Fugas - Santiago de Compostela
Santiago de Compostela
Dezembro de 2014. Chegamos já perto da hora de almoço e estacionamos numa zona a não mais do que uns 500 metros da Praça do Obradoiro. Seguimos a pé até à praça e logo reparamos que as torres da Catedral estão envoltas em andaimes. Entre a deceção por não podermos tirar fotografias e a satisfação por saber que estão a decorrer obras de restauro para conservar o monumento vamos em busca de um restaurante, deixando a visita para mais tarde. Após o almoço, vamo-nos perdendo pelo centro histórico da cidade, até que, a dada altura, chegamos ao Parque da Alameda, o local de onde, a partir do Passeio da Ferradura, se tem a melhor visão frontal da catedral, sobressaindo magnífica entre todo um conjunto de edifícios históricos. Na vertente oposta do parque um miradouro permite-nos abarcar todo o Campus Universitário Sul, um amplo espaço com edifícios universitários, equipamentos desportivos, residências universitárias e muitos jardins e zonas verdes, que quase nos leva a sentir inveja dos estudantes que ali vivem e estudam.
O “Mercado de Abastos”, o segundo local mais visitado da cidade, é a nossa próxima paragem. É um mercado típico, onde se pode encontrar peixe, marisco, frutas e legumes, queijos, enchidos, mas que tem uma particularidade única – no Bar do Mercado, por uma percentagem do valor das compras, cozinham-nos na hora os produtos comprados no local, de modo a poderem ser saboreados ali mesmo.
Ao final da tarde visitamos finalmente a Catedral onde, segundo a tradição católica, se encontra o túmulo com os restos mortais do apóstolo São Tiago. O “Botafumeiro” é outro dos símbolos da catedral – um enorme incensário suspenso a 20 metros de altura na cúpula central e que, em determinadas celebrações religiosas, com a força de 8 homens e um sistema de cordas e roldanas, “voa” pela Catedral, por cima dos fiéis. A minha filha mais velha fica curiosa com esta descrição e prometo-lhe que mais tarde, no hotel, procuraremos um vídeo no Youtube para ela ver.
Lá fora, e porque estamos em dezembro, o dia vai chegando ao fim e ainda há tanto para ver…
Luís dos Anjos