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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

01
Out18

De regresso à cidade com uma exposição


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Lembram-se de eu ter andado pr´aqui durante 100 dias com uma coisa chamada “Cem Brincadeira ComSiso”, pois 20 delas passaram a papel e estão em exposição, a partir de hoje, na Adega do Faustino, em Chaves, e irão estar por lá durante os próximos dois meses.

 

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Tal como desvendei na última publicação, o que até nem era necessário, todas essas “brincadeiras”, sem exceção tiveram como base uma ou mais fotografias tomadas no MACNA – Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso ao longo destes últimos dois anos, e mais que uma  “brincadeira”, foi o meu tributo à casa da arte contemporânea de Chaves, reunindo fotografias que só por si não eram nada, mas que por qualquer motivo despertaram o clique, quer pelas sombras, quer pelas formas ou por outra qualquer coisa…, longe de terem sido pensadas para a finalidade que tiveram. Deu-me gozo fazer essas brincadeiras, deu-me gozo partilhá-las durante 100 dias,  e agora penso que é tempo de uma seleção sair do mundo virtual dos computadores, do blog, do facebook, da internet, para em papel poderem estar penduradas numa parede durante uns tempos outubro e novembro), à disposição de quem as queira ver.

 

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E por nós só nos resta agradecer aos nossos parceiros por tornarem possíveis mais uma exposição de fotografia, esta com arte digital à mistura. Assim agradecemos à Adega do Faustino, à Sinal TV e à Associação de Fotografia LUMBUDUS pelo apoio,  e a nós próprios (Blog Chaves) pela organização.

 

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Para quem não acompanhou a publicação das 100 brincadeiras, fica um vídeo com todas, das quais estão agora vinte em papel em exposição.

 

 

 

É tudo. Acabou-se a brincadeira. Toca a trabalhar!

 

 

 

05
Jul16

História da Pesca contadas em fotografia de António Tedim


tedim-web

 

A partir de hoje e durante todo o mês de julho a Adega do Faustino, em Chaves, abre as suas portas à fotografia de António Tedim, com “Histórias de Pesca”.

 

António Tedim é fotógrafo amador, natural da Maia, tem participado em diversas exposições coletivas e individuais e é um dos fotógrafos amadores portugueses mais premiados em diversos concursos nacionais e estrageiros.

 

Esta é a segunda vez que expõe em Chaves. A primeira no ano de 2012 a convite da Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura, com uma exposição intitulada a “Rapa das Bestas”, documentando uma tradição galega com mais de 400 anos. Desta vez traz até nós “Histórias da Pesca”, contadas e imagem, com histórias da arte xávega, do mar e da ria.

 

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Mas, como sempre, mais vale uma imagem do que mil palavras e nem há como passar pela Adega do Faustino para ver esta exposição, para apreciar a arte de registar e perpetuar momentos únicos em fotografia.

 

Em palavras, há tempo ainda para reproduzir aqui o que António Tedim deixa registado no catálogo da exposição:

 

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HISTÓRIA DE PESCA

 

Escrever com os olhos é a melhor forma de sentir a ria, a laguna, as gentes, as artes, os alvores, os entardeceres e tanta, tanta beleza, que em tão pouco espaço nos deslumbra.

 

Esta exposição conta histórias de pesca da ria e do mar de Aveiro porque penso que a fotografia é uma das melhores maneiras de contar histórias.

 

A  PESCA  DO SÁVEL E DA LAMPREIA

 

O Murtoseiro que já tinha casa de tijolo no Tejo, quando lá chegaram os avieiros, e ali pescava o sável, a fataça e a eirós; a Murtoseira que, mais tarde, percorria a pé os caminhos que a levavam à Azambuja, carregando as redes feitas na terra e que ia vender aos do Tejo; o Murtoseiro é povo de muitas artes mas as de pesca são as suas preferidas.

 

Subam as lampreias e os sáveis as águas mais doces que de inverno escorrem na ria, e é vê-lo com novas redes, artes velhas, colhendo esses peixes que a norte e a sul são tão apreciados e caros, e tão mal pagos aqui, onde eles desde sempre as apanham.

 

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A  APANHA  DA  AMÊIJOA

É deste Murtoseiro que outro homem, o francês François Dennis, dirá que lavra o mar. Esse era o Murtoseiro do tempo dos bois nas artes do mar, na xávega. O Murtoseiro de hoje lavra a ria, na mais dura arte com que nela se trabalha, a cabrita. A arte da apanha da amêijoa, a arte onde os homens e as mulheres esfacelam rótulas, rasgam ombros, gingam dentro de água, se contorcem na dança mais estranha, dobram-se ao peso das massas brutas das cabritas.

 

A arte onde, por vezes, homens e mulheres parecem caminhar sobre as águas. A  arte que hoje é mãe do pão para tanto desempregado. É impossível imaginar a sobrevivência do pescador e de muitas das famílias ribeirinhas, sem a apanha da ameijoa.

 

Quanta fome a ameijoa mata? E quantos corpos lentamente destrói?

 

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A  ARTE  DA  PEIXEIRA  OU SALTADOIRO

 

Peixeira é aqui nome de arte, saltadoiro também lhe chamam, e é a tainha o peixe que busca. A peixeira do Ti Manel Viola, que já não pesca, e que o filho Alfredo herdou. A peixeira que ainda trabalha lá para os lados da Bestida, é uma arte em vias de extinção. Só o Alfredo a pratica.

 

A arte das redes, sempre por detrás das artes da pesca, artes que fizeram da ria mãe e que hoje é quase madrasta dos que dela vivem.

 

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As artes da ria. São artes de homens que resistem desde sempre e que comem pão salgado a cada dia, que vivem com o relógio das marés, que partem e regressam para tornar a partir.

 

É uma arte viver das artes da ria.

 

António Tedim

 

Para ficar a conhecer mais sobre António Tedim, nem há como acompanhá-lo no Facebook em:

https://www.facebook.com/antonio.tedim.7?fref=ts

 

Esta exposição é organizada pelo Blog Chaves, apoiada pela Adega do Faustino e a Lumbudus – Associação de Fotografia e Gravura e tem como Media Partner a Sinal TV.

 

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02
Mai16

Outra Realidade - Exposição de Ana Iglesias


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A partir de hoje e durante todo o mês de maio, na  Adega do Faustino, estará patente ao público a exposição de fotografia “Outra Realidade” da fotógrafa galega Ana Iglesias.

 

“Se souberes esperar, a gente esquecerá a tua câmara,

e então, a sua alma sairá à luz.”

Steve McCurry

 

“Quando saio à rua com a câmara fotográfica, apenas procuro captar a realidade urbana que está cheia de luz e vida. Congelo momentos que transmitam uma emoção, um sentimento, uma situação especial que acontece num segundo e que às vezes apenas eu vejo. Com essa realidade trato de criar o meu próprio mundo, sem alterá-lo mas transformando-o em algo para mim belo. A beleza pode ser vista em todas as coisas, ver e compor essa beleza é aquilo que procuro nas minhas fotografias.”  - Estas palavras  são de Ana Iglesias e testemunham bem a arte que está patente nas suas fotografias, porque Ana Iglesias não se contenta com apenas congelar momentos, emoções e sentimentos, antes, serve-se desses registos para criar e compor ou  acrescentar-lhes  arte, em composições aos que acrescenta o seu cunho pessoal. É aí que começa a arte na fotografia e a distingue de uma qualquer banal fotografia, de um qualquer registo.

 

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Ana Iglesias é Membro da antiga  Agrupación fotográfica Ourensana e da  Comunidade Fotográfica  Fotocomunity.

 

Quanto a exposições, Ana Iglesias apresenta os seus trabalhos ao público desde 2010:

 

2010

Ateneo de Ourense.

 

2011

- Exposição coletiva - homenagem a Benito Losada.

- Concello de Carballiño.  “A través dos meus ollos” . Outono Fotográfico.

- Casa da Xuventude de Ourense.  Outono fotográfico.

- Exposição Coletiva  - Violetas em “ Noite de Ronda”

.

2012.

- Exposição Coletiva -  Violetas en la exposición “Muller,erotismo e sensualidade”

- Galería Mitte de Barcelona.

 

 2013.

- Exposição coletiva -  Violetas en el Outono fotográfico.

 

2014.

- Centro cultural Marcos Valcárcel  -  “Outra Realidade”   .

- Centro sociocultural O ensanche. Santiago de Compostela. Outono fotográfico.

- Concello de Carballiño. Outono fotográfico.

 

2015

- Policlínico Cosaga. “Outra realidade”.

 

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Prémios:

  • Mención especial Raigame 2013, en categoría de serie.
  • 2º Premio fotografia Raigame 2014.

 

 

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Publicações:

  • Revista fotográfica Tetrablock. 2012.
  • Revista fotográfica Los expulsados del Paraíso. 2013.

 

É também com Ana Iglesias que o Blog Chaves se inicia com a organização de exposições de fotografia, tendo como Media Partner  a Sinal TV e contando com o apoio da Adega do Faustino e da Associação de Fotografia e Gravura Lumbudus, aos quais o  Blog Chaves agradece desde já a colaboração dos seus parceiros, à  Adega do Faustino por ter as portas abertas à arte da fotografia e à cultura, à Lumbudus por além de organizar as suas próprias exposições apoiar outras exposições de fotografia e à Sinal TV por se disponibilizar a divulgar este tipo de eventos.

 

 

Da parte do Blog Chaves tentará trazer a Chaves o que de melhor conhece em fotografia e que seja desconhecido ou pouco divulgado por estas bandas. Pensamos que este início com Ana Iglesias é um bom início, mas cabe a que por lá for ver a sua arte dizer se assim é ou não.  

 

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