesmo aquilo que se fez com o Polis.

 

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Digamos desde já que maioritariamente o Polis foi e é positivo para a cidade. Um grande investimento e também esforço do município que é visível e que sem dúvida alguma contribui para a requalificação urbana de Chaves e também, em muito, para a valorização e qualidade ambiental da cidade, principalmente no que diz respeito às margens do rio Tâmega, onde finalmente o rio começa a fazer parte integrante da cidade e das nossas horas de estar e lazer em que o rio já não é um elemento alheio à cidade mas antes um parceiro com o qual gostamos de conviver.

 

Mas vamos indo por partes e vamos deixar por aqui um pouco do que foi o Polis na cidade, uma vez que todas as obras estão praticamente concluídas, e tomar também conhecimento dos seus números.

 

Fizeram parte do programa de obras 9 empreitadas, mas em termos de obras perfeitamente diferenciadas, eu resumia-as a 7, uma vez que 3 das empreitadas, a meu ver, dizem respeito ao mesmo espaço, ou seja às margens do rio.

 

Assim fizeram parte do programa polis as seguinte obras:

 

- Requalificação do Jardim do Tabolado;

- Requalificação e recuperação da envolvente do Forte de S. Francisco;

- Requalificação e recuperação do Forte de S.Neutel e envolvente;

- Requalificação do Jardim Público;

- Requalificação das Margens do Rio Tâmega (com 3 empreitadas distintas);

- Parque Multiusos de Stª Cruz;

- Ponte pedonal sobre o Rio Tâmega.

 

Sobre estas obras já fui deixando por aqui, em tempo, mais ou menos a minha opinião, mas em termos de resumo, agora que é oportuno e ttodas as obras estão concluídas, vou fazer a síntese daquilo que penso sobre cada uma delas. Claro que é a minha opinião, enquanto tiver direito a ela.

 

Requalificação do Tabolado

 

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O que foi feito, não está mal, principalmente no que diz respeito ao parque infantil. Penso no entanto que para o Tabolado bastava (além do parque infantil) recuperar aquilo que já existia. Mas congratulo-me que as obras tivessem ficado pela primeira fase, embora seja necessário fazer ainda os devido remates, principalmente no tratamento dos espaços que não entraram em obra, ou sejam, entre o parque infantil e a avenida de trânsito automóvel, coisa que se poderá resolver com uma limpeza e  um pouco de relva.

 

No geral, penso terem sido desnecessárias algumas das obras, mas a minha avaliação é positiva.

 

Forte de S.Francisco

 

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Nada a dizer contra o que por lá foi feito, aliás penso mesmo que aquela obra só pecou por tão tardia. Poderia ter um projecto que aproveitasse melhor aquele espaço, mas também poderia ter sido pior. Nada a dizer e ainda por cima, na sequência das obras ganharam-se alguns lugares de estacionamento automóvel, perfeitamente integrados na envolvente, ou seja um pequeno alívio para o velho cancro da cidade – os estacioamentos.

 

Forte de S.Neutel

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Também aqui considero positivo tudo o que se fez, mesmo considerando que se andaram a fazer filhos em mulher alheia, pelo menos a julgar pelas notícias em que o nosso governo (Ministério da Defesa)  pretende vender todo aquele espaço. Estupidez de todo o tamanho que não cabe na sensatez de um comum cidadão. Espero bem que tivesse sido um devaneio não inspirado do ministro, mas já estou numa fase em que acredito em tudo, principalmente deste governo. Espero que o ministro caia em si e que considere que o Forte de S.Neutel é património de todos e não um qualquer edifício que se possa trocar por uns trocados.

 

De negativo no forte só encontro mesmo o seu desaproveitamento em termos do anfiteatro existente, pois aquele espaço merecia muitos e bons espectáculos e o teimar em estar sempre de portas fechadas à comunidade e ao turismo. Ou seja, é um belo espaço e exemplar, bonito e arranjadinho mas que de nada serve para além da sua beleza.

 

Mas em termos de obras Polis, tem a minha avaliação positiva, pelo menos no que é visível, pois o que é menos visível, não foi tão bem tratado assim.

 

Requalificação do Jardim Público

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Para fazer mal feito, mais valia não fazer nada. Está tudo dito. Pessoalmente gostava mais do Jardim Público antigo, mesmo desprezado que estava,  do que do actual espaço.

 

Mas um jardim que já nasceu mal, pois destruíram-se grande parte das muralhas seiscentistas para se ter um jardim, nunca mais endireita.

 

Nota negativa para o Jardim Público e bem baixa. Se ao menos tivesse um parque infantil, ainda ponderava em subir a nota negativa, assim sem parque, não mudo a minha opinião. Sim, sim, já sei que há por lá um escorrega e um baloiço, mas está muito longe de ser uma parque infantil, e não sou eu que o digo, são as crianças.

 

Isto do parque infantil do Jardim Público pode parecer coisa pouca, mas não o é, pois no Jardim Público existiu o primeiro parque infantil da cidade, pago, com porteiro ou guarda. Um belo espaço onde o pessoal da minha geração por lá passou bons momentos. Mas claro que isto do passado e do seu significado sentimental só os verdadeiros flavienses é que o sentem.

 

Parque Multiusos de Stª Cruz

 

Digamos que para a primeira experiência de colocar lá os divertimentos da Feira dos Santos a coisa não correu lá muito bem, principalmente para os proprietários dos carrosséis e outros divertimentos. De futuro vamos ver para que serve aquele espaço,. Para o que existe, reservo sérias dúvidas da sua utilidade. Claro, dizem, que falta o resto. Vamos esperar então pelo resto e daqui a alguns anos então falamos da utilidade daquele espaço. Para já, sem actividade, é um espaço arranjado e até interessante, mas morto. Vamos acreditar no futuro e assim a minha consideração fica dependente desse mesmo futuro que sinceramente espero que seja promissor.

 

Para os divertimentos da feira dos Santos, tal como a feira se desenvolve, não merece nota positiva, ainda para mais quando peca pela falta de estacionamentos no local, uma vez que os mesmos, são ocupados pelas caravanas dos proprietários dos carrosséis. Mas isto até nem foi problema, pois a maioria das vezes que lá fui os carrosséis estavam às moscas.

 

Ponte Pedonal sobre o Rio Tâmega

 

A ponte pedonal merece um post alargado neste blog. Até lá, não teço qualquer comentário a seu respeito, mas adianto que os meus sentimentos para com a ponte são contraditórios, ou seja uma bela ponte, mas com alguns mas…que não têm a ver com a ponte. Fica agendado um post para a ponte.

 

Requalificação das Margens do Rio Tâmega

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Digamos que se o programa Polis se tivesse resumido à requalificação das margens do Tâmega, já era positivo. Finalmente o Tâmega começa a mostrar o ar da sua graça e começa a fazer parte integrante da cidade. Tudo que há a dizer sobre as obras na margem do Tâmega é positivo. Claro que o tempo ditará que ainda há coisas por fazer neste espaço agora aberto à comunidade flaviense e a todos quantos nos visitam e que o projecto peca por algumas ausências que poderiam melhor o espaço, mas também poderão ser feitas a qualquer momento conforme as necessidades e o espaço o venha a solicitar.

 

A minha primeira avaliação é positiva e com nota alta e, é também uma obra que só peca por tardia.

 

Sem dúvida um belo espaço para que todos possam desfrutar dele e, os considerandos começam aqui mesmo. Infelizmente já sabemos daquilo que a nossa cidade é feita, e embora o vandalismo até ainda nem seja preocupante, incomoda. Até nem é propriamente vandalismo o que por cá se passa, mas antes falta de formação que faz com que não se respeitem os espaços públicos.

 

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O espaço das margens do Tâmega oficialmente ainda está em obras e ainda não abriu ao público, pelo menos ainda não foi inaugurado. Mas já todos sabemos que o espaço está aberto e não tardarão os primeiros atentados a este parque, tal como aconteceu e acontece no Tabolado. No parque infantil., por exemplo, na hora de almoço de há dois dias passei por lá para tomar algumas das fotos de hoje e, o parque  infantil, estava povoado de adolescentes bem acima dos 14 anos e que faziam uso do parque como se de crianças se tratassem, pois andavam por conta própria e davam asas às suas fantasias de “criança”. E embora não fosse grave o que faziam, os aparelhos lá colocados não foram desenhados estruturalmente para aguentarem com o peso de adolescentes com idade de criança. Mas tudo por lá é possível e vai ser possível se o espaço na for policiado. Com algum espaço público e equipamento à disposição da comunidade e com a falta de formação de alguns que já é conhecida, talvez fosse altura também de o Município pensar na guarda e policiamento destes espaços, quer com policia municipal (que não existe) ou mesmo entregue ao policiamento de privados. Todos queremos que estes espaços sejam de todos e queremos usufruir deles no seu melhor, mas conhecendo a cidade, também há que preservar e manter, pois não basta fazer e pôr ao dispor para o destruir de alguns com pena de muitos. É um sério problema que o Municipio terá que equacionar se quiser manter estes espaços apetecíveis e abertos à cidade, nem que para isso tenham que retomar os antigos zeladores de espaços públicos que nem um pé deixavam pisar a relva dos poucos jardins que existiam. Claro que nem oito nem oitenta, talvez quarenta, estivesse bem. Pensem nisso!

 

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Embora ainda não tivesse oportunidade de percorrer todo o percurso das margens do Tâmega, mesmo porque ainda não está concluído, e embora também considere que tudo que se fez é positivo e finalmente abrem o convívio do rio à cidade, tenho alguns considerandos a fazer, e o primeiro passa logo por não se entender as margens do rio (no espaço agora aberto ao público) como um conjunto e sem interligação entre eles, começando por diferentes projectistas e diferentes empreitadas onde ainda ficam rabos de fora sem um circuito completo. Claro que talvez a breve prazo todos este circuito esteja aberto (entre a azenha dos Agapitos até à central de Águas), mas nota-se no seu percurso algumas incongruências e falta de ligação coerente entre um espaço que se quer pedonal e aberto para o rio. Não se compreende por exemplo que no meio de tanto espaço aberto no Jardim Público tivessem sido projectados portões para fechar o espaço e cortar o circuito, como não se entende que a zona mais nobre e próxima da cidade, na margem direita do rio, não tenha ainda continuidade neste circuito e não tenha sido inserida neste pacote de obras do polis. Refiro-me mais precisamente ao espaço entre o Tabolado e a Ponte de S.Roque, uma mancha negra em todo este espaço que agora se criou. É aqui que digo que este tipo de intervenção deveria ser considerada em conjunto e não às prestações como está a ser feito e com soluções que se inventam para interligar toda esta zona ribeirinha que se queria única, mesmo que muitas vezes custe e se tenha de fazer ouvidos moucos a algumas pressões. Afinal é do bem da comunidade que se está a tratar e não do bem de alguns, que, infelizmente, como sempre têm o seu peso.

 

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Outro dos considerandos que esta recente intervenção vem a por a descoberto e aos olhares de todos, com muitas opiniões de todos que por lá passam, é a azenha dos Agapitos. Um lugar histórico da cidade referenciado em tudo que é história e imagens antigas da cidade. Era uma boa oportunidade para aquele espaço ser recuperado e ser devolvido também à cidade, fazer dele talvez um museu vivo dos moinhos ao longo do Tâmega e até (imaginação precisa-se) de o tornar útil no seu aproveitamento com a produção de energia para toda esta zona ribeirinha agora criada. É talvez um investimento extra e não previsto, mas que em poucos anos seria pago com os benefícios que dele se tiraria, além de historicamente se fazer justiça àquele espaço, mesmo e também na referida produção de energia. Nestas intervenções há que conhecer também um bocadinho da história da cidade e com ela contribuir para a história de sempre. e futura Concerteza que ninguém reprovará a recuperação da azenha dos Agapitos, ainda para mais agora que está ali ao dispor da crítica de todo o povo.

 

E finalmente vamos aos números e ao Polis propriamente dito.

 

Como devem saber e já o referi atrás,  o Polis foi um programa lançado a nível nacional para a requalificação urbana e valorização ambiental das cidades. Foi um programa que contemplou várias cidades, entre as quais Chaves. Tem atrás do nome toda uma estrutura para levar a bom porto todas as obras que se propuseram levar a efeito as várias cidades e os vários projectos. Estrutura que foi constituída para a execução dos projectos em sociedades anónimas de empresas públicas onde está presente o estado com 60% de participação e a autarquia com 40%. Todas as obras polis são financiadas, ou melhor co-financiadas pelo estado, pela autarquia e por fundos comunitários.

 

Só para termos uma ideia do empreendimento Polis em Chaves, no total das obras levadas a efeito e que inclui os projectos, as expropriações a fiscalização e a obra em si, foram investidos 15.349.911 Euros, nos quais por ordem decrescente a Câmara Municipal comparticipou com quase 6.000.000 de Euros, o Estado com pouco mais de 4.700.000 euros e os fundos Comunitários também com cerca de 4.700.000, cabendo a maior fatia à Câmara Municipal por razões de expropriações, que não são comparticipadas. Só para ter uma ideia do custo das expropriações, na margem esquerda do rio entre o Jardim Público e a Azenha dos Agapitos o valor das expropriações é semelhante ao valor do custo das obras.

 

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Em termos de estrutura que está por detrás das obras, na tal Sociedade Anónima da Empresa Pública crida para o efeito, é constituída por três órgãos: A Assembleia Geral, o Conselho de Administração e a Direcção Executiva. Aparentemente uma pesada estrutura e burocrática que concerteza terá custos e que a meu ver se poderia resumir à Direcção Executiva, que na realidade é a que leva a bom porto todas as obras. Mas enfim, nisto não sou entendido e talvez seja uma forma de desburocratizar burocratizando a coisa, mas o que interessa mesmo é que funcionam e as obras foram levadas a efeito, muito fora de prazo ( a julgar pelo placar colocado no Tabolado e que já há muito parou na contagem do tempo), mas foram feitas.

 

Para concluir o que já vai longo, Viva o Polis, principalmente e naquilo que é fundamental, ter feito do Tâmega um parceiro agradável da cidade. Um espaço que a todos recomendo e que sem dúvida alguma vem contribuir para a nossa qualidade de vida. Nem que seja e só por isso, perdoam-se alguns pecados cometidos, embora não devam ser esquecidos, mas antes tê-los em conta para futuras intervenções.

 

Quanto à ponte Pedonal, também polis, tenho rasgados elogios a fazer-lhe, mas também muitos mas e considerandos que ficarão para uma próxima oportunidade.

 

E já que falo em ponte, só a título de curiosidade, nesta intervenção Polis, entre pontes a sério, pontinhas, e pontões, foram construídas num total 13 passagens, a saber: 2 pontes sobre o Tâmega, 2 pontões sobre a Ribeira do Caneiro, 1 ponte sobre o Ribelas, 1 ponte(ão) de ligação ao Jardim Público, 3 pontões dentro do Jardim Público (um novo e dois arranjados) e 4 pontões sobre linhas de água.
 

E por hoje é tudo. Faltam mesmo e só, os créditos deste post, que vão para a Direcção Executiva do Polis com os elementos e números que gentilmente me dispensou, mais propriamente para o Director Executivo do Polis Chaves, o Engº João Geraldes.

 

Até amanhã, com coleccionismo de temática flaviense.

 

Só mais um aparte ao post e para fazaer alguma justiça aos obreiros dos últimos 20 anos da nossa cidade, ficamos com uma foto do passado ainda recente:

 

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E post off, é só para demonstrar como estamos agradecidos naquilo que tem feito pelo nosso rio, a imagem de há cerca de 20 anos atrás de autoria de F.R.Alves e que eu sempre intitulei graciosamente “Tucows Tâmega”, demonstra bem que o rio é cada vez mais nosso, como deve ser, agora só falta ir rio acima e castigar que continua a poluí-lo, um trabalho também que o Município deve considerar como urgente e prioritário, embora o reconheça difícil, mas vai valer a pena, porque todos queremos ter um rio saudável, puro e limpo.

 

 

 

17
Abr08

Margens do Rio em Obras - Chaves - Portugal




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Este blog tem dias sim, dias não e dias nim. Se há dias em que me lamento, critico aquilo que por Chaves vai sendo (a meu ver) mal feito, há outros em que apenas reivindico melhores dias para a cidade e aquilo que acho justo, mas também há dias em que me congratulo, principalmente quando há obras realizadas para o bem da cidade e de todos nós flavienses e de quem nos visita e também quando alguns dos meus sonhos começam a ser realizados.

 

Um dos meus sonhos que tenho transmitido neste blog é o arranjo urbanístico das margens do rio entre pontes (pelo menos), pois sempre achei que o rio é a alma desta cidade e que deve estar aberto para ela, de modo a todos nós possamos desfrutar da sua beleza e encanto e onde se possa também beber um pouco da sua calma passeando as suas margens.

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Pois hoje é com gosto que anuncio que as obras integradas no POLIS de Chaves de revitalização (penso que será este o termo) da margem esquerda do Rio entre a Ponte Nova (Barbosa Carmona) e a Top Model (Ponte Romana) já estão a decorrer há uns dias, pelo menos a vedação do espaço e a decapagem do terreno já foi iniciada.

 

Quanto ao que por lá se vai fazer, não o sei, pois não conheço o projecto, mas espreitando a página na net da Câmara Municipal aqui dá para ficar com uma ideia do que vai ser feito. Seja o que for, pela certa que ficará melhor do que aquilo que por lá existia e pena é que este embelezamento não se prolongue ao longo da Avenida D.Afonso – I Duque de Bragança, entre a rotunda do Raio X e a Ponte Nova, pois para uma das entradas (ainda) principais da cidade, tem um aspecto um pouco terceiro-mundista ou pelo menos de abandono, mas lamentos, ficam para outro dia.

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Agora e para o sonho do rio ficar completo (entre pontes), só falta e desejam-se os arranjos da margem direita, onde ainda existe dotada ao abandono a Canelha das Longras e as antigas hortas, para onde está projectada a Fundação do Mestre Nadir Afonso, com projecto de um outro Mestre da Arquitectura portuguesa,  o Arquitecto Siza Vieira, ou estava, pois ultimamente pouco se houve falar do assunto. Reze-se para que não caia no esquecimento ou para que não seja um projecto eternamente adiado.

 

Até amanhã, com um novo discurso sobre a cidade de autoria de Tupamaro.

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