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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

18
Jan20

Valdanta - Chaves - Portugal

aldeias do concelho de chaves


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O nosso destino de hoje é Valdanta, uma aldeia da “cidade grande” de Chaves, isto é, uma aldeia que já está ligada à cidade, passando a ser mais um dos seus grandes bairros de periferia, com todas as suas características, incluindo a de dormitório da cidade.

 

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Pese embora aquilo que atrás se disse, não deixou de ser aldeia, mantendo as suas tradições e a sua história, por sinal em ambas bem rica. Digamos que os nativos de Valdanta se encarregam de manter a integridade da sua aldeia, pelo menos, no que respeita a tradições, , enquanto que os novos valdantinos, fazem da aldeia mais um bairro de Chaves, fazendo dela o seu dormitório, mas é só uma questão de tempo, pois em breve, os mais novos, farão dela também a sua aldeia.

 

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Uma prova disto que para trás ficou escrito, é que Valdanta, ao contrário da tendência da maioria das aldeias do concelho de Chaves, em vez de perder população, tem-na aumentado significativamente, tendo quase triplicado a sua população desde que existem registos dos CENSOS (de 1864 a 2011). Veremos para os CENSOS do próximo ano se esta tendência se manteve nos últimos 10 anos, mesmo tendo sido anos de crise.

 

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Referimos atrás as tradição e a história de Valdanta, pois quanto à primeira, penso que a mais genuína que se tem mantido ao longo dos anos, é a dos Reis de São Sebastião, o Cantar dos Reis e o desfile de casa em casa. Quanto à História, vai direitinha para o Outeiro Machado, mesmo que esquecido e desprezado, não deixa de ser uma das “heranças”, dos nossos longínquos antepassados, mais importantes do concelho de Chaves. Mas sobre o Outeiro Machado, deixemos que seja um valdantino a fazer a sua descrição histórica, quer antiga, quer mais recente,  um amigo e colega da blogosfera que tanta estória tem contado desta aldeia de Valdanta, o J.Pereira e o seu blog: https://valdanta.blogs.sapo.pt/ , que embora já não faça publicações desde 2013, tem por lá muito conteúdo e estórias que vale apena relembrar ou conhecer.

 

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Diz assim o blog Valdanta a respeito do Outeiro Machado:

O Outeiro Machado é uma estação arqueológica de arte rupestre situada na Serra do Boqueiro localizada apenas a 5 quilómetros a oeste de Chaves, na freguesia de Valdanta, sendo a sua via de acesso a estrada que liga Valdanta a Soutelo.

Foram achadas gravações na pedra granítica de cerca de cinco centenas de sinais, de tipos e formatos diversos: cruzes, colheres, ferraduras, pás, entre outros, sendo alguns particularmente esquisitos.

O Outeiro Machado consiste num rochedo, com forma alongada, que emerge do solo. A sua altura não ultrapassa os 3 metros, tendo cerca de 18 metros de comprimento e um máximo de 6 metros de  largura. (ver Circuitos Culturais).

Para nós, os naturais de Valdanta, o Outeiro Machado não é nada disso, mas muito mais do que isso. Era um local de visita em grupos de jovens alegres e namoradeiros aos Domingos, principalmente na Primavera. Era ponto de reunião quando no Inverno tínhamos o gado a pastar por perto. Era motivo para contos e lendas de mouros e mouras encantadas, potes de ouro e outras fantasias e crenças. Era o sítio mágico de encantos e desencantos de uma juventude amiga, sem vícios e muito, muito alegre.

 

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E vamos ficar por aqui. Claro que muito mais há para dizer sobre Valdanta, mas lembramos que esta aldeia já passou por aqui várias vezes, com o seu post completo de aldeia e de sede de  freguesia, além de pequenas reportagens sobre alguns dos seus eventos, incluindo o dos Reis de São Sebastião, basta fazer uma pesquisa no blog para ter acesso a eles, pelo que não vamos aqui repetir aquilo que anteriormente já abordámos. Assim, resta-nos apenas deixar por aqui o vídeo da aldeia, com todas as fotografias publicadas neste blog até à presente data, e deixar também os links para os posts que lhe dedicámos ao longo destes últimos 15 anos.

 

 

Link para anteriores publicações sobre Valdanta:

 

https://chaves.blogs.sapo.pt/valdanta-chaves-portugal-1442328

https://chaves.blogs.sapo.pt/641717.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/376115.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/346649.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/344308.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/208641.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/37009.html

 

 

 

01
Out16

Valdanta - Chaves - Portugal


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Hoje apetecia-me deixar aqui este post sem dizer de que aldeia são estas imagens. Claro que antes teria de retirar a primeira foto, a da albufeira, pois como por cá, no concelho, só temos três (a de Mairos, Nogueirinhas e Rego do Milho), mais as lagoas do Tâmega que podem ser confundidas com uma albufeira, a descoberta da aldeia seria facilitada, mesmo assim, pelas imagens de hoje, poucos seriam os que diriam que estas imagens são da aldeia que é – Valdanta.

 

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Sim, na realidade todas estas imagens são de Valdanta, exceção para a albufeira que embora tenha acesso por Valdanta penso que, administrativamente falando, está localizada na freguesia de Curalha. Mas as restantes são mesmo de Valdanta, da sua intimidade ou, se preferirem, do seu casco velho, centro histórico da aldeia de Valdanta, a Valdanta  mais antiga, a despovoada e envelhecida. Bem longe em aspeto da Valdanta atual que faz a ponte do concelho rural para o concelho mais urbano da cidade, hoje em dia sendo ela mesma (Valdanta e freguesia) mais urbana do que rural, na prática uma freguesia com bairros dormitórios da cidade.

 

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Esta é a aldeia desconhecida da maioria da população que apenas se serve da estrada municipal para os seus destinos e, a julgar pelos novos habitantes da nova Valdanta, acredito mesmo que nem estes conheçam esta aldeia antiga, por sinal, para mim, a mais interessante e que mais história e estórias terão para contar.

 

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Aldeia antiga que se implantava à volta do grande largo da fonte de mergulho e do tanque público da aldeia, não sendo difícil de imaginar ter siso um largo cheio de vida e movimento, com crianças, animais e as pessoas nas suas lides diárias.

 

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Tal como disse no início, sem a imagem da albufeira e sem as palavras de identificação da aldeia, ninguém diria que este núcleo de Valdanta está a apenas 2,5 quilómetros (em linha reta) do centro da cidade de Chaves e facilmente poderia ser confundida com uma aldeia das mais rurais da montanha.

 

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Cantinho esquecidos, cheios de estórias para contar ou História para divulgar que cabem também aqui neste blog, mas que muitas vezes são perdido(a)s por falta de divulgação. Felizmente a freguesia de Valdanta tem alguns blogs que vão divulgando a freguesia, nomeadamente os blogs do J.Pereira e do A.Cruz, respetivamente com os blogs http://valdanta.blogs.sapo.pt/ e http://granjinha_cando.blogs.sapo.pt/ , mas há muitas aldeias que não têm a mesma sorte. Neste sentido o blog Chaves vai lançar uma nova rubrica que ainda hoje será aqui lançada no blog e que estará alberta a todas as aldeias e aos seus habitantes e naturais. Até lá.

 

 

29
Mai11

Freguesia de Valdanta - Chaves - Portugal


 

E enquanto não cai mais uma carta do Zé na caixa do correio, o que está previsto acontecer ao meio-dia em ponto, vamos até aqui ao lado, a uma freguesia rural ainda, mas que já entra pela cidade adentro.

 

 

Freguesia de Valdanta, com uma passagem pelo Cando, pela Arte Sacra do Românica da Granjinha e por Valdanta.

 

 

Valdanta recolhida dos olhares desprevenidos de quem apenas passa na estrada. Centro Histórico de Valdanta, sim, porque as aldeias também têm o seu centro histórico. Ainda ontem estivemos num, hoje é o de Valdanta, onde se adivinha, que antigamente este largo era o seu coração.

 

04
Abr09

Mosaico da Freguesia de Valdanta


 

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Localização:

A 4 km do centro da cidade de Chaves ocupando toda a periferia ocidental desta. Em termos físicos e de casario, as freguesias de Valdanta e a freguesia urbana de Stª Maria Maior já estão ligadas não havendo no terreno qualquer separação entre elas, o que transforma esta freguesia em mais uma da malha urbana da cidade de Chaves, embora, ainda mantenha algumas das suas características rurais.

 

Confrontações:

Confronta com as freguesias de Santa Maria Maior, Samaiões, S.Pedro de Agostém, Curalha, Soutelo e Sanjurge.

 

 

Coordenadas: (Adro da Igreja de Valadanta)

41º 44’ 28.45”N

7º 30’ 10.78”W

 

Altitude:

Entre os 350m e os 450 metros.

 

Orago da freguesia:

São Domingos

 

Área:

9,84 km2.

 

Acessos (a partir de Chaves centro):

– Chaves, Stº Amaro, Casas dos Montes (Granjinha/Cando/Valdanta)

   Chaves, Stº Amaro, Aregos, (Abobeleira)

 

 

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Aldeias da freguesia:

            - Valdanta

            - Abobeleira

            - Cando

            - Granjinha

 

População Residente:

            Em 1900 – 655 hab.

            Em 1920 – 653 hab.

Em 1940 – 893 hab.

            Em 1960 – 790 hab.

            Em 1981 – 920 hab.

            Em 2001 – 1200 hab.

 

A população residente ao longo dos últimos 100 anos tem registado gradualmente uma subida e penso que a tendência da subida se manterá durante as próximas dezenas de anos. O valor mais baixo de população a que tive acesso é do ano de 1864 em que a freguesia contava com 525 habitantes. O valor mais alto em registo de Censos, é o do ano de 2001 com 1200 habitantes, no entanto não foi este o valor mais alto registado na freguesia, pois um correcção ao Censos de 1981 (com registo inicial de 920 habitantes) feita no ano de 1989, corrigia o número para 1238 habitantes.

 

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Principal actividade:

- Embora hoje seja praticamente uma freguesia dormitório, ainda é a agricultura a principal actividade da freguesia, ou talvez não, pois o jogo hoje marca pontos por terras de Valdanta, não estivesse o Casino Chaves implantado em terras da freguesia.

 

Particularidades e Pontos de Interesse:

Se tivesse que resumir em duas linhas a freguesia, diria dela que é uma freguesia com muita história e estórias, tradições, união inter-aldeias e com importante espólio arqueológico e histórico e, assinalaria negativamente, o seu crescimento desorganizado, não planeado e o abandono e esquecimento de todo o seu espólio histórico e arqueológico, mas vamos por partes.

 

Hoje em dia, em termos de população,  existem duas freguesias dentro da freguesia. A população “nativa”, aquela que nasceu lá e é descendente das antigas famílias da freguesia, a tal que ainda é unida, vive em espírito de aldeia e cumpre as suas tradições e a nova população que contribuiu para o seu crescimento desorganizado e não planeado, que se serve da freguesia como dormitório, que não é natural da freguesia e que não se costuma misturar na vida e tradições das aldeias da freguesia, os mesmos que fazem desta freguesia, mais uma freguesia urbana.

 

Em termos de tradições, sem duvida alguma que são os Reis aqueles que ocupam o topo das tradições da freguesia e que unem à sua volta toas as aldeias da freguesia e todos os seus naturais, sendo uma das tradições que ainda traz à freguesia muitos dos seus filhos ausentes. No final deste post há link para um post que já dediquei a esta tradição centenária da freguesia. Outras tradições se vão mantendo e que também vão fazendo as delicias da freguesia, como a matança do porco, que nos últimos anos se transformou também em festa da freguesia ou da aldeia da Abobeleira, também com link no final para post neste blog.

 

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Também no campo histórico do património religioso e arqueológico esta freguesia atinge a sua notabilidade, simplesmente porque o seu património é notável. Valdanta que também nos surge com Vale de Anta é um topónimo que alude a isso mesmo e à presença de monumentos megalíticos. É famosa a estação de arte rupestre ao ar livre de Outeiro Machado, com um numeroso conjunto de petróglifos, inscritos maioritariamente num grande dorso granítico  e emergente de um arenoso solo do que se crê serem antigos terraços fluviais testemunhados por grande quantidade de seixos rolados existentes nas redondezas e que mereceu já estudos de diversos arqueólogos como Mendes Correia e Santos Júnior, entre outros. O conjunto integra numerosos cruciformes, ferraduras, motivos em forma de letra grega “fi” e paleta, bem como vários pares de covinhas unidos por linhas rectas, colheres (com covinha+recta). No entanto o motivo mais enigmático é o que dá nome a esta estação – um machado. Cronologicamente falando podemos estar a falar de gravuras que vêm desde a proto-historia, outras serão medievais e algumas serão até bem recentes, ou novas gravuras poderão surgir a qualquer momento, pois este monumento referenciado por todos e estudado por muitos, está pura e simplesmente abandonado e, admira-me até, como ainda se vai mantendo mais ou menos intacto e não foi ainda transformado em paralelos para uma qualquer calçada ou pedra para construção, pois tal como se apresenta no local, aparentemente não passa de um simples penedo qualquer… e culpados para o abandono não há e, o melhor mesmo é ficar-me por aqui, senão ainda vem aí um Toninho qualquer dizer que mais uma vez me estou a meter onde não devo e a maltratar e responsabilizar as minhas amizades…

 

No Cando também se assinalam mais duas pedras com arte rupestre, na Abobeleira ruínas de uma barragem romana onde são ainda visíveis restos de aqueduto (ao abandono também e sem qualquer protecção) e na Granjinha podemos encontrar uma pérola do Românico naquela que é apontada como a capela mais antiga deste estilo na região, a mesma que há muito pede obras, não só no interior como na sua envolvente e que se não fossem os habitantes da Ganjinha, também era mais um monumento abandonado que até as crianças impressiona, é assim que entendo o peditório que no passado ano fizeram um grupo de alunos de uma das nossas escolas para arranjos na capela, gesto aliás louvável pela sensibilidade dos alunos, tão louvável como vergonhoso para quem é responsável pelo abandono (Já agora, que é feito desse dinheiro!?)… Tá bem Toninho, hoje não falo mais destas coisas! Mas a culpa destes abandonos não é minha!

 

Ainda na Granjinha é conhecido todo um tesouro romano por descobrir testemunhado por alguns achados, entre os quais uma ara votiva romana  invocada ao “Genius Municipalis” dos Aquiflavienses.

 

Para terminar de realçar o património religioso da freguesia com a Igreja Paroquial, as Capelas de Stª Bárbara e N.Srª da Lapa, um Calvário e dois cruzeiros, o paroquial e o do Cando.

 

 

 

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Link para os posts neste blog dedicados às aldeias e tradições da freguesia, entre outros:

 

            - Post de Valdanta em: http://chaves.blogs.sapo.pt/344308.html

            - Post da Abobeleira em: http://chaves.blogs.sapo.pt/278053.html

            - Post do Cando em: http://chaves.blogs.sapo.pt/239179.html

            - Post da Granjinha em: http://chaves.blogs.sapo.pt/243407.html

 

            - Reis de S.Sebastião em: http://chaves.blogs.sapo.pt/346649.html

            - A matança do porco em : http://chaves.blogs.sapo.pt/339613.html

 

 

 

 

Link para os Blogues dedicados à freguesia:

 

Claro que não poderia terminar sem agradecer aos amigos da blogosfera naturais desta freguesia. Agradecimentos para os blogers Lai Cruz, A.Pereira e Jorge Romão, mas também para o discursante deste Blog Tupamaro e para o amigo da Granjinha A.Cruz e Luís da Granjinha e ainda para o Jorge, o homem das matanças do porco na Abobeleira e claro, para todos os Valdantinos que tão bem nos têm recebido nas suas festas e tradições.

           

 

 

Blog Lai, Lai de Lai Cruz: http://lcrux.blogs.sapo.pt/

Blog de Valdanta de J.Pereira: http://valdanta.blogs.sapo.pt/

Blog Val de Anta de J.Romão: http://vale-de-anta.blogs.sapo.pt/

 

           

 

E quanto à freguesia de Valdanta, digo até ao próximo post, pois pela certa que este não será o último que passa por terras da freguesia.

05
Jan09

Hoje deveria ser dia de um Ilustre Flaviense, mas tinha prometido que quando acontecessem o cantar dos Reis de S.Sebastião na Freguesia de Valdanta, era para lá que este blog ia, e foi. Pois entre outros assuntos, vamos desde já até à freguesia de Valdanta.

 

 

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Já há dias, quando por aqui passou a aldeia e freguesia de Valdanta, eu abordava o tema e a tradição do cantar dos Reis de S.Sebastião, que se realizam todos os anos em Janeiro, nas aldeias da freguesia de Valdanta (Abobeleira, Cando, Granjinha e Valdanta).

 

Diz a lenda ou pelo menos tem passado de geração em geração que este cantar dos reis se deve a uma promessa colectiva feita a S.Sebastião para que a peste cessasse de dizimar a população. Os mais velhos da freguesia ainda ontem me diziam o mesmo e garantiam-me que já os avós deles se referiam a esta tradição sem saberem quando tinha começado. Pois vamos recorrer à História onde podemos tentar deduzir a origem deste cantar dos Reis a S.Sebastião, partido da promessa feita para que a peste cessasse.

 

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Reis de S.Sebastião em Valdanta e imagem do Padroeiro da Freguesia - São Domingos

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Segundo reza a história, o grande surto de peste em Portugal e que dizimou entre um terço a metade da população, iniciou-se em 1348  e que ficou conhecida como a peste negra. No entanto existem dados de que Portugal teria sido acometido por pestes epidémicas em outras ocasiões onde se salienta a data de 1599 e que, se viu livre desse mal, após actos públicos suplicando a intervenção de S.Sebastião. Actos públicos esses que seriam copiados ou inspirados em Itália, pois anos antes tinha sido acometida também por pestes epidémicas onde as súplicas ao S.Sebastião teriam tido bons resultados. Sendo S.Sebastião um Santo Mártir nascido no final do século III, tudo encaixa em questões de datas. Poder-se-á no entanto estranhar que tais súplicas tenham sido feitas a S.Sebastião e não a S.Roque, que é o Santo que se evoca contra a Peste e as doenças em geral, mas mais uma vez a história poderá ter resposta para a intervenção de S.Sebastião, pois já no grande livro medieval da vida dos santos a «Legenda Aurea» (em Latim) ou «Legenda Dourada» (tradução para português) de Jacobus de Voragine, nascido no Séc. XIII se mencionam as súplicas (bem sucedidas) da população italiana a S.Sebastião, culminando com a construção de um altar em Pavia em devoção a S.Sebastião.

 

Uma vez que não há documentação escrita quanto a esta tradição dos Reis de S.Sebastião na freguesia de Valdanta, todos estes dados são preciosos e levam-me a deduzir, que tal promessa teria acontecido com a peste de 1599 em que estes actos públicos de súplica a S.Sebastião se reproduziram um pouco por todo Portugal e que, a ser assim, esta tradição terá mais de 400 anos de existência.

 

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E como se vai cumprindo essa tradição!?

 

Todos os anos a Padre da paróquia nomeia os mordomos para o ano seguinte, que são geralmente um ou dois casais, casados numa das aldeias da freguesia há mais de 20 anos, sendo esta nomeação dos mordomos rotativa pelas aldeias da freguesia. Cabe aos mordomos organizar o grupo de cantadores de reis, que casa-a-casa, percorrem todas as casas das quatro aldeias da freguesia, recolhendo as oferendas para mais tarde entregar à igreja. São também os mordomos encarregues de nesse dia alimentar não só os cantadores, mas também todos os comensais ou população que se apresente para o “banquete”. Dizem que para os mordomos funciona como uma segunda festa de casamento. Teoricamente é assim que se cumpre a tradição, mas nem sempre assim acontece, pois a tradição tem elevados custos para os mordomos e nem todos a conseguem suportar e outros não aceitam a incumbência e, quando assim acontece, (como foi o caso de este ano cujos mordomos seriam do Cando), a Junta de Freguesia e a Comissão da igreja substitui-se aos mordomos e os Reis de S.Sebastião lá se vão cantando e a tradição lá se vai cumprindo e continuando.

 

Bem de manhãzinha começam os cantares numa das aldeias da freguesia e só à noite é que terminam, formando-se às vezes mais que um grupo de cantadores para poderem percorrer todas as casas. Algumas queixas dos cantadores e da freguesia para os novos moradores sem origens na freguesia, pois por desconhecerem a tradição, a maior parte das vezes “não estão em casa”.

 

E também a minha promessa de trazer aqui os Reis de S.Sebastião da freguesia de Valdanta foi cumprida. Faltamos à parte da manhã, acompanhamos um dos grupos de cantadores durante a tarde e faltamos ao banquete da noite, que as mulheres no forno público do povo, em Valdanta, se foram encarregando durante a tarde, de assar os leitões, os cabritos, as aves e outras carnes, que pelo menos o grupo de cantadores pela certa agradeceram por tanto trabalho e tantos cantares num só dia.

 

Em tempo (7-01-09) – Em comentário a este post o Blog da Rua Nove chama a atenção para a imagem do Santo que aparece na primeira fotografia deste post não ser o S.Sebastião. De facto assim é, ou seja, a imagem que aparece na foto é de São Domingos, Padroeiro da freguesia de Valdanta. Embora o Blog da Rua Nove (no comentário) já nos descreva a imagem do santo (representado atado a um poste, ou tronco de árvore, com o peito nu crivado de setas), nem há como uma imagem da iconografia de S.Sebastião, neste caso duas imagens, a primeira de autoria de Gregório Lopes (c.1490-1550) pintor português, pintada em 1536 para o Convento de Cristo em Tomar e actualmente no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa. A segunda imagem cujo autor desconheço, faz parte da colecção de arte antiga do Museu Grão Vasco em Viseu.

 

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Desde já as minhas desculpas por vos induzir em erro com a introdução despropositada da imagem do padroeiro de Valdanta na primeira foto e por não o mencionar na mesma. As correcções já estão feitas.

 

E por Valdanta e Reis de S.Sebastião é tudo, mas hoje ainda há tempo para anunciar aqui páginas e blogs que dizem respeito a Chaves e ao concelho e/ou com autores de Chaves, começando pela página dos Tamagani:

 

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Os Tamagani ou a Associação Tamagani, é uma associação de artistas plásticos de Chaves e Vale de Monterrei, que conta já com dezenas de associados e que tem galeria com exposições permanentes e abertas ao público no antigo foyer do Cine-Teatro de Chaves, na Ruas de Stº António:

 

Aqui fica o respectivo link para uma visita aos Tamagani e também o respectivo link na barra lateral na secção dos artistas.

 

http://www.tamagani.pt/

 

E de Chaves para Vidago, pois há algum tempo atrás apareceu um blog intitulado “Meu Vidago”, de autoria de Júlio Silva onde podermos encontrar interessantíssimas fotos de Vidago de outros tempos, bem como calendários, rótulos e outros objectos de interessante coleccionismo, todos dedicados a Vidago e com os quais o autor vai fazendo também um pouco da história da Vila.

 

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Um blog a não perder e que merece a nossa visita pela sua qualidade. Um bem haja para o seu autor e as devidas desculpas por só agora o linckar e anunciar.

 

Poderá ser visto aqui e fica também com linck na barra lateral na secção Vidago:

 

http://vidagoimagens.blogspot.com/

 

E por último mais uma companheira de viagem na arte de blogar e da fotografia com o seu blog “Espelho Mágico”, de autoria da flaviense Ana Maria Borges. Um blog a ter debaixo de olho e que poderá espreitar aqui:

 

http://imaginacao-ana.blogspot.com/

 

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E por hoje é tudo. Amanhã cá estarei de novo com outros olhares sobre a cidade de Chaves

 

 

28
Dez08

 

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Se havia aldeia que há muito já deveria ter passado por aqui era Valdanta, mas dia a dia ia sendo adiada, por uma ou outra razão, mas principalmente porque nunca tinha descoberto a verdadeira aldeia, o seu núcleo ou seja, o seu coração.

 

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Quis o destino que só há dias, por altura da matança do reco da Abobeleira, descobrisse o coração de Valdanta. Pois é para lá que vamos hoje, digamos que é a minha prenda de Natal para a aldeia e para a freguesia, mas também e, em especial, para aqueles que na blogosfera flaviense, directa ou indirectamente, trazem Valdanta quase diariamente até todos vós. Como não há feitos sem homens, ficam desde já os nomes desses obreiros de Valdanta, começando pelas senhoras:

 

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Lai Cruz – Com o Blog Lai,Lai,Lái,Lai Lai  às vezes dedicado a Valdanta

J.Pereira, com o blog Valdanta – O verdadeiro tesouro da freguesia

Jorge Romão, com o blog Vale-de-Anta – Também dedicado à freguesia

 

E indirectamente ligados à blogosfera mas verdadeiros embaixadores da freguesia, os amigos:

 

- Tupamaro;

- A.Cruz;

- Luís da Granjinha;

- Jorge Carvalho.

 

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Não poderia entrar em Valdanta sem primeiro deixar por aqui os nomes dos blogs e das pessoas que também fazem parte do coração de Valdanta e da freguesia.

 

Então vamos até Valdanta. Dizia no início que por uma ou outra razão ainda não tinha abordado Valdanta mas sobretudo porque não tinha descoberto o seu coração. É um facto que aquilo que mais me atrai nas aldeias são os seus centros históricos, os seus núcleos e o seu casario tradicional, pois é aí, também, que se encerra toda uma vida da aldeia e toda a sua história e estórias que o amigo J.Pereira tão bem nos dá a conhecer no seu blog. Estranhava eu que as suas estórias se passassem na aldeia de Valdanta que conhecia (até há dias). Uma aldeia que se estendeu ao longo das estradas e acessos e que a ligam já até Chaves cidade. Uma aldeia descaracterizada por tanta construção nova e recente, algumas até, suponho que por autênticos devaneios dos proprietários serão

 

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talvez excêntricas ou então, puras aberrações (para alguns). Gente de fora, que pela certa, nada terá a ver com o espírito de aldeia que conheço de Valdanta. Coisas da modernidade e de um crescimento desmedido mas sobretudo desinteressado em preservar a identidade de uma aldeia. Coisas da sua proximidade à cidade que tornam as terras das freguesia apetecíveis… mas felizmente que ainda tem o seu coração quase intacto e com algumas recuperações que podem pecar por um ou outro pormenor, mas que no seu todo são exemplares.

 

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É para a aldeia ainda com coração, com gente e vizinhos, de usos e costumes ainda comunitários que este blog hoje vai, e também a um pouco da sua história e dos seus tesouros. A modernidade, aquela que se vai vendo ao longo das estradas e acessos, ficarão para outros espaços e outras leituras.

 

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Vamos começar pela história que já é secular e milenar, sendo a freguesia uma autêntica estação pré-histórica de tantos que são os vestígios dessa época, ou  história de outras épocas com tudo tesouros do período romano em tudo quanto é sítio, desde a Granjinha cujo tesouro romano apenas se deu a conhecer e ainda está todo por descobrir, além  da belíssima Igreja Românica (a mais antiga da região), à barragem Romana da Abobeleira e possíveis minas de ouro a ela associada,  que de tão esquecida que está por parte das entidades, é como se nem existisse, mas continua ainda no Cando com o lagar e lagareta também de origens bem remotas para terminar, entre muitos outros vestígios históricos no Outeiro Machado e que faz da freguesia um autêntico museu vivo, mas morto por tão desprezado e esquecido que está.

 

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Tomemos como exemplo apenas o Outeiro Machado, que, pelo seu interesse e importância está referenciado em tudo quanto é livro e roteiros da especialidade, mas apenas e quase só isso, pois como o restante, está abandonado, mal tratado, desprezado além de, para se encontrar ou descobrir, seja necessário um guia. Sou eu quem o digo, eu que já lá fui várias vezes e sempre que me aventuro a ir lá de novo, nunca o encontro à primeira. Eu que o conheço e conheço o local e os caminhos. Agora imaginem o que será, para quem o viu descrito em livro ou roteiro e o quer visitar pela primeira vez…

 

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Outeiro Machado que é apenas uma estação rupestre onde num aglomerado de rochas se podem ver inúmeras insculturas, principalmente na rocha maior, onde abundam centenas de petroglifos com os mais variados e estranhos formatos, entre eles os que têm formato de cruz, em ascia e em machado, o mesmo que deu nome ao Outeiro.

 

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Também em termos de arquitectura religiosa a freguesia é rica, começando pela já mencionada Capela Românica da Granjinha, que segundo documentos, dizem ser a mais antiga da região, também referenciada pelo seu interesse e que se não fosse a carolice dos poucos habitantes da Granjinha nem sequer se poderia visitar. Capela que necessita algumas obras e urgentes, bem como o restauro do seu altar que se encontra a aprodrecer num dos cantos da capela.

 

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Passando à Capela da Senhora da Lapa, do Século XVII, no Cando, com um tecto em caixotões recamente pintados com cenas bíblicas.

 

Indo para a imponência da Igreja Paroquial de Valdanta, com um belo campanário lateral e uma pedra  epigrafada embutida na parede, sem esquecer o conjunto de cruzes que inicia nesta igreja e termina na Capelinha no Alto de uma pequena elevação adjacente ao cemitério da aldeia.

 

Claro que tudo isto e toda esta importância histórica e religiosa passa despercebida a quem pura e simplesmente passa pelas aldeias da freguesia e também a muitos dos seus novos habitantes e tudo porque além de alguns deles estarem abandonados, também não lhe é dada a devida protecção e divulgação, além de, em termos arqueológicos, haver muito trabalho para ser iniciado ou continuado, como é o caso da granjinha.

 

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Em termos de tradições esta aldeia e freguesia também tem uma palavra a dizer. A matança do porco (ou do reco se preferirem) ainda é tradição e agora até tem a sua festa na Abobeleira, e tudo graças à carolice de um dos filhos da terra.

 

Mas apontam-me o cantar dos Reis de S.Sebastião com origem numa promessa centenária e colectiva para que a peste cessasse de dizimar a população. Promessa que se tornou tradição e que ano após ano se repete em toda a freguesia, passando de casal em casal casado na freguesia  todos os anos a responsabilidade da sua realização. Mas a este respeito, dos Reis de S.Sebastião, faremos futuramente uma abordagem mais aprofundada, pois toda a sua tradição e importância merecem um post com direito a exclusividade neste blog.

 

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Há dias, por altura da matança do reco na Abobeleira encontrei por lá uma amigo da escola primária que por acaso passou a ser habitante da aldeia e que me ia dizendo o impressionado que estava com o espírito comunitário, de vizinhança e de inter-ajuda que ainda havia na aldeia. Espírito esse que já conheceço também de Valdanta e da Granjinha, que suponho repetir-se também no Cando, espírito de gente que é vizinha e  amiga, que gosta de fazer e partilhar amigos e que vive também em espírito de festa em tudo que é encontro comunitário, nunca faltado a música, as concertinas, os cantares, em suma, a festa.

 

Foi bom ter descoberto a freguesia de Valdanta na sua intimidade dos seus núcleos, mas também da amizade e da festa. Uma freguesia que também gosta de participar e onde há gente que gosta da sua terra e a defende e divulga com as armas que têm. Uma freguesia que necessitava bem mais atenção do que aquela que tem.

 

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Um dos naturais dessa freguesia é colaborador deste blog, do qual sempre tive a amizade, apoio e colaboração desde o início do blog. É responsável por um dos mensais “Discursos Sobre a Cidade” e ao qual (à meses atrás) fiz veto de gaveta a um dos seus “discursos”, precisamente porque dizia respeito à freguesia de Valdanta e o estava a guardar para o post dedicado à freguesia. A partir de hoje o veto já não tem razão de existir, e fica assim por aqui mais um “discurso” de Tupamaro:

 

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“Terras do governês”

 

 

Um Texto de Tupamaro

 

 

Aí por Chaves, os edis letrados falam e escrevem o «politiquês», praticam o «arranjês» e permitem o «governês».

 

Por algumas ALDEIAS, e pela Freguesia de VALDANTA vimos desaforos, disparates, aberrações, desleixos e graves prejuízos públicos, que assim já não podem ser chamados porque consentidos e legalizados pela lassidão e cumplicidade, pelo «arranjês» que os Serviços Municipais tudo legaliza.

 

Mas, para e por exemplo, lá está aquela casa de azul aberrante; o alinhamento do muro daquela moradia no Alto da Granginha para o Cando; na largura insuficiente desse caminho (futura estrada) a ligar as duas Aldeias e estrangulado por construções; na localização do Centro Social -“”Lar da 3ªidade e Centro de Dia””-;  no título atribuído a este: «CENTRO SOCIAL DE ABOBELEIRA E VALDANTA»; na não revelação/publicação do protocolo (se é que existe) de contrapartidas entre o «Casino» e a Freguesia e o Concelho; na ausência de instalações e estruturas de higiene e sanidade públicas; a ocupação «selvagem» de Baldios perante a passividade e indiferença ( e consentimento?) de Juntas de Freguesia e Câmara Municipal, etc., etc..

 

Valdanta tem tradição no Futebol.

 

O seu «Maracanã» continua numa miséria!

 

Os Limites da Freguesia são as outras Freguesias que os ditam.

 

Algumas placas, postas a medo (ou por secretas conveniências) estão a convidar a Freguesia vizinha a declarar-se dona de grandes áreas.

 

As ligações entre os lugares e Aldeias continuam ao deus-dará.

 

Não há Planeamento. Não há Controle.

 

Em Portugal, os assentos políticos, mesmo de «sumó-pau» (madeira), representam, e são, autênticos coxins e almofadões para uma maioria que na sua actividade profissional não mereceria mais do que o Salário Mínimo, e jamais passaria da cepa-torta.

 

Aí, nesse habitat da “chico-esperteza” do «arranjês», falam e escrevem em «politiquês», e administram com o «governês».

 

O Português que se lixe!

 

Talvez que o advento do ’Portugalês’ lhes dê, a essa referida maioria, uma toutiçada.

 

Mas será tarde!

 

Não há dúvida! Essa maioria política até tenta fazer o papel de «génio»!

 

Mas quanto lhes faz minga o Talento!

 

E o “Talante”!

 

Ah! Por aí, as ‘Geometrias Variáveis’ são Constantes!

 

Não há que ficar admirado!

 

Tupamaro

 

 

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Eu, meu caro Tupamaro,  já não me admiro com nada, e o “problema” e tão grande que até já ultrapassa os políticos, pois já é coisa do sistema, da Buraka que não é só coisa de Kuduro, mas antes de Kuassapdo e da importância de assapar, o resto, povo e aldeias, que se lixe.

 

E para terminar a visita a Valdanta vamos a um pouco das suas geografias físicas e humanas.

 

Valdanta cujo orago é S.Domingos fica a apenas 4 quilómetros de Chaves, mas apenas teoricamente, pois na realidade já está ligada fisicamente à cidade. Tem 9.84 km2 de área que distribui por terras já fora do vale de Chaves e por território já um pouco acidentado a confrontar com as freguesias de Santa Maria Maior (Chaves) Sanjurge, Soutelo, Curalha (que dá nome à barragem de Valdanta – pertençam as terras a quem pertencerem), S.Pedro de Agostém e Samaiões.

 

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Em termos de população e segundo os dados conhecidos dos Censos, atingiu o seu pico alto em 2001, com 1200 habitantes residentes, contra um dos seus picos mais baixos que se registou em 1970 com 742 habitantes. Despovoamento é coisa que Valdanta não sofre, antes pelo contrário, poderá quando muito é estar mal povoada, não em termos de população mas de planeamento.

 

Em termos de actividade, poderemos considerar Valdanta como um dormitório da cidade, mas onde ainda mantém a sua antiga actividade agrícola, pois os seus ricos campos, de um vale alto, o vale da anta, nunca foram de desprezar.

 

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E agora um aparte que nada tem a ver com Valdanta e com a freguesia. Um aparte e comunicado à navegação.

 

 

Nos últimos dias tive dificuldades em aceder à área de edição dos blogs e, se o blog não o sentiu nas suas publicações, foi graças ao blog da rua nove, que felizmente tinha o seu autor em merecidas mini-férias na terrinha e foi garantindo as publicações agendadas. Como o problema de acesso ainda não foi inteiramente resolvido é natural que em próximas publicações haja algum atraso ou até falhas, pelo qual pedimos desde já desculpas. O aviso fica assim para as ausências ou atrasos, que não serão de preguiça ou desleixo, mas antes de problemas técnicos ainda não resolvidos.

 

Até amanhã, dentro do possível.

27
Jul08

Quadro de honra das aldeias na blogosfera flaviense


 

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Este mundo virtual da blogosfera flaviense tem gente de carne e osso por trás da feitura de cada blog. Gente que não é virtual e por isso, também gosta de conviver e de se reunir de vez em quando, por puro convívio, troca de impressões e experiências e, sobretudo, por amizade. Duas vezes por ano, num encontro de verão e outro de Inverno, a blogosfera flaviense, colaboradores e amigos tem vindo a reunir-se à mesa, que é onde melhor se convive.

 

Pois como hoje é dia das aldeias, quero deixar aqui um sinal de gratidão para com as aldeias que através dos seus blogues e dos seus feitores ou colaboradores, sempre têm marcado presença nesses encontros, tão bem como o marcam na blogosfera, transformando-se em verdadeiros embaixadores das suas terrinhas.

 

Sobem assim ao quadro de honra deste blogue, não só pelos seus blogues mas também pela sua presença nos encontros, as aldeias de Águas Frias, Eiras, Granjinha e Valdanta. Uma palavra de apreço também para as aldeias de Segirei e Castelões, que embora nunca nos tivessem brindado com a sua presença, têm justificado as suas faltas.

 

Claro que também há uma palavra de agradecimento para os blogues que desde o primeiro encontro têm marcado sempre presença, nomeadamente o blog do Beto (Blogoflavia), o Cancelas,  o Terçolho, o Cinco de Maio & companhia, o Blog da Lai e o fotografia do Dinis Ponteira (ontem com falta justificada) e também um agradecimento para os amigos do costume.

 

Mas hoje como é Domingo, dia que este blogue dedica às aldeias, ficamos com o quadro de honra das aldeias na blogosfera flaviense e nos encontros: Águas Frias, Eiras, Granjinha e Valdanta. Obrigado pela vossa presença e amizade.

 

Até amanhã, de volta à cidade de Chaves.

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