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Out07
Nevoeiros e Portões da Madalena - Chaves - Portugal
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Hoje vai ser dia de portões, mas antes, tinha que vos anunciar a chegada do frio e o nascer dos dias cinzentos de nevoeiro, do mesmo que faz parte do nosso ser flaviense.
Para os ausentes, fica aqui também a “lembrança” dos Santos, pois além das diversões, e das farturas, também já há castanha assada e a montagem das barracas começou ontem Rua de Stº António abaixo. Lembrar também os distraídos, que a partir de segunda-feira as ruas destinadas às barracas vão estar fechadas ao trânsito. Para os residentes vai ser o transtorno do costume, mas (pela minha parte) é um transtorno que até sabe bem.
Soube também hoje pelos jornais da terra que, a partir do próximo ano, as diversões dos Santos vão ter paradeiro certo (vamos acreditar que sim) e que quanto ao resto da feira (a das barracas) vai ser a população a decidir. Só falta saber mesmo quem vai ser a população! Se for toda, a ideia é de aplaudir. Também vamos esperar para ver.
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Mas hoje, e na continuação dos últimos post’s, vamos até aos poucos portões sobreviventes, os tais que estão em vias de extinção. Hoje deixo-vos com os portões que encontrei na Madalena, apenas quatro e, um deles, com as iniciais do proprietário do prédio, uma característica que era comum a alguns portões e, embora não seja muito perceptível, nota-se esta característica nos portões da foto da direita, no prédio centenário que foi mandado construir pela família Guimarães, e que ainda hoje é pertença da mesma família e, onde viveu também o saudoso Dr. Fillol Guimarães, professor e político a quem a cidade (na minha opinião) também deve uma justa homenagem.
Até amanhã, de partida para as nossas aldeias e, com a garantia de que na volta, estarei aqui com a Feira dos Santos, com barracas pela cidade fora.