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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

27
Mai21

A Galiza aqui ao lado

A Rapa das Bestas - Sabucedo


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cabecalho

 

Hoje era dia de trazermos aqui o Reino Maravilhoso, mas em vez dele, vamos até outro reino, igualmente maravilhoso, igualmente entre montes, mas que fica além da raia, vamos até Sabucedo, da Galiza aqui ao lado. Uma proposta para um passeio com o destino a 167Km de Chaves, para percorrer maioritariamente por autovia, com tempo de duração (a viagem) de 2 horas para cada lado, isto a cumprir as regras de trânsito. A visita é para durar todo o dia e vamos ver cavalos, muitos cavalos, num evento cheio de tradição e secular que dá pelo nome de: – A Rapa das Bestas.

 

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As imagens falarão por si, mas fica aqui muito resumidamente daquilo que se trata. A Rapa das Bestas acontece todos os anos em Sabucedo - Pontevedra, onde nas montanhas próximas vivem cavalos, de vários proprietários da povoação,  em estado selvagem. Esses cavalos no inicio do verão são reunidos e conduzidos para um curro (curral) em Sabucedo para lhes cortarem as crinas e serem vacinados.

 

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E é dentro do curro que se dá continuidade à tradição, entre homem e cavalo, a “lutar” de igual para igual, ou seja, são formadas duas equipas de três homens cada, os primeiros, os aloitadores (lutadores) que, sem recursos a cordas ou qualquer outro instrumento, imobilizam um cavalo, que após imobilizado, uma outra equipa lhe corta as crinas e caudas para além de um veterinário lhe administrar as vacinas necessárias.

 

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Mas lutar de igual contra igual com cavalos não é tarefa fácil, alguns acidentes e imprevistos pelo meio, mesmo assim, os futuros homens já se atrevem a lidar com os protros e há mulheres corajosas que também vão às lides

 

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Após os todos os cavalos estarem todos com as crinas cortadas e vacinados, são devolvidos às montanhas, Este evento decorre durante três dias (sábado, domingo e segunda), enchendo o curro várias vezes por dia, transformando-se num espetáculo, numa festa, que recebe milhares de forasteiros nestes 3 dias.

 

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Extra espetáculo que o espetáculo já proporciona, os cavalos machos inteiros lutam entre si

 

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Nos intervalos há festa e música que por estas bandas é dada em jeito de gaitas de fol.

 

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Pelo meio, no público, muitos fotógrafos ocasionais, amadores e profissionais que registam cada momento da festa, e claro, as selfies… público composto por vários públicos onde até as crinas, de alguns, se diferenciam das restantes

 

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E na rua a festa continua, bem a nossa maneira com as barracas do costume a oferecerem comes e bebes e de tudo que se possa vender. Mas fica a garantia de um dia diferente e bem passado, se for por lá.

 

Para saber mais sobre este evento, fica aqui um sítio que pode consultar:

 

A Rapa das Bestas

 

16
Jul17

A Galiza aqui ao lado - A Rapa das Bestas VII (último)


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cabecalho

 

Para já vamos até à Galiza aqui ao lado, mas mais logo ainda vamos até ao Barroso aqui tão perto.

 

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E hoje terminamos esta espécie de homenagem a uma tradição secular que dá pelo nome de rapa das bestas, uma tradição associada a uma lenda que conta com mais de 400 anos de existência e que tal como dissemos com uma “luta” entre o homem e as bestas que não são mais que cavalos e éguas selvagens a quem o homem presta o serviço de rapar e vacinar as “bestas” para viverem mais um ano de vida selvagem.  Há dias num comentário algures aí pela net alguém perguntava – quem eram as bestas? Pois a pergunta fica sem resposta, tanto mais que no post em causa se dava a conhecer a lenda, a tradição e o respeito que havia pelos animais selvagens (cavalos e éguas), aliados a um espetáculo que no caso até era solidário em que os intervenientes humanos eram ou tinham a supervisão de veterinários, daí , a haver bestas nesta história, essa, só poderá ser a ignorância de quem não sabe do que se trata na “rapa das bestas”.  Pela nossa parte ficámos fãs do evento e sempre que pudermos lá estaremos nem que seja, e só, para dar continuidade à tradição que faz sempre a alma de um povo, neste caso de um povo irmão. E, tenho dito!

 

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Até mais logo com mais uma aldeia do Barroso aqui tão perto.

 

 

 

 

11
Jul17

A Galiza aqui ao lado - A Rapa das Bestas II


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Tal como ontem foi prometido, continuamos com a Rapa das Bestas, em Sabucedo.

 

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Mais três imagens da lide das bestas pelos aloitadores (lutadores) de Sabucedo, luta essa que consiste em imobilizar o cavalo ou a égua para ser rapada, ou seja para lhe ser cortada (aparada) a crina e a cauda e para serem vacinados.

 

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Saliente-se que tudo é feito sem qualquer violência para com o animal, e os lutadores apenas usam as mãos e o corpo para os imobilizar. É nesta luta leal que pouco mais de uma dezena de homens, mas também mulheres e crianças, lutam na arena com as centenas de cavalos e éguas,  que passam pelo curro durante as três rapas que realizam anualmente.

 

 

 

10
Jul17

A Galiza aqui ao lado - A Rapa das Bestas I


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cabecalho

 

Durante toda esta semana vamos andar pela Galiza, mais propriamente em Sabucedo onde hoje terminou o cerimonial da Rapa das Bestas. Três imagens por dia de uma seleção aleatória das quase duas mil imagens que captámos durante duas horas.

 

Para hoje, um pouco da história da Rapa das Bestas.

 

Quando na idade média uma terrível peste assolou a região, duas idosas do lugar ofereceram-se a S.Lourenço, padroeiro da Paróquia de Sabucedo.

 

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Passada a peste, em sinal de agradecimento, as duas idosas soltaram duas bestas no monte. Pouco a pouco a “família” foi crescendo e a gente da aldeia decidiu baixá-las a Sabucedo uma vez por ano para as rapar. Desde então até hoje, contam-se às centenas as bestas  “do santo”, éguas e cavalos que em liberdade povoam os montes do contorno de Sabucedo.

 

É assim que esta aldeia, situada entre os vales do Umia e o Lérez, vem celebrando desde o século XVI uma das mais enraizadas  tradições galegas: a Rapa das Bestas, um ritual que se mantém no mais estrito respeito pela histórica tradição.

 

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Declarada  no ano de 2007 de interesse Turístico Internacional pela sua singularidade e beleza, a Rapa das Bestas de Sabucedo atrai todos os anos milhares de pessoas. O rodeo das greas, a baixa e o curro onde os lutadores mantêm uma singular e nobre luta com o cavalo, faz com que esta romaria, uma das mais antigas da Galiza, seja para os visitantes um autêntico espetáculo em ambiente de festa.

 

Amanhã deixamos mais três imagens.

 

 

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