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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

16
Abr12

N.Srª das Brotas, LUMBUDUS e TAMAGANI


 

Manda a tradição que logo ao seguir ao Domingo de Páscoa se realize a festa em homenagem a Nossa Senhora das Brotas, hospedada na capela do Forte de S.Neutel, local onde se realiza a festa, ou tentativa de festa, pois está bem longe dos dias grandes do passado em que era mesmo festa, pois hoje em dia, há momentos em que os mordomos e músicos são mais que o povo que acorre ao local.

 

 

Pela minha parte, mesmo sem promessa, passo por lá todos os anos, talvez por guardar boas recordações desta festa, dos meus tempos de liceal em que segunda-feira à tarde até havia dispensa de aulas, e claro, basta juntar música e juventude para que a festa aconteça naturalmente. Agora, são mais “os velhos do Restelo” os que povoam o recinto e, quem sabe, se não será mesmo por aí que esta festa pode continuar a ter futuro. Claro que para a festa acontecer não basta a boa vontade de meia dúzia de carolas, embora seja de elogiar a sua persistência, é necessário muito mais e o empenho de quem se deve empenhar que alguma coisa aconteça em Chaves, mas penso que por aí também estamos conversados, pois muito pior que a atual crise económica, financeira e política, há a crise de ideias.

 

 

Mas enfim, a festa lá vai dando para limpar o forte e até dá para aproveitar para recolher ervas medicinais, mas como o dia das merendas é só hoje, porque hoje é que é o dia da padroeira, talvez a festa se componha um pouco, pois os comes e bebes são sempre um atrativo extra e depois há que acabar com o folar.

 

 

E das festas populares vamos dar um salto à arte que vai acontecendo por cá e por mão das Associações, neste caso da LUMBUDUS – Associação de Fotografia e Gravura e da TAMAGANI – Associação de Artistas Plásticos do Alto Tâmega e Val de Monterrei que hoje inauguram exposições.

 

Fotografia de Humberto Ferreira

 

A LUMBUDUS inaugura mais uma exposição no espaço do Pólo de Chaves da UTAD/Escola Superior de Enfermagem. Uma exposição coletiva dos seus associados e subordinada ao tema “Terras de Monforte”. Exposição que resulta de uma seleção dos trabalhos submetidos ao concurso de fotografia do XIII Encontro de Blogs e Fotógrafos que ocorreu na freguesia de Águas Frias/Castelo de Monforte.

 

Fotografia de NORDESTAFL

 

Às 18 horas de hoje inaugura também no espaço de exposições da TAMAGANI uma exposição conjunta de associados TAMAGANI e LUMBUDUS, intitulada “Duas Artes/Diferentes Olhares” tendo como tema “A Primavera”.

 

E é tudo por agora, pois às 9 horas teremos por aqui a habitual crónica de João Madureira de “Quem conta um ponto…”

 

 

01
Out09

Sugestões para este fim-de-semana


Aqui ficam duas sugestões para amanhã, Sexta-Feira, ambas no campo da arte (musical e plástica), com actores cá da terra.

 

A primeira, mais uma inauguração da arte de dois artistas plásticos TAMAGANI: Eluízio Loureiro e Eurico Borges.

 

Uma exposição conjunta intitulada “Eu submerso” ou “Deep blue sea” e “Concessões ao gosto fácil”.


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Inaugura amanhã, Sexta-Feira, às 18.00,na Galeria de Arte Tamagani, Rua de Stº António, nº 88 em Chaves.

 

Se amanhã não puder estar presente, não há problema, pois até dia 23 de Outubro ela estará patente ao público de Segunda a Sexta-Feira das 10.00 às 12.00 horas e das 14.30 às 19.00 e das 10.00 às 12.30 horas, aos Sábados.


Quem nos continua também a dar música, é o Coral de Chaves, desta vez para comemorar o Dia Mundial da Musica, com um Concerto que se realizará também amanhã, Sexta-Feira, às 21.30 horas, no Auditório do Centro Cultural de Chaves.


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Neste concerto, o Coral de Chaves, apresentará obras de diversos estilos e épocas recorrendo, também, ao piano e a um variado número de instrumentos de percussão.

 

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Fora de portas,  a aldeia do Cambedo da Raia e a “Batalha de 1946” irá ser um dos temas a apresentar nas “X Jornadas El Maquis” em  Santa Cruz de Moya, Cuenca, Espanha, que se realizam desde o dia de hoje (1 de Outubro)  até ao próximo Domingo, dia 4.

30
Jun09

PATRIMÓNIO URBANO, Hoje em Colóquio, às 21H29


Hoje, dia 30 de Junho, às 21H29 a Tamagani, Forum Galaico Transmontano e o BIC – Banco de Ideias de Chaves, no sentido de promover o debate público de ideias e numa atitude de indispensável cidadania, vai levar a efeito mais um colóquio dentro da série “Chaves: Que Futuro?”. O colóquio de hoje será subordinado ao tema “Património Urbano” e são convidados os Arquitectos Ana Isabel Augusto, Marcos Teixeira e Luís Geraldes e ainda o Geógrafo Júlio Alves.

 

O Colóquio de hoje, tal como os anteriores, terá início (pontualmente)  às 21H29, no Auditório Municipal (GAT) e terá como moderadores as três organizações envolvidas na organização do evento. As conclusões ficarão a cargo dos alunos das Escolas Fernão de Magalhães, António Granjo e Júlio Martins.

 

Estes colóquios têm o apoio do Semanário “ A Voz de Chaves”, “Alto Tâmega TV”, “Notícias de Chaves”, “Semanário Transmontano” e “Rádio Larouco”.

 

06
Abr09

Artistas Flavienses - Aluísio Loureiro


 

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Quem tem acompanhado este blog, sabe que é dedicado a Chaves e aos flavienses, pois embora haja os puristas que consideram flaviense só quem nasce em Chaves, a realidade é que há muitos flavienses genuínos que nasceram bem longe destas aragens, e o contrário, às vezes, também é verdadeiro. Pois quem por opção escolhe Chaves para viver, fazer vida, criar os seus filhos e respirar o seu ar do dia-a-dia, para este blog e para o seu autor, é tão flaviense e tão genuíno como aqueles que se dizem de gema.

 

Um aparte antes de entramos no nosso convidado de hoje, precisamente para justificar o porquê de um Brasileiro nascido no Rio de Janeiro entrar nesta galeria dos flavienses e dos Artistas Flavienses.

 

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Aluízio Loureiro é o nosso artista convidado, nasceu em 6 de Março de 1951 no Rio de Janeiro/ Brasil.

 

Licenciou-se em Medicina em 1977 e, actualmente, é Assistente Graduado de Clínica Geral e Medicina Familiar no Centro de Saúde de Boticas.

 

Entrou para a Sociedade Brasileira de Belas Artes em 1973, onde fez o curso de desenho artístico. Posteriormente teve como orientadora em técnica de desenho e pintura a óleo, a professora Maria Celeste P. Oliveira (Marcel).

 

Em 1987 e 1988 teve como orientador o professor Armínio Pascual, onde se dedicou à aprendizagem da técnica de sobreposição de manchas, com tinta a óleo, dando forma e volume aos temas seleccionados.

 

Em 1999 entrou para membro efectivo da ACMP (Auto Club Médico Português).

 

Em 2000, entrou para membro efectivo da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM).

 

Em 2005, entrou para membro da Tamagani.

 

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EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

 

1993 – Centro de Turismo de Chaves

1999 – Adega do Faustino - Chaves

 

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PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLECTIVAS

 

1987 – Green Art Gallery – Rio de Janeiro

1988 – Edifício Sede da Petrobrás – Rio de Janeiro

1990 – Colectiva no Museu da Região Flaviense – Chaves

1991 – Colectiva no Museu da Região Flaviense – Chaves

1992 – Encontro de Arte Jovem de Trás-os-Montes e da Galiza – Chaves

1994 – VI Encontro Minhoto de Clínica Geral/Medicina Familiar – Vila Nova de Famalicão

1996 – VII Encontro Transmontano de Clínica Geral – Hotel Aqua Flaviae

1997 – Iª Jornada de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Fafe (Casa da Cultura de Fafe).

1999 – Exposição na Casa do Alentejo (ACMP) – Lisboa.

1999 – IV Encontro de Pintores Médicos (ACMP) – Quinta da Cruzada - Sintra.

2000/01 – Galeria de Arte do Auto-Clube Médico Português (ACMP) - Lisboa

2000/05 – Galeria de Arte do Auto-Clube Médico Português (ACMP) - Lisboa

2000/06 – I Exposição de Artes Plásticas – “Arte Nossa” - ADRAT – Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega – Chaves

2000/10 – Exposição Colectiva de Pintura de Artistas Médicos – X Jornadas de Pediatria de Évora (ACMP) – Évora

2000/11 – Exposição Colectiva de Pintura – Festa da Vinha e do Vinho de Borba (ACMP) – Borba

2000/11 – V Encontro de Pintores Médicos – Salão de Chá – Casa de Santa Rita (ACMP) – Colares

2000/12 – Colectiva de Pintores Médicos – Fundação Glaxo Wellcome das Ciências de Saúde (ACMP) – Lisboa

2001/02 – Exposição Colectiva de Pintura de Artistas do ACMP – Galeria de Arte ACMP - Lisboa

2001/05 – I Exposição Colectiva de Pintura de Artistas do Centro Cultural Eça de Queiros e da ACMP – Galeria Toyota – Lisboa

2001/05 – Exposição Colectiva de Pintura na Galeria do Monte Alentejano – Montemor-o-Novo (Alentejo)

2001/06 - Exposição Colectiva de Pintura na Galeria do Monte Alentejano – Montemor-o-Novo (Alentejo)

2001/10 – Exposição Colectiva – 6º Encontro de Pintores Médicos – 3ª Bienal Anastácio Gonçalves – Museu da Água (Lisboa)

2002/06 – Exposição Colectiva de Pintura na Ordem dos Médicos – Secção Regional Sul (Lisboa)

2002/11 – Exposição Colectiva - 7º Encontro de Artistas Médicos – Museu da Carris (Lisboa)

2003/02 – Exposição Colectiva – XI Congresso Nacional de Medicina – Centro Cultural de Belém (Lisboa)

 

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PERFORMANCES

1995 – Publicação de três trabalhos em técnica de óleo sobre tela, no livro “Arte Médica”.

 

PRÉMIOS

1988 – Medalha de Bronze no 1º Salão Nacional de Artes Plásticas do Médico – Rio de Janeiro

 

 

Dados fornecidos pela Associação TAMAGANI

 

30
Mar09

Arte Tamagani à margem do 25 de Março


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Deixando de parte algumas questões a respeito das comemorações dos 200 anos das Invasões Francesas, vamos ainda ao rescaldo do seu dia grande, o dia 25 de Março e daquilo que parece que aconteceu à margem das comemorações oficiais, ou seja, quase parece que havia dois programas de festividades e comemorações, um, anunciado e aberto ao grande público, com cobertura dos jornais e televisões, e outro em privado como de um segredo se tratasse ou não merecesse ser do conhecimento do público em geral, dos jornais e televisões.

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Não sei quem foi o responsável pelo programa do dia 25 de Março, se a Câmara Municipal, o Regimento de Infantaria ou a Presidência da República ou talvez até todos juntos, mas houve alguns momentos que por terem sido tratados à margem do grande público quase que parece que são clandestinos e que embora com fotografia de família, não passaram de um acontecimento aparte das comemorações.

 

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Claro que me refiro aos dois painéis que foram pintados pelos 16 artistas TAMAGANI, que embora tivessem tido a presença do Sr. Presidente da República, do Ministro da Defesa, do Presidente da Câmara e das entidades militares, com direito até à respectiva fotografia de família, não passou de uma cerimónia à margem das comemorações, fora do programa oficial do dia e sem a presença da imprensa e já se sabe, que nestas coisas da arte e de artistas, se existem, é para serem partilhadas com todos e com o público em geral, senão, não tinham razão de existir.

 

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Claro que também eles, artistas TAMAGANI mereciam o seu momento de glória e de visibilidade, e pela certa que a sua arte fazia melhor figura que outra arte que foi inaugurada com pompa e circunstância e imposta à população, às custas de todos e com sacrifícios de algumas das nossas maravilhas…mas enfim, já estamos habituados, esses eram artistas de fora que foram bem pagos para fazer o “bonito” e o povo ajoelhar. Os santos da terra, já se sabe, além de terem de actuar de borla, não fazem milagres…

 

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Da minha partem, com a cumplicidade de alguém que tirou as fotos de família e a cumplicidade de alguém que as fez chegar até ao blog, deixo por aqui aquilo que não passou para a imprensa, que não fazia parte do programa e que doeu aos artistas Tamaganis que com todo o carinho e arte trabalharam para estas comemorações, mas que lhes foi negado um pequeno momento de glória, que também mereciam…

22
Set08

Chaves em dia de medievais, tamaganis, santas e murais - Portugal


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Há fins-de-semana em que Chaves é invadida pelo marasmo, no entanto o último foi rico em acontecimentos que começaram logo no Sábado.

 

Vamos resumir então:

 

- Desfile medieval e feira medieval;

- Inauguração da Galeria Tamagani;

- Inauguração do mural da Madalena executado pela escola de Mário Lino;

- Actividades da Semana Europeia da Mobilidade;

- Tradicional festa da Nossa Senhora das Graças;

 

Á excepção da procissão da Nossa Senhora das Graças à qual não assisti por motivos mais nobres, marquei presença em todas as actividades de Sábado.

 

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Comecemos pelo desfile e Feira Medieval. A minha filha, 9 anos, ficou curiosa com os “medievais” que iam invadir a cidade. Durante a semana consultou enciclopédias, pesquisou na NET e constantemente me fazia perguntas se na época medieval isto, na época medieval aquilo… por aí fora. Fez muitas ilusões com esta feira, o problema foi durante o desfile e a feira, à qual assistiu comigo, responder-lhe às perguntas que me ia fazendo. Deixo-vos com algumas perguntas curiosas seguidas da observação que a levou a tal, ficando de fora o meu “Porquê filha?:

 

 

- Ó pai na época medieval já havia lojas dos chineses? … é que o senhor que lança lume leva umas chinelas de senhora calçadas iguais às que vendem nas lojas dos chineses!

 

- Ó pai na época medieval já havia escuteiros?... Já, pai!?

 

- Ó pai, eles por baixo destas roupas já usavam roupas iguais às nossas?...

 

Entre outras perguntas, fui respondendo como pude e a algumas deixei a resposta para mais tarde.

 

Digamos que numa cidade como a nossa que tem um passado medieval tão rico, é merecedora de uma feira medieval, mas feita com pés e cabeça, com algum rigor histórico e, onde se possa fazer um bocadinho da história medieval, ensinar a história da nossa cidade medieval, principalmente aos putos, que são sempre os mais interessados. Ao contrário disso o que se faz debaixo de um nome com Feira Medieval é um perfeito disparate que mais parece um desfile de carnaval e mais grave ainda com muitas falhas de organização e selecção. Só a título de exemplo, durante o desfile na Rua Direita até uma limusine apareceu pelo meio, fora uma boa dezena de carros que aqui e ali ia interrompendo o desfile. Acontece que no mesmo momento em que os “medievais” iniciaram a sua marcha rua abaixo, a cerimónia de um casamento iniciou a sua marcha rua acima. A confusão instalou-se porque alguém se esqueceu de cortar o trânsito numa rua que até é de trânsito proibido e, ao que parece, não foi o único incidente, mas aos outros não assisti.

 

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Quanto à feira em si (as barracas) já cheiravam a Santos, havia um pouco de tudo, uma mistura de feira das bruxas (à moda de Vilar de Perdizes) com consultas in locu até loja de produtos indianos, só faltaram mesmo os marroquinos e os chineses… tudo muito medieval que terminava numa corte de burros.

 

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Quanto ao local das barracas e das actividades, na minha humilde opinião, o local acertado seria o Jardim Público ou até o Forte de S.Neutel e o seu fosso. Quanto à feira medieval, que de medieval só tem quase o nome, mais valia fazerem uma feira das freguesias associada à procissão das freguesias da Nossa Senhora das Graças, e aí sim, poderiam convidar o homem do lume, os cavalos, os gaiteiros e a menina da dança do ventre para animar a festa das freguesias.

 

E de feira medieval estamos (por aqui) conversados, pois em casa, ainda tenho algumas explicações para dar à minha pequena.

 

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Continuei o meu Sábado à tarde com as visitas que tinha prometido. Primeiro à exposição colectiva dos Tamaganis a inaugurar a sua galeria, onde (claro) o Eurico Borges estava de porteiro, não fosse ele o Presidente dos Tamaganis. O local da galeria, embora improvisado, é um dos mais nobres da cidade, pois trata-se da antiga entrada e foyer do antigo Cine-teatro. Visitei a exposição, gostei do que vi, principalmente da nova fase do Mário Lino. No livro de visitas deixem os meus parabéns sinceros à Tamagani, mas também o meu lamento, por aquela galeria não estar dentro do espaço de um cine-teatro tal como esteve projectado no programa polis, mas que por outras opções, não foi avante. Aí sim, seria ouro sobre azul.

 

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Depois de ver o Mário Lino nos Tamaganis, lembrei-me do convite para ir assistir à inauguração do mural da Madalena, que o Mário Lino mais os miúdos da sua escola levaram a efeito. Cheguei atrasado o que até foi bom, pois deu para apreciar descansadamente o mural. Estilo Mário Lino (claro, nem poderia deixar de ser) embelezou aquilo que são as traseiras de uns anexos. Gostei do que vi, do aproveitamento e integração dos próprios anexos no desenho do mural e de como aquele exemplo poderia ser seguido noutros locais da cidade. Só lamento não ter chegado à inauguração, mas estive lá.

 

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Ao lado, no rio, desenvolvia-se uma das actividades da Semana Europeia da Mobilidade, a canoagem. Só dois apontamentos a este respeito. Primeiro a organização esqueceu-se que para fazer canoagem é preciso haver água no rio, mas mesmo assim ainda encontraram por lá uns charcos para lançar as canoas. Gostava mais de as ver a passar por baixo da ponte Romana e da nova Ponte Pedonal, mas já que tal não foi possível, aguardamos pelo próximo ano em que a nova ponte já esteja concluída e as comportas do espelho de água fechadas para o rio encher.

 

O segundo apontamento é a hipocrisia desta semana europeia da mobilidade. Primeiro os políticos (locais, nacionais, europeus e internacionais) com as suas politicas estão pura e simplesmente a marimbar-se para o ambiente e para a mobilidade, depois, porque fica bem e nos faz a todos pensar e sentir culpados, vêm com as tretas das semanas da mobilidade, para após a sua passagem, continuar tudo na mesma.

 

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Chaves é um bom exemplo disso, basta olhar para a mobilidade do centro histórico e para a “guerra” que foi conseguir uma Ponte Romana sem Trânsito automóvel. Já sei-já sei, que vêm aí as ciclo-vias… e o problema fica resolvido.

 

Pensava eu estar o Sábado terminado e como estava ali à mão de semear, fui até ao jardim público com a minha filhota, que me encarregou de um pedido que passo a transcrever:

 

- Ó pai, podias pedir lá na Câmara que trouxessem metade do parque infantil do Tabolado “praqui” e assim ficavam os dois bons.

 

O pedido não foi inventado para encher o post, foi mesmo feito. Afinal as crianças também se dão conta de alguns defeitos das obras, principalmente naquilo que lhes toca.

 

Ao lado, na antiga “Casa portuguesa” decorria afinal (deslocada) a inauguração do mural. Como fui convidado, ainda estive tentado a passar por lá, mas como não e apetecia lanchar e estava lá alguma gente de fato e gravata, resolvi (em honra da mobilidade e da minha roupa não apropriada para o acto), debitar alguns passos num passeio pelo jardim.

 

Domingo, como já expliquei, causas mais nobres tiraram-me da vida da cidade.

 

Até amanhã, mas ainda hoje e dentro do programa da Semana Europeia da Mobilidade, teremos das 8 às 18 horas o encerramento das ruas ao trânsito automóvel no Centro Histórico em (artérias a definir) !?   e das 9 às 11 horas, Actividades Lúdico-desportivas infantis no Largo General Silveira.

 

Continua-se a insistir nas Freiras para fazer actividades quando na cidade há pelo menos meia dúzia de locais com mais e melhores condições, até parece que com tais actividades se tenta justificar qualquer coisa ou arranjar tema de conversa para o Café Sport, mas penso eu, na minha modesta opinião, que em termos de “mobilidades” o engraçado seria mesmo desenvolver estas actividades nas ruas que vão fechar ao trânsito.

 

Lamento não deixar imagens da procissão da senhora das Graças, mas tal como disse ontem não estive de serviço ao click.

 

Até amanhã, com outros olhares sobre a cidade.

 

 

 

  

 

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