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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

09
Abr24

Chaves de Ontem - Chaves de Hoje

Nossa Senhora das Brotas


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Neste Chaves de ontem e de hoje vamos até às festividades da Nossa Senhora das Brotas, com imagens dos anos 60 do século passado (as três imagens que ficaram atrás) e duas imagens de ontem, daquele que é o foi da Nossa Senhora das Brotas, com um pormenor e uma vista geral sobre o recinto da festa (as que vão ficar a seguir).

 

1600-brotas-2024 (42)

1600-brotas-2024 (52)

 

E é tudo!

 

Até amanhã!

 

 

 

08
Abr16

Ocasionais - Srª Das Brotas


ocasionais

 

“Srª. Das BROTAS”

 

Oh!

Que m’adianta recordar?!

 

Felicidades perdidas, mesmo pequeninas, tão pequeninas como as gotas de orvalho que me encantavam, lá na GRANGINHA, na “Aberta da Ti’Aurora”, coberta de carqueja e chamiça, e para onde eu madrugava na Primavera, levando comigo os livros de preparo para os “pontos” e os exames!

 

Felicidades perdidas semelhantes a «gosto amargo de infelizes» e «delicioso pungir de acerbo espinho» que me toma conta do «íntimo peito».

 

O amor tolheu-me.

 

A ausência tornou-me perdido!

 

Mal amparado por um e por outra, cá vou caminhando ao deus-dará, carregadinho com a Saudade.

 

Quase me igualo ao desditoso fidalgo luso – castelhano, exilado e prisioneiro no Brasil, ao sentir a Saudade como «ŭa mimosa paixão da alma», não fosse ela «um mal de quem se gosta, e um bem que se padece».

 

Hoje, estamos menos distantes das “Srª’s” da NOSSA TERRA  - A da SAÚDE, A das BROTAS, A da LIVRAÇÃO e A da LAPA. Todavia, esta Saudade não necessita de larga ausência: «qualquer desvio lhe basta» para que eu a conheça.

 

Que fado o meu! A MINHA “CIDADE” ser “fonte das minhas lágrimas”: - «…ela é lágrimas toda, eu todo pranto/ eu de amor fonte, fonte de amor(es) ela»!

 

1600-brotas-16 (56)

 

E, hoje, por uma das ameias do Castelo, espreitou-me uma recordação da “Srª. Das BROTAS”:

 

- No arraial, “Os Pardais” tocavam que nem rouxinóis.

 

Era uma multidão dançar. Era outra multidão a ver dançar.

 

Pelos quadradinhos das grades, os presos faziam descer baraços e subir cestitas carregadinhas de cigarros, mimos e lembranças variadas.

 

Só eles não podiam dançar o tango ou o pasodoble.

 

Àquele gabirum elegante e bom dançarino, uma catraia bem-parecida, conduzindo o par de dança para as proximidades, finoriamente aproveitou o lanço da volta para fazer contra-volta e ficar frente a frente com o «artista».

 

Ele, o gabirum de bom pé dançante, já tinha apanhado a firmeza do olhar daquela catraia.

 

Deu a volta.

 

Sente um toque no ombro.

 

Olhou de esguelha.

 

Ela atirou-lhe: - Quero dançar contigo!

 

“Os Pardais” tocavam.

 

Ele, um lindo pé de dança; ela, levezinha como uma pena.

 

James Dean e Liz Taylor ali estavam disfarçados de Nureyev e Margot Fonteyn.

 

Até ao fim do arraial não houve par mais inseparável e chegadinho.

 

Milagres da “Srª. Das BROTAS”!

 

M., 9 de Agosto de 2015

Luís Henrique Fernandes

 

 

12
Abr10

Chaves de Ontem e de hoje e a N.Sª das Brotas


 

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Um Sábado atarefado e um Domingo muito ocupado, iam quase fazendo com que esquecesse aquilo que não se pode esquecer – A Nossa Senhora das Brotas, mais pela tradição que pela devoção, não poderia deixar de passar aqui, mesmo que associada ao tema das segundas-feiras do blog, com o Chaves de ontem e de hoje.

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Neste fim-de-semana não tive tempo de me deslocar ao Forte de S.Neutel para “sacar” a imagem mais aproximada das imagens antigas do local. Tive que me valer do meu arquivo para encontrar imagens parecidas às mais antigas, mesmo assim, penso que a imagens que aqui deixo (antiga e recente) estão muito próximas em olhares, pelo menos, fica bem definida a imagem do antes e a de hoje (mesmo que seja dos últimos anos).

 

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E se vale para comparar, também vale para trazer aqui a Festa da Nossa Senhora das Brotas. Também distraidamente não tive acesso ao programa, que penso não será muito diferente dos anos anteriores, em que bons flavienses, bairristas e “teimosos” tentam manter a tradição de pé contra a modernidade.

 

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Não tive acesso ao programa nem a imagens deste ano, mas ainda não é tarde, pois para mim, a festa da Srª das Brotas sempre foi no dia de hoje, Segunda-feira, pelo menos desde o primeiro ano em que a conheci, ainda estudante do Liceu em que à tarde, mandava a tradição, haver dispensa de aulas para darmos um pulo à festa.

 

Também nos últimos anos em que a tradição tenta cumprir-se, só me tem sido possível passar pela festa ao fim da tarde, à hora das merendas, que embora poucas, também continuam a aparecer por lá, onde não falta (também manda a tradição) o folar da Páscoa e o Sr. Garrafão de tinto.

 

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Se me for possível, lá estarei ao fim da tarde para o registo de imagem da edição deste ano. Entretanto, fica a imagem da Nossa Senhora das Brotas.

Para memória futura, se houver imagens da festa de hoje, ainda (também hoje) deixarei por aqui algumas.

 

Até mais logo, se possível.

20
Abr09

Nossa Senhora das Brotas - Chaves - Portugal


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Não seria um verdadeiro flaviense se deixasse passar em claro o dia de hoje no que respeita à festa da Nossa Senhora das Brotas.

 

Tudo que tinha a dizer a respeito desta festa, já o fui dizendo aqui no blog nos anos anteriores e nada há a acrescentar, pois tudo continua na mesma e esta festa, que nos meus tempos de estudante ainda ia tendo a sua grandeza e sendo a festa dos estudantes (com dispensa de aulas),e que, dizem os mais velhos, chegou a ser a festa de Chaves, lá se vai continuando a realizar graças à carolice de meia dúzia de saudosistas… enfim, em termos de festas, Chaves vale o que vale, mais parece um povo triste que não gosta da borga…mas todos sabemos que não é assim e esta festa tenta demonstrar isso mesmo.  

 

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Não quero no entanto deixar por aqui a ideia de que esta festa não é uma festa, pois ainda o é e, de ano para ano, até tem vindo a melhorar o seu programa, que aliás até faz inveja, aos programas de muitos eventos de “sucesso” que esta cidade vai realizando, ultrapassando-os. O que eu quero dizer é que esta festa merecia ser uma grande festa da cidade e sair da festa de bairro, tal como se apresenta.

 

Mas vamos à festa, que embora hoje seja o seu dia de tradição (espero que com merendas) já começo no Sábado às 15 horas com música ambiente e rematou à noite com um arraial com conjunto musical.  Continuou no ontem, Domingo, que agora parece ser o dia grande da festa, com procissão acompanhada pela Banda dos Pardais, Militares do RI19 e Escuteiros, seguida de missa celebrada pelo nosso Bispo D. Amândio José Tomás auxiliado pelo Arcipreste Helder de Sá e pelo Capelão do RI19, António Pinto Dias. Na tarde de ontem houve ainda as actuações do Grupo Recreativo e Cultural da Cela (sempre presente em todos os eventos flavienses), o Grupo de Cantares da Casa do Povo de Vilarelho e do Grupo de Danças e Cantares Regionais de Stº Estêvão. À noite, actuou o Grupo Função Públika, rematando com fogo-de-artifício (e aqui ainda se segue a tradição dos pirotécnicos flavienses – os Pereiras).

 

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Para o dia de hoje está prevista às 10H30 a celebração da Eucaristia, às 14H30 a actuação do Grupo de Concertinas Ricardo e os seus amigos e para as 17H00 a actuação do Grupo tradicional de Ventuzelos.

 

A organização da festa é da Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Brotas.

 

Esqueci dizer, embora por cá toda a gente saiba, que esta festa está associada também ao Forte de S.Neutel, pois é no seu interior que está na capela a Nossa Senhora das Brotas. Uma festa que até o pelo próprio forte merecia uma grande festa da cidade, mas enfim, o povinho de Chaves também tem aquilo que merece…

 

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Quantos às fotos de hoje e, como este ano não tive oportunidade de ir à festa, são de arquivo.

31
Mar08

Nossa Senhora das Brotas - Chaves - Portugal




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“Já ouvi os foguetes, portanto também deve haver festa. Se puder ainda lá dou um salto e depois logo se verá” deixei esta resposta nos comentários do post anterior a um amigo e também colaborador deste blog, um flaviense ausente que concerteza, como muitos, recordam com saudade a data de hoje e a festa da Srª das Brotas.

 

Pois afinal pude mesmo lá dar um salto, pois para além da curiosidade de ver a festa, trazia também comigo a curiosidade de ver o forte por dentro e como ele ficou após as recentes obras. Como o forte raramente abre as suas portas, há que aproveitar estas oportunidades e lá fui eu.

 

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 Havia festa sim senhor, afinal os ditados populares têm sempre razão e claro que “não há fumo sem fogo” que traduzido para o presente caso quer dizer que onde há foguete no ar, há festa no chão, ou pelo menos tentativa de festa.

 

Esta festa faz-me lembrar as aldeias de montanha em que antigamente não tinham água canalizada, electricidade, saneamento, telefones nem asfalto nos caminhos mas abarrotavam de gente. Agora que têm tudo, não têm gente. Com a festa da Srª das Brotas, acontece o mesmo. Quando não tinha as mínimas condições, estava cheia de gente. Agora que tem cara lavada e todas as condições para lá se fazerem grandes festas, não tem gente.


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Já foi uma grande festa e nunca cheguei a perceber muito bem porque a deixaram morrer e agora que há toda a vontade de meia dúzia de resistentes, a festa não tem tido muita adesão, mas mesmo assim ainda se reúnem duas ou três das tradicionais merendas, há foguetes no ar e muita música para dar até com interessantes meninas a incentivar a dança.

 

A única merenda que existia dentro do recinto era do pessoal da USAF (Universidade Sénior de Chaves), gente simpática que pôs a merenda à disposição do repórter, o que agradecemos.

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Uma palavra de apreço também para os resistentes da festa, os seus organizadores que tudo fazem para retomar a antiga festa.

 

E é assim que vai indo a Srª das Brotas de hoje. Fica a reportagem possível de fim de tarde.

 

Já a seguir, o post de Terça-feira, que infelizmente não serão os habituais olhares de outros, pois motivos de força maior obrigaram-me a alterar o post previsto.

 

Até já.

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