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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

08
Set23

"VIVÊNCIAS"

agora também em livro


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Na publicação anterior deixámos a crónica “Vivências” do nosso colaborador Luís Dos Anjos, que já há anos (mais de 10) que percorre connosco este caminho do Blog Chaves, tendo sido autor de várias crónicas, como “As coisas boas da vida”, “Fugas”, Flavienses por outras terras” e “Vivências” e tem sido um gosto tê-lo por companhia nesta viagem do Blog Chaves, não só pelas suas crónicas, mas também pela sua pontualidade no envio das suas crónicas. Pois agora é altura de anunciar a sua publicação mais recente, em livro, precisamente intitulada “Vivencias”, publicado neste Verão, onde reúne uma seleção de textos de sua autoria entre os quais algumas crónicas publicadas neste blog. Parabéns e obrigado Luís por este livro que irá ter o seu lugar na minha biblioteca no cantinho especial dedicado aos autores flavienses e aos livros que temos sempre à mão para ir lendo e relendo.

 

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Luís Anjos nasceu em Chaves, mais precisamente em Casas dos Montes, numa manhã fria de dezembro de 1971, numa casa junto ao largo da capela.

 

Após a conclusão do ensino secundário prosseguiu os estudos no Porto e viveu e trabalhou em várias cidades do país, até fixar residência em Leiria, em 2004.

 

Foi colaborador, entre outros, do semanário "A Voz de Chaves", entre 2004 e 2021, e colabora atualmente com o blog "Chaves - Olhares sobre a cidade" e o semanário "Jornal de Chaves".

 

Embora prefira claramente a prosa, aventura-se igualmente noutras modalidades de escrita, tendo já sido premiado em alguns concursos de poesia e jogos florais.

 

"Vivências" é a sua primeira publicação e apresenta-se como o resultado de um cruzamento de géneros literários onde podemos encontrar marcas de uma literatura de viagens, de um diário ou de uma coletânea de crónicas.

 

Em comum, o pensamento e o olhar sempre atento de quem vive e analisa o mundo, os locais e os acontecimentos à sua volta.

 

 

 

 

 

08
Set23

Vivências


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São Leonardo da Galafura: “Um excesso de natureza”

 

Agosto de 2022. Terminaram uns dias de férias em Chaves e preparamo-nos para o regresso a Leiria. Depois de São Salvador do Mundo, no verão de 2019, este ano decidimo-nos a visitar outro miradouro igualmente reconhecido como um dos mais deslumbrantes do Rio Douro: São Leonardo da Galafura.

 

A viagem inicia-se com o trajeto normal até Vila Real. Segue-se a EN 313-1, em direção a Galafura, e depois, num dos pontos mais altos da região, como que debruçado sobre o rio, lá está o nosso destino.

 

Estacionamos o carro e não precisamos de caminhar muito metros para nos deslumbrarmos. A paisagem é, simplesmente, arrebatadora. Lá ao fundo, serpenteando serenamente os montes, o Rio Douro corre tranquilo, como que indiferente a tudo. Nas suas margens, de ambos os lados, as vinhas espraiam-se pelas encostas acima moldadas em socalcos pelo homem. Aqui e ali, salpicando este cenário, vemos uma ou outra quinta ou pequena povoação. O único movimento, quase impercetível aos nossos olhos, ocorre ocasionalmente, quando um ou outro barco rasga lentamente as águas, subindo em direção ao Pinhão, ou descendo em direção à Régua. Estamos em agosto e as cores são as da época, mas não nos é difícil imaginar uma paleta totalmente diferente (e igualmente admirável) se aqui voltarmos na primavera ou no outono.

 

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Como verdadeiro admirador do Rio Douro e da força da natureza, o miradouro de São Leonardo da Galafura era um dos locais preferidos de Miguel Torga, existindo no local duas referências ao escritor e à sua obra. No seu diário de 8 de abril de 1977, numa visita ao local, escrevia Torga: “O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza”.

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, dezembro de 2019

 

 

11
Ago23

Vivências


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10 anos no Blog Chaves

 

Agosto de 2023. Passaram-se 10 anos e mais de 200 publicações.

 

Começámos com “As coisas boas da vida”, coisas normalmente simples, mas simultaneamente intensas e enriquecedoras, como, por exemplo, ler um bom livro, apreciar um serão à lareira, ir ao cinema ver um bom filme, apreciar o nascer do dia ou estar com os amigos numa esplanada, numa noite de verão.

 

Depois, seguimos com as “Fugas” e percorremos vários recantos deste país e também da nossa vizinha Espanha em crónicas de viagens em família, nas férias ou em escapadinhas de fim de semana. Estivemos na vila mais antiga de Portugal, passamos pelo berço da nacionalidade, percorremos a “raia perdida”, estivemos no meio do Rio Tejo, no Castelo de Almourol, e muito mais.

 

No espaço “Flavienses por outras terras” fomos ao encontro de inúmeros Flavienses de norte a sul do país, de Braga a Faro, passando pelos Açores e pela Madeira, e também um pouco por todo o mundo: Espanha, França, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, Angola, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, e até Timor. A vida levou-os para paragens muito diversas, mas pelos testemunhos verificámos que nenhum deles esqueceu as suas origens e que todos voltam sempre que podem para matar saudades.

 

Finalmente, nas “Vivências” vamos registando momentos, refletindo sobre a vida, o mundo, a sociedade que estamos a construir para nós e, sobretudo, para os nossos filhos e os tempos que vivemos e o quanto são diferentes das vivências de antigamente.

 

Passaram-se 10 anos e esta colaboração tem sido (e continuará certamente a ser) uma experiência extremamente enriquecedora e gratificante para mim pela ligação que me permite manter com a cidade de Chaves e com as suas gentes. Por isso mesmo, quero agradecer ao Fernando Ribeiro a oportunidade que me concede de aqui publicar as minhas crónicas e agradecer também, de igual modo, a todos os amigos, familiares e leitores anónimos que me acompanham neste percurso. A todos, o meu muito obrigado!

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, agosto de 2023

 

 

 

07
Jul23

Vivências


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Os maroiços das nossas vidas

 

O ponto de encontro é no parque de estacionamento do Clube Desportivo de São Bento, uma pequena localidade já dentro do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, a poucos quilómetros de Porto de Mós. São 09h00 da manhã de um domingo de sol e os guias da caminhada já nos esperam. Reunido o grupo e dadas algumas breves indicações, partimos e entramos de imediato num trilho que se inicia mesmo ali ao lado. Algumas centenas de metros mais à frente já estamos bem no meio da típica paisagem desta zona: um verdadeiro puzzle de muros de pedra seca (pedra solta, sem qualquer elemento de ligação) que resultaram da necessidade que o Homem teve de organizar o espaço: remover as pedras dispersas pelos terrenos para permitir a sua utilização agrícola (a chamada despedrega), aproveitando-as para delimitar as propriedades, ao mesmo tempo que impedia também que os animais circulassem pelas zonas cultivadas. A pedra recolhida servia também para a edificação de pequenas construções de apoio aos pastores e agricultores, e quando ainda assim sobravam pedras, construíam-se os “maroiços”, uns montes em forma de pirâmide, cuja função era apenas a de reunir as pedras dispersas. Os “maroiços” desta zona centro do país são os “morouços” de Trás-os-Montes. Não será mais do que uma variação linguística e restará saber qual a versão correta, ou se ambas o são (a língua portuguesa tem muitas destas situações, o que a torna riquíssima…).

 

A nossa vida do dia a dia tem muitas semelhanças com tudo isto, pois as pedras no caminho também surgem com frequência e, muitas vezes, quando menos esperamos. Resta-nos, pois, limpar o terreno à nossa volta, fazer uma “despedrega”, e usar as pedras para construir muros que nos protejam, ou então pontes que nos aproximem dos outros. E se sobrarem pedras (porque em alguns momentos elas parecem não ter fim), então, façamos morouços a um canto e sigamos o nosso caminho…

Luís Filipe M. Anjos

 

 

09
Jun23

Vivências


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Somos uns privilegiados por vivermos neste tempo (parte 2)

 

Há uns 2 ou 3 anos escrevi uma crónica exatamente com este mesmo título. Na altura, recordo-me bem, fi-lo a propósito de uma viagem em família a Léon, em Espanha, e das facilidades que a Internet e as novas tecnologias nos proporcionam e a forma como nos ajudam na preparação de uma viagem, entre muitas outras coisas.

 

Hoje, estamos em 2023, e estou numa esplanada da Avenida Diagonal, em Barcelona, mas o local é indiferente, pois poderia estar em qualquer outra cidade, em Portugal ou no estrangeiro. Enquanto espero pelo café que pedi, abro um site de meteorologia e confirmo que, afinal, e ao contrário das previsões dos dias anteriores, não vai chover durante todo o dia. Boas notícias! Daqui a pouco vou também aproveitar esta pausa para fazer o check-in online para o meu voo de regresso. Depois, vou abrir o Google Maps, e porque há muito para visitar vou programar o resto do dia e ver quais os transportes que terei de combinar para me deslocar a partir do local onde estou. Para além do tempo da viagem, vou conseguir saber, igualmente, quanto tempo faltará para que o autocarro que pretendo chegue à paragem, ali mesmo à minha frente, e só precisarei de me levantar um minuto antes…

 

Dando asas à imaginação, em vez de fazer tudo isto, poderia pegar no telemóvel e marcar uma viagem para um qualquer destino paradisíaco (se tivesse tempo para viajar e dinheiro para tal), comprar ou vender ações de uma qualquer multinacional, ou simplesmente encomendar online e programar uma entrega de compras em casa, no dia da chegada… Tudo isto sem sair do lugar…

 

Assim, em jeito de conclusão, termino com a mesma frase da crónica que escrevi anteriormente: “Somos, realmente, privilegiados por vivermos neste tempo… e, muitas vezes, nem nos apercebemos disso…”.

 

Luís dos Anjos

 

 

12
Mai23

Vivências


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Este mês, umas “Vivências” diferentes…

 

Vou ser sincero. Não tive muito tempo, nem muitas ideias… É a verdade, sem mais…

 

Mas, ainda assim, não deixaremos de ter “Vivências”, porque as vivências podem também ser, entre muitas outras coisas, uma simples imagem ou uma fotografia…

 

Escola Primária (Vila Cova de Tavares).JPG

 

A fotografia é de uma escola primária abandonada numa pequena aldeia no limite dos distritos de Viseu e da Guarda. Tal como esta, existem centenas de muitas outras, de norte a sul do país, vítimas do movimento de massas do mundo rural para as grandes cidades.

 

Ficaram as construções, entregues a si próprias e ao tempo que passa, e ficaram também as memórias…

 

Quantas crianças se sentaram naquelas salas de aula e ali aprenderam a juntar as letras e a somar dois mais dois? Quantas sonharam com voos para lá dos limites da sua aldeia? Quantos professores ali ensinaram? Quantas gritarias se ouviram naquele recreio? Quantas amizades ali nasceram para a vida?

 

Quantas vivências por ali aconteceram?

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, maio de 2023

 

 

14
Abr23

Vivências


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Almoço esquecido…

 

Deixamos para trás a Nascente do Alviela, no sopé das Serras de Aire e Candeeiros, e vamos em busca de um local para almoçar, pois a hora já se aproxima. Santarém fica a pouco mais de 30 quilómetros e parece-nos uma boa opção, e até nos lembramos de um restaurante onde estivemos há alguns anos, numa passagem a caminho do Algarve. Seguimos viagem e pouco mais de meia hora depois estamos a almoçar tranquilamente.

 

Uma paragem em Santarém é sempre uma oportunidade para visitar as Portas do Sol, uma verdadeira varanda panorâmica sobre o Rio Tejo e toda a imensidão da lezíria ribatejana. Encontramos um lugar para estacionar e enquanto vamos caminhando até lá vem-me a ideia a conta paga no restaurante e parece-me que alguma coisa não está bem: o valor parece-me pequeno e tomo nota mentalmente para verificar a situação. Terminada a visita, regressamos ao carro e vou em busca da fatura e, lá está, o que eu suspeitava… foram faturados apenas 3 almoços, em vez de 4… Comento a situação, e ato contínuo, decidimos que, obviamente, temos de passar no restaurante antes de voltar para casa para corrigir o engano.

 

A primeira reação, assim que chego ao restaurante e começo a explicar que houve um engano, é um pedido de desculpas, mas depois continuo e esclareço que não há nada faturado a mais, antes pelo contrário, falta faturar uma refeição completa… A senhora do restaurante fica claramente surpreendida, faz algumas contas e indica-me o valor que tenho de pagar. No final, agradece-me por mais que uma vez e diz-me: “Ninguém faz o que o senhor está a fazer…”. Não quero acreditar que assim seja, mas enfim… O que sim sei, claramente, é que no meu caso, depois me ter apercebido do erro, não poderia fazer outra coisa senão aquilo que fiz…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, março de 2022

 

 

10
Mar23

Vivências


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Um novo grupo no WhatsApp

 

Natal de 2022. Como sempre acontece nesta época natalícia troco e-mails com várias pessoas, entre as quais também estão antigos colegas do tempo da faculdade, no Porto. Este ano em particular as mensagens acabam por passar para os primeiros dias de janeiro e eis que, numa delas, alguém lança o seguinte comentário: “Com estas novas tecnologias acho inadmissível que ainda não tenhamos um grupo no WhatsApp!”.

 

E, de facto, não temos, é verdade… Porquê? Não sei, por nenhuma razão em especial, acho que a resposta é mesmo “porque nunca ninguém se lembrou…”. Mas, agora, alguém se lembrou, e nesse mesmo dia, poucas horas depois, lá estamos nós todos num grupo do WhatsApp, algo que jamais poderíamos imaginar no início dos anos 90, quando nos conhecemos. Nessa altura, começamos por ter o número do senhorio ou da senhoria da casa onde cada um de nós morava, (num quarto alugado, obviamente), e depois, o número, e também a morada, da casa dos pais, para comunicarmos nas férias de verão. Nada mais havia a acrescentar e, assim, acabamos o curso e seguimos as nossas vidas, sem quaisquer outros contactos.

 

Alguns anos mais tarde, começamos a saber dos números de telemóvel uns dos outros e, depois, nas redes sociais fomo-nos reencontrando (já com alguns cabelos brancos). Pedimos amizade, metemos conversa e fomos sabendo por onde andávamos. A pouco e pouco, os contactos foram-se atualizando e hoje temos 3 ou 4 formas de contacto para cada um de nós, à distância de uma meia dúzia de cliques… (só não temos a morada de casa, mas a verdade é que já ninguém envia cartas ou postais…).

 

Passaram-se 30 anos e o mundo está muito diferente! Não tem mal nenhum (antes pelo contrário), apenas temos de o ir acompanhando – é o que temos feito e continuamos a fazer…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, janeiro de 2023

 

 

10
Fev23

Vivências


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Fim de ano na A17

 

31 de dezembro de 2022, 23h59, algures na A17, na zona de Aveiro. Estamos de regresso a casa e, tal como já tínhamos antecipado há alguns dias, vamos passar o fim de ano dentro do carro, em viagem. Não foi nada propositado, antes uma simples consequência de uma viagem de família, aproveitando uns dias de férias na semana após o Natal, em Chaves.

 

00h00. Aí está o Novo Ano. A autoestrada está deserta há já várias dezenas de quilómetros, praticamente desde que saímos do Porto, mas agora a escuridão do céu é rasgada aqui e ali, de um lado e do outro, por fogo de artifício lançado em várias localidades próximas. Este espetáculo prolonga-se por vários minutos e nós, sempre em andamento, sentimo-nos como se estivéssemos a percorrer um cenário de vários quilómetros de profundidade… Fantástico!

 

Entretanto, o tempo, que já estava de chuva, agrava-se consideravelmente e obriga-me a abrandar para uma velocidade bem abaixo do limite. Não vamos agora a mais do que 70 ou 80 km/h, a visibilidade é muito fraca e o barulho da chuva no tejadilho do carro torna-se tão presente que quase não nos ouvimos a falar uns com os outros. Por um momento, penso na situação com alguma apreensão: eu, a minha família, um carro em movimento numa autoestrada quase deserta numa noite de fim de ano, e lá fora a força da natureza. Afasto rapidamente o pensamento, mantenho a concentração e vamos prosseguindo a viagem.

 

À passagem pela zona da Figueira da Foz, o tempo melhora, finalmente. A chuva vai diminuindo e à chegada a Leiria é com espanto que constatamos que as ruas estão praticamente secas.

 

01:35. Chegada a casa. Tempo para descansar. Antes, apenas umas breves mensagens para a família a confirmar que está tudo bem. Existem muitas maneiras de passar de ano, mas não sei se algum de nós imaginou que entraríamos em 2023 desta forma…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, janeiro de 2023

13
Jan23

Vivências


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EN 16 (entrada em Vila Cova de Tavares pelo lado de Fornos de Algodres).JPG

Entrada em Vila Cova de Tavares pelo lado de Fornos de Algodres

 

Estrada Nacional

 

Há alguns anos escrevi aqui sobre o encanto de fazer uma viagem por uma estrada nacional, ou mesmo regional, em contraponto com uma viagem absolutamente incaracterística por uma autoestrada, sem qualquer contacto com a realidade dos locais por onde passamos (https://chaves.blogs.sapo.pt/2014/02/15/).

 

Sinal antigo de curva e contracurva.jpg

Sinal antigo de curva e contracurva

Mantenho hoje o que escrevi na altura e reitero o meu gosto por esta forma de viajar e descobrir o verdadeiro país, a sua paisagem, as suas casas, as suas gentes, a sua vida para lá das grandes urbes…

 

Sinal antigo de entroncamento.jpg

Sinal antigo de entroncamento

Pensemos bem… de que outra forma podemos encontrar preciosidades como uma fonte na beira da estrada, um parque de merendas, um troço de estrada em “paralelo”, ou até uns sinais de trânsito ainda em cimento?

 

 

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