CHAVES

Uma imagem do tempo em que a cidade de Chaves (ou vila) se resumia ao que estava dentro de muralhas seiscentistas em que entre a cidade e o Forte de São Neutel apenas existiam campos de cultivo, cultivados.

Mais uma para recordar, isto para quem conheceu a beira rio com parque de campismo, no espaço da capela de São Roque, aliás esta estava dentro do parque. Ao fundo, no rio, um dos barcos de madeira do Redes ou do Lombudo, para deliciosos passeios pelo rio, com passagem obrigatória pelos arcos da ponte romana, isto, quando o caudal do rio o permitia.

Com esta publicação dos postais nºs 10,11 e 12,  terminamos a série dos postais publicados a sépia numa edição da Casa Geraldes, que tudo indica com fotografias da década de 1940 a 1950, mais ano menos ano, isto a julgar por algumas indicações que as mesmas nos dão, como por exemplo ainda aparecer a fonte militar das caldas de Chaves que acabaria por ser apeada em finais dos anos 40 do século passado, e por outro lado, já aparecer o aterro da Alameda de Trajano que foi feito em 1936.

Coleção de postais que nos mostram também, que em termos urbanísticos, estava na moda manter e ajardinar/arborizar os largos existentes, com a praça de Camões ainda com duas linhas de árvores e o seu emblemático olmo, a praça da República com o seu jardim de canteiros à volta do Pelourinho, o jardim das Freiras no seu auge, arborizado e ainda com a fonte artística central construída em mármore que, a meu ver, eram bem mais interessantes do que as atuais praças empedradas sem vegetação.

Quanto ao Chaves de ontem e de hoje, despedimo-nos até a próxima terça-feira, logo se verá com que, mas amanhã, cá estaremos de novo.

Até amanhã!

Em agosto passado iniciámos aqui a publicação da coleção de 12 postais da Casa Geraldes, edição sépia. Publicámos os 6 primeiros postais e sem qualquer razão ou darmos por isso, interrompemos a publicação. Retomamos hoje a publicação dos restante 6 postais, em lotes de três, tal como o fizemos nas duas publicações anteriores. Assim, hoje ficam os postais nºs 7, 8 e 9 da referida edição.

Para rever os postais anteriormente publicados, fica aqui o link:

Postais 1,2 e 3

Postais 4,5 e 6

Na próxima terça-feira ficarão os restantes.

Até amanhã!

Continuamos com a coleção da Casa Geraldes, com os postais nºs 4, 5 e 6.

Hoje iniciamos a publicação de mais uma série de uma coleção de postais antigos de Chaves, mas não muito, penso que foi a última coleção a ser publicada antes da entrada no mercado dos postais ilustrados a cores. Esta edição é da Casa Geraldes e recordo que nos anos 70, inícios de 80 do século passado ainda estava à venda na Casa de S.João, na Rua de Stº António. Ao todo são 12 postais que irão ficar aqui em grupos de 3 postais em cada publicação.

Vista geral da cidade de Chaves, em meados do século passado,  com o Jardim Público em primeiro plano.

Terminamos hoje a publicação da série azulada da edição, de postais antigos, da “Sociedade de Defeza e propaganda de Chaves”, impressa por Lévy et Neurdein Réunis, em Paris. Hoje fica um postal não numerado, que pelo motivo pensamos ser o nº1, e o postal nº2, também com clichés da Fotografia Alves. Não ficou a série completa porque, pelo menos, falta-nos o postal nº10, partindo do principio que o primeiro postal de hoje será o nº1, mas não temos a certeza disso e também qual o número total da coleção de postais. A nossa, termina no nº14.

"Quem dá aquilo que tem, a mais não é obrigado", diz o povo e o povo tem sempre razão. Nós demos o que temos, pois os outros postais, o possível nº1 com o número impresso, o nº10 e além do nº15, inclusive, nunca os tivemos nem nunca os vimos, assim, esta série azulada da edição de postais antigos da vila de Chaves, termina aqui. Para a próxima semana seguiremos com outras imagens antigas de há coisa de 100 anos. Curiosamente o postal nº2 de hoje é do comboio que chegou a Chaves pela primeira vez há 100 anos.

Aqui ficam mais dois postais antigos da então Vila de Chaves, a primeira, perfeitamente identificável pois este largo pouco se alterou. Desapareceu o velho olmo cujo abate deu que falar na cidade, ainda no tempo em que não se sabia que os olmos tinham os seus dias contados, pois a espécie, que eu saiba, desapareceu por completo na nossa região, um a um, foram morrendo naturalmente. Quanto ao resto, o Hospital da Misericórdia deixou de ser hospital, encerrando as suas portas em finais dos anos 70 para depois dar lugar a um centro de dia e de terceira idade, os paços do duque sofreram algumas alterações e a Igreja da Misericórdia continua igual ao que sempre foi, uma relíquia, embora aquela escadaria que ainda hoje existe, tivesse sido um acrescento doutros tempos, não muito distantes, pois ainda existe pelo menos um registo com um adro ao nível do pavimento da igreja.

Quanto a esta última imagem, do Forte de São Neutel, se não fosse pelo forte e pelo espaldão (à esquerda do forte), hoje, ninguém identificaria este local, de tão diferente que está. Aliás esta imagem hoje seria impossível de tomar, de tanto betão que aqui cresceu, desde bairros de habitação económica ou não,, a campos da bola, regimento de infantaria, pavilhão gimnodesportivo, mercado municipal… foi por aqui, também, que a velha cidade começou a sair da moldura da urbe milenar para dar lugar à cidade grande.  

Postal Nº6  CHAVES - Trecho da Vila e rio Tâmega - 14x8.8cm

Continuamos com a série azulada da edição, de postais antigos, da “Sociedade de Defeza e propaganda de Chaves”, impressa por Lévy et Neurdein Réunis, em Paris. Hoje ficam os postais nº6 e 5, com clichés da Fotografia Alves.

Postal Nº5  CHAVES - Igreja de S. Francisco e Hospital Militar - 14x8.8cm