De(s)vaneios Fotográficos
Uma vez que não podemos ser eternamente crianças, permitam-me, de vez em quando, a liberdade de alguns devaneios.
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Uma vez que não podemos ser eternamente crianças, permitam-me, de vez em quando, a liberdade de alguns devaneios.
Eu sei que vos tenho habituado a ter por aqui, aos fins de semana, as aldeias de Chaves e o Barroso aqui tão perto, mas há sempre exceções, principalmente quando são por uma boa causa, que é o caso de hoje, ou melhor, deste fim-de-semana que fica para trás.
Estive ausente durante estes últimos dias para assistir e participar num Congresso Internacional em que tinha como tema “As artes na Educação Especial” no âmbito da Animação Sociocultural, debatendo teorias, metodologias e práticas sociais, culturais e educativas para a inclusão, onde houve vários painéis temáticos, oficinas, workshops, espetáculos, conferências, etc. com a conferência inaugural a cargo do Doutor Pedro Strecht e a de encerramento a cargo do Doutor Álvaro Laborinho Lúcio.
Um congresso que era destinado ao público em geral, mas em especial aos profissionais do ensino, da Animação Sociocultural e outros profissionais que lidam com cidadãos portadores de deficiência.
Penso que basta para justificar a ausência das crónicas aqui habituais ao fim-de-semana. Quanto às imagens, são desse congresso, de um espetáculo realizado na noite de 24 de maio, pelo grupo “Era uma vez”, teatro da APPC- Associação do Porto de Paralisia Cerebral, que apresentou “Viagens Cruzadas” a partir dos sete sapatos sujos de Mia Couto. Sem dúvida um espetáculo inesquecível que recorrendo às palavras de Laborinho Lúcio, cintado Sofia de Mello Breyner a respeito da arte, é um espetáculo que não se explica, mas que implica quem o vê.
Mas dirão ou poderão interrogar aí desse lado – E o que é que um blog dedicado à cidade de Chaves tem a ver com tudo isto!? – Ora nem que fosse e só por se tratar de inclusão de pessoas com deficiência, já teria a ver com Chaves, isto porque tem ou deveria ter a ver com todos em geral, mas tem a ver também indiretamente com Chaves porque a Associação que promove estes congressos, a INTERVENÇÃO – Associação para a Divulgação e Promoção Cultural, tem sede em Chaves e muito do trabalho que antecede estes congressos é também feito em Chaves.
E para terminar ficam os cartazes, um deste congresso que ocorreu em Vila Nova de Famalicão e do próximo, a acontecer em Vinhais, no próximo mês de Novembro, com um tema que nos toca bem de perto: A Animação Sociocultural, território rural, património, turismo, envelhecimento e desenvolvimento comunitário. Se a temática lhe interessa, informe-se no site da INTERVENÇÃO (https://associacaointervencao.pt/).
A este não podia faltar, primeiro porque tenho a certeza que fala de nós, da nossa gente, mesmo não conhecendo a peça, mas não fosse ela de autoria de José Carlos Barros, o mesmo que uma vez por mês deixa aqui no blog um "discurso sobre a cidade", homem das prosas mas principalmente da poesia, a sua praia, mais que reconhecida pela sua qualidade e pelos prémios que tem vindo a arrecadar ao longo da sua carreira literária.
José Carlos Barros também é um dos nossos, embora residente lá ao fundo de Portugal, no Algarve, é natural de Boticas mas também um pouco de Chaves, onde estudou no Liceu e fez o ensino secundário mas também amizades antes de partir para se licenciar em Arquitetura Paisagística.
Da sua já larga obra, maioritariamente em poesia, vai fazendo um pezinho na prosa, no romance onde o “Prazer e o Tédio” depressa passou a tela de cinema para agora se estrear no teatro com a sua obra “Carai valha-me Deus” que mais logo, às 21H30 será apresentado em Chaves, no Auditório do Centro Cultural.
Como ainda não vi a peça apenas posso deixar aqui aquilo que serve de sinopse para Chaves — Comédia que gira à volta do dinheirinho que vem da Europa e do uso que dele é feito. Um divertido espetáculo com um apresentador azarento e uma personagem que nem é para ali chamada: a inabalável Mulher-Que-Faz- Renda.”
Assim, se estiver em Chaves e não tiver programa para logo à noite, faça como eu e vá ao teatro. Encontramo-nos lá!
O TEATRO EM CHAVES (I)
O teatro tem tradições em Chaves.
Pelo menos desde o início do nosso século, os flavienses interessaram-se e entusiasmaram-se com o fenómeno teatral.
Aqui se realizaram grandes espectáculos.
Aqui se aplaudiram ótimas peças e consagrados artistas.
Foram palcos o Cine-Teatro, na Rua General Sousa Machado, mais tarde a sede dos Canários, o Salão Maria onde foi instalada a Exportadora e hoje é uma Boitique de Carnes, o Teatro António Granjo, em tempos o Cinco Chaves, hoje uma loja de Chineses e o Cine-Parque (das bolinhas), onde se localiza desactivada a última casa de espectáculos da cidade.
Vedetas de então – anos 20 e 30 – como Carlos de Oliveira, Chaby Pinheiro, Emília de Oliveira, Eva Stachino e Alves da Cunha, fizeram estrondoso sucesso para as nossas plateias.
Aqui permaneciam, integrados em companhias oriundas da capital.
Na década de 20, actuou nos nossos palcos com muito êxito uma companhia espanhola da zarzuela. Também então se exibiram óperas nos teatros de Chaves.
O teatro amador era fecundo.
Vários grupos dedicavam-se apaixonadamente à arte de Talma, e cada espectáculo dos Bombeiros, dos Caixeiros, dos Sindicatos Operários, entre outros, era garantia de casa cheia.
Mas foram as operetas construídas pela célebre dupla Maestro Pinto Ribeiro e General Ribeiro de Carvalho, interpretadas por talentosos amadores que mais repercussão conseguiram em Chaves e no distrito.
Foi tão retumbante o sucesso alcançado que, alguns anos passados, as de maior agrado voltaram a subir à cena.
Onde estarão os textos e partituras da “Dama Negra”, do “Segredo do Rajá”, da “Herança do Capitão-Mor”, do “Lobisomem”, da “Pastorinha”, do “Marquesinho”?...
A sua actual compilação seria uma justíssima homenagem à memória de dois artistas flavienses ilustres e brilhantes e, um contributo importante para a história da cidade.
António Roque
À margem de um programa cultural regular que em Chaves teima em não acontecer, vamo-nos contentando com aquilo que esporadicamente vai acontecendo, promovido por associações e outros (a)gentes sociais e culturais interessados, que fazem das tripas coração para promover eventos e espetáculos.
Como anunciei há dias, no dia de ontem e hoje está a decorrer em Chaves o I Congresso Internacional Teatro e Intervenção Social, organizado por uma associação sediada em Chaves e que dá pelo nome de INTERVENÇÃO – Associação para a Promoção e Divulgação Cultural. Dentro do programa do congresso estava programado para o dia de ontem, às 19 horas, um espetáculo no Auditório do Centro Cultural de Chaves, da responsabilidade do Grupo de Teatro da APPACDM do Porto - «Raios e Curriscos», intitulado SOMOS. O espetáculo aconteceu conforme previsto, para o qual não tenho palavras para o descrever, sei, isso sim, que no final do mesmo arrancou um demorado aplauso em pé da plateia, ato que pela certa substituem todas as palavras que poderia aqui deixar. Um bom exemplo de Teatro e Intervenção Social.
Deixo apenas as palavras que foram projetadas em fundo enquanto decorriam as últimas cenas do espetáculo:
Porque somos actores
somos pessoas
somos bailarinos
somos experiências
somos vivências
somos amigos…
E depois das palavras, 6 imagens, de seguida, sem interrupção.
Programa
17 de Fevereiro de 2012
(sexta feira)
10.30
Painel I - O Teatro e a Intervenção Social
Coordenador: Prof. Doutor Joaquim Escola - Director do Departamento de Educação e Psicologia e Presidente do Conselho Pedagógico da Escola de Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)
Intervenções:
1. Teatro e Intervenção Social uma aproximação natural
Prof. Doutor Manuel Francisco Vieites - Faculdade de Ciências da Educação de Orense, Universidade de Vigo/ Escola Superior de Arte Dramática de Galiza
2. Teatro Social e de Comunidade
Drª Anna Carla Bosco - Escola Superior de Arte Dramática da Galiza / Associação Cultural una Teatro / Itália
3. Jovens e Teatro do oprimido: caminhos para a cidadania e transformação social
Dr.ª Inês Barbosa - Doutoranda - Bolseira da FCT - Universidade do Minho Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) / Prof. Doutor Fernando Ilidio Ferreira -Universidade do Minho - Instituto de Educação- Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC)
14.00
Painel 2 - O Teatro e a Intervenção Socioeducativa
Coordenador: Prof. Doutor Fernando Ilídio Ferreira - Universidade do Minho - Instituto de Educação- Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC)
Intervenções:
1. Teatro, Escola e Sociedade Desafios e Urgências
Prof. Doutor Carlos Fragateiro - Universidade de Aveiro
2. Teatro, Expressão Dramática e Pedagogia da Interdependência na Universidade.
Prof.ª Doutora Rita Azevedo - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
3. As Práticas Dramáticas contribuem para o Desenvolvimento de Competências essenciais.
Prof. Doutor João Gomes - Instituto Politécnico de Bragança
4. Fantoches e Formas Animadas e intervenção social, cultural e educativo
Dr. José Dantas Lima Pereira - Teatro Diogo Bernardes
16.15
Painel 3 - O Teatro e a Intervenção Comunitária
Coordenador: Prof. Altino Rio - Centro de Formação da Associação de Escolas do Alto Tâmega e Barroso
Intervenções:
1. Para uma Formação Híbrida em Artes e Agricultura
Prof. Doutor Carlos Cardoso - Universidade de Trás-os-Montes E Alto Douro
2. A Animação Teatral no desenvolvimento local e comunitário
Prof. Doutor Avelino Bento - Instituto Politécnico de Portalegre
3. Comunidades Turísticas e Actores Intermediários – A Experiência como Contributo para a Sustentabilidade
Prof. Doutor António Sérgio Araújo de Almeida - Instituto Politécnico de Leiria – ESTM - GITUR
4. ( comunicação a designar)
Dr. Rui Sergio - Fundação INATEL
19.00
Espectáculo pelo Grupo de Teatro da APPACDM do Porto « Raios e Curiscos» intitulado SOMOS (Auditorio do Centro Cultural de Chaves)
21.30
Espetáculo ( Auditório do Centro Cultural de Chaves)
Título: “Palabras de sal”
Actriz: Mela Casal - Nomeada para o prémio Mestre Mateo para a melhor Actriz principal em 2008 pela sua interpretação de “Sofía en A vida por diante.”
Dia 18 de Fevereiro
(sábado)
9.00 - Painel 4 - O Teatro e a Intervenção Sociocultural
Coordenador: Dr. António Sousa e Silva
Intervenções:
1. O Teatro como meio de Investigação na Animação Sociocultural
Prof. Doutor Victor Ventosa Perez - Universidade Pontificia de Salamanca / Presidente da Rede Ibero-Americana de Animação Sociocultural (RIA).
2. (comunicação a designar)
Drª Patricia Gilvaia
3. A Animação Teatral em Portugal – percurso entre a revolução e a globalização
Prof. Doutor Marcelino de Sousa Lopes - Universidade de Trás - os Montes e Alto Douro.
11.30 - Relatos de Experiências de Teatro e Intervenção Social
Coordenador: Dr. José Dantas Lima Pereira
Intervenções:
1. Ajuda-me, um projecto de implicação social - A sociedade como espaço necessário para a inclusão.
Drª Melania P. Cruz - Professora/ Actriz/ Animadora.
2. Experiências Teatrais com Seniores
Dr. Hugo Veloso - Professor / Director Artistico / Animador Sociocultural.
3. Experiências Teatrais de intervenção social
Actriz Mela Casal
14.30
Painel 5 - O Teatro, Saúde e Intervenção Terapeutica
Coordenador: Prof. Doutor Marcelino de Sousa Lopes
Intervenções:
1. Dramaterapia e saúde psicológica: contributos numa educação para a saúde
Prof.ª Doutora Lucília Valente - Universidade de Évora
2. A Loucura e a Teatralidade
Mestre Nuno Marques Pinto - Actor / Encenador / Poeta
3. O Jogo Dramático nas necessidades de Expressão
Dr. Ermel Morales - Prof. da Escola Superior de Arte Dramática da Galiza
4. Teatro e Terapia
Prof. Doutor Manuel Vieites - Professor da Universidade de Vigo e Director da Escola Superior de Arte Dramática da Galiza.
5. (comunicação a designar)
Encenador José Carretas
6. Doutores Palhaços: Interações Lúdicas de Artistas Profissionais com Crianças Hospitalizadas
Dr.ª Ana Santos - Doutoranda da Universidade do Minho - Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) / Prof. Doutor Fernando Ilidio - Universidade do Minho, Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC)
17.00 - Conclusões
18.00 - Entrega de Diplomas / Encerramento
Congresso Teatro e Intervenção Social
Objetivos
Creditação |
Para informações e Inscrições siga o link:
http://sites.geralintervencao.com.pt/intervencao/
À margem do I Congresso Internacional - Teatro e Intervenção Social a Associação LUMBUDUS irá inaugurar no mesmo espaço (UTAD-Pólo de Chaves/Escola de Enfermagem) uma exposição intitulada “A Rapa das Bestas” do fotógrafo António Tedim:
De vez em quando este blog trás por aqui os acontecimentos e eventos que vão acontecendo na cidade. Embora carente de grandes acontecimentos desportivos, culturais e artísticos, vão acontecendo alguns e até com alguma regularidade associados a grupos e associações.
Todos temos saudades dos grandes tempos e alguns grandes espectáculos que passaram pelo Cine-Teatro de Chaves. Todos lamentamos também que aquela grande sala de espectáculos esteja fechada há mais de vinte anos e não haja nenhum projecto nem intenção da sua recuperação, mas temos, ao longo destes tempos, sido injustos para quem tem preenchido a lacuna do antigo cine-teatro de Chaves e que tem sido o TEF – Teatro Experimental Flaviense.
Pois hoje da minha parte e aproveitando o lançamento de mais uma peça de teatro por parte do TEF, faço-lhe aqui no blog a minha humilde homenagem que só peca por tardia.
RESUMO HISTÓRICO DO TEATRO EXPERIMENTAL FLAVIENSE
O TEF - Teatro Experimental Flaviense, CRL é uma Cooperativa Cultural que foi fundada em 20/01/1980.
Para além do teatro nas vertentes de produção, representação, formação, festivais e apoio ao renascer do Teatro Popular, realiza outras actividades tais como: animação cultural, ocupação de tempos livres e várias actividades específicas para jovens como ateliers e estágios de estudantes, exibição regular de cinema a publicação de uma revista literária a "Teatrando", desenvolve ainda projectos especiais como: a realização da "Hora do Conto" em todos os estabelecimentos de ensino básico dos concelhos da região do Alto Tâmega, espectáculos para a sensibilização sobre a manutenção da floresta e a prevenção de incêndios, o desfile Romano na cidade de Chaves e em Espinho e o projecto T ALIA com a montagem da lenda flaviense "Maria Mantela".
É proprietário do Cine Teatro Bento Martins - em Chaves - que é a sua actual sede. Espaço moderno, bem equipado e com boas condições para a realização de actividades como. teatro, cinema, música e dança e onde realiza a maioria das suas actividades.
A componente de itinerância com que de inicio ganhou nome, continua a ocorrer, quer em Portugal quer em Espanha, já esteve em mais de 100 localidades diferentes, destacando-se as principais cidades do país: Lisboa, Porto, Coimbra, Viseu e Setúbal, mas é nos Distritos de Vila Real e Bragança que incide o seu principal raio de acção.
Para a encenação das principais peças de teatro tem convidado Profissionais (à excepção do primeiro) com provas dadas no teatro, foi o caso de Bento Martins (do Teatro de Carnide), Roberto Merino (Professor do Instituto Piaget de Gaia), Ruy de Matos (Teatro Nacional D.Maria II), Manuel Geraz (Centro Cultural do Minho),
Ao longo dos seus 28 anos de actividade contínua, recebeu vários prémios e menções destacando-se: o Prémio Podium 92, Prémio Alto Tâmega 93, Prémio Podium 99, Prémio Especial do Júri dos Prémios Podium 2005 e a Medalha de Mérito Municipal - Grau Bronze, atribuída pela Câmara Municipal de Chaves em 2001.
Possui o Diploma de Pessoa Colectiva de Utilidade Publica, concedido pelo Governo e publicado no Diário da República em 04/05/96.
É um Centro de Cultura e Desporto do INATEL, Associado da ADRAT, da Associação Chaves Viva e da ANTA - Associação Nacional de Teatro de Amadores, da UNINORTE e da ARTICULA.
E depois de um pouco do seu historial vamos então à peça “A Rainha Louca, o Riso e a Morte” que estará em cena dias 15, 16, 17 e 18 deste mês, às 22h00 no Cine Teatro Bento Martins, no Largo do Monumento
Segundo palavras de Rufino Martins, Director do Teatro Experimental Flaviense esta peça “Foi uma escolha virada para a qualidade, neste espectáculo o teatro vai estar presente com toda a sua força, a sua montagem está em boas mãos, o Teatro Experimental Flaviense só tem tido bons trabalhos dirigidos pelo Ruy de Matos e este vai confirmar a sua mestria como encenador, neste texto o drama é bem patente e os amantes do teatro não irão ficar desiludidos.
É a 483 produção do Teatro Experimental Flaviense que continua a ter um papel importante na área do teatro e não só. As diversas actividades culturais realizadas até hoje bem merecem o estatuto que lhe foi concedido pelo governo 4e "Entidade de Utilidade Pública" assim como os vários prémios que lhe têm sido concedidos ao longo dos anos.”
E do TEF, por hoje, só falta mesmo deixar por aqui os contactos:
Cine Teatro Bento Martins - Lg do Monumento, Ed. Nova York - 5400-409 Chaves TelefonelFa.x 276 333 919
E-mail:tefchaves@mai1.telepac.pt
Para finalizar só mais duas palavrinhas, alguns devaneios e sonhos.
O TEF, em termos de teatro, cinema e até formação teatral, artística e outras actividades, tem preenchido uma grande lacuna cultural flaviense, a do teatro e cinema. Penso que nunca foi acarinhado por parte das entidades competentes, principalmente locais, como o merece. Tem uma sala de espectáculos pequena mas intimista e está de pé graças à carolice do grupo que fizeram do Teatro a sua paixão. Mas o TEF, pelo que tem feito pela cultura em Chaves, merecia mais, muito mais, e embora a sua sala de espectáculos até seja simpática, não tem condições para receber um grande espectáculo e está limitado em números de lugares (pouco mais de 200 lugares).
O TEF ao longo destes 28 anos de actividade contínua já deu provas do que é capaz e da sua honestidade como um promotor da cultura em Chaves e, não desprezando a sua sala de espectáculos/sede, merecia muito melhor. A minha opinião nada conta, já o sei, mas posso ter os meus devaneios e sonhos, assim, se fosse eu o xerife da cidade, arranjava bem arranjadinho o antigo espaço do cine-teatro, que até já tem projecto de um arquitecto a sério e não desses que só projectam eiras, embrulhava-o bem embrunhadinho e oferecia-o ao TEF. E o maluco sou eu, né!?, já o sei, por isso mais vale terminar por aqui.
Os meus sinceros parabéns para o TEF e merda para esta nova peça de teatro, pois acho que é assim, em linguagem teatral, que se deseja boa sorte.
Até amanhã, de novo com o coleccionismo de temática flaviense.
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Foto interessante e a preservar! Parabéns.