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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

14
Nov20

Ribeira das Avelãs - Chaves - Portugal


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RIBEIRA DAS AVELÃS

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia de Ribeira das Avelãs.

 

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A aldeia da Ribeira das Avelãs é uma aldeia que no seu povoamento foge um bocadinho às regras das restantes aldeias, pois não é uma aldeia com um povoamento concentrado nem disperso, é mais uma aldeia com pelo menos 3 núcleos de povoamento, que hoje em dia, com as novas construções ao longo de um novo arruamento, já são 4 núcleos e que até se poderão contar 5 núcleos se a quinta da Condeixa for considera, núcleos estes bem definidos, mas separados entre si numas centenas de metros. Vista do Miradouro de São Lourenço, estes núcleos são bem visíveis e pela certa que estão ligados a antigas quintas, tal como a da Condeixa e do Dória, esta última a maior de todas e a distribuir-se (penso não estar enganado) por três freguesias, pelo menos por duas, tenho a certeza.  

 

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Outra das curiosidades desta aldeia, a par das aldeias de S.Lourenço, Ribeira de Sampaio e Ribeira do Pinheiro é a de se localizarem junto à Ribeira do Caneiro, pelo menos é este o nome com que desagua no Rio Tâmega, mas que as aldeias, esta ribeira assume o topónimo da aldeia, ou seja em S.Lourenço é ribeira de S.Lourenco, depois passa a Ribeira de Sampaio, depois a Ribeira do Pinheiro, depois a Ribeira das Avelãs e por fim ribeira do Caneiro (onde existem também uma bairro com o mesmo nome) até entrar no Rio Tâmega, que com jeitinho até pode haver que lhe chame a ribeira das Poldras, pois é mesmo em cima entre elas que a ribeira entra no Tâmega. Apenas uma curiosidade, por sinal, bem curiosa, e para mim, também a ribeira da minha infância…

 

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Mas hoje não estamos aqui para falarmos de Ribeira das Avelãs, isso, já o fomos fazendo ao longos dos vários posts que lhe dedicamos (com link no final). Hoje é mesmo pelo vídeo, mas também, aproveitando esta ocasião, como habitualmente, para deixarmos aqui mais algumas imagens que escaparam às anteriores seleções. Agora sim o vídeo, espero que gostem!

 

Aqui fica:

 

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no MEO KANAL Nº 895 607

 

Posts do blog Chaves dedicados à aldeia de Ribeira das Avelãs:

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/ribeira-das-avelas-chaves-portugal-1777237

https://chaves.blogs.sapo.pt/ribeira-das-avelas-chaves-portugal-1353823

https://chaves.blogs.sapo.pt/228816.html

 

 

E quanto a aldeias de Chaves, despedimo-nos até à próxima quarta-feira em que teremos aqui outra Ribeira, a do Pinheiro.

 

 

13
Out18

Ribeira das Avelãs - Chaves - Portugal


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Começo por aqui, com linhas baralhadas e planos desencontrados parecendo querer desconstruir a exatidão da geometria e já nem quero falar da confusão das cores, que aqui reduzo a uma, isto se considerarmos o branco e o preto como cores neutras, e se não fosse por querer ou ter mesmo necessidade de cumprir com a promessa de trazer aqui uma aldeia todos os sábados, ter-me-ia ficado por esta imagem… Mas vou continuar, mesmo porque a nossa aldeia de hoje me leva até territórios da minha infância que nos últimos dias tenho andado a povoar, recordando momentos que há muitos anos não saiam dos baús escondidos nos cantos menos procurados da memória.

 

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Ficamos então, hoje, com imagens da Ribeira das Avelãs, a um passo das minhas berças e do meu berço da Casa Azul, com mais uma imagem carregada de simbologia, pela neve, pelo frio, pelo pinheirinho de Natal que estas terras sempre me guardavam para em família podermos enfeitar, podermos adorar e podermos consoar, todos. Momentos e verbos hoje impossíveis de conjugar em todos os tempos.

 

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Fiquemos então com algumas imagens da Ribeira das Avelãs, ali onde a veiga termina e a serra começa e é esventrada pela força e teimosia da vida de um pequeno ribeiro que teima sempre em chegar até aos braços de quem o vai acolher e abraçar.  Sem mais palavras, na certeza porém de que cada imagem despertará um momento ou uma estória esquecida num cantinho da memória.

 

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Até amanhã!

 

 

05
Mar16

Ribeira das Avelãs - Chaves - Portugal


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Em miúdo, por altura do Natal, pegava na bicicleta e dirigia-me até ao Brunheiro. O objetivo era um pinheirinho para enfeitar. Chegado à Quinta da Condeixa, o resto do caminho era para fazer a pé, já pela serra adentro. Nesta caminhada nunca ia só, poi mais um ou dois putos da minha idade acompanhavam-me com igual objetivo. Pelo caminho, já na serra, havia uma casa abandonada, sem móveis, nem gente por perto. Todos os anos não resistíamos fazer uma incursão pela casa adentro. Lembro-me estar cheia de morcegos. Era assim como uma casa fantasma. Com o tempo, mudei de casa, abandonei a margem esquerda do rio Tâmega e deixei de ir por aqueles lados. Mas fiquei durante muito tempo com a imagem da casa fantasma e desde que ando na recolha de fotografias por este concelho fora, sempre que ia para aqueles lados tentava localizar a tal casa, em vão. Tentei localizá-la pela fotografia aérea e mesma coisa. Nada de casa fantasma. Desisti de a procurar e comecei a convencer-me que já não sabia identifica-la ou então que tudo era fruto da minha imaginação.

 

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Há dias fui de novo à caça de imagens, desta vez até à Ribeira das Avelãs. Lembrei-me de seguir o caminho de terra batida e depois descer ao riacho , a ribeira. Espanto meu quando esbarro com a casa fantasma, agora já se portas e janelas e sem telhado. Apenas ruínas e as heras que as invadiram. Afinal sempre existia tal como existiu um momento de regresso aos meus tempos de puto, como quase sempre acontece quando entro nos meus domínios de infância e do berço. Um daqueles momentos que são difíceis de traduzir em palavras porque vão muito além de um momento feliz. É por estas e por outras que gosto de andar por aí.

 

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Também tudo isto serve para termos consciência do quão diferentes são da realidade os nossos pequenos reinos da infância, agora, a maior parte das vezes, atraiçoados pelo crescimento a que a modernidade não resistiu, com muitas construções onde antes só havia serra e novos caminhos que antes não existiam, sobretudo nas proximidades da cidade.

 

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E é tudo por agora com estas quatro imagens da Ribeira das Avelãs que curiosamente era um dos limites do meu reino de infância ou até onde me era permitido ir. Outros tempos que para estas pequenas aventuras eram bem mais consentidos.

 

 

 

14
Nov09

De Ribeira em Ribeira - Chaves - Portugal


De ribeira em ribeira

Vai descendo a ribeira

Ainda limpa e transparente

Que distraída

Se esquece de crescer

.

 

.

Vai deixando um murmúrio

Que mais parece pranto

Mas

ainda de encanto

Que aqui e ali

em cada canto

se mistura  com o perfume

do florir de inverno

.


.

e lá de cima

de onde

todo o mundo se avista

esconde-se

aconchegando-se a nossos pés

talvez tímida

talvez não

.

 

Até amanhã!

 

 

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