CHAVES

Há exposições que não se podem perder, esta é uma delas e para todas as idades, pois os mais graúdos recordarão os seus brinquedos de infância e os mais novos, poderão ver e apreciar os nossos brinquedos e se estiver por lá o professor, podem assistir à lição.

Brinquedos bem simples,  feitos de madeira ou lata, ou ambas as coisas. Simples mas que para quem com eles brincou tinham todo o significado do mundo e, geralmente, só de Santos em Santos ou de festa em festa é que se tinha direito a um, um único, que pela sua fragilidade tinha de ser bem estimado.

Também esta pobreza em quantidade e qualidade dos brinquedos antigos os transformavam em brinquedos especiais e muito mais amados que os de hoje em dia, que embora sofisticados e para todos os gostos, a quantidade anula-lhes a importância e o amor que as crianças lhes dedicam.

Obrigado Prof. por partilhar em público esta coleção e por nos permitir regressar ao nosso mundo de criança.

Exposição que para estar completa só falta mesmo a bolinha de serrim que era compra ou “roubo” obrigatório em todas as feiras dos Santos de antigamente, além do pretinho com a pilinha vermelha, que esse sim, era obrigatório roubar para dar sorte.

O professor Rui Queirós, proprietario dos brinquedos,  ainda não perdeu o jeito e dá uma lição aos utentes da Associação Flor do Tâmega que estiveram de visita à exposição

Uma exposição a não perder, feita de brinquedos made in Portugal e muitos deles com material reciclado. Não era preciso ir à China para termos brinquedos...