Flavienses por outras terras - Rui Alves
Rui Alves
Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” voltamos ao Minho, mais concretamente a Braga, uma cidade da era Romana, que começou por se chamar “Bracara Augusta”, em homenagem ao Imperador Romano Augusto.
É lá que vamos encontrar o Rui Alves.
Onde nasceu, concretamente?
Nasci em Angola, mas fui para Chaves com 3 anos, por isso considero-me Transmontano de gema!
Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?
No 1º Ciclo frequentei a Escola Primária de Santa Cruz (a escola velha), a Escola Primária do Bairro Eng.º Branco Teixeira e terminei na Escola Primária de Santa Cruz, nas novas instalações. No 2º Ciclo frequentei a Escola Preparatória Nadir Afonso e no 3º Ciclo e no Secundário frequentei a Escola Secundária Dr. Júlio Martins.
Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?
Em 1991 fui estudar para o Ensino Superior.
Em que locais já viveu ou trabalhou?
Guarda, Covilhã, Porto e Braga.
Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:
O período de férias passado com os amigos do bairro onde vivia!
As amizades e brincadeiras de criança!
A liberdade que tínhamos na época!
Os passeios pelos montes e o esquecimento do tempo (nunca havia horas para nada, tudo era feito e pensado no momento…)
Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:
Visitar/utilizar as Termas de Chaves (do melhor que há no país), a Ponte Romana de Trajano, o Castelo de Chaves e os Fortes de S. Neutel e S. Francisco.
Aproveitar a magnífica gastronomia!
Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?
Como saí cedo de Chaves, a saudade do tempo que passei é infinita… Os amigos com quem deixei de conviver dia a dia e os momentos passados durante a minha juventude. A vida é mesmo assim! Por vezes ingrata… Mas não pára!
Com que frequência regressa a Chaves?
Inicialmente, todos os fins-de-semana. Agora com menos frequência. Nos dias festivos e nas férias passo alguns dias em Chaves. Por vezes estou mais de um mês sem ir a Chaves…
O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?
Muito sinceramente, não sei. Sempre que vou a Chaves acho que está igual como quando saí pela primeira vez, mas tão diferente nos lugares que frequentava, nas pessoas com que me cruzo… não parece a minha cidade! A culpa claro que é minha, ou melhor, da vida…
Gostaria de voltar para Chaves para viver?
Neste momento da minha vida, a resposta é não! Não tem a ver com a cidade em si, mas sim com a minha vida pessoal. Mais para a frente, quem sabe…
Fotografia de Rui Alves
Fotografia de Rui Alves
O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.
Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.
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