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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

29
Set20

Será que a Gioconda tem alma?

Cidade de Chaves - Rotunda da Praça do Brasil


1600-8498

 

Será que a Gioconda tem alma?

 

Uma pergunta cada vez mais pertinente, que logo desde início o era, pelo menos intrigante, que implicava connosco… a arte é assim, uma peça conseguida, esta conseguida a partir do granito bruto,  que Susana Piteira idealizou e moldou para uma rotunda jardim de Chaves, na Praça do Brasil, integrada no Simpósio do Granito, 1993, do Encontro de Arte Jovem, de onde resultou esta escultura e mais meia dúzia delas espalhadas pela cidade, que infelizmente, duas delas não sobreviveram até aos nossos dias, ou então, estão em paradeiro desconhecido, pelo menos para mim que não sei onde elas poisaram…

 

8497-des-1.JPG

 

Mas voltemos à pertinência da questão – “Será que a Gioconda tem alma?”, uma questão que nos abria o caminho para a discussão, nem que fosse apenas interior, e talvez naquele sítio da então rotunda-jardim “ela” ganhasse alguma alma, mesmo que fosse num breve olhar do atravessar de um peão pelo local. Com o tempo a rotunda perdeu os seus caminhos de passagem, passou simplesmente a rotunda ajardinada e a “alma da Gioconda” sucumbiu, perdeu-se nas passagens apressadas sem olhares, continua lá, mas ninguém dá por ela, em que os líquenes, o musgo e o envelhecimento do granito ajudam, por um lado à sua camuflagem, mas também por outro, a sua integração como um elemento natural, o que levanta de novo a questão: Será que a Gioconda tem alma?

 

8497-des-2.JPG

 

Desde início que de entre as peças do Simpósio do Granito de 1993, foi uma das que mais me intrigou e implicou comigo, uma delas, é(ra) uma das desaparecidas, colocada na rua Direita e que pouco tempo esteve de pé. Quanto a esta, intitulada “Será que a Gioconda tem alma?”, agora que a rotunda é só rotunda, merecia um local mais nobre, onde as pessoas olhassem para ela não como uma pedra natural “nascida” no meio de um relvado, mas como uma obra de arte onde as pessoas que costumam interrogar-se, pudessem levar para casa a questão - Será que a Gioconda tem alma?

 

 

P.S. – Para saber mais sobre a artista: http://www.susanapiteira.com/

 

 

10
Ago15

De regresso à cidade com as rotundas


 

1600-(43772)

 Estamos de regresso à cidade e, pessoalmente, para chegar ao meu posto de trabalho tenho de passar pelo menos em duas rotundas que embora redondas não são rotundas e em seis rotundas, que também são redondas e que são mesmo rotundas, independentemente do raio que a rotunda tenha, pois uma delas apenas tem (no máximo) 1,5m de raio. Pois de há dois anos para cá, desde a publicação da Lei n.º 72/2013, de 3 de setembro, o Código da Estrada sofreu uma revisão, a qual entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2014, abrangendo a Circulação em Rotundas. Como Portugal é um país burocrata caracterizado por ter Leis e Decretos-Lei para tudo e mais alguma coisa, sobretudo para complicar a vida dos cidadãos decentes mas para dar todas as oportunidades ao chico-espertismo e oportunismo, são revogadas e alteradas constantemente para termos de estar-mos dependentes dos que domina o sistema. E se algumas das Leis e Decretos de Lei não aquecem nem arrefecem a maioria dos cidadãos, outras há que interferem diariamente com a nossa vida normal diária, como a atrás mencionada sobre as rotundas. E tudo estaria bem se as Leis e Decretos de Lei entrassem em vigor e os cidadãos fossem devidamente informados das suas implicações nas nossa vida diária, mas como isso não convém ao sistema, as Leis e Decretos de Lei, Portarias e outras posturas entram em vigor e prontos, o mexilhão que se desenrasque, tanto mais que segundo a Lei, todos os cidadãos são obrigado a conhecer a Lei.

rotundas.jpgImagem retirada de http://www.multas.pt/circular-nas-rotundas-pela-direita-com-coimas-ate-300-euros (ver ligação)

 

Pois com a cena da Lei nº72/2013 que revê o código das estradas, nomeadamente a forma correta de circular nas rotundas, houve muito alarido mas pouca informação. Consequência, aos poucos entre teimas e conversas de café lá nos fomos esclarecendo uns aos outros como se deve circular nas rotundas e lá nos vamos desenrascando durante onze meses do ano, mas chegado ao mês de agosto, voltamos ao caos nas rotundas, pois nem os turistas estrageiros nem os nossos emigrantes sabem que em Portugal há regras diferentes para se circular nas rotundas, e ainda por cima com regras contraditórias, pois se nós cumprirmos a Lei mas batermos numa rotunda contra um transgressor da Lei, o mais provável é que sejamos os culpados. Mas nem há como ver o vídeo seguinte onde tudo se explica, incluindo esta contradição:

Como curiosidade fique-se a saber que certamente o que levou a fazer esta alteração às regras de circular nas rotundas foram duas ou três rotundas que existem em Lisboa e no Porto, nomeadamente e respetivamente a rotunda do Marquês e da Boavista, pois a grande maioria das rotundas, principalmente aquelas de pequenas dimensões, não há forma de cumprir ou não as regras das rotundas. Nestes casos impera o bom senso tal como deve imperar quando apanhamos um chico esperto, emigrante ou estrageiro naquelas em que as regras se podem cumprir, principalmente deve existir uma desculpa para os dois últimos (emigrantes e estrangeiros), pois se para nós foi complicado assimilar as novas regras, para eles muito mais que vêm de países com regras diferentes e por cá não há nada que os informe dessa diferença.

 

 

19
Fev09

Repórter de Serviço


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É certo que em um ano e meio de obras na EN213 só se tem esbanjado dinheiro, desfazer para fazer de novo, duplicar sinais e muitas mais asneiras sem nada ou praticamente nada beneficiar, mas entre tanta asneira, de vez em quando lá vão acertando num ou outro pormenor, é o caso deste sinal colocado há dois dias e que embora não resolva o problema da ausência de uma rotunda, sempre o vai minimizando os conflitos de trânsito no cruzamento com a EN314. É também de salientar que finalmente aparece um sinal sem ser duplicado.

 .

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E já que hoje entramos pela positiva, vamos continuar por aí, com uma nova rotunda, ou rotundinha na cidade, embora aqui o tamanho até nem seja de ter em conta.  Uma rotunda que até pode ser galgável em caso de necessidade e que também já há muito por lá devia existir. Uma obra (rotunda) que tem custos insignificantes e que até se fez com a prata da casa e cujos benefícios são inquestionáveis. Um bom exemplo de como uma obra simples, discreta e barata pode dar nas vistas pela utilidade na organização do trânsito.

 

Até já, vem aí o coleccionismo.

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