Há poucos dias atrás fui a Segirei em missão de agradecimento e cumprimento de uma promessa que tinha feito meses atrás e, ir a Segirei e não dar uma espreitadela as cascatas é mesmo como ir a Roma e não ver o Papa e, a comparação não poderia ser mais precisa, pois nem o Papa está em Roma, nem as cascatas estão em Segirei, mas eu já explico.
Pois a primeira vez que ouvi falar das cascatas de Segirei foi há coisa de vinte e tal anos atrás, quando andando eu a servir de guia a uns técnicos da comunidade europeia, em Mairos encontrei o Padre Delmino e ele me disse - «leve-os às cascatas de Segirei, aquilo sim é que vale a pena ver». Ora bem, o tempo não era muito e ir Segirei na altura não era pera doce, pois o trajeto mais complicado ainda se fazia em terra batida e de inverno, era uma autêntica aventura ir para terras de S.Vicente da Raia, e depois, eu desconhecia onde ficavam as tais cascatas, mas ficaram-me no ouvido.
Vai daí que quando comecei esta aventura do blog, as cascatas de Segirei entraram logo no meu roteiro de descobertas, mas mesmo assim não foi à primeira que me calharam em caminho, mas um dia calharam, e não é que o Padre Delmino tinha razão… aquilo vale mesmo a pena ver, apreciar e desfrutar com toda a calma do mundo, e sempre que vou por lá, todo o tempo é pouco.
Só falta mesmo a explicação de as cascatas de Segirei não serem de Segirei, porque de facto não o são, embora entrem quase pela aldeia adentro, as cascatas já estão do outro lado da raia, na Galiza, perto de Soutochão, mas não tanto como de Segirei.
Ficam três imagens do riacho a correr já apressado paras as tais cascatas, pois essas ficam para uma próxima oportunidade (embora já haja imagens delas neste blog). Já imagens que se podem ver ao longo de umas centenas de metros percorrendo um percurso pedonal que outrora também foi trilho de contrabando, um percurso que também apetece sempre percorrer mesmo não sendo amante de caminhadas.
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Para os amantes das caminhadas fica o convite dos nossos amigos da blogosfera galega, os vizinhos de Soutochao – Vilardevós, para este próximo fim-de-semana, dias 22 e 23 de Maio.
Trata-se de percorrer parte de um dos percursos dos Caminhos de Santiago, a Via de la Plata, com início em Vinhais e passagem por Soutelo, Sobreiro de Baixo, Candedo, Edral, Ferreiros, Sandim, Segirei e Soutochao.
Para os interessados em participar contactem o Tel. 647867486 (Espanha) ou os contactos destes sítios na NET:
ou ainda através do blog de Segirei que poderá dar uma ajuda:
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Dar o braço a torcer quando se erra ou quando omitimos factos importantes, mesmo que involuntariamente, não dói nada, mas temos que pedir desculpas É o que estou a fazer neste momento para com a povoação de Soutochao, uma aldeia da raia galega, vizinha de Segirei, cujas terras lhe invadimos (a blogosfera flaviense) no último fim-de-semana e, à qual eu não fiz nenhuma referência por descuido meu, talvez “bêbado” de tanta beleza natural que bebi, afinal, em terras de Soutochao.
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Ficar-me-ia mal não vir aqui com este post, principalmente eu que tantas vezes neste blog disse que entre os povos da raia não há nem nunca houve fronteiras, pois de ambos os lados (se é que alguma vez existiram lados) mais que um povo irmão, há um e só o mesmo povo, um mesmo sentir e até a mesma língua, muitas cumplicidades e promiscuidades, mas também as mesmas dificuldades e o mesmo esquecimento.
Soutochao merece estar aqui.
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Mil desculpas para Soutochao, cuja omissão espero minimizar com este post, ao dar a conhecer o seu sítio na NET e também, mais uma vez, a rota do contrabando, que bem merece o destaque pela sua beleza e o inebriar de paixões que nos deixam “bêbados”.
Um forte abraço para Soutochao, com o devido pedido de desculpas, mas também com os parabéns por além ter terem em suas terras, bonitos e espectaculares espaços naturais, estarem tão bem tratados e cuidados.
A partir de hoje, Soutochao tem também link neste blog, que poderá visitar já aqui: http://www.soutochao.com/ , visita que recomendo:
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Até mais logo, com mais uma nas nossas aldeias.
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