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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

06
Out11

Top Model de Chaves e 21º episódio PT Comunicações


 

O telefone continua surdo e mudo. A internet chegou ao fim da noite de ontem, embora lentinha, já se vai abrindo. Assim sendo o folhetim da novela PT Comunicações, S.A. e um coitado de uma cidadezinha de interior do noroeste transmontano, é para continuar e vamos hoje para o folhetim 21º, ou seja, 21 dias sem telefone. Claro que como ontem foi feriado, de nada valia ligar para as simpáticas ou simpáticos que dizem sempre o mesmo e nada resolvem do 16208, por isso não liguei. Mais logo pela manhã lá falarei com algum.

 

Como a língua portuguesa é traiçoeira e leva muitas vezes a mal entendidos, a cidadezinha atrás sublinhada não é a minha cidade de Chaves, pois a minha é grande, monumental, histórica, hospitaleira, onde se come, bebe e vive bem, embora haja por aí alguma gentinha que a maltrate ou que rendidos a outros amores, não zelam por ela com verdadeiro amor flaviense. A cidadezinha sublinhada é de uma novela baseada em factos reais e tal como ela é vista pelos senhores de Lisboa e pelos seus donos, os do grande capital cujos números contabilizados (da cidadezinha) não dão para aparecer com uma barra nos seus gráficos.

 

Uma prova de que esta cidade é grande, é a imagem da fotografia de hoje, uma Ponte com 2000 (ou quase – faltam-lhe uns aninhos) e que foi construída para servir uma das vias mais importantes do império romano, mas sobretudo, a grandeza destra imagem (embora seja um cliché), está na sua beleza.

 


03
Out11

Chaves, clarabóias e o agradecimento à PT Comunicações


 

Vamos lá então iniciar mais uma semana e o 13º+5 dias sem telefone e internet, com o devido agradecimento à PT Comunicações, S.A. e ao incendiário.

 

Ficam também duas imagens, ambas do Jardim do Bacalhau onde a nível de casario vai havendo de tudo, desde o casario tradicional habitado, outro abandonado, algumas recuperações mais ou menos felizes, construções mais humildes, uma construção brasonada e mamarrachos, uns mais antigos e outros mais recentes, sim, porque isto da mamarrachada no centro histórico não é só coisa dos tempos mais recentes. Enfim, um pouco do que se passa por todo o centro histórico.

 


 

Imagens onde as clarabóias marcam presença.

 

Mais logo pela manhã teremos por aqui “quem conta um ponto…” de autoria de João Madureira.  

 

 

 

02
Out11

Uma aldeia em imagem e o Agradecimento à PT Comunicações


 

Então vamos lá até mais uma aldeia, uma daquelas à qual é preciso ir de propósito para a conhecer, pois nenhuma estrada de passagem passa por lá, e que, dada a sua sina, tende a ficar esquecida, lá no planalto, a fazer companhia ao também esquecido Castelo de Monforte, que embora não se aviste, está ali bem próximo.

 

Um dia iremos lamentar este esquecimento das aldeias, muito mais do que o lamento que já hoje se lamenta, mas ainda só é o lamento de alguns.

 


 

Claro que as cidades têm o seu encanto e uma vida mais fácil, mas falta-lhe tudo que as aldeias têm, e não me refiro apenas às cores, aos cheiros, às brisas, à luz e às noites de luar, mas antes aos sabores e saberes, aos vizinhos, ao viver com os outros, as coisas simples e primeiras.

 

Um dia lamentaremos não saber deitar a semente à terra, vê-la nascer e crescer, colher-lhe os frutos maduros e saboreá-los. Sabores intensos e únicos, doces quando têm de ser doces, ácidos quando têm de ser ácidos e até amargos quando o tiverem de ser. Infelizmente nas cidades, quem conheceu estes sabores já hoje lamenta não os ter…

 

 

Enfim, a velocidade que hoje se exige é tão rápida que já não há tempo para esperar que as sementes germinem. Um dia todos lamentaremos a sedução das luzes , das modernidades, do Glamour das  cidades e das velocidades rápidas que nos faz desesperar quando ficamos sem telefone e Internet.

 

Pensavam que me tinha esquecido da contagem!? – Pois é, não me esqueci e já lá vai o 13º+4 dias sem telefone e internet. Agradeço `PT Telecomunicações, S.A. mas também ao incendiário.  

 

Ao meio dia iremos ter por aqui mais um conto do mundo que acabou, de autoria de Herculano Pombo.

 

 

 

01
Out11

Aldeias, Estadulhos e PT Comunicações SA


 

Hoje como é sábado vamos até mais uma das nossas aldeias, uma aldeia barrosã – Seara Velha, e escusam de vir por aí com o discurso de que Seara Velha não pertence ao Barroso,  porque para mim no que diz respeito a terra e território, aquilo que politica e administrativamente está definido, pouco ou nada me interessa, vou mais pelas fronteiras ou limites naturais, pelos cheiros, pelos ares, pela luz. Para mim, e não só, pois os mais velhos, daqueles que não estudaram nos livros mas que detêm toda a sabedoria da vida, também o sabem, aliás diga-se a verdade – aprendi com eles que o Barroso termina na margem direita do Rio Tâmega, e prontos, por aqui não se fala mais no assunto, mas antes, ainda vos digo que tenho toda a honra em ser um barrosão de Chaves, doa a quem doer ou interesse a quem interessar.

 


 

Às vezes a escrita foge-nos do caminho que inicialmente lhe tínhamos traçado, pois a minha intenção de hoje era falar de estadulhos e da sua utilidade. Pese a espécie estar em vias de extinção, ainda se vão vendo pelas nossas aldeias que mantêm a sua genuinidade e integridade mesmo sem fecharem a porta às modernidades à qual aderem com peso e pedida. Pois voltemos ao estadulho, que além da sua utilidade no condicionamento da carga nos veículos onde estão montados, como acessório amovível, tem outras utilidades extras, basta ter um à mão para saber o jeito que dão. Lembrei-me dos estadulhos por causa do meu romance com a PT Comunicações, S.A. e pelo 13º+3 dias sem telefone e internet, pois ao que parece, umas boas estadulhadas iriam dar um jeito do caraças na reposição dos serviços de que estou privado. Pena que em Chaves já não haja estadulhos e depois essa cambada que nos trata por números nem o trabalho merecem de subir a uma aldeia em busca de um, e depois, pela certa que nem costas têm para poderem alombar com um., e por hoje tenho dito, apenas me resta esperar pelos Pecados e Picardias da Isabel.

 

 

30
Set11

13º + 2 dias sem telefone e internet


 

13+2 dias sem telefone e internet, mas nesta segunda fase até me vou conformando, não com a espera e a ausência dos dois serviços, mas com a verdade e a realidade da situação, agora explicada, e quando assim é, temos que nos render e compreender por muito que a realidade custe. Felizmente ainda há gente com bom senso dentro das empresas que nos trata como pessoas e não como números. Com isto, não quero desculpar os maus serviços prestados, esperas, incompetência e o engano constante do serviço de avarias (o tal nº 16208).

 

Agora informado que (possivelmente) antes do dia 7 de Outubro não terei telefone e internet, vou até lá deixar os desabafos de parte, mas a contagem diária vai continuar e assim, servirá de pretexto para uma foto diária num post extra.

 

Até amanhã com o 13º+3 dias sem telefone e internet.

 

Já a seguir, mais um “Discurso sobre a cidade” de autoria de José Carlos Barros.

29
Set11

13º + 1 dia sem telefone e internet


 

Hoje vou directo ao assunto da PT Comunicações, S.A., mas com uma pequena diferença, pois em vez de entrar no 14º dia consecutivo se telefone e internet, entrei no 13º+1 dia sem esses serviços. Eu explico melhor : Ontem dizia eu a este respeito que poderia ser que o nº 13 me trouxesse sorte em vez de azar, mas resolveu trazer-me as duas coisas, pois durante a manhã um técnico que trabalha para a PT resolveu o assunto das ligações mas meia hora depois já estava outra vez sem telefone e internet graças a um incêndio nas proximidades da minha casa, e, embora graças à rápida intervenção dos bombeiros pouco tivesse ardido, ardeu o suficiente para queimar os cabos da PT.  Estou condenado. Entro assim no dia 13+1 sem telefone e internet. Mas nem tudo é mau, pois graças a esta contagem, sempre vou publicando mais uma fotografia da terrinha por dia.

 

Prevejo que esta contagem seja mais um até amanhã, com o dia 13+2.

 

Já a seguir, deslocada do dia habitual, a crónica de Mário Esteves com as “palavras colhidas do vento”. Mais logo, lá para o meio-dia, a habitual crónica de João Madureira com “Um homem sem memória”.

 


28
Set11

Chaves não muito antiga e mais uma vez Obrigado PT


 

Muito antes das campainhas eram estes os batentes que chamavam às portas das casas. À modernidade ainda resistem alguns, mesmo que ao lado esteja uma campainha.

 

E é precisamente no 13º dia sem telefone e sem internet que eu espero que a campainha da minha porta também toque e que do outro lado da porta apareça um técnico da PT Telecomunicações S.A., pelo menos foi essa a promessa de ontem, quando pela primeira vez a PT me contactou. Há que ter esperança que este 13 seja de sorte.

 

 

 

Esperança também de ainda hoje termos por aqui as “palavras colhidas do vento”, de Mário Esteves. Enquanto não chegam, ficam duas imagens de Chaves não muito antiga mas já algo diferentes do estado actual, principalmente nesta última do Arrabalde, ainda povoado de clipes e ainda sem escavações arqueológicas em frente ao tribunal.

 

 

27
Set11

Chaves não muito antiga e mais uma vez Obrigado PT


 

Hoje vamos passar pela Rua da Ordem Terceira, um cantinho que já não existe, assim, como está na foto, pois um incêndio na madrugada de 6 de Abril de 2009 destrui as duas habitações que se vêm ao fundo da imagem.

 

Antes de terminar, fica aqui, mais uma vez, o já habitual agradecimento à PT Comunicações, S.A., por me brindar com o 12º dia consecutivo sem telefone e internet.

 

Obrigado PT Comunicações.

 

Já a seguir, uma “Ocasional” de Luís Fernandes.

 


26
Set11

Chaves não muito antiga e mais uma vez Obrigado PT


 

Mais uma foto dedicada a PT Comunicações, S.A. por me brindar com o 11º dia consecutivo sem telefone e internet e por me dar a conhecer tantos operadores do 16208, só me falta mesmo falar com o Granadeiro e com o Zeinal Bava.

 

Sem internet da PT mas com Banda Larga Móvel da Vodafone, o blog não pára e prova disso é que hoje mesmo, além da habitual crónica de João Madureira com “Quem conta um ponto…”, teremos às 17H30 em ponto, mais uma nova crónica que acontecerá aqui de 15 em 15 dias, intitulada “Intermitências” e será de autoria de Sandra Pereira.

 

Quanto a foto que vos deixo é do Jardim Público antes da última intervenção.

 


25
Set11

Ruralidades e Obrigado PT


 

E porque hoje é Domingo, deixo por aqui uma imagem rural, a fazer lembrar o tempo em que as notícias e novidades eram dadas por carta que o carteiro metia por baixo da porta, do tempo em que não havia telefone, ou era um luxo e, internet nem sequer existia.

 

Por falar em telefone e internet que antigamente não havia, não posso de deixar de agradecer mais uma vez à PT Comunicações, S.A. por me brindar com o 10º consecutivo sem telefone e internet.

 

Obrigado PT Comunicações, S.A.

 


 

Hoje, agradeço também aos amigos e familiares que me deixaram utilizar a sua ligação à internet durante os últimos 9 dias bem como àqueles que ma disponibilizaram, mesmo que não a tivesse utilizado. A partir de hoje e provisoriamente ligo-me à net com uma banda larga móvel até que a PT cumpra com as suas obrigações.

 

Já a seguir, mais um conto de Herculano Pombo.

 

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