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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

21
Set15

Chaves na TSF


1600-15432

Raramente Chaves é notícia nacional e quando o é, quase nunca é pelas melhores razões, mas há sempre exceções. A TSF hoje foi uma dessas exceções, com dois diretos feitos a partir de Chaves e que marcou o arranque do programa «Eleições 2015 - Tenda de Campanha», que se propõe percorrer os 737 Km da Estrada Nacional nº2, a começar precisamente em Chaves, no Km 0 e a terminar em Faro, no Km737. A curiosidade e interesse desta tenda de campanha é de não ser feita com políticos mas antes com os naturais e residentes ao longo da Estrada Nacional. Gente anónima, gente ligada à cultura local, às letras, à música, às estórias dos lugares, aos imprevistos, à terra, ao berço. Gente dos lugares a falar dos seus lugares.

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Esta viagem será conduzida pelos profissionais da TSF que estamos habituados a ouvir todos os dias na rádio. Pedro Pinheiro e Fernando Alves, com o apoio técnico de Joaquim Pedro, à hora de almoço e jantar vão estar na estrada e lugares, aldeias, vilas e cidades por onde a Nacional 2 passa, com transmissões em direto para a TSF e que,  como não poderia deixar de ser, começou hoje em Chaves, à hora de almoço no Km 0 para depois se juntar à mesa da esplanada do Celeiro com uma conversa entre alguns flavienses, para falar dos seus encantos e desencantos sobre a cidade, dos projetos, das ausências, perspetivas de futuro, frustações e medos, despovoamento rural, centro histórico, etc. Pena não se ter todo o dia para poder mostrar, a todo o Portugal, Chaves e as suas aldeias por inteiro. Mas sobre a conversa e os intervenientes, nem há como seguir o link, onde está lá tudo, incluindo a gravação desta primeira sessão:

 

http://eleicoes.tsf.pt/o-quilometro-zero/

 

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A sessão da hora de jantar mudou-se para o Hostel Casa da Ponte-Cambedo, não por mero acaso, mas pela sua localização adossada à Ponte Romana e por ser um bom exemplo, recente, de uma reconstrução do nosso casario mais degradado e simultaneamente um bom exemplo de empreendedorismo com a instalação de um hostel. A conversa e intervenientes estão neste link:

 

http://eleicoes.tsf.pt/casa-da-ponte-cambedo/

 

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Da nossa parte – Blog Chaves – só nos resta agradecer à TSF o profissionalismo de Pedro Pinheiro, Fernando Alves e Joaquim Pedro, bem como o convite para fazermos parte destas tertúlias sobre a cidade, não só pela participação mas também porque o Blog já há muito que adotou como seu símbolo o marco do Km0 da EN2, também ele uma marca com a marca Chaves.

 

 

05
Mar10

Barragens no Rio Tâmega - Ambiente e Solideriedade!


 

Ambiente


Municípios do Tâmega alertam para impacto

ambiental das barragens

A Associação de Municípios do Alto Tâmega avisa que a construção de quatro barragens na região vai provocar «danos incalculáveis» no ambiente e na economia.

  • Em declarações à TSF, o presidente da AMAT, Fernando Rodrigues garantiu que os danos provocados pela construção das quatro barragens são «incalculáveis»
  • O presidente da AMAT afirmou ainda que o estudo de impacto ambiental da empresa Iberdrola é «vago e mal fundamentado»
  • Fernando Rodrigues alertou para a necessidade de mudança de atitude do Governo em relação à construção de barragens em Portugal
  • O presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu afirmou que os projectos de construção destas barragens não justificam «alarmismos»
  • Armindo Abreu defende a realização de um estudo que analise as consequências de todas as barragens
  • O especialista António Luís explicou à TSF que a barragem do Fridão e todas as que se situarem no rio Tâmega vão ter «graves» impactos ambientais

A Associação de Municípios do Alto Tâmega (AMAT) considera que a construção de quatro das cinco barragens previstas par a região terá «graves consequências» para a economia e para o ambiente.

A AMAT pediu à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro para estudar o impacto ambiental destes projectos entregues à empresa espanhola Iberdrola e, com base nas conclusões dos académicos, o presidente desta associação, Fernando Rodrigues garantiu que os danos provocados pela construção das quatro barragens são «incalculáveis».

«Desde logo porque temos ali uma quantidade de água imprópria para consumo humano, para regadios e para fins turísticos. Ninguém imagina que se construa uma barragem que não tem nem água nem aproveitamento a não ser a produção de energia», alertou.

«Toda aquela área vai ficar exposta em termos destes perigos todos, de ter ali uma quantidade enormíssima de água que pode vir a poluir solos, que pode vir a causar doenças e prejuízos de imagem à região e nós não vamos, com certeza, permitir isso», acrescentou.

Fernando Rodrigues lembrou também que as barragens vão provocar «uma perda de receita imediata para as autarquias», sendo que os investimentos previstos como contrapartida à construção das centrais representam poucas vantagens para a região.

O presidente da AMAT afirmou ainda que o estudo de impacto ambiental da empresa Iberdrola é «vago e mal fundamentado».

«São estudos muito vagos, sendo que o próprio estudo aponta para novos estudos, o que prova a simplicidade com que foi feito o trabalho», criticou.

«Que solidariedade é esta em que um governo recebe 300 milhões de euros pela concessão das barragens, arrecada os 300 milhões e na região não fica nada», questionou.

Fernando Rodrigues está preocupado com vários outros pontos.

«Nós ficamos aqui com as terras inundadas, com nevoeiro, com a água imprópria para consumo humano, para consumo agrícola e para fins turísticos, e nem sequer temos as empresas que pagam impostos aqui na nossa região. Portanto, acho que o Governo tem que ser sensível a estas questões e tem que mudar radicalmente os parâmetros da actuação», defende.

A TSF contactou a Iberdrola, que recusou responder a qualquer pergunta. O presidente da empresa em Portugal, Pina Moura leu apenas uma declaração, defendendo a «qualidade» e o «rigor» do estudo de impacto ambiental que sustenta a construção das quatro barragens.

«O estudo de impacto ambiental realizado pela Iberdrola cumpriu todos os requisitos exigidos pelas autoridades e avaliou de forma exaustiva todos os aspectos relevantes para a construção do complexo hidroeléctrico do Alto Tâmega», garantiu Pina Moura.

«Em alguns casos, o estudo foi mesmo mais longe do que o exigido e consideramos que é possível minimizar os impactos através da adopção de um conjunto alargado de medidas e de programas de monitorização exaustivamente previstos no estudo de impacto ambiental da Iberdrola», acrescentou.

No rio Tâmega, serão construídas cinco barragens. A barragem do Fridão foi entregue à EDP e também merece críticas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O professor que estudou o respectivo estudo de impacto ambiental, António Luís explicou à TSF que o documento apresenta «falhas graves» e sugere que este seja «deitado fora».

Também em declarações à TSF, o presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu, afirmou que os projectos de construção destas cinco barragens estão a causar um «alarmismo» que nem sempre se justifica.

«Acho que a água do Tâmega não será de pior qualidade que a água do Douro e é da água do Douro que nós nos estamos a alimentar, que abastece toda a área metropolitana. De forma que penso que, nesta questão, levantam-se sempre alguns alarmismos», disse.

Armindo Abreu defende que se faça um estudo que analise as consequências de todas as barragens, deixando de lado os estudos individuais sobre cada uma das infraestruturas.

«Não há um estudo que veja os efeitos cumulativos de todas estas barragens. Nós não sabemos, por exemplo, o que acontece se construírem as barragens a montante», sugeriu.

Depois de quase quatro décadas em que o investimento na produção hidroeléctrica em Portugal foi muito reduzido, este novo ciclo de produção de hidroelectricidade - envolvendo a construção de novos aproveitamentos e o reforço de potência instalada noutros já existentes - ocorre no âmbito de um novo paradigma de sustentabilidade ambiental, novas políticas energéticas e crescente importância das energias renováveis, o que não aconteceu em períodos anteriores.

in TSF - 3 de Março de 2010

 

 

 

Apontamento deste blog:

 

Curioso, no que respeita aos municipios do Alto Tâmega, eram parceiros da EDP para a construção destas barragens (

noticia aqui), pelos vistos na altura não havia problemas ambientais. Agora, que a IBERDROLA lhes passou a perna, já há graves problemas ambientais e como compensação, querem solideriedade no bolo dos 300 milhões. Deduzo eu: Se houver solid€riedade, que se lixe o ambiente!

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