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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

22
Nov20

Ribeira do Pinheiro - Chaves - Portugal


ribeira do pinheiro

 

RIBEIRA DO PINHEIRO

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando dos seus posts neste blog, não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje esse resumo para a aldeia de Ribeira do Pinheiro.

 

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Ribeira do Pinheiro é uma das três aldeias de Chaves que utiliza o topónimo de Ribeira, e estas são vizinhas, e vão sendo implantadas ao longo de uma ribeira, que já aqui explicámos, vai mudando de nome ao longo do seu percurso, conforme a localidade por onde passa. Quando passa em S. Lourenço é ribeira de S. Lourenço, desce um bocado e passa a Ribeira de Sampaio, junto à aldeia com o mesmo nome, depois Ribeira do Pinheiro, a nossa aldeia de hoje, mais abaixo passa a Ribeira das Avelelas e quando entra na veiga até desaguar no Rio Tâmega, junto às poldras, passa a chamar-se Ribeira do Caneiro, passando pelo bairro com o mesmo nome.

 

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Esta tríade de aldeias próximas com o mesmo topónimo não é caso único entre nós e na vizinhança, mas em geral estas tríades costuma ter o mesmo topónimo ao qual é acrescido “de baixo”, “do meio” e “de cima”, como no caso de Montalegre com as três Penedas, ou cá em Chaves com o caso das Assureiras ou Três Vilas, mas também se pode dar o caso de juntar outro topónimo como Póvoa ou Pereiro, come acontece com Agrações, Póvoa de Agrações e Pereiro de Agrações, igualmente as três aldeias são seguidas.

 

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Continuando com os topónimos, e só a título de curiosidade, os mais populares cá pelo concelho são os topónimos com nomes de santos ou santas, pois temos 15 aldeias no total, sem contar os lugares, santuários, bairros ou ruas, logo seguido dos topónimos iniciados por Vila, que neste caso temos 13.  Quanto as duos, temos vários, como por exemplo duas  casas (Casas Novas e Casas de Monforte), dois outeiros (Outeiro Seco e Outeiro Jusão), duas paradelas (Paradela de Monforte e Paradela de Veiga),  duas searas (Seara e Seara Velha),  duas torres (Torre de Moreiras e Torre de Ervededo), dois vilares (Vilar de Nantes e Vilar de Izeu), duas vilelas (Vilela Seca e Vilela do Tâmega).

 

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Regressemos à nossa aldeia de hoje que tal como as outras duas ribeiras, são aldeias que embora caibam na definição de aldeia (localidade pequena, de categoria inferior à vila e sem jurisdição própria), não cabe no conceito tradicional que temos delas, como um aglomerado de casas, com capela ou igreja, quase todas com escola (no passado), cemitério, tanques, chafarizes, fornos e outras infraestruturas comunitárias ou públicas, para além, claro, de terem vários apelidos de famílias ligados ou com origem nessa localidade.

 

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Pois estas três ribeiras saem fora da definição e conceito de aldeia, talvez a mais próxima disso seja a Ribeira das Avelãs, quanto à Ribeira de Sampaio era uma aldeia de moinhos e moleiros, acontecendo o mesmo com a Ribeira do Pinheiro, embora esta, não tenha as habitações junto aos moinhos, como acontecia na Ribeira de Sampaio.

 

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Ao que sei e oiço dizer, mas não conheço pessoalmente porque ultimamente não tenho ido por lá, existem agora, ao longo da Ribeira do Pinheiro, uns passadiços que tem atraído alguma gente. Também queremos lá ir, um dia, a aí talvez façamos mais algumas fotos do casario e dos seus pormenores, pois para compormos os posts que dedicámos a Ribeira do Pinheiro, tivemos que nos entreter nos rápidos e ruinas dos moinhos da ribeira, nas paisagens dos entardeceres, e até no miradouro, que embora ou mesmo não pertencendo à Ribeira, é lá que ela começa, e o contrário também é verdade. Acontece que a Ribeira do Pinheiro não é de acessos fáceis, para além do casario estar um pouco disperso pela encosta acima (ou abaixo, se preferirem), não é um local por onde se possa passar ou passear de popó, embora tenha alguma visibilidade à distância, da estrada de Valpaços, por exemplo, mas só de inverno, pois nas restantes estações do ano, o arvoredo tapa-lhe as vistas.

 

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E agora sim, o vídeo com todas as imagens da Ribeira do Pinheiro que foram publicadas até hoje neste blog. Espero que gostem e para rever aquilo que foi dito sobre esta Ribeira ao longo do tempo de existência deste blog, a seguir ao vídeo, ficam links para esses posts.

Aqui fica o vídeo, espero que gostem:

 

 

 

Agora também pode ver este e outros vídeos no MEO KANAL Nº 895 607

 

Post do blog Chaves dedicados à aldeia de Eiras:

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/ribeira-do-pinheiro-chaves-portugal-1788723

https://chaves.blogs.sapo.pt/ribeira-do-pinheiro-chaves-1448616

https://chaves.blogs.sapo.pt/361168.html

 

 

E quanto a aldeias de Chaves, despedimo-nos até à próxima quarta-feira em que teremos aqui a aldeia de Roriz.

 

10
Nov18

Ribeira do Pinheiro - Chaves - Portugal


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E porque hoje é sábado, vamos até mais uma das nossas aldeias do concelho de Chaves, ainda nas Ribeiras, hoje a terceira e última com este topónimo, pois depois da Ribeira das Avelãs e da Ribeira de Sampaio, apenas nos falta deixar aqui, mais uma vez, a Ribeira do Pinheiro, que fica precisamente entre as outras duas Ribeiras e igualmente junto à Ribeira do Caneiro.

 

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A introdução embora um pouco confusa com tanta Ribeira já esta resolvida, agora quanto ao restante texto já é mais complicado, tudo porque nunca consegui chegar ou perceber qual é o coração da Ribeira do Pinheiro, tudo porque é um lugar atípico, foram do comum para caber na definição de uma aldeia como costumam ser.  Ou seja, vamos ser sinceros, pouco conheço da Ribeira, mesmo porque é de difíceis acessos e só a fui registando a uma certa distância, exceção para algumas fotos junto a Ribeira do Caneiro, a ribeira mesmo ribeira com água a correr bem apressada em leito acidentado.

 

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Mas conheço e sei algumas coisas sobre a Ribeira do Pinheiro e das suas proximidades, como por exemplo ter vários locais de onde se conseguem fotografias de exceção, principalmente em algumas horas do dia e em algumas épocas do ano, como no Inverno e no Outono. Conheço e conheci também algumas pessoas que tiveram lá o seu berço e que com o tempo desceram um pouco até à veiga para se instalarem, daí ficar também a saber que a Ribeira do Pinheiro não é só de acessos complicados mas também onde era, talvez ainda seja, complicado viver, quer pelo acidentado do terreno quer por se encontrar numa garganta um pouco profunda no encontro de duas encostas da Serra do Brunheiro, o que lhe confere um certo ar exótico e até de mistério, principalmente quando se anda na base dessa garganta onde corre a ribeira da água.

 

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Exotismo e mistério que tanto lhe aumenta o interesse como nos deixa um pouco desconfortáveis, isto quando estamos por lá, na sua base, mas mesmo assim o interesse é superior ao desconforto. Isto são apenas palavras que, por mais que tente, nunca conseguirão chegar a sensação estar lá, junto à ribeira com água. Também o acesso até esta zona, é complicado, há que perguntar a quem sabe qual a melhor forma de lá chegar, mas pela minha experiência, aborde a ribeira a partir da Ribeira das Avelãs, pois a partir da Ribeira de Sampaio, cheira-me a aventura que não estará ao alcance de todos, e também um conselho que se deve ter sempre em conta quando vamos para terrenos complicados, nunca vá sozinho e se for, antes de ir, diga sempre a alguém para onde vai. Experiência própria, pois, nestas coisas de andar a descobrir coisas sozinho, já em tempos cometi algumas imprudências que só depois de sair delas, a frio, é que fiquei ciente de que as coisas poderiam ter corrido para o torto, e depois, ir acompanhado, é sempre mais agradável, pois sempre temos com quem partilhar estas experiências.

 

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Das imagens que hoje vos deixo, as possíveis que até hoje tomei, é natural que algumas até saiam do território da Ribeira do Pinheiro, como por exemplo a imagem do Miradouro de S. Lourenço, desde onde se avista toda a cidade e vale de Chaves, ou outras imagens que são vistas tomadas desde a Ribeira do Pinheiro, pois tal como disse no início não sei muito bem onde começa e acaba o território de cada uma das três Ribeiras, mas seja como for, de certeza que estamos numa Ribeira.

 

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E é tudo, o possível, pois a partir de aqui só mesmo inventando conteúdos. Espero que goste do que por aqui deixo, imagens também elas já com uns anitos, exceção para a última imagem da Ribeira do Caneiro, mais recente, mesmo assim já tomada há dois anos.

 

Até amanhã, se possível com mais uma aldeia do Barroso, ainda o Barroso de Montalegre.

 

 

 

16
Out16

Ribeira do Pinheiro - Chaves


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Há dias iniciei por aqui uma espécie de rubrica que dá pelo nome de “Momentos que esperam por nós”. Pois hoje embora o dia e momentos sejam dedicados ao nosso mundo rural, bem podiam ser também daqueles que esperam por nós e que estão aqui tão próximos, à mão de semear.

 

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Três imagens da, ou desde a Ribeira do Pinheiro, tomadas quase do mesmo sítio, apenas fomos subindo ou descendo a serra para encontrar os tais momentos que esperam por nós.

 

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A Serra , embora não pareça, é a nossa Serra do Brunheiro. O riacho que aqui fica um pouco nervoso e apressado é a pacata Ribeira do Caneiro que desagua no Rio Tâmega, junto às poldras do Tabolado.  

 

 

15
Fev09

 

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E de fim-de-semana em fim-de-semana o nosso concelho rural vai passando aqui pelo blog. Desde a aldeia mais distante da cidade (Segirei), à primeira aldeia completamente despovoada do concelho (Vila Rel), às Três Vilas (de baixo, do meio e de cima) sobranceiras ao Castelo também abandonado e esquecido até às aldeias barrosãs do concelho ou as três Ribeiras, já tivemos por aqui um pouco do todo do nosso concelho.

 

Das três Ribeiras, faltava passar uma por aqui, não por falta de tentativas, mas porque os acessos até à sua intimidade se tem tornado impossível dentro do tempo que vou tendo disponível, pois já cheguei à conclusão que para chegar lá baixo, tem de ser mesmo a pé.

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Deixo-vos hoje por aqui a Ribeira do Pinheiro, que fica logo abaixo da Ribeira de Sampaio e mesmo acima da Ribeira das Avelãs num troço de Ribeira que até dá pelo nome de Ribeira de Palheiros, que mais acima a conhecem por Ribeira de S.lourenço  e que chega a Chaves com o nome de Ribeira do Caneiro. Uma autêntica confusão de Ribeiras de água ou Ribeiras com casas e gente.

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Curiosamente estas três aldeias, bem juntinhas por sinal e que adoptando todas o topónimo de Ribeira, pertencem também a  freguesias diferentes, pertencendo a Ribeira de Sampaio e a do Pinheiro à freguesia da Cela e, a Ribeira das Avelãs, à freguesia da Madalena, mas por pouco, pois sempre estiveram debaixo do olho das Eiras, bem miradinhas pelo Miradouro de S.Lourenço, ou seja, mesma encostadas e no limite das freguesias.

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Este não é o post que eu tinha reservado para a Ribeira do Pinheiro, pois sempre tive a esperança de conseguir descer até à Ribeira (agora a de Palheiros), bem junto onde ainda parecem existir alguns moinhos, penso que abandonados, mas tive que me contentar com as vistas cá de cima, desde a tal Estrada Nacional 213, que por sinal, de entre todos os disparates de obras e esbanjar de dinheiros públicos, também acabaram com muitos dos locais onde ainda se poderia parar o carro na berma e deitar um olho sobre a Ribeira. Escaparam dois “paradouros” de onde ainda nos podemos deliciar com as vistas lançadas sobre a Ribeira de Sampaio.

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Claro que este post fica incompleto sem as fotos lá de baixo, mas um dia hão-de chegar aqui ao blog, fica a promessa, que é também um pretexto para a pé, dedicar uma caminhada a subir a Ribeira (agora de Palheiros a de água).

 

Ribeira do Pinheiro que está na recordação de todo o pessoal da minha geração. Recordações essas que estão associadas aos bons tempos do Restaurante Arado, onde aí sim, através dele e da sua área envolvente, se descia até à Ribeira (de água) e se apreciavam as cascatas de água que por baixo da ponte corriam apressadas para chegar à calmaria da veiga ou para finalmente desaguar num rio. A perda deste restaurante, foi também uma perda para um restaurante que gozava de uma localização paradisíaca com olhares lançados sobre o mais íntimo da Ribeira, mas também, por entre montanhas, um olhar lançado para uma nesga do grande vale da veiga de Chaves e da própria cidade. São recordações que nunca esquecem, porque além da beleza com que encheram a memória, estão também associadas a beleza da idade dos primeiros anos de adulto.

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Quanto ao casario, não existe um núcleo bem definido como acontece na vizinha Ribeira das Avelas. O acidentado do terreno nunca o permitiu, também nas novas construções, estas já bem mais próximas da estrada do que da Ribeira de Palheiros, foi acontecendo o mesmo.

 

Em termos de população, também ao longo dos tempos foi mudando e variando. Pois se até pouco mais de meados do Século passado era terra de moleiros, hoje, dos moleiros também apenas resta a memória de terem existido que nem sequer é perpetuada na preservação funcional de um moinho que seja para com ele se poder fazer também um pouco de história e mostrar às gerações mais novas como no tempo dos avós se fazia a farinha e se moíam os cereais. É por essas e por outras que há crianças que acreditam que a água nasce nas torneiras.

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Não conheço de perto o traçado da Ribeira de Palheiros ou de S.Lourenço, pois apenas conheço (esse bem) o troço que dá pelo nome de Ribeira do Caneiro, mas há referencias que junto às duas denominações superiores, onde a ribeira corre apressada entre as encostas do Brunheiro, que existiram em tempos cerca de 50 moinhos e azenhas, que a juntar aos moinhos do Tâmega, tínhamos panos para mangas e sobrava, para se fazer por cá um roteiro turístico dos moinhos do concelho. Mas claro que para isso era preciso existir visão turística e de interesse pelo concelho, que sempre foi desviado para destruir veigas e para o betão…

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E vamos até à população da Ribeira do Pinheiro que em 2001 contava com 35 residentes dos quais 3 tinham menos de 10 anos, 8 tinham entre 10 e 20 anos e 7 mais de 65 anos, mas hoje em dia, suponho, que tudo gente ligada ao trabalho na cidade, pois por lá, tirando a Oliveira, pouco mais há para cultivar ou mesmo terreno de cultivo e o pouco que há, foi arrancado a custo às encostas bem acentuadas do Brunheiro.  

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