CHAVES

Hoje ficamos com uma vista antiga desde o castelo até o Santo Amaro e mais além, hoje impossível de ser vista desde o mesmo local, não só pela copa das árvores que a impedem, mas mesmo que estas não existissem, também não seria possível por causa dos blocos de prédios que construíram na Rua Joaquim José Delgado.

Até amanhã!

Chaves - 1989

Chaves  2007

Bairro do Santo Amaro

Hoje ficamos com este cantinho simpático da cidade, um daqueles que passamos por ele todos os dias e não damos por ele. Sabemos que está lá mas não se repara nos pormenores, então o Santo Amaro que também está lá em cima do seu pedestal, no meio do pequeno jardim, esse, ninguém o vê, e penso que, quem nunca parou neste cantinho, nem sabe que ele existe. É nisto que dá ter uma (ou duas) das vias mais movimentadas da cidade por companhia, naquele que é um dos bairros mais antigos da cidade e que outrora, era também uma das principais entradas da cidade de Chaves, pois antes da construção da ponte nova (Engº Barbosa Carmona) e das respetivas avenidas novas,  o trajeto da EN103 passava pelo Santo Amaro, atravessava a ponte sobre o Rivelas, subia à rua de Stº António, descia-a, atravessava a ponte romana e alá até Bragança. Ou seja, todo o mundo que vinha à cidade de Chaves pela EN103 (vindo dos lados do Barroso ou do Minho), tinha de atravessar o Santo Amaro. Aliás esse trajeto manteve-se até aos anos setenta para a carreira que fazia Chaves-Braga e vice-versa, e até tinha lá uma paragem...

Entre 1914 e 2014, num século e quatro gerações, mulheres e homens portugueses esticaram em altura.

JN de 26-06-16

Ao que parece o esticar ou crescer ao longo dos tempos, é transversal à vida portuguesa. Aconteceu com as pessoas, com o tempo de vida, com a educação, com a qualidade de vida, mas também com o que é mais material, com as casas/construções, por exemplo, que a imagem que vos deixo é bem uma prova disso, onde também se podem ver três ou quatro gerações…

No mesmo estudo, sobre o crescimento dos portugueses da primeira citação, a alturas tantas também se diz (o negrito e sublinhado é meu):

Mais altos, menos problemas cardíacos. Mais altas, menos complicações para os filhos durante a gravidez e depois do nascimento. Mas quem tem mais centímetros na vertical tem maior probabilidade de desenvolver certos cancros.

JN de 26-06-16

Será que isto também acontece com o resto, além das pessoas!?

Uma questão que fica para reflexionar, isto, se lhe apetecer, caso contrário, passe à frente e tenha o resto de um bom dia. Da nossa parte, ao meio dia em ponto estaremos aqui com mais "Arte & Cultura partilham.se...".