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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

16
Set21

Reino Maravilhoso - Douro

Douro e Entre os Montes


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Fim de tarde, depois de todo um dia pelo Rio Douro acima, estamos já no regresso, agora a acompanhar a sua descida, e eis mais um miradouro, este com a particularidade de sobre uma grande lousa, e a letra de imprensa, ter lá um poema do Moita, Moita Flores, que subscrevemos por baixo, só lhe falta mesmo referir, que desde ali, o Rio Douro parece ter o seu fim, aprisionado entre montanhas, sem ter por onde fugir… mas claro que é pura ilusão de ótica, porque o rio, desde que tem barragens, lá vai continuando pachorrento na sua marcha para alcançar ao mar, que desde aqui, das Vargelas, ainda fica longe.

 

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E com este olhar e um poema, despedimo-nos com um até amanhã, se Deus quiser…

 

 

 

09
Set21

REINO MARAVILHOSO

Douro e Entre os Montes


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1600-reino maravilhoso

 

Neste Reino Maravilhoso do Douro e entre os montes de hoje, vamos mesmo para entre os montes da proximidade do Rio Douro, mais precisamente para a quinta da Ervamoira, já na margem esquerda do Douro, mais precisamente na margem também esquerda do Rio Côa, a pouco quilómetros de desaguar no Douro e já pertença do distrito da Guarda.

 

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Penso que é uma das viagens mais interessantes feita Douro acima por estrada, mais ou menos a acompanhar o rio e sempre com o Douro Vinhateiro por companhia. Refiro-me à estrada nacional 222 que, no itinerário que propomos, iremos apanhar no Pinhão e que nos levará até ao nosso destino, com um pequeno desvio no final do percurso. A viagem não é curta, mas também não é muito longa. Até à quinta da Ervamoira, pelo nosso itinerário, são 169Km, para fazer em 3 horas, mas com as paragens nos vários miradouros naturais sobre o douro, pela certa que a viagem durará muito mais. Para o regresso a Chaves, a viagem pode ser mais curta, basta fazer a vinda por Foz Côa, Vila Flor, Mirandela,  Valpaços. Claro que este itinerário de regresso também poderia ser de ida, mas a nossa intenção não é propriamente de visitar o nosso destino, ou melhor, é a de visitar o nosso destino, sim,  mas sempre com o Rio Douro  por companhia, pois é neste todo que este passeio de um dia tem todo o interesse.

 

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E é tudo por hoje, poupadinhos em palavras e imagens, pois a ideia é mesmo que sejais vós a fazer a descoberta destas terras e por aqui ficar apenas um cheirinho daquilo que elas nos oferecem. A visita à quinta é porque ela além de ser uma quinta vinhateira, é também uma quinta com casa museu sobre a vida vinhateira do Douro.

 

Resta acrescentar, que no regresso a Chaves, se tiver tempo, pode ainda visitar o Museu das Gravuras de Foz Côa.

 

 

19
Ago21

Reino Maravilhoso - Douro

o Doiro sublimado de Torga


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O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta.”
 
 
Miguel Torga, 8 de abril de 1977 - in “Diário XII”
 
 

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04
Mar21

Reino Maravilhoso - São Leonardo de Galafura

DOURO E ENTRE OS MONTES


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1600-reino maravilhoso

 

Apenas umas palavrinhas de abertura, pois as restantes serão do grande Poeta do Douro, do Reino Maravilhoso e de Portugal - Miguel Torga. As palavrinhas vão para esta proposta de um passeio a um dos mais belos miradouros sobre o Rio Douro – São Leonardo de Galafura. Com partida como sempre desde Chaves, a proposta é para uma manhã, ou uma tarde, chegam bem para esta visita, mas, uma vez que está no Douro, aproveite mesmo o dia todo, pois nas proximidades de São Leonardo de Galafura não falta que ver, sempre com o Douro por companhia.

 

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Até amanhã!

 

 

 

 

 

 

26
Nov20

REINO MARAVILHOSO - PINHÃO

Douro e Entre os Montes


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PINHÃO

 

Nesta rubrica do Douro e entre os montes, hoje vamos até uma localidade que quase entra pelo Rio Douro adentro – o Pinhão.

 

Vamos já ao mapa e itinerário para ir e vir do Pinhão, num passeio feito com partida e regresso à cidade de Chaves. No mapa aparecem duas alternativa de itinerário, a nossa recomendação, como sempre, é ir para o Pinhão por um dos itinerários e regressar a Chaves pelo outro. Passeios estes que são sempre para fazer nas calmas, em maré de apreciação e contemplação, para um dia.

 

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E agora fica um pouco sobre o Pinhão, com aquilo que se diz na página oficial do Município de Alijó, ao qual pertence a freguesia do Pinhão.

 

A Freguesia do Pinhão encontra-se situada no coração da Região Demarcada do Douro, e é ladeada pelos rios Douro e Pinhão, situando-se deste modo na rota do Vinho do Porto.

Elevada a Freguesia em 1933, foi pioneira na rede eléctrica e iluminação pública, sendo a primeira freguesia do distrito de Vila Real a ter telefone, correio permanente e água canalizada.

 

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 Em 1934, foi criada a primeira Casa do Povo do Distrito em parceria com a freguesia.

 

Devido à sua situação geográfica, Pinhão tornou-se um importante entreposto comercial, sobretudo para o transporte do Vinho do Porto, primeiro em Barcos Rabelos, depois em vagões pela Linha do Douro e finalmente em camiões cisterna, o que permitiu a esta localidade um rápido desenvolvimento, alcançando o estatuto de centro económico geográfico da Região demarcada do Vinho do Porto.

 

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Hoje, o Pinhão, visando essencialmente o comércio e o turismo, oferece aos seus visitantes costumes, usos seculares, tradições, vindimas, adegas tradicionais, artesanato e sobretudo a famosa paisagem em socalcos das vinhas durienses.

 

Esta localidade possui ao nível do património, uma Estação de Caminhos de Ferro ornamentada com azulejos datados de 1937 que foram encomendados à fábrica Aleluia, sendo dos mais belos de Portugal, constituído por 24 painéis com motivos vitivinícolas, documentando a labuta do trabalhos durienses. A Ponte Rodoviária sobre o rio Douro projectada por Gustave Eiffel no século XIX, a Ponte Metálica Ferroviária, ponte sobre o rio Pinhão, a Igreja Matriz, Cruzeiro, Barco Rabelo, velhos solares, Quintas com visitas em veículos todo-terreno e sobretudo as paisagens durienses que convidam os turistas a visitas sazonais com especial realce para as vindimas e lagaradas.

 

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Não devemos esquecer o rio Douro, sempre convidativo para um passeio de barco avistando-se as quintas das bem conhecidas casas produtoras de vinhos generosos, assim como a Linha do Douro com realce para o Comboio Histórico a Vapor.

 

A festa anual em honra a N.ª S.ª da Conceição acontece no segundo domingo de Julho, atraindo milhares de crentes a esta Vila.

 

No plano gastronómico destacam-se o cozido à portuguesa, o cabrito assado no forno, doces conventuais, bolo borrachão, vinhos finos e de mesa, compotas e mel.

 

No artesanato são famosas as miniaturas do Barco Rabelo, a latoaria típica, mantas, colchas, rendas, bordados, cestos, chapéus, olearia, balsas e pipas.

 

Principais associações: Comissão de Melhoramentos do Pinhão, Clube Pinhoense, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Pinhão, Associação de Lavradores e Produtores do Vinho do Porto.

 

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“Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre. Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem. E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo.”

Miguel Torga in “Reino Maravilhoso”

 

 

Consultas: http://www.cm-alijo.pt/pagina/72 em2 5/11/2020

 

 

07
Nov19

A seguir ao Tâmega, o Douro

OUTONO NO ALTO DOURO VINHATEIRO


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Ontem prometi que hoje estaria aqui com mais outono, mas bem diferente daquele que vos deixei ontem, e cá estamos a cumprir. E se ontem foi à volta do Rio Tâmega que andámos, decidimos descê-lo e entrar no Rio Douro, percorrendo um troço da EN222 que é considerado um dos mais bonitos do mundo e melhor estrada para conduzir, atravessando o vale do Douro a partir da Régua a caminho do Pinhão, sempre com o rio por companhia que é considerada a melhor estrada do mundo (EN222) sempre sobranceira ao rio, entrando também no Alto Douro Vinhateiro, considerado pela UNESCO Património Mundial. Tudo isto mesmo aqui ao pé de nós, a menos de uma hora de viagem.

 

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As imagens falam por sí, mas quem melhor que os poetas para as ilustrar com palavras:

 

O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta."

 

Miguel Torga in "Diário XII"

 

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Aqui Douro. O Paraíso do vinho e do

suor. Dum rio no Verão ossudo e magro

como as pessoas,

quando a alma se escoa pelos poros;

rio também barrento, a cor da terra,

para que a alma seja inteira;

rio das grandes cheias, do abraço final

de troncos de homens, de árvores e sonhos;

 dum rio agora jovem: a água demora

o seu espelho nas barragens, e os barcos

cheios de olhos filmam a história dum deus desconhecido.

 

Paraíso dos montes sobre montes,

agressivos mas belos,

montes que se agigantam, ombros vivos

dos violentos ventos e do sol,

e montes que se dobram e desdobram com

os ribombos,

abrindo ribanceiras e fundões.

Oh Cachão da Valeira, sepultura de

incêndios!

 

Paraíso das hortinhas e pomares:

a água é menos esquiva

para que os homens sujem bem as mãos

de encaixotar num sonho meia dúzia de

laranjas,

enquanto os melros pintam a carvão

sua risada galhofeira e livre.

 

Paraíso dos nove meses de Inverno

e três de inferno:

Outubro a Junho, é o nevoeiro sanguessuga

que morde até aos ossos e às palavras;

 Julho a Setembro, é o sol em lâmina

que fere os olhos até ao pensamento.

 

Paraíso do suor,

dos homens de camisas empastadas,

a terra a queimar os lábios

e a torcer-lhes a fala em raivas humaníssimas,

cavando, neles cavando o desespero

e o amor também

(a noite e o luar)

porque no fim de tudo

a terra é flor e corpo de mulher.

 

Paraíso da aguarela forte das vinhas

que entram em ondas verdes pelos olhos.

Vinhas que estão na vida desta gente

como grito nos lábios,

como flor no desejo,

como o olhar nos olhos,

vinhas, sei lá, que são a própria vida desta

gente.

 

Paraíso dourado das vindimas!

Então o Douro é d’ouro.

Ouro no sol que põe tudo em labaredas:

os cachos e as nuvens de poeira

espantadas pelas patas dos cavalos

e dos camiões, ron-ron, ladeira acima.

Ouro na tagarelice das mulheres

que vindimam as uvas e as ideias;

um certo ouro no silêncio dos homens

 que em fila e ferro transportam os cestos.

Ouro ainda no regresso do trabalho,

ao som dum bombo, duma concertina.

Ouro nos cestos, nos lagares, nas pipas,

ouro, ouro, suado de sangue, ouro!

Ouro talvez nos cálices de quem

 veio de longe assistir da janela.

Ah Paraíso dourado das vindimas,

do vinho quente, vinho-gente, que cintila,

que é suor e sangue e sol engarrafado!

 

Paraíso também das romarias;

Da Senhora da Piedade, do Viso e dos

Remédios:

gente de gatas como animais

porque a Senhora interveio

e ante o céu

somos uma coisa qualquer por acabar.

Há um homem que leva uma facada,

mas há também ex-votos,

estrelas a germinar nos olhos.

 

Paraíso das sete ermidas!

– o céu gotejando no cimo dos montes.

De castros e ruínas

– o vento do passado colando-se ao rosto.

Das minas que devassam o abismo

– fui à boca de uma em criança

e recuei como se tivesse visto

todos os dentes da bicha-das-sete-cabeças.

 

Paraíso dos caminhos tortuosos

– pois Deus escreve direito por linhas tortas.

Dos duendes nocturnos

– ninguém chegue à janela quando passam.

Das mouras encantadas

– o afiançou minha avó: há uma

que se chama Maria

e é linda, linda como as manhãs de Junho.

 

Paraíso

dos barrancos inconcebíveis,

das rogas e dos silêncios,

do grandioso silêncio das montanhas!

Paraíso! Paraíso!

Oh cântico de pedra à esperança!

 

© António Cabral - Todos os direitos reservados. Ler mais em: https://www.antoniocabral.com.pt/aqui-douro-eiqui-douro/ | ANTÓNIO CABRAL

 

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O Douro fotografado de todos os ângulos. Mas não há diafragma por onde possa entrar esta grandeza. De resto, mesmo que entrasse, de que valia? Todas as imagens colhidas pela objectiva não seriam nada comparadas com as que trago na retina. É que, para mim, Trás-os-Montes não é uma paisagem: é fisiologia.

Miguel Torga in "Diário XII"

 

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Por último, os agradecimentos que tornaram estas imagens possíveis, e que vão para o nosso cicerone que trata o Rio Douro por tu ou por “O meu majestoso Douro”, já com obra publicada sobre estes cantinhos de encanto, o fotógrafo Fernando Peneiras, que tal como ele também diz – 100 peneiras.  

 

 

07
Mar19

Fernando Peneiras “100peneiras” fotografia, em Chaves


100peneiras-catal-1

 

Mais uma vez o Blog Chaves deixa este espaço virtual para sair à rua, entrar na Adega do Faustino e num cantinho de três paredes mostrar a arte da fotografia, mas desta vez, é também a fotografia que nos mostra outras artes, como a arte que a natureza nos oferece num majestoso rio a desenhar uma linha curva por entre encostas feitas de um puzzle de peças de linhas retas paralelas, às vezes curvas, mas sempre geometricamente traçadas com todo o rigor, que ora se traçam de tons verdes, ora de tons amarelos, ora de tons sépias, ora de tons vermelhos,  para por fim se despojar de todas as cores e ficarem simplesmente nuas sem qualquer pudor.  São pérolas daquele, ou deste colar de pérolas que Miguel Torga apelidou de Reino Maravilhoso. É um bocadinho de tudo isto que o olhar de Fernando Peneiras registou e congelou para,  em fotografia, partilhar connosco neste mês de março e também abril, na galeria da Adega do Faustino, em Chaves.  

 

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Fernando Peneiras “100peneiras” fotografia

“O Meu Majestoso Douro”

 

Fernando Augusto Paiva Peneiras nasceu em S. João da Pesqueira e reside na cidade do Peso da Régua, onde exerce a sua actividade profissional e o seu hobby de “fotógrafo amador” que pratica com imensa paixão, sendo um grande entusiasta e um grande amante da Região Demarcada do Douro, Alto Douro Vinhateiro.

 

 É no seu site:

 http://fernandopeneirasfotografia.weebly.com/,

 

na sua página do Facebook:

 https://www.facebook.com/fernando.peneiras.7

 

e no seu blog http://fotografiafernandopeneiras.blogspot.pt/,

 

entre outros, que expõe, aos visitantes cibernautas e seus amigos, toda a beleza que o rodeia, os seus olhos observaram e as suas objectivas capturaram.

 

No entrudo de 2012 e a convite da direcção da Casa do Careto de Podence, realizou uma exposição fotográfica com o título "Figuras Míticas de um Povo", alusiva a essas figuras misteriosas e diabólicas, “os Caretos de Podence”.

 

Cedeu fotografias para diversas obras, tais como o “Guia Turística da Natureza do Douro”, o “Guia das Aldeias Vinhateiras”, as ilustrações de capa do livro "A NINFA DO DOURO" de Manuel Araújo da Cunha, foto de capa do livro “Palavras d’Alma” de Rui Mendes e, regularmente, trabalhos seus são vistos noutras publicações, cartazes, outdoors e paredes de vários negócios.

 

Trabalha regularmente com a AETUR (Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes) onde tem fotografias suas expostas na Fundação Rei Afonso Henriques – Zamora/Espanha, participou numa exposição na casa de S. Paulo - S. Paulo, Brasil. Participou igualmente noutra em Buenos Aires e Montevidéu.

 

Publicou o livro de fotografias do Douro com o título “O Meu Majestoso Douro” das quais algumas neste espaço expostas. É coautor do livro de fotografias “Paisagem Natural” col. Fotógrafos da Nossa Terra.

 

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O ALTO DOURO VINHATEIRO, paisagens e histórias…

 

A paisagem da região do Alto Douro Vinhateiro é determinada pelo curso natural do rio e pelo esforço sobre-humano de gerações passadas. A sua beleza é fruto em iguais porções da generosidade divina e do suor humano, resultante do trabalho árduo e continuado de uma paisagem natural, bela por natureza, mas que se tornou única no mundo pela mão do Homem. As encostas que ladeiam o rio foram trabalhadas ao longo de séculos, partindo-se o xisto, construindo-se terraços e muros, e cultivando a vinha em socalcos. O resultado é assombroso, uma paisagem única no mundo. Nas palavras do poeta Miguel Torga: “é um excesso de natureza. […] Um poema geológico. A beleza absoluta.”.

 

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Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares.

 

S. João da Pesqueira é o Concelho que detém a maior área classificada como património mundial pela Unesco. (cerca de 20%.).

 

Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vinhateiro, produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto.

 

As suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para a Inglaterra.

 

Contudo, os elevados lucros obtidos com as exportações para a Inglaterra viriam a gerar situações de fraude, de abuso e de adulteração da qualidade do vinho generoso. Os principais produtores de vinho durienses exigem então a intervenção do governo e a 10 de Setembro de 1756, é finalmente criada a "Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro".

 

Para demarcar o espaço físico da região foram então mandados implantar 201 marcos de granito. No ano de 1761 são colocados mais 134 marcos pombalinos, perfazendo então um total de 335.

 

Já em 10 de Maio de 1907, ao abrigo do decreto assinado por João Franco, a região demarcada é novamente delimitada, estendendo-se para o Douro Superior.

 

A longa tradição de viticultura produziu uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica.

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

fernando peneiras

 

Ficam aqui algumas das imagens que estão em exposição, as restantes, terá que ir à adega do Faustino para as ver ou então, para ver outras imagens de Fernando Peneiras, aceder a um dos sítios (página, Facebook ou blog) que o autor partilha na WEB.

 

 

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