Cidade de Chaves - Um olhar
Em dia de Sexta-Feira Santa - Molhada
Não há sol que sempre dure, nem chuva que nunca acabe… já sei que o provérbio não é bem assim, mas, com as devidas alterações, aplica-se perfeitamente a nossa realidade atual, dos últimos dias. Antigamente não era assim… oiço por aí muitas vezes, mas que me lembre, e já tenho uns anitos em cima, o tempo sempre foi assim, às vezes chove, outras vezes faz sol, neva quando calha em geral no inverno e na primavera, em julho está um calor de morrer, trovoadas é conforme lhe dá, e por aí fora, o pessoal é que está sempre a queixar-se disto e daquilo, da banalidade dos dias, está-nos no sangue sermos uns queixinhas, ou então, como diz o outro – falamos, falamos mas não dizemos nada… conversas da treta, de elevador, ou sei lá de que, mas isso, para aqui também pouco interessa e hoje o que interessa mesmo, é a Sexta-Feira santa, a Páscoa que já aí está há uns dias, e esta sim, não é como o tempo nem como antigamente, quando não havia coelhos a por ovos de “chicolate”, só folar, e só prá Pascoa, não é como agora que fazem folares durante todo o ano, com feiras e outras coisas, aliás a Páscoa também já é um bom negócio, antigamente não, os dias que a antecediam eram mesmo santos, seguidos com o rigor que a igreja impunha, muita reza e penitência, agora é mais festa, é, somos católicos, mas não muito. Eu não dizia que o ser queixinhas nos está no sangue… Só para contrariar, hoje que está um dia chuvoso e frio, até com ameaça de neve, fica uma imagem de há uma semana, com sol e temperatura agradável.
Tenham uma boa sexta-feira, santa!