Alminhas, nichos, cruzeiros e afins... - Couto de Ervededo
Aldeias do Concelho de Chaves
Nesta ronda pelo património religioso edificado no nosso concelho de Chaves, hoje vamos até a aldeia do Couto, freguesia de Ervededo.
Localizámos no nosso arquivo da aldeia do Couto, pois nesta ronda não demos à volta às nossas aldeias, uma igreja, uma capela, um cruzeiro (sem cobertura) duas portas carrais e o que resta de umas alminhas. É possível que haja mais, mas no nosso arquivo temos o que hoje deixamos e, comparativamente com outras aldeias, já não é pouco.
Se olharmos para o mapa do nosso concelho, a aldeia do Couto localiza-se numa área onde o nosso território é menos ocupado, com as aldeias mais dispersas, no entanto em termos de símbolos religiosos/património edificado, é das mais ricas do concelho, pois nas suas redondezas, na freguesia e freguesias vizinhas, há três santuários, várias igrejas, capelas, capelinhas, etc.
Existe por aquelas bandas património religioso para todo um dia de passeio e visitas, que bem poderia ser explorado para oferta turística, mas para isso, seria necessário mais qualquer coisinha, pois só o património religioso, por muito interessante que seja, não leva lá os turistas em geral, poderá levar os que tem interesse no género, mas não leva o turista comum.
Também todas as aldeias que têm este património, são todas elas interessantes como aglomerado e arquitetura tradicional das aldeias típicas transmontanas, e aqui, também barrosãs, mas só isso também não chega, pois tem que haver qualquer coisa que cative os turistas, e para além de outras coisas que todos sabemos que o turista gosta (gastronomia local, artesanato, usos e costumes, etc.), também gostam de ver as aldeias cuidadas e asseadas, sem grandes aberrações que firam a sua tipicidade e genuinidade, e aqui haveria muita coisa a fazer.
Pois uma das coisas que mais me irrita nas nossas aldeias, são a quantidade de postes de cimento com cabos elétricos e de comunicações pendurados que fazem uma malha ao longo de todas as aldeias, sem o mínimo respeito pelo matrimónio aí existente, e aqui não é só o religioso, mas outro património de interesse, Pode parecer um mal necessário, pois todos necessitamos de corrente elétrica e comunicações, mas estamos no século XXI, e este tipo de infraestruturas, tal como acontece com a água, o saneamento e o gás (onde o há), também podem ser enterradas. Podem, e neste caso de aldeias com interesse, deveria ser obrigatório. Claro que aqui o povo e os seus representantes (as junta de freguesia) também têm uma palavra a dizer e a exigir, têm esse direito, mas também esse dever…
A P&B o existente, a cores como deveria ou gostaria de ver
Ora ficou atrás um bom exemplo da companhia que o inestético poste(s) de cimento que serve(m) também para iluminação pública, faz(em) ao cruzeiro e igreja. É só um exemplo e este até nem é dos piores que por aí se veem, e claro que as ruas também não podem ficar sem iluminação, mas há no mercado muitos postes de iluminação bem interessantes que os poderiam substituir… mas isto são apenas ideias que nos vão ocorrendo e que até podem contribuir para o despovoamento rural, é que umas coisas, trazem as outras, e existem por aí (mesmo no nosso Portugal) exemplos que se poderiam seguir.
Mas hoje até nem estamos aqui para desabafar ou mandar palpites e abébias, mas sim pelos nosso património e símbolos religiosos e existe nas nossas aldeias, no caso, na aldeia do Couto, da freguesia de Ervededo, e também para irmos atualizando o nosso mapa inventário co todo esse património. Aqui fica:
Hoje, não tivemos tempo de preparar, para trazer aqui, mais uma aldeia do Barroso. Fica para o próximo domingo. Assim este post, que deveria ter sido publicado ontem, fica para hoje e vale pelos dois.
Resto de um Bom fim de semana!